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O Papa a católicos da América: O serviço mais importante é o anúncio de Jesus Cristo

QUITO, 13 Ago. 08 / 12:14 pm (ACI).- O Papa Bento XVI enviou uma mensagem ao III Congresso Americano Missionário (CAM 3) que se celebra nesta cidade e lembrou aos católicos que “o serviço mais importante que podemos brindar aos nossos irmãos é o anúncio claro e humilde de Jesus Cristo, que veio a este mundo para que tenhamos vida e a tenhamos em abundância”.

“Diante das dificuldades de um ambiente às vezes hostil, da escassez de resultados imediatos e espetaculares ou frente à insuficiência de médios humanos, convido-os a não deixar-se vencer pelo medo, nem se abater pelo desânimo ou arrastar pela inércia”, indicou o Papa.

Do mesmo modo, lembrou que “a hora presente é uma ocasião providencial para que, com simplicidade, limpeza de coração e fidelidade, voltemos a escutar como Cristo nos lembra que não somos servos, senão seus amigos”.

“Ele nos instrui para que permaneçamos em seu amor sem nos amoldar aos ditados deste mundo. Não sejamos surdos à sua Palavra. Dele aprendamos. Imitemos seu estilo de vida. Sejamos semeadores de sua Palavra. Deste modo, com toda nossa vida, com a alegria de nos experimentar amados por Jesus, a quem podemos chamar irmão, seremos instrumentos válidos para que Ele siga atraindo a todos com a misericórdia que brota de sua Cruz”, adicionou.

Bento XVI alentou aos católicos “a compartilhar com outros este tesouro, pois não há riqueza maior do que gozar da amizade de Cristo e caminhar ao seu lado. Vale a pena consagrar a este formoso trabalho nossas melhores energias, sabendo que a graça divina nos precede, sustenta e acompanha em sua realização”.

“Encontrem, pois, na oração perseverante, na meditação fervorosa da Palavra de Deus, na obediência ao Magistério da Igreja, na digna celebração dos Sacramentos e no testemunho da caridade fraterna a força necessária para identificar-se com os sentimentos de Cristo e assim ser seus discípulos com coerência e generosidade, proclamando com o próprios exemplo que Cristo é o Filho de Deus, o Redentor do homem e a rocha firme onde cimentar a nossa existência”, indicou.

O Santo Padre alentou aos católicos do continente a sentir “o consolo de Cristo e ofereçam o bálsamo de seu amor aos aflitos, aos que andam aflitos pela dor ou ficaram feridos pela frieza do indiferentismo ou pelo flagelo da corrupção. Estes desafios exigem superar o individualismo e o isolamento e reclamam robustecer o sentido de pertença eclesiástica e a colaboração leal com os Pastores, com o fim de formar comunidades cristãs de oração, concordes, fraternas e missionárias”.

O CAM 3 começou ontem, 12 de agosto, na cidade de Quito com a participação de mais de três mil delegados. Concluirá este domingo 17 de agosto com o solene início da grande “Missão continental”, que conforme explicou o Papa harmonizará “esforços pastorais e iniciativas evangelizadoras, as distintas Igrejas particulares na América Latina e o Caribe vão intensificar suas tarefas, para que o Senhor seja cada dia mais conhecido, amado, seguido e louvado nessas benditas terras”.

Papa pede novos modos de apresentar a verdade imutável do Evangelho

Em uma mensagem aos bispos africanos congregados na Tanzânia

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 24 de julho de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI pediu que se encontrem modos novos e eficazes de apresentar a verdade imutável do Evangelho, em particular o valor da alegria da vida.

É o conselho que o pontífice lança em uma mensagem aos bispos africanos responsáveis pela pastoral da cultura.

Os prelados participam de um congresso organizado em Bagamoyo (Tanzânia) pelo Conselho Pontifício para a Cultura, sobre o tema: «Perspectivas pastorais para a nova evangelização no contexto da globalização e seus efeitos nas culturas africanas».

Na mensagem, lida esta quarta-feira, no início do congresso, o Papa considera que «evangelizar a cultura e inculturar o Evangelho é uma missão antiga, mas sempre nova».

Por esse motivo, segundo informa a Santa Sé, o pontífice pede aos prelados africanos que se encontrem «modos novos eficazes de apresentar a verdade imutável do Evangelho, especialmente os valores da alegria da vida, do respeito pela criança ainda não-nascida, o importante papel da família e o profundo sentido de comunhão e solidariedade presentes nas culturas africanas».

