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O Papa vai criar cardeal a uma mulher? O jornal espanhol El País inventou uma história sem fontes, denuncia um blogueiro

Site de El País

MADRI, 25 Set. 13 / 02:37 pm (ACI).- Em uma publicação no seu site Contando Estrelas, o blogueiro católico Elentir advertiu que o jornal espanhol El País “já pode ler os seus pensamentos e convertê-los em notícia: fez isso com o Papa”, em referência à notícia publicada pelo jornal espanhol de que o Santo Padre estaria pensando em criar cardeal a uma mulher.

Na sua edição de 22 de setembro El País, assegurando que “não se trata de uma brincadeira”, publicou que está “passando pela cabeça” do Papa Francisco criar cardeal a uma mulher.

Elentir assinala que ao procurar dentro do texto da notícia a fonte de El País, não encontrou “nem rastro”.

“Nem o clássico ‘fontes de…’, nem nenhuma outra das fórmulas parecidas que a imprensa usa para penetrar qualquer tipo de intrigas”.

“Toda a notícia, se é que podemos chamar isto de notícia, parece uma mera manifestação dos desejos do seu redator, e não de fatos noticiáveis. O mais surpreendente é que uma ‘notícia’ redigida deste jeito foi reproduzida por outros meios… citando como fonte o jornal El País: o jornal peruano La República, o jornal mexicano El Universal, Peru 21 e Teletica de Costa Rica”. Também no Brasil a notícia foi divulgada por diversos meios de comunicação.

O blogueiro critica também que, na sua notícia sobre o Papa, o jornal espanhol desobedeceu às normas escritas em seu próprio livro de estilo sobre as fontes.

Com efeito, o livro de estilo de El País assegura que “as informações das quais dispõe um jornalista só podem ser obtidas por duas vias: a sua presença no lugar dos fatos ou a narração por uma terceira pessoa. O leitor tem direito a conhecer qual das duas possibilidades se corresponde com a notícia que está lendo”.

Para conseguir isso, diz o manual para os jornalistas de El País, “citar-se-á sempre uma fonte quando o jornalista não tenha estado presente na ação que transmite. Se a informação proceder de uma só pessoa, falar-se-á de ‘fonte’ em singular”.

Elentir assinalou que “tenho certeza de que há exemplares deste livro a disposição na redação, e como nem imagino a possibilidade de que El País seja capaz de inventar uma notícia, tenho que deduzir que esse jornal pode ler os pensamentos alheios”.

“E é que já vi esse jornal publicar uma foto falsa de Chávez, publicar como verdadeira uma entrevista falsa do Papa; propagar boatos alheios; chamar de ‘anticientíficos’ aqueles que consideram que um feto humano é um ser humano, para depois afirmar que as meninas abortadas são mulheres e que os fetos de tartarugas são tartarugas”.

“Mas inventar uma notícia colocando a mente do Papa como fonte? Pode ser que El País tenha perdido o sentido do ridículo em muitos sentidos, mas atribuir-se a faculdade de ler pensamentos já seria o fim da picada”.

Elentir assinalou que certamente “na redação de El País poderão nos dar uma explicação mais convincente, como por exemplo, que se reuniram com o Papa e Francisco resolveu confessar ao jornal anticatólico o que não disse para mais ninguém”.

“Em todo caso, pergunto-me se os capacetes de papel alumínio que faziam os protagonistas do filme ‘Sinais’ (2002) de M. Night Shyamalan servirão para fugir das possíveis faculdades adivinhatórias do jornal de (a editorial) PRISA”.

“Talvez tenhamos que recomendar ao Papa Francisco que se faça um para que os redatores de El País não achem que têm acesso aos seus pensamentos”, concluiu.

O Papa espera converter os promotores do aborto com amor e misericórdia, diz Cardeal O’Malley

Cardeal Sean O'Malley na conferência dos Cavalheiros de Colombo

SAN ANTONIO, 08 Ago. 13 / 02:48 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo de Boston (Estados Unidos), Cardeal Sean O’Malley, assinalou que o Papa Francisco quer converter, inclusive os que promovem o aborto no mundo, com o amor e a misericórdia.

Assim indicou o Cardeal em sua conferência aos Cavalheiros de Colombo em sua 131ª convenção que se realiza na cidade de Santo Antônio, no estado do Texas (Estados Unidos).

Em referência ao fato de que alguns achem que o Papa Francisco “deveria falar mais sobre o aborto”, o Cardeal assegurou que o Santo Padre se concentra em falar “do amor e da misericórdia para dar o contexto da Igrejaquanto ao ensinamento em matéria do aborto”.

“Somos contrários ao aborto não porque sejamos antiquados, mas sim porque amamos as pessoas. E isso é o que devemos mostrar ao mundo”, assegurou. O amor, precisou, “está por trás da grande preocupação da Igreja pelos nascituros”.

O Arcebispo de Boston disse também que “devemos ser melhores pessoas, devemos amar todas as pessoas, inclusive os que promovem o aborto já que só o amor e a misericórdia abrirão os corações dos que o tem endurecido nesta era do individualismo”.

“O Santo Padre nos mostra claramente que nossa batalha não é só política e leiga, mas devemos evangelizar e humanizar a cultura para que o mundo seja seguro para os nascituros, os idosos e os que não produzem”.

O Cardeal destacou também que “o Evangelho da Vida é um Evangelho de misericórdia. Se vamos ser escutados no mundo de hoje, será porque as pessoas reconhecem a autenticidade de nossas vidas e nossa dedicação para construir uma civilização do amor”.

Em declarações ao Grupo ACI em 7 de agosto, o Cardeal comentou que o individualismo ao que se referiu é um obstáculo complexo no caminho da Nova Evangelização que gera “dúvida quanto ao fato de que cada um de nós tem a obrigação de trabalhar em sua própria conversão pessoal e ao mesmo tempo compartilhar a fé”.

O Cardeal norte-americano disse que muitos católicos “não se sentem equipados” para compartilhar o Evangelho e “precisamos ajudá-los para que se façam discípulos e tenham confiança além de sentido da responsabilidade” para anunciar a fé.

“Este Ano da Fé é uma maravilhosa oportunidade para nós. O Santo Padre nos convida a aprender mais profundamente o conceito de nossa fé, mas também compartilhar esse ensinamento com outros e entender que a fé é uma responsabilidade e uma missão”, sublinhou.

Em sua conferência na convenção dos Cavalheiros de Colombo, o Cardeal O’Malley também recordou sua experiência na recente Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e disse que o Papa convida todos a “abraçar a Nova Evangelização com novo ardor e novas forças, também com grande amor por aqueles que Deus coloca no nosso caminho”.

Um dos âmbitos que é necessário evangelizar, ressaltou, é o Ocidente descristianizado, secularizado: “este é o desafio da Nova Evangelização. É muito mais complicado pregar o Evangelho em uma cultura que parece estar vacinada contra a fé”.

Em lugares como os Estados Unidos, afirmou, o desafio está também em chegar aos “muitos católicos que se apagaram, anestesiaram ou que se afastaram da Igreja”.

Arcebispo argentino assegura que o Papa Francisco tem uma “firmíssima” postura contra o aborto

Dom Carlos María Franzini

ROMA, 12 Jul. 13 / 10:21 am (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo da Mendoza (Argentina), Dom Carlos María Franzini, recordou que o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, atual Papa Francisco, liderou junto à Conferência Episcopal da Argentina (CEA), uma “firmíssima” postura contra o aborto e a favor da vida.

Em uma entrevista concedida ao Grupo ACI, Dom Franzini, que trabalhou durante bom tempo com o Papa Francisco, sublinhou que o Cardeal Bergoglio durante os anos da direção do Episcopado Argentino, “teve uma firmíssima postura a favor da vida, e não poderia ser de outra maneira”.

O Prelado denunciou que nos últimos anos na Argentina se desenvolve com especial virulência uma sutil estratégia a favor da cultura do aborto que apresenta como “não sendo mal, o que é intrinsecamente mal”, a que o Papa Francisco respondeu por muitos anos “com uma ampla batalha a favor da vida em seu mais amplo espectro, desde o início de sua concepção, até a morte natural”.

Dom Franzini explicou que há mais de 10 anos a CEA publica sua firme posição contra o aborto e precisou que “em todas estas declarações, estiveram muito presente o pensamento e a mão do Cardeal Bergoglio”.

“É uma comprometida batalha a favor da vida, não é contra ninguém, mas a favor da vida, que de tantas formas é ameaçada. A vida é ameaçada pelo aborto, e pelos que com eufemismos querem fazer com que não seja um crime”, asseverou.

Do mesmo modo, o Prelado também deplorou aqueles que colocam em perigo a vida das pessoas promovendo o consumo de drogas ou de álcool e também aqueles que de alguma forma colaboram com tudo aquilo que gera fome ou violência em qualquer de suas formas.

