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Em João 21,15-19, Jesus parece ter perdido a confiança em Pedro…

Autor: This Rock Magazine – Julho/1990
Fonte: http://www.catholic.com
Tradução: Carlos Martins Nabeto

– Por que Jesus precisou perguntar 3 vezes a Pedro se ele O amava (João 21,15-19)? Nosso Senhor não parece ter perdido a confiança em Pedro, contradizendo assim a alta estima que os católicos nutrem por Pedro? (Anônimo)

Os católicos não desejam dirigir a Pedro uma estima superior àquela que Jesus nutria. As afirmações que fazemos sobre o Papado têm como origem as simples declarações da própria Escritura.

E essa passagem é um ótimo exemplo. Antes de mais nada, Jesus está certamente lembrando Pedro do seu pecado de covardia, por tê-Lo negado 3 vezes (Mateus 26,69-75), para que se arrependa e volte a estar em plena comunhão com Cristo.

A maioria das pessoas percebe esta conexão entre a “tripla negação” e a “tripla reafirmação” de lealdade a Cristo, conseguindo então apreciar a habilidade pastoral exercida e consumada por Nosso Senhor, que permitiu a Pedro uma chance de “anular” o seu comportamento anterior.

Mas há algo mais aí. João 21 é o modelo clássico de um gênero de narrativa bíblica conhecido como “Chamado Profético”. As “narrativas de Chamado” frequentemente seguem uma forma padronizada de tripla repetição. Com efeito, a tripla repetição da ordem para que Pedro cuide do rebanho de Cristo serve para sublinhar o fundamento divino do seu múnus e autoridade.

Documentário da National Geographic: Restos ósseos poderiam ser de santos mártires do século III

Os restos ósseos (foto National Geographic) ROMA, 25 Abr. 11 / 04:30 pm (ACI)

Os investigadores que participam de um novo documentário da National Geographic afirmam que os dois esqueletos que estudados neste filme poderiam pertencer a dois Santos mártires casados do século III em Roma.

“Toda a evidência que reunimos sobre estas relíquias nos mostram que seriam os restos de Crisanto e Daria”, assinala o líder da investigação da Universidade de Gênova, Ezio Fulcheri.

Fulcheri explicou ademais que “esta foi uma oportunidade que sucede com muito pouca freqüência, para estudar ossos e outras relíquias que se relacionam diretamente a uma história quando já passaram quase 2000 anos. Também é raro em mártires desse tempo ter esqueletos completos, o que implica que foram protegidas e veneradas por inteiro desde o começo”.

Estes restos, compostos de 150 ossos, foram encontrados em 2008 na cripta da Catedral da cidade italiana de Reggio Emilia, ao norte do país. As provas para averiguar sua “idade” indicam que estão entre os anos 80 e 340 DC.
Em declarações ao grupo ACI, o produtor geral do documentário “Explorador: Mistério dos Santos Assassinados”, estreado nos Estados Unidos no dia 19 de abril, assinalou que “esta é a primeira vez que podemos provar a autenticidade do que se crê que são relíquias de um santo. Para nós foi um privilégio fazer parte disto”.

Entretanto, acrescentou, “também é possível que estes ossos não sejam reais” devido a que na Idade Média se gerou um mercado negro de relíquias.

O Bispo Auxiliar de Reggio Emilia, Dom Lorenzo Ghizzoni, que também aparece no documentário, assume deste modo este risco e comenta que caso os restos sejam falsos, “serão destruídos porque isso seria certamente escandaloso para os fiéis”.

Crisanto e Daria

A tradição conta que Crisanto era o filho único de um senador romano de Alexandria. Cresceu em Roma e se converteu ao cristianismo. Seu pai desaprovou esta conversão e o obrigou a casar-se com uma sacerdotisa pagã de nome Daria para tentar fazê-lo desistir em seu novo caminho de fé.

Entretanto, Daria se converteu à fé de seu marido e se dedicaram juntos a converter outros milhares ao cristianismo.

As autoridades romanas os prenderam por proselitismo e os enterraram vivos em Roma perto do ano 283.

Questionando os Protestantes – IV

Jesus bebeu suco de uva na Última Ceia?

Não. Jesus usou vinho… e vinho fermentado!

A maioria dos Evangélicos usa suco de uva porque tem um tabu contra o vinho, por ser bebida alcoólica. O fato é que Jesus certamente bebeu vinho (Luc 7,33-34) e também o bebeu nas Bodas de Caná (Jo 2).

A palavra grega para vinho é “oinos”. A palavra grega usada no Novo Testamento para “bêbado” ou “bebedor de vinho” é derivada também de “oinos”. Basicamente significa alguém que bebe vinho exageradamente.