O congresso, que durará quatro dias, abriu esta quarta-feira com a Santa Missa, presidida pelo cardeal Polycarp Pengo, arcebispo de Dar-es-Salaam (Tanzânia).

Depois da mensagem do Papa, foi lida a intervenção do arcebispo Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, intitulada «Os desafios culturais do secularismo propagados através da globalização».

Entre estes desafios, o arcebispo citava «o esquecimento do bem comum, os comportamentos sociais guiados por lógicas mercantilistas, a destruição dos modelos de vida transmitidos pela família, a escola e a paróquia, a exaltação do individualismo».

Os mais pobres, observava o arcebispo, são os mais expostos aos perigos de uma globalização mal-entendida, que leva à «destruição dos valores ligados às tradições culturais ancestrais, à desestabilização das consciências e à perda das raízes culturais de gerações inteiras, mergulhadas em uma espiral que as leva da pobreza à miséria».

Mas precisamente em um contexto de secularização globalizada, conclui, a Igreja pode descobrir como fazer que ressurja «o humanismo cristão» e «propor de novo os grandes desafios morais», com «a Palavra de Deus capaz de fecundar os desertos da indiferença e da superficialidade».

O Papa propõe a esperança cristã diante da sensação de "precariedade e incerteza"

VATICANO, 10 Jun. 08 / 07:00 pm (ACI).- Ao inaugurar o Congresso Eclesiástico da Diocese de Roma, o Papa Bento XVI assegurou que ainda na sociedade e cultura de hoje marcada pela sensação das “novas gerações de um destino de precariedade e de incerteza” é possível viver a esperança cristã.

Da Basílica de São João de Latrão, o Santo Padre explicou que a esperança cristã “concerne em certo modo a cada um de nós, mas também é esperança comunitária, esperança para a Igreja e para toda a família humana”.

“Na sociedade e na cultura de hoje, e portanto também em nossa amada cidade de Roma não é fácil viver no sinal da esperança cristã. Existe uma sensação difusa de que para a Itália e também para a Europa os anos melhores já ficaram atrás e que espera às novas gerações um destino de precariedade e de incerteza”, indicou.

Também explicou que “as expectativas de grandes novidades e melhoras se concentram nas ciências e nas tecnologias”, mas estas “não podem dar sentido a nossa vida e não nos podem ensinar a distinguir o bem do mal. Por isso, como escrevi na encíclica ‘Spe salvi’ não é a ciência a que redime ao homem. O homem é redimido pelo amor. Isso é válido inclusive no âmbito puramente intramundano”.

O Papa disse que nossa civilização e nossa cultura tendem com freqüência “a botar a Deus entre parêntese, a organizar a vida pessoal e social sem Ele, e a considerar que não se pode conhecer nada de Deus, ou inclusive a negar sua existência. Mas quando se abandona a Deus todas nossas grandes e pequenas esperanças se apóiam no vazio”.

Por isso, continuou, “para educar à esperança”, “como nos propomos neste congresso e no próximo ano pastoral, sobre tudo é necessário abrir a Deus nosso coração, nossa inteligência e toda nossa vida, para ser assim, em meio dos nossos irmãos, suas testemunhas acreditáveis”.

O Santo Padre afirmou que “a consciência aguda e difusa dos males e dos problemas de Roma está despertando a vontade de realizar um esforço comum: temos que contribuir nossa contribuição específica, começando por aquele tema decisivo que é o da educação e a formação da pessoa, confrontando com espírito construtivo os outros numerosos problemas concretos que dificultam a vida dos habitantes desta cidade”.

“Em particular, trataremos de promover uma cultura e uma organização social mais favoráveis à família e à acolhida da vida, assim como à valorização das pessoas anciãs, tão numerosas entre a população de Roma. Trabalharemos para responder a aquelas necessidades primárias que são o trabalho e a casa, sobre tudo para os jovens. Compartilharemos o compromisso para que nossa cidade seja mais segura e ‘habitável’, e faremos o possível para que o seja para todos, em particular para os pobres, e para que os imigrantes que vierem aqui com a intenção de encontrar um espaço de vida respeitando nossas leis, não sejam excluídos”.

Bento XVI terminou seu discurso alentando aos jovens a entesourar o “grande dom da esperança cristã na liberdade e na responsabilidade, para vivificar por meio dele o futuro de nossa amada cidade”.

