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Os bispos ucranianos exortam os alemães a serem fiéis às Escrituras e à Tradição.

A Comissão Episcopal para a Família da Conferência Episcopal da Ucrânia enviou uma carta de correção fraterna aos bispos que participam da Assembléia Sinodal da Igreja na Alemanha. A carta pede aos bispos alemães que se mantenham fiéis à Sