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Wikipedia censura informação contrária ao aborto

Buenos Aires, 18 Out. 11 / 08:14 pm (ACI)

A agência AICA informou que o site em inglês da enciclopédia online Wikipedia bloqueou a publicação de informação científica contrária ao aborto, diante dos insistentes esforços de um grupo de jovens locais que buscou dar aos usuários desse site acesso a prestigiosos estudos sobre a síndrome pós- aborto.

Conforme informa AICA, um grupo de jovens estudantes do colégio Mallinckrodt de Buenos Aires, motivadas por uma investigação realizada em uma aula de biologia sobre o síndrome post aborto (SPA), comprovaram que a Wikipedia em inglês, nega que o SPA esteja reconhecido por alguma “organização médica ou psicológica e que seus riscos de depressão ou suicídio não são reconhecidos pela literatura científica”.

“As jovens reuniram uma extensa documentação científico-médica de reconhecimento internacional e tentaram carregar os dados obtidos de instituições oficiais e ONGs de distintos países na Wikipedia para conhecimento geral”, indicou AICA.

“Quisemos demonstrar que estava tratado cientificamente em muitos livros e por muitos cientistas como por exemplo o Dr. Reardon, diretor do Elliot Institute Springfield, ou o Dr. Phillip Ney, quem realizou trabalhos a respeito e Mika Gissler, Elina Hemminki, Jouko Lonnqvist, entre outros”, afirmaram.

“Quisemos pôr simplesmente “dados”, obtidos de lugares confiáveis como por exemplo STAKES (Finland’s National Research and Development Center for Welfare and Health) em um estudo realizado na Finlândia, resultados que foram publicados pelo British Medical Journal e o WEF (World Economic Fórum), ou o estudo realizado pelo Dr. Elard Koch no Chile cujo estudo foi apresentado em janeiro de 2010 na reunião inaugural do International Working Group for Global Women’s Health Research, em Washington, Estados Unidos, outros pela University of Minnesota, ou estudos do Center Bio-Ethical Reform obtidos do Alan Guttmacher Institute and Planned Parenthood’s Family Planning Perspectives nos Estados Unidos, entre outros tantos mais”.

Embora a informação das jovens tenha aparecido na Web por umas horas, “pouco tempo depois não estava mais e em troca tinha uma mensagem que nos proibia seguir publicando informação nas próximas 24 horas”.

“Passadas as 24 horas publicamos novamente, agora em tom nitidamente descritivo e citando muitíssimo, já que nos objetaram que não tínhamos justificado o suficiente”.

“Apesar disto, recebemos uma mensagem novamente, esta vez bloqueando-nos por duas semanas e dizendo que se seguíamos publicando seríamos bloqueados definitivamente da Wikipedia”.

“Tentamos discutir no foro de discussão, e embora tenhamos conseguido pôr o estudo do Chile, responderam-nos sem nenhum tipo de argumentação científica que não era válido; não nos deixaram publicar nada mais”.

As jovens estudantes manifestaram sua indignação ante a censura e discriminação sofrida, “como é possível que não se permita publicar sobre estes temas? Nem sequer nos permitiram realizar uma contribuição científica e objetiva”.

João Paulo II já repousa na capela de São Sebastião

Féretro foi colocado em cerimônia privada

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 3 de maio de 2011 (ZENIT.org) – Os restos mortais do beato João Paulo II já descansam sob o altar da capela de São Sebastião, na Basílica de São Pedro; informou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

A partir de agora, os fiéis poderão venerar o papa beato na capela da basílica, e não mais na cripta vaticana, como antes.

O féretro com os restos do novo beato foi transferido nessa segunda-feira, após o fechamento da basílica, deixando o altar da Confissão, onde tinha ficado exposto para a veneração de centenas de milhares de fiéis desde a manhã de domingo, depois da cerimônia da beatificação.

A procissão foi presidida pelo cardeal Angelo Comastri, arcipreste da basílica, e formada pelo Colégio de Penitenciários, pelo Capítulo da Basílica e por nove cardeais e vários bispos e arcebispos. Entre eles, os cardeais Sodano, decano do Colégio, Bertone, secretário de Estado, Amato, Coppa, Lajolo, Re, Sandri, Macharski e Dziwisz, os arcebispos Filoni, Mamberti e Mokrzycki, o postulador, monsenhor Oder, e a irmã Tobiana, junto com outras freiras que fizeram parte do domicílio pontifício durante o papado de João Paulo II.

A procissão parou para rezar diante do altar da Confissão e seguiu até o altar da capela, cantando as ladainhas dos santos pontífices.

Depois da invocação Beate Ioanne Paule, repetida três vezes, rezou-se a oração do novo beato e o féretro foi incensado. Os trabalhadores da Fábrica de São Pedro depositaram então a grande lápide de mármore branco, que traz a inscrição Beatus Ioannes Paulus PP. II.

O comunicado vaticano termina informando que vários dos presentes fizeram o gesto devocional de beijar a lápide, enquanto a assembleia “se dissolvia com serena comoção”.

«Habemus Papam»: Exposição em Roma sobre as eleições pontifícias

«Desde São Pedro até Bento XVI»

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 27 de junho de 2006 (ZENIT.org).- Em 21 de junho passado foi apresentada em pré-estréia, no Palácio Valentini em Roma, a exposição «Habemus Papam. As eleições pontifícias desde de São Pedro a Bento XVI», realizada pelos Museus Vaticanos e pelo Centro Europeu para o Turismo, com o apoio da Província de Roma e em colaboração com numerosas instituições vaticanas e italianas.

A mostra, que acontecerá nas salas do Apartamento de Representação do Palácio Apostólico de Latrão, de 7 de dezembro de 2006 a 9 de abril de 2007, pretende reconstruir, no transcurso dos séculos, os momentos e os acontecimentos mais significativos do complexo cerimonial que desde a morte do Papa leva à eleição do novo sucessor de São Pedro.

Já a partir da Idade Média, a Igreja havia elaborado um cerimonial próprio feito de gestos e ações rituais para acompanhar o trânsito do romano pontífice, cujas origens se encontram na antiga tradição romana, e que foi modificando-se até encontrar uma primeira completa codificação no Cerimonial de Pierre Ameil (1385-1390).

Em seu conjunto, a exposição ilustrará usos, práticas e modificações do Conclave, desde sua primeira instituição, que aconteceu em 1059 por obra de Nicolas III com o Decreto «In Nomine Domini», até sua recente atualização em 1996, com a Constituição apostólica «Universi Dominici Gregis», promulgada por João Paulo II.

A mostra exporá uma cuidada seleção de umas 140 obras de arte provenientes das mais importantes coleções vaticanas e romanas, subdivididas em quatro seções.

Entre as peças mais apreciadas e dos diversos documentos inéditos estão: a carta enviada pelos cardeais eleitores a Pietro de Morrone (logo eleito com o nome de Celestino V), em 1294, para induzi-lo a aceitar a nomeação ao cargo pontifício, prestada de modo completamente excepcional pelo Arquivo Secreto Vaticano; dois tapetes de manufatura Barberini que representam o Conclave de 1623, que levou à eleição de Urbano VIII (Maffeo Barberini, 1623-1644).

A exposição contará com obras de elevado valor histórico e artístico: alguns sarcófagos paleocristãos, ricos vestidos dourados da época romana, a urna relicário de Pascual I, proveniente do Sancta Sanctorum, e outros elementos que se remontam à época medieval.

Também enriquecerão a mostra numerosos retratos pintados dos pontífices, aos que se acrescentarão elementos de mobiliário como cadeiras gestatórias, tronos papais, as fichas de eleição e as bolsas das chaves do Oficial do Conclave, a mais antiga e importante dignidade leiga pontifícia, abolida por Paulo VI em 1963.

Além das relíquias do passado, a mostra proporá também algumas filmagens de época e raríssimas fotografias da Capela Sistina, material proveniente do Palácio Chigi de Ariccia, do Instituto Luce (de cinema) e dos arquivos da RAI (televisão pública italiana).

Na apresentação em pré-estréia, intervirão entre outros o cardeal Francesco Marchisano, arcipreste da Patriarcal Basílica de São Pedro, o arcebispo Francesco Monterisi, secretário da Congregação dos Bispos do Colégio dos Cardeais, o presidente da Província de Roma, Enrico Gasbarra, e o diretor dos Museus Vaticanos, Francesco Buranelli.

Ao tomar a palavra, o cardeal Francesco Marchisano disse: «Se esta exposição conseguir fazer compreender em que consiste verdadeiramente a vida de um pontífice, uma vida totalmente a favor dos demais, porá de manifesto não só o passado, mas também o presente do Pontificado».

O arcebispo Monterisi sublinhou a dimensão espiritual que envolve a toda a cerimônia da eleição: «Quem assistir à mostra poderá perceber a diferença do Conclave com relação a qualquer eleição civil. O clima que se respira é o de uma constante imersão no sagrado e na oração».

«A eleição do Papa é, com efeito, um rito sacro. Apesar da clausura, cada cardeal eleitor sente próxima a oração e a espera dos católicos do mundo inteiro. Não é um ato isolado do povo de Deus. Em certo sentido, é uma ação de toda a Igreja», afirmou o secretário do Colégio dos Cardeais.

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