O Congresso Eclesiástico da Diocese de Roma se celebra de 9 a 12 de junho, sobre o tema: “Jesus ressuscitou. Educar à esperança na oração, na ação e no sofrimento”.

Convertidos ao catolicismo do mundo inteiro encontram-se no México

12º Congresso «Caminho para Roma»

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 24 de outubro de 2007 (ZENIT.orgEl Observador).- De 2 a 4 de novembro se levará a cabo, na capital do país asteca, o 12º do Congresso Internacional «Caminho para Roma».

Podem participar aquelas pessoas que desejam aprofundar sua fé escutando os testemunhos de conversos mundialmente famosos.

Nesta ocasião, estarão presentes a arquiduquesa Alexandra da Áustria; John Gummer, do Parlamento inglês, converso do anglicanismo; Victor R. Claveau, MJ, católico reconciliado que hoje é evangelizador; Hanzel Carlos Cardoso Lima, converso da Igreja Evangélica, Kristine e Martin Franklin, ex-missionários protestantes na América Latina, assim como Miguel Rivera e Constantino Raúl Vargas Álvares, conversos dos Testemunhas de Jeová, entre outros.

O Encontro, segundo assinalaram os organizadores, contará também com a presença dos cardeais Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; Dario Castrillón Hoyos, prefeito da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei, e Norberto Rivera Carrera, arcebispo primaz do México; assim como Dom Jonas Guerrero, bispo auxiliar do México, e Dom Kevin Vann, bispo de Fort Worth, Texas.

Há doze anos, a Associação Católica Internacional «Miles Jesu» iniciou os congressos internacionais «Caminho para Roma», nos quais se convida como conferencistas uma série de personalidades, conversos, sobressalentes no amor a Cristo e à sua Igreja, entre os quais, como explicam os organizadores, «não há um ‘sim’, um ‘mas’ ou ‘talvez’, mas uma total lealdade à Igreja».

«Mas isso não é uma lealdade cega – acrescentam. Este não é um congresso de emoções com ênfase nos sentimentos. A fé dos conferencistas não é uma fé de sentimentos, mas de graça, profundamente baseada no estudo intelectual da história da Igreja, de seus dogmas e de sua moral.»

Mais informação: http://www.caminoaroma.com.

Consagração das Famílias ao Sagrado Coração

BARCELONA, segunda-feira, 3 de junho de 2007 (ZENIT.orgVeritas).- O congresso internacional «Cor Iesu, Fons Vitae» («Coração de Jesus, fonte de vida») aprofundou na essência e na formação do amor de Cristo e a Cristo.

De 1º a 3 de junho, o encontro reuniu em Barcelona cerca de 400 inscritos na parte acadêmica — conferências e mesas redondas –, assim como centenas de jovens na vigília noturna da noite no Mosteiro da Visitação e aproximadamente mil pessoas na Eucaristia de encerramento e na consagração das famílias ao Sagrado Coração, celebradas no Tibidabo.

Antes da Eucaristia conclusiva, a palestra do cardeal Salvatore De Giorgi, membro do Conselho Pontifício da Família, sobre o Coração de Jesus como fonte de vida para a família, recebeu uma calorosa acolhida por parte dos assistentes, que o interromperam com aplausos em várias ocasiões, por sua defesa da família e da liberdade da família na sociedade atual, frente aos ataques que recebe.

«Parece-me oportuno precisar que o matrimônio, ainda como simples instituição natural, dimanou do amor de Deus Criador, segundo palavras que não admitem equívocos: ‘Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne’», disse, segundo refere a agência Veritas.

E continuou: «Considerei oportuno fazer esta precisão, porque com relação à família está acontecendo uma crescente agressão de forças culturais, sociais e políticas que tentam arrancá-la de seu fundamento natural, o matrimônio, equiparando-a a outras formas de convivência, como as uniões de fato e inclusive às não naturais».

O cardeal afirmou que «é especialmente eficaz a oração ao Coração de Jesus, como também o é a consagração da família, além da pessoa».

Explicou que «o amor de Jesus, simbolizado por seu Sacratíssimo Coração, é fonte e modelo do amor conjugal, que deve por isso ver-se no espelho do Amor de Cristo à Igreja e imitá-lo, ainda com todas as limitações da condição humana».

Para aspirar a esse modelo, a família conta — assinalou o cardeal — com a graça do Sacramento e com «a oração em família, isto é, feita em comum, marido e mulher juntos, pais e filhos juntos, em todas as situações e vicissitudes alegres e tristes da vida familiar».