“A batalha a favor da vida tem muitas frentes, e quisemos como Episcopado Argentino ter mais de uma palavra para estimular o compromisso dos crentes nesta luta”, concluiu.

Por sua parte o Papa Francisco se pronunciou em diversas ocasiões contra o aborto, e em uma carta enviada aos líderes do G8 e assinada no último dia 15 de junho, recordou que é necessário defender a vida dos mais fracos “inclusive daqueles que se encontram dentro do ventre de sua mãe”.

De igual modo, no dia 12 de maio deste ano, dentro do marco da canonização da primeira Santa colombiana, a Madre Laura, pediu que se “garanta a proteção jurídica do embrião”, e “se proteja o ser humano desde o primeiro instante de sua existência”.

“O aborto nunca é uma solução”, disse o Cardeal Bergoglio em setembro de 2012, depois da publicação de um protocolo para abortos não puníveis na capital argentina.

“Matrimônio gay” é ilusão que pretende negar a realidade

Cardeal Camillo Ruini

ROMA, 02 Jul. 13 / 03:26 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Cardeal Camillo Ruini, Vigário Emérito do Papa para a diocese de Roma e Ex-presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), explicou de maneira inequívoca que o recente aval da Corte Suprema dos Estados Unidos ao “matrimônio” homossexual é uma ilusão que pretende negar a realidade e é uma plasmação da “ideologia do gênero” que ataca a natureza do homem que foi criado homem e mulher.

Assim o indicou o Cardeal italiano de 82 anos de idade em uma entrevista concedida em 28 de junho ao jornal italiano IL Foglio e publicada em espanhol hoje na coluna de opinião do vaticanista Sandro Magister sob o título “O cardeal que se opõe ao tribunal supremo”.

Magister faz uma introdução à entrevista e assinala que “para Camillo Ruini a sentença norte-americana contra o matrimônio só entre homem e mulher é uma ilusão que pretende negar a realidade. O futuro pertence a quem sabe defender o ser humano autêntico. As uniões civis entre homossexuais: um compromisso ‘inútil e prejudicial’”.

O vaticanista recorda que Camillo Ruini, de 82 anos de idade foi secretário e presidente da CEI por mais de 20 anos e, além disso, foi Vigário dos PapasJoão Paulo II e Bento XVI para a diocese de Roma, em total 17 anos.

Na entrevista titulada “Casar-se como manda a natureza”, o Cardeal se refere à polêmica decisão da Corte Suprema dos Estados Unidos a favor do “matrimônio” gay e afirma primeiro que “um aspecto muito relevante de nosso ser é o fato de que estamos estruturados segundo a diferença sexual, de homem e de mulher. Como sabemos bem, esta diferença não se limita aos órgãos sexuais, mas implica toda nossa realidade”.

“Trata-se de uma diferença primitiva e evidente, que precede nossas decisões pessoais, nossa cultura e a educação que recebemos, embora todas estas coisas incidam muito, a sua vez, sobre nossos comportamentos. Por isso, a humanidade, desde suas origens, concebeu o matrimônio como um vínculo possível só entre um homem e uma mulher”.

O Cardeal assinala deste modo que “nos últimos decênios se abriu caminho para uma posição diferente, segundo a qual a sexualidade deveria reconduzir-se a nossas eleições livres. Como dizia Simone de Beauvoir, ‘ou se nasce mulher, ou chega-se a sê-lo’. portanto, o matrimônio deveria estar aberto também a pessoas do mesmo sexo. É a teoria do ‘gênero’, agora já difundida a nível internacional, na cultura, nas leis e nas instituições”.

“Trata-se, entretanto, de uma ilusão, embora seja compartilhada por muitos: nossa liberdade está, de fato, radicada na realidade de nosso ser e quando vai contra ela se converte em destrutiva, sobretudo de nós mesmos. Pensemos, concretamente, no que pode ser uma família na qual não haja já um pai, uma mãe ou em filhos que tenham um pai e uma mãe: as estruturas de base de nossa existência estariam transtornadas, com os efeitos destrutivos que podemos imaginar, mas não prever até o profundo”.

Ao ser perguntado sobre se a aceitação do matrimônio de pessoas do mesmo sexo, permitiria chegar à “igualdade”, o Cardeal Ruini é categórico: “esta é, certamente, a ilusão: apagar a natureza com nossa decisão pessoal ou coletiva. Por isso, é vã a esperança de encontrar um compromisso que satisfaça a todos introduzindo, por exemplo, junto ao matrimônio que continuaria estando reservado a pessoas de sexo distinto, as uniões civis reconhecidas legalmente, às quais poderiam acessar também os homossexuais”.

