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“The Pope”: Aplicativo sobre o Papa será lançado em breve, afirma autoridade vaticana

VATICANO, 05 Dez. 12 / 11:33 am (ACI).- O Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, o Arcebispo Claudio Maria Celli, anunciou que se está preparando um “app” para smartphones dedicado ao Papa Bento XVI.

O aplicativo “The Pope” para iPhone e iPad será enviado à Apple na semana que vem para sua aprovação, explicou Gustavo Entrala, da sociedade de comunicação espanhola 101, e deveria estar disponível, grátis, na Apple Store antes do fim do ano.

Também está sendo preparada uma versão para o sistema Android.

O App permitirá seguir ao vivo os discursos e as homilias do Papa, além de ver o que está acontecendo no Vaticano e em Castelgandolfo, o lugar de descanso do Papa nos subúrbios de Roma, graças a uma série de webcams interconectadas.

Também será possível receber notificações sobre as atividades do Papa e estará conectado com os diferentes órgãos de comunicação vaticano, como a Rádio Vaticano (que já dispõe de “apps” para iPhone e Android) e o portal www.news.va.

Estar em sintonia com Deus para obrar sempre o bem e evitar o mal, pede o Papa

CASTEL GANDOLFO, 24 Jul. 11 / 02:38 pm (ACI/EWTN Noticias)

Ao presidir a reza do Ângelus dominical na residência de Castelgandolfo, o Papa Bento XVI exortou os católicos a terem uma consciência sensível à verdade, a Deus, que permita obrar sempre o bem e evitar o mal onde quer que estejam, segundo o exemplo do rei Salomão.

Ante os milhares de fiéis que o acompanharam na oração Mariana, o Santo Padre recordou a história do rei Salomão quem pediu ao Senhor: “’Dai, pois, ao vosso servo um coração dócil, capaz de julgar o vosso povo e discernir entre o bem e o mal’. E o Senhor responde à sua oração, de tal forma que Salomão se torna célebre em todo o mundo pela sua sabedoria e os seus retos julgamentos”.

O Papa explicou que este “coração” se refere à consciência humana. No caso do Salomão, prosseguiu, “o pedido é motivado pela responsabilidade de guiar uma nação, Israel, o povo que Deus escolheu para manifestar ao mundo o seu projeto de salvação”.

“O rei de Israel, portanto, deve buscar estar sempre em sintonia com Deus, em atitude de escuta à Sua Palavra, para guiar o povo nos caminhos do Senhor, o caminho da justiça e da paz. Mas o exemplo do Salomão é válido para cada homem”.

O Pontífice ressaltou que “Cada um de nós tem uma consciência para a qual ser, em certo sentido, “rei”, isto é, para exercitar a grande dignidade humana de agir segundo a reta consciência, fazendo o bem e evitando o mal”.

“A consciência moral pressupõe a capacidade de escutar a voz da verdade, de ser dócil às suas indicações. As pessoas chamadas a tarefas de governo têm, naturalmente, uma responsabilidade a mais e, portanto – como ensina Salomão –, têm ainda mais necessidade do auxílio de Deus. Mas cada um tem a própria parte a fazer, na situação concreta em que se encontra”.

O Papa assinalou também que “uma mentalidade errada sugere-nos pedir a Deus coisas ou condições favoráveis; na realidade, a verdadeira qualidade da nossa vida e da vida social depende da reta consciência de cada um, da capacidade de cada um e de todos de reconhecer o bem, separando-o do mal, e de buscar pacientemente concretizá-lo”.

“Peçamos, por isso, o auxílio da Virgem Maria, Sede da Sabedoria. O seu “coração” é perfeitamente “dócil” à vontade do Senhor. Embora sendo uma pessoa humildade e simples, Maria é uma rainha aos olhos de Deus e, como tal, a veneramos”, destacou Bento XVI.

Ao final o Sumo Pontífice pediu que “a Virgem Santa ajude também a nós a formarmos, com a graça de Deus, uma consciência sempre aberta à verdade e sensível à justiça, para servir o Reino de Deus”.

As parábolas são um convite à conversão que respeita a liberdade humana, afirmou Bento XVI

CASTEL GANDOLFO, 10 Jul. 11 / 02:54 pm (ACI)

Diante dos fiéis que se reuniram este meio dia (hora local) em Castelgandolfo para a oração mariana do Ângelus, o Papa Bento XVI destacou sobre o Evangelho deste domingo que ao falar em parábolas, Jesus não obriga o homem a crer nas suas palavras, mas lhe faz um convite à conversão porque “o amor, de fato, respeita sempre a liberdade” humana.