Dom De Giorgi também disse que «o amor conjugal deve ser fiel na alegria e na tristeza, no plano do corpo e no do espírito e, portanto, totalmente contrário ao adultério e ao divórcio, que são a negação do verdadeiro amor, sendo este por sua natureza irreversível e indissolúvel».

Com relação ao divórcio, afirmou que «não só atenta contra a Aliança de salvação, da qual o sacramento do matrimônio é sinal, mas também introduz na família e na sociedade uma desordem incalculavelmente danosa» e acrescentou que o problema se agrava quando os divorciados se casam de novo no civil.

Bento XVI dirigiu uma mensagem aos participantes do Congresso, que foi lida pelo arcebispo de Barcelona, Dom Luís Martinez Sistach, no Tibidabo, depois da Eucaristia, presidida pelo Núncio Apostólico na Espanha, Dom Manuel Monteiro de Castro.

O Papa convidou em sua mensagem a aceitar o amor de Cristo, antepondo-o a todas as coisas, e a corresponder-lhe. «Frente à cultura da morte, está o coração de Jesus, fonte de vida», questões que Dom Monteiro desenvolveu em sua homilia, na qual convidou a refletir o amor de Jesus e a fazer o propósito de «ser fiéis, de dar testemunho de nossa fé na vida privada e na vida pública, sem medo».

Entre os palestrantes do congresso se encontrava o postulador da causa de canonização do beato Pio IX, Dom Brunero Gherardini, que destacou seu impulso da devoção ao Sagrado Coração de Jesus e da entronização do Sagrado Coração na sociedade e nas famílias.

Também interveio o diretor do Departamento de Filologia Semítica da Universidade de Barcelona, o passionista Luis Díez-Merino, que assinalou que os documentos pontifícios mostram três aspectos do coração de Jesus: «o coração de carne enquanto Cristo humano, o coração ético, como vida interior e, por último, como símbolo do amor de Jesus Cristo». Também destacou que «na Bíblia, o coração de Jesus aparece 600 vezes com múltiplos significados».

O Pe. Edoard Glotin afirmou que a espiritualidade do Coração de Jesus é a espiritualidade central da Igreja, porque governa toda a vida sacramental. Cada um dos sete sacramentos deriva do coração transpassado de Jesus, recordou.

O secretário-geral da Conferência Episcopal Espanhola, Pe. José Antonio Martinez Camino, destacou em sua intervenção que Bento XVI fala cinco vezes, em passagens-chave da encíclica «Deus caritas est», do lado aberto ou do coração transpassado de Cristo, destacando como «Deus se fez visível, mostrou seu coração».

Quatro canonizações e uma visita a Verona, na agenda do Papa para o mês de outubro

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 25 de setembro de 2006 (ZENIT.org).- Os dois acontecimentos mais importantes na agenda de Bento XVI para ao mês de outubro são a canonização de quatro beatos e a viagem a Verona (Itália) por ocasião do IV Congresso Eclesial Nacional da Igreja na Itália.

Segundo o calendário das cerimônias que serão presididas pelo Santo Padre, publicado pelo Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, no domingo 15 de outubro acontecerá na praça de São Pedro, às 10 da manhã, a esperada canonização.

Os futuros santos são:

  • Rafael Guízar Valencia, bispo mexicano de Vera Cruz (1878-1938), que se converterá no primeiro bispo santo nascido na América Latina.
  • Filippo Smaldone (1848-1923), sacerdote de Nápoles, fundador da congregação das Religiosas Salesianas dos Sagrados Corações.
  • Rosa Venerini (1656-1728), originária de Viterbo (Itália), fundadora da Congregação dedicada à educação das Mestras Pias Venerini.
  • Theodore Guérin (Anne-Thérèse), religiosa francesa (1798-1856), que fundou nos Estados Unidos, país no qual faleceu, a congregação das Religiosas da Providência de Saint Mary of the Woods.

O calendário revela que o Papa viajará na quinta-feira, 19 de outubro, a Verona (Itália), para presidir a celebração eucarística no estádio Bentegodi, por ocasião do IV Congresso Eclesial Nacional da Igreja Italiana.

O Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice informa que no mês de outubro acontecerão na Itália, Espanha e Alemanha três beatificações.