No relato evangélico da Ceia do Senhor foi usada uma terminologia que pode ser interpretada por vinho ou suco de uva, assim como “cálice” ou “fruto do vinho”. Contudo, São Paulo em sua Primeira Epístola aos Coríntios censura-os por ficarem bêbados durante a Ceia do Senhor. Seria impossível para os Coríntios ficarem bêbados se usassem somente suco de uva. Paulo também nunca cuidou de corrigi-los, dizendo-os para usarem suco de uva ao invés de vinho. Portanto, a leitura mais exata indica que foi usado vinho na Ceia do Senhor.

Olhando para o contexto histórico, a Igreja sempre usou vinho. O uso do vinho não foi objeto de discussão até o séc. XVI. Durante a refeição da Páscoa, os Judeus, hoje assim como há 2.000 anos, a celebram com vinho (v. Unger’s Bible Dictionary, verbete “Lord’s Supper”). O tabu contra o uso do vinho é uma restrição recente feita pelos homens, mas não provém de Deus (v. Deuteronômio 14,26, se você ainda acredita que Deus proibiu o uso do álcool).

Por que você usa suco de uva na ceia do Senhor, se Jesus usou vinho? Por que você usa suco de uva se a Igreja histórica sempre usou vinho?

Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.

“Estamos diante de um déficit de evangelização em nossos dias”

Cardeal Scherer comenta decisão do Papa de criar departamento da nova evangelização

SÃO PAULO, terça-feira, 6 de julho de 2010 (ZENIT.org) – O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, considera que hoje se vive um déficit de evangelização; trata-se de um novo tempo, que requer um novo anúncio do Evangelho.

Em artigo divulgado na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo comenta a decisão de Bento XVI de criar um Pontifício Conselho para promover, especificamente, a nova evangelização em toda a Igreja. É uma decisão “certamente muito significativa”, diz o arcebispo.

Com a criação desse novo organismo vaticano, o Papa “dá a entender a todos que este é um propósito seu, e deverá ser uma atitude da Igreja em todo o mundo, para responder aos desafios postos pela atual ‘mudança de época na história da humanidade”.

“Não podemos perder esta ocasião, se não queremos que a Boa Nova do Evangelho fique excluída da vida do povo – dos povos – e da nova cultura que está sendo gerada por muitos fatores”, afirma o arcebispo.

Dom Odilo considera que o novo Pontifício Conselho é especialmente importante para a Europa, “onde o Catolicismo foi historicamente muito importante e marcou a vida e a cultura daqueles povos, mas hoje enfrenta grandes dificuldades”.

Segundo o cardeal, o conceito de “nova evangelização” não deve ser mal entendido. “Não se trata de desconsiderar o trabalho evangelizador já feito pelas gerações que nos precederam, ao longo dos séculos”.

“Trata-se, ao invés disso, de valorizar ‘de novo’, aquilo que elas já fizeram e que, talvez, deixou de ser feito em muitos lugares. Estamos, claramente, diante de um déficit de evangelização em nossos dias”, afirma.

Por outro lado – prossegue o arcebispo de São Paulo –, “tempos novos requerem anúncio novo do Evangelho, novas sínteses culturais e o recurso a novas metodologias para evangelizar”.

“Não podemos considerar a evangelização, onde ela já foi feita, um fato consumado de uma vez por todas; a bem da verdade, cada geração necessita ser evangelizada novamente e até mais de uma vez ao longo da vida.”

“Tanto mais, se considerarmos que, atualmente, a passagem da fé, da ‘herança apostólica’ e da vida eclesial não acontece mais de forma automática. Há uma ruptura na corrente de transmissão da fé”, assinala o cardeal.

“Quanta dificuldade representa, para os pais, a evangelização dos filhos! E quantos pais católicos, lamentavelmente, já não consideram mais ser sua missão evangelizar os filhos! Eis, pois, como é necessária uma ‘nova evangelização’!”

(Alexandre Ribeiro)

Papa aos jovens: não temer ir contra a corrente

LA VALLETTA, domingo, 18 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Encontrar Jesus supõe “uma grande experiência de amor” que muda a vida, afirmou o Papa Bento XVI na tarde deste domingo aos jovens de Malta e Gozo, com quem celebrou um encontro no porto de La Valletta.

Esse amor expulsa o temor, afirmou o Papa. “Por isso, digo a todos: não tenham medo!”. “Não tenham medo de ser amigos íntimos de Cristo!”, exclamou em maltês.

“Certamente encontrarão oposição à mensagem do Evangelho” – prosseguiu –, constatando que “a cultura atual, como toda cultura, promove ideias e valores que talvez sejam contrários aos vividos e pregador por nosso Senhor”.

“Frequentemente se apresentam com um grande poder de persuasão, reforçados pelos meios de comunicação e a pressão social.”

“Por isso digo a vocês: não tenham medo, mas se alegrem de Seu amor por vocês, confiem n’Ele, respondam a Seu convite a ser discípulos, encontrem alimento e ajuda espiritual nos sacramentos da Igreja”, disse aos jovens.

A voz dos jovens

O pontífice chegou pelo mar no catamarã “São Paulo”, acompanhado por uma delegação de jovens. A embarcação entrou no porto escoltada por uma frota de pequenos barcos típicos das ilhas maltesas.

Após a leitura evangélica da passagem do jovem rico (Mc 10, 17-22), intervieram sete jovens, que pediram ao Papa conselho sobre como viver ante situações atuais difíceis.

Eles perguntaram sobre o desejo de “buscar e viver a verdade”, sobre a marginalização juvenil, a vocação conjugal e sobre a vida religiosa.

A força do amor

Em sua intervenção, o Papa quis recordar aos presentes a vida de São Paulo, de quem neste ano se celebra o 1950° aniversário do naufrágio no arquipélago maltês.

“Em uma época, ele era inimigo da Igreja e fez de tudo para destruí-la –observou. Enquanto estava de viagem para Damasco, com a intenção de eliminar cada cristão que encontrasse, o Senhor lhe apareceu em uma visão”.

“Toda sua vida se transformou. Converteu-se em um discípulo, até ser um grande apóstolo e missionário”.

“Cada encontro pessoal com Jesus é uma grande experiência de amor”, disse o Papa. “Deus nos ama a cada um, com uma profundidade e uma intensidade que não podemos sequer imaginar. Ele nos conhece intimamente, conhece cada uma de nossas capacidades e cada um de nossos erros”.

“Posto que nos ama tanto, deseja purificar-nos de nossas falhas e fortalecer nossas virtudes de maneira que possamos ter vida em abundância. Ainda que nos chame a atenção quando há algo em nossa vida que lhe desagrada, não nos rejeita, mas nos pede para mudar e ser mais perfeitos”.

Por isso, exortou, “aos que desejam seguir a Cristo, como esposos, padres, sacerdotes, religiosos ou fieis leigos que levam a mensagem do Evangelho ao mundo, digo: não tenham medo”.

(Roberta Sciamplicotti)

Maioria dos americanos considera aborto “moralmente incorreto”

Segundo uma recente pesquisa dos Cavaleiros de Colombo

Por Nieves San Martín

NEW HAVEN, sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 (ZENIT.org).- Às vésperas do 37º aniversário da sentença do Tribunal Supremo dos Estados Unidos no caso Roe versus Wade, que legalizou o aborto em todo o país, uma pesquisa recente mostra que a grande maioria dos americanos acredita que o aborto é moralmente incorreto.

A geração do milênio (os que têm entre 19 e 29 anos) considera o aborto “moralmente incorreto”, inclusive mais (58%) que a geração do boom (os que têm entre 45 e 64 anos), com 51%. O resultado da geração X (entre 30 e 44 anos) é similar ao da geração do milênio (60% veem o aborto como “moralmente incorreto”). Mais de 6 de cada 10 da geração dos mais velhos (maiores de 65 anos) pensam a mesma coisa.

Esta recente pesquisa, levada a cabo entre o final de dezembro e o começo de janeiro, é a última de uma série de pesquisas semelhantes organizadas pelos Cavaleiros de Colombo e realizadas pelo Instituto Marista para a Opinião Pública.

Em outubro de 2008 e julho de 2009, a pesquisa fez o acompanhamento de uma tendência crescente à posição pró-vida, confirmada por Gallup e pelo estudo do Centro Pew de meados de 2009.

A pesquisa dos Cavaleiros de Colombo – Maristas está disponível em www.kofc.org / moralcompass.

“Os americanos de todas as idades – e os jovens em número ainda maior que seus pais – veem o aborto como algo moralmente errado – disse o supremo cavaleiro Carl Anderson. Os Estados Unidos deram um giro e estão abraçando a vida e, ao fazê-lo, estão abraçando um futuro do qual eles – e todos nós – poderemos estar orgulhosos.”

E acrescentou: “Os avanços na tecnologia mostram claramente – e cada vez mais claramente – que uma criança não-nascida é totalmente um ser humano. Isso, e o grande número de americanos que conhecem uma das muitas pessoas que foram negativamente afetadas pelo aborto, são certamente duas das razões pelas quais os americanos estão cada vez mais incomodados com o legado de aborto de Roe v. Wade, e com o aborto em geral. A maioria dos americanos entende que o aborto tem consequências e que estas não são boas”.

A questão do aborto faz parte de uma pesquisa mais ampla que será divulgada nos próximos dias.

Este informe apresenta os resultados de uma pesquisa feita com 2.243 americanos – incluindo uma amostra suplementar de 1.006 da geração do milênio. Os resultados para os americanos têm uma margem de erro de +/-2% e, para a geração do milênio, +/-3%.

Os dados foram recolhidos de 23 de dezembro de 2009 a 4 de janeiro de 2010, usando um painel online baseado em probabilidades de Knowledge Networks, Inc.

Há informação adicional disponível em www.kofc.org.

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