Após saudar os fiéis e recordando que chegou há pouco na residência pontifícia de Castelgandolfo onde passará as suas férias, Bento XVI falou sobre o Evangelho deste Domingo, que contém “a célebre parábola do semeador”.

Segundo o Papa, a parábola “é uma página, de algum modo, “autobiográfica”, porque reflete a experiência mesma de Jesus, da sua pregação: Ele identifica-se com o semeador, que espalha a boa semente da Palavra de Deus e observa os diferentes efeitos que obtém, seguidos do tipo de acolhimento reservado ao anúncio”.

O Sumo Pontífice afirmou sobre os diferentes tipos de terrenos mencionados na parábola que “há quem escuta superficialmente a Palavra, mas não a acolhe; há quem a acolhe no momento, mas não tem a constância e perde tudo; há quem seja dominado pelas preocupações e seduções do mundo; e há quem escute de modo receptivo, como o terreno bom: aqui a Palavra produz fruto em abundância”.

“Mas esse Evangelho insiste também sobre o “método” da pregação de Jesus, isto é, de fato, sobre o uso das parábolas”, acrescentou.

Logo depois, Bento XVI recordou as perguntas dos discípulos “Por que lhes falas em parábolas?” e como Jesus “responde colocando uma distinção entre esses e a multidão: aos discípulos, isto é, àqueles que já estão decididos por Ele, Ele pode falar do Reino de Deus abertamente, ao passo que, aos outros, deve anunciá-lo em parábolas, para estimular, de fato, a decisão, a conversão do coração”.

“As parábolas, de fato, por sua natureza, requerem um esforço de interpretação, interpelam a inteligência, mas também a liberdade”, sublinhou.

Finalizando sua breve exegese do Evangelho Dominical o Papa Bento recordou as palavras de São João Crisóstomo quem dizia que “Jesus pronunciou essas palavras com o objetivo de atrair a si os seus ouvintes e exortá-los, assegurando que, se se voltassem a Ele, Ele os curaria”.

“No fundo, a verdadeira “Parábola” de Deus é Jesus mesmo, a sua Pessoa que, na forma da humanidade, esconde e ao mesmo tempo revela a divindade. Desse modo, Deus não força a crer n’Ele, mas nos atrai a Si com a verdade e a bondade do seu Filho encarnado: o amor, de fato, respeita sempre a liberdade”, completou.

Bento XVI também recordou aos presentes que “amanhã celebraremos a festa de São Bento, Abade e Patrono da Europa” e referiu-se a este santo como “mestre da escuta da Palavra de Deus, uma escuta profunda e perseverante”.

Ao concluir sua alocução Bento XVI pediu que “a Virgem Maria ajude-nos a ser, com base em seu modelo, “terra boa” onde a semente da Palavra possa produzir muito fruto”.

A cruz não é facultativa senão uma missão que deve abraçar-se com amor, diz o Papa

VATICANO / A HAVANA, 31 Ago. 08 / 08:10 am (ACI).- Este meio-dia milhares de fiéis e peregrinos chegaram até Castelgandolfo para rezar o Ângelus dominical com o Papa Bento XVI, quem em suas palavras introdutórias à oração Mariana lembrou que diante do mal, a única resposta é a força do amor que vence ao ódio pelo que para todo cristão levar a Cruz não é algo facultativo a não ser uma missão que deve ser abraçada com amor.

O Pontífice meditou sobre o Evangelho de hoje dirigindo-se à figura do Apóstolo Pedro, quem “enquanto no domingo passado admiramos por sua sincera fé em Jesus, proclamado Messias e Filho de Deus, esta vez mostra uma fé ainda imatura e muito apegada à ‘mentalidade deste mundo’”.

“É evidente que o Mestre e o discípulo seguem dois modos de pensar opostos. Pedro, segundo uma lógica humana, está convencido que Deus não permitiria nunca que seu Filho termine sua missão morrendo na cruz. Jesus, pelo contrário, sabe que o Pai, em seu imenso amor pelos homens, enviou-o a dar a vida por eles, e que se isto implicar a paixão e a cruz, é justo que assim seja”, precisou o Papa.