No domingo 8 de outubro, às 16:00h, no anfiteatro romano de Fiésole (Itália), será beatificada a religiosa Maria Teresa de Jesus (no século Maria Scrilli), italiana, fundadora da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Carmelo (1825-1889).

No domingo 22 de outubro, às 17:00h, na catedral de Bilbao (Espanha), acontecerá a beatificação de Margarita Maria López de Maturana, espanhola, fundadora do Instituto das Irmãs Mercedárias Missionárias (1884-1934).

Por último, no domingo 29 de outubro, às 14:30h, na catedral de Speyer (Alemanha), será beatificado Paul Josef Nardini, sacerdote diocesano e fundador das Religiosas Franciscanas da Sagrada Família (1821-1862).

Direito judeu, direito da Igreja Católica e direito israelense

Congresso Internacional em Jerusalém

ROMA, terça-feira, 19 de setembro de 2006 (ZENIT.org).- De 17 a 18 de outubro se celebrará em Jerusalém um inédito Congresso internacional de estudos sobre «Direito judeu, direito da Igreja Católica e direito israelense».

O objetivo, segundo seus organizadores, consiste em «favorecer o intercâmbio cultural das experiências jurídicas judaicas, da Igreja Católica e dos israelenses, com o fim de promover o mútuo conhecimento e o desenvolvimento das relativas relações acadêmicas».

Entre outros objetivos, o Congresso, que reunirá em torno da mesma mesa especialistas no direito judeu, juristas israelenses e canonistas, «propõe-se também fazer emergir, a partir da comum raiz judaico-cristã, os elementos de atualidade nas respostas próprias dos ordenamentos jurídicos de matiz religioso, levando em conta os desafios da justiça no século XXI».

O fio condutor das duas jornadas de estudo será em especial o artigo 7 do Acordo Fundamental entre a Santa Sé e o Estado de Israel, firmado em 30 de dezembro de 1993, que diz assim: «A Santa Sé e o Estado de Israel reconhecem ter um interesse comum em promover e animar os intercâmbios culturais entre os institutos católicos em todo o mundo e os institutos de formação, de cultura e de investigação em Israel…».

Os trabalhos começarão em 17 de outubro na sede do Centro Notre Dame de Jerusalém e serão inaugurados pelo presidente do comitê diretivo, o professor Joaquim Llobell, da Universidade pontifícia da Santa Cruz de Roma.

Seguirá uma confrontação recíproca sobre «As fontes do Direito» nos três distintos ordenamentos (judeu, israelense e católico) e em especial o «Direito de Família» em suas implicações «paterno-filiais» e «matrimoniais».

No dia seguinte, na sede da Universidade Hebraica de Jerusalém, se refletirá, por outro lado, sobre questões relativas à relação «Religião e Estado», centrando a atenção nas «propostas do direito internacional e nos ordenamentos judaicos e católicos», tentando traçar uma confrontação com as propostas de matiz europeu.

Entre os palestrantes procedentes do Oriente Médio, destacam-se: o professor Henina Bem-Menache, da Universidade Hebraica de Jerusalém; o professor Yoram Shachar, do Centro Interdisciplinar Herzliya; o doutor Yechiel Kaplan, da Universidade de Haifa e a doutora Ruth Talperin-Kadari, da Universidade Bar-Ilan.

Da Europa intervirão o professor Robert Gahl, da Universidade Pontifícia da Santa Cruz de Roma; o professor Gaetano Lo Castro, da Universidade La Sapienza de Roma; o professor Sandro Gherro, da Universidade de Pádua; a professora Isabel Trujillo, da Universidade de Palermo; o professor David M. Jaeger, da Universidade Pontifícia Antonianum; o reitor magnífico da Universidade LUMSA (Roma), professor Giuseppe della Torre; o professor Javier Martinez-Torrón, da Universidade Complutense de Madri; o professor Szabolcs Szuromi, da Universidade de Budapeste e o professor Robert Ombres, da Universidade Pontifícia Santo Tomás de Aquino.

Promovem este encontro de confronto e estudo, o primeiro em sua sala, os reitores magníficos da Universidade Pontifícia da Santa Cruz, da LUMSA, da Universidade Católica Pázmány Peter, de Budapeste, e o decano da Faculdade de Jurisprudência da Universidade Hebraica de Jerusalém.

[A inscrição é gratuita e se pode realizar até o dia 25 de setembro. Pode-se pedir mais informação à secretaria do congresso: [email protected]]

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