“Por uma parte, estas uniões não satisfariam essa instância de absoluta liberdade e igualdade que está na base da reivindicação do matrimônio homossexual; por outra, seria uma cópia do matrimônio, inútil e prejudicial”, prossegue.

O Cardeal explica que seria “inútil porque todos os direitos que se diz que querem tutelar poderiam estar perfeitamente tutelados –e em grande parte já o são– reconhecendo-os como direitos das pessoas e não dos casais” e “prejudicial porque um matrimônio deste tipo, com menores compromissos e obrigações, poria mais em crise o matrimônio autêntico, sem o qual uma sociedade não pode sustentar-se”.

Sobre o modo de proceder da Igreja Católica neste tema, o Cardeal Ruini explicou que “a Igreja não pode não lutar pelo homem, como escreveu João Paulo II em sua primeira encíclica– ‘Neste caminho que conduz de Cristo ao homem a Igreja não pode ser detida por ninguém’– e como repetiu Bento XVI também no discurso à cúria romana para a felicitação do Natal de 2012: a Igreja deve defender os valores fundamentais constitutivos da existência humana com a máxima claridade”.

“Não me parece que hoje a Igreja se mova com dificuldade. Se olhamos o caso da França, os bispos e os católicos, junto a muitos outros cidadãos, foram derrotados, ao menos por agora, a nível legislativo, mas demonstraram uma vitalidade e uma força cultural e social maior que seus adversários”, assegurou.

O Cardeal disse também que “os católicos devem ser sempre mais conscientes do significado cultural e social de sua fé. Quando esta consciência se atenua, a fé se torna insípida e incide pouco não só no âmbito público, mas também na capacidade de atrair às pessoas e de guia-las para Cristo”.

Primeira encíclica do Papa “Lumen Fidei” será apresentada no dia 5 de julho

VATICANO, 01 Jul. 13 / 12:46 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Escritório de Imprensa da Santa Sé anunciou hoje que a primeira encíclica do Papa Francisco, intitulada “Lumen Fidei” (Luz da Fé), será apresentada na próxima sexta-feira 5 de julho no Vaticano.

Este importante documento que o Santo Padre publica a quatro meses de sua eleição, será apresentado na Sala João Paulo II da Santa Sé.

O texto será apresentado pelo Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos; Dom Gerhard Ludwig Muller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé; e pelo Arcebispo Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

No último dia 13 de junho o Santo Padre confirmou, em audiência com os membros do 13º Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, que terminaria a Encíclica sobre a fé que Bento XVI tinha começado a escrever.

Francisco lhes disse que recebeu de seu predecessor o rascunho da encíclica sobre a fé, “um documento forte, um grande trabalho”.

A encíclica levará a assinatura do Papa Francisco.

Dias antes desse anúncio, o Bispo de Molfetta-Ruvo-Giovinazzo-Terlizzi (Itália), Dom Luigi Martella, assinalou que o Papa Francisco estava preparando a encíclica e outra mais sobre os pobres que poderia titular-se “Beati pauperes”.

A primeira encíclica de Bento XVI “Deus caritas est” foi publicada em 25 de dezembro de 2005, oito meses depois de sua eleição; enquanto que a primeira encíclica de João Paulo II, “Redemptor Hominis”, foi publicada em 4 de março de 1979, cinco meses depois de ser eleito.

O neopaganismo e os animais de estimação

Criança é proibida de brincar em parque por “perturbar” o cachorro de uma senhora

O neopaganismo e os animais de estimação

O escritor inglês G.K. Chesterton costumava dizer que “quando os homens deixam de acreditar em Deus, não significa que eles passam a acreditar em nada; eles passam a acreditar em qualquer coisa”. Uma notícia absurda sobre a cidade italiana de Veneza confirma o pensamento do escritor. Segundo os jornais locais, crianças de 2 à 8 anos teriam sido proibidas de brincar num parque da região de Villa Groggia, após uma madame ter reclamado às autoridades que o seu cão estava sendo perturbado.

O caso, apesar da singularidade, demonstra a situação grave na qual se encontra não somente a Europa, mas praticamente todo o Ocidente. Enquanto o número de animais domésticos cresce, a curva da taxa de natalidade cai vertiginosamente. Neste quadro de ofuscamento da razão e do bom senso se insere o episódio de Veneza que, mesmo sendo excepcional, pode vir a se tornar rotina futuramente: se animais têm os mesmos direitos que o ser humano é lógico supor que em breve poderá se verificar situações em que as exigências de um entrarão em conflito com as necessidades do outro.