Do mesmo modo, o Santo Padre fez notar que Jesus “sabe que a última palavra será a ressurreição. O protesto de Pedro, embora é pronunciada de boa fé e por sincero amor para o Mestre, é vista por Jesus como uma tentação, um convite a salvar-se a si mesmo, quando somente perdendo sua vida poderá receber a nova e eterna vida para todos nós”.

Continuando com sua meditação, Bento XVI lembrou que “se para nos salvar, o Filho de Deus teve que sofrer e morrer crucificado, não é certamente por um cruel desígnio do Pai celeste” mas sim se deve à “gravidade da enfermidade da que nos tinha que curar: um mal tão sério e mortal ao ponto de exigir todo o seu sangue”.

“Em efeito –prosseguiu– é com sua morte e ressurreição que Jesus venceu ao pecado e à morte restabelecendo a senhoria de Deus. Mas a luta não terminou: o mal existe e resiste todas as gerações até nossos dias. O que são os horrores da guerra, a violência contra os inocentes, a miséria e a injustiça com os fracos, senão a oposição do mal ao reino de Deus? E como responder a tanta maldade se não ser com a força desarmada do amor que vence o ódio, da vida que não teme a morte?”

Mais adiante o Papa destacou que para cumprir a obra de salvação o Redentor chama homens e mulheres a tomar a cruz e segui-lo e que “para os cristãos o levar a cruz não é algo facultativo, porém é uma missão que deve ser abraçada por amor. Cristo não cessa de fazer a todos um claro convite: quem quiser ser o meu discípulo, que renuncie ao próprio egoísmo e leve comigo a cruz”.

Seguidamente, o Santo Padre rezou o Ângelus, saudou aos presentes em diversas línguas e deu a sua Bênção Apostólica.

O Papa chama a encontrar-se com Deus no silêncio interior

VATICANO, 10 Ago. 08 / 09:07 am (ACI).- Este meio-dia milhares de fiéis e peregrinos assistiram na Piazza do Duomo de Bressanone para rezar o Ângelus dominical com o Papa Bento XVI, quem introduzindo a oração Mariana recordou que a verdadeira renovação de todo ser humano se dá plenamente na relação com Deus.

Depois de anunciar que na segunda-feira deixará a pequena cidade de Bressanone para dirigir-se a Castelgandolfo, o Santo Padre manifestou sua “gratidão ao Senhor que me concedeu este descanso, renovador tanto para o físico como para o espírito” e agradeceu também a todos aqueles que “se tornaram instrumentos laboriosos da Providência divina”.

O Pontífice descreveu seu descanso como “o melhor que corresponde a um ministro de Deus” e citou algumas características: “me dedicando à oração, à leitura e à meditação, sem a urgência das cotidianas urgências pastorais… que certamente não esqueci senão, por assim dizer, filtrei mediante um sadio desapego que ajuda a restabelecer as justas proporções: reconhecer que o Senhor é Deus e nós somos somente seus humildes colaboradores pelo serviço da Igreja e pelo bem da humanidade”.

Bento XVI compartilhou com os presentes uma reflexão em torno de sua experiência na recente Jornada Mundial da Juventude: “…os jovens foram um sinal de alegria autêntica, às vezes ruidosa entretanto sempre pacífica e positiva. Embora eram muitíssimos, nunca causaram confusões nem fizeram mal a ninguém. Para estar alegres não tiveram a necessidade de recorrer a modos grosseiros e violentos, ao álcool e estupefacientes. Neles estava presente a alegria de reunir-se e de descobrir juntos um mundo novo. Como não fazer uma comparação com seus coetâneos que, em busca de falsas evasões, consomem experiências degradantes que desembocam não raramente em dramáticas tragédias? Este é um típico produto da chamada ‘sociedade do conforto’ que para encher um vazio interior e sem sentido que o acompanha, induz a provar experiências novas, mais emocionantes, mais ‘extremas’”.

Seguidamente alertou do risco que correm as férias de “dissipar-se em um vão perseguir ilusões de prazer. Mas desta forma o espírito não descansa, o coração não encontra nem alegria nem paz, porém termina por ficar mais cansado e triste que antes. Referi aos jovens porque são os mais sedentos de vida e de experiências novas e por isso os que correm maior perigo”.

“A reflexão vale para todos: a pessoa humana se regenera verdadeiramente e somente na relação com Deus, e Deus se encontra aprendendo a escutar sua voz no interior e no silêncio”, concluiu o Papa.

Seguidamente rezou o Ângelus, saudou os presentes em diversas línguas e deu sua Bênção Apostólica.

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