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Menino espanhol consegue doação de 750 Kg de frango para alimentar os pobres em nome do Papa Francisco

ROMA, 20 Dez. 13 / 12:28 pm (ACI).- “Por que não dar de presente ao Papa Francisco por Natal uma ajuda para os pobres?” Esta foi a ideia de José Luis, um menino espanhol de sete anos, concretizada no dia 18 de dezembro na audiência geral das quartas-feiras. Conforme informou o jornal da Santa Sé, o L’Osservatore Romano, José Luis é filho de uma das seis mil famílias que compõem a cooperativa espanhola Coren, uma empresa de alimentação que forneceu 750 quilogramas de frango para que o Santo Padre pudesse dar aos mais necessitados.

As religiosas do Real Monastério de Santa Clara del Allariz –localizado dentro do Caminho que leva à tumba do Apóstolo Tiago-, também pertencem à cooperativa e são conhecidas pelas formas criativas de receitas com carne de aves.

Prontos para serem cozinhados, os frangos serão distribuídos em refeitórios populares de Roma em nome do Papa e com a ajuda do elemosineiro do Vaticano, o Arcebispo Konrad Krajewski, estes serão distribuídos também para pobres em refeitórios administrados pela Igreja em Roma, entre os quais se encontra a casa “Dono di Maria” das Irmãs da Madre Teresa de Calcutá, localizado a poucos passos do Vaticano.

Evangelho do domingo: misericórdia sem fim

Por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, arcebispo de Oviedo

OVIEDO, sexta-feira, 12 de março de 2010 (ZENIT.org).- Apresentamos a meditação escrita por Dom Jesús Sanz Montes, OFM, arcebispo de Oviedo, administrador apostólico de Huesca e Jaca, sobre o Evangelho deste domingo (Lucas 15, 1-3.11-32), 4º da Quaresma.

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Era uma cena complicada, que Jesus resolverá com uma parábola impressionante. Em volta dele aparecem os publicanos e pecadores, por um lado (o filho mais novo), e os fariseus e letrados por outro (o filho mais velho). Mas o protagonismo não recai nos filhos nem naqueles que os representam, mas no pai e em sua misericórdia.

A breve explicação da vida desenfreada do filho menor, a forma como ele cai em si e o resultado final da sua frívola fuga têm um término feliz. É surpreendente a atitude do pai no encontro com seu filho, descrita com intensidade nos verbos que desarmam os discursos do seu filho, indicando a tensão do coração misericordioso desse pai: “Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos”.

O erro que o conduziu à fuga rumo às miragens de uma falsa felicidade e de uma escravizante independência será transformado pelo pai em encontro de alegria inesperada e desmerecida. A última palavra dita por esse pai sobressai a todas as penúltimas ditas pelo filho, é o triunfo da misericórdia, da graça e da verdade.

Triste é a atitude do outro filho, cumpridor, sem escândalos, mas ressentido e vazio. Se ele não pecou como seu irmão, não foi por amor ao pai, mas por amor a si mesmo. Quando a fidelidade não produz felicidade, não se é fiel por amor, mas por interesse ou por medo. Ele havia permanecido com seu pai, mas sem ser filho, colocando um preço ao seu gesto. Pôde ter mais do que exigia sua mesquinha fidelidade, mas seus olhos lerdos e seu coração duro foram incapazes de ver e de se alegrar. “Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu”, disse-lhe o pai. Tendo tudo, ele se queixava da falta de um cabrito.

Quem vive calculando, não consegue entender, nem sequer consegue ver o que lhe é oferecido gratuitamente, em uma quantidade e qualidade infinitamente maiores que sua atitude tacanha pode esperar.

A trama desta parábola é a trama da nossa possibilidade de ser perdoados. Como disse Péguy, Deus, com esta parábola, foi aonde nunca antes se havia atrevido, acompanhando-nos com esta palavra muito além do que nos acompanha com outras palavras também suas. O sacramento da Penitência, que recebemos especialmente nestes dias quaresmais, é o abraço desse Pai que, vendo-nos em todas as nossas distâncias, aproxima-se de nós, nos abraça, nos beija e nos convida à festa do seu perdão, com uma misericórdia sem fim.

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