Já o então Cardeal Jorge Bergoglio denunciava essa forma de pensamento. Para o futuro Papa Francisco, estava claro que se tratava de um neopaganismo. Em uma entrevista ao canal americano EWTN, o Santo Padre citava uma pesquisa a respeito de gastos supérfluos da sociedade e, em primeiro lugar, estava nada menos que o gasto com “mascotes”. Segundo Francisco, esse tipo de comportamento, que se baseia na compra de afeto, é uma idolatria e caricatura do amor.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que os animais e os recursos da criação estão naturalmente ordenados para o bem comum da humanidade. Apesar de lembrar ser “contrário à dignidade humana fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas”, o Catecismo também alerta para o perigo de se “gastar com eles o que deveria prioritariamente aliviar a miséria dos homens”. Segundo a doutrina católica, “pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas”, (Cf. CIC. 2418).

Quando a capa de uma revista de grande circulação nacional diz que as mulheres alegremente não almejam mais a maternidade é sinal de que algo muito ruim se passa na cultura do país. Ao mesmo tempo em que se tramitam leis ambientalistas no Congresso, como por exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de tartaruga, professores, jornalistas e artistas advogam o aborto por considerar o nascituro apenas um “amontoado de células”. Esta é a consequência de se construir um mundo sem Deus: ele sempre acaba se voltando contra o homem.

Informações: Corrispondenza Romana / Adaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere

Que a Santa Missa não caia para nós na rotina superficial, exorta o Papa Francisco

VATICANO, 11 Jun. 13 / 08:11 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco exortou os católicos a que a “Santa Missa não caia para nós na rotina superficial”. Assim o indicou em sua mensagem lida neste Domingo, no início da Eucaristia de encerramento do Congresso Eucarístico Nacional em Colônia, Alemanha, que se centrou sobre o tema “Senhor, a quem iremos?”, e no qual participaram também fiéis de outros países vizinhos.

Presidiu a Missa o Cardeal Paul Josef Cordes, Presidente Emérito do Pontifício Conselho “Cor Unum”, em sua qualidade de enviado especial do Santo Padre.

“Senhor, a quem iremos?” pergunta o Apóstolo Pedro, porta-voz dos seguidores fiéis, ante a incompreensão de muitas das pessoas que escutavam Jesus, e que teriam querido aproveitar-se egoistamente Dele.

O Papa Francisco escreveu em sua mensagem que ao fazer-nos esta pergunta, “também nós somos membros da Igreja de hoje”, e embora a pergunta seja “talvez mais titubeante na nossa boca que nos lábios de Pedro, a nossa resposta, como aquela do Apóstolo, pode ser somente a pessoa de Jesus”, que “viveu há dois mil anos. Porém nós podemos encontrá-Lo no nosso tempo quando escutamos a sua Palavra e estamos próximos a Ele, de modo único, na Eucaristia”.

Daqui o convite de Francisco: “Que a Santa Missa não caia para nós na rotina superficial! Que atinjamos sempre mais a sua profundidade!”.

O Santo Padre explicou que é precisamente a sua profundidade que nos insere na imensa obra de salvação de Cristo, para aguçar nossa “visão espiritual” para o seu amor. E acrescenta que é preciso “aprender a viver a Santa Missa”, como o pedia o Beato João Paulo II, recordando que “nisto nos ajuda, nos introduz, o fato de parar e ficar em adoração diante do Senhor eucarístico no tabernáculo e o receber o Sacramento da Reconciliação”.

O Papa Francisco observa deste modo que a mesma pergunta “Senhor, a quem iremos?”, “a expõem alguns contemporâneos que –lucidamente ou com um obscuro pressentimento– estão ainda em busca do Pai de Jesus Cristo”.

E acrescenta que o “Redentor quer vir ao encontro através de nós, que, graças ao Batismo, transformamo-nos em seus irmãos e irmãs e que, na Eucaristia, recebemos a força de levar juntos com Ele a sua missão de salvação”.

Daí que o Santo Padre acrescente que “todos nós, bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos temos o compromisso de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus”. De uma vez que conclui afirmando que “encontrar Cristo, confiar em Cristo, anunciar Cristo, são os pilares da nossa fé que se concentram, sempre de novo, no ponto focal da Eucaristia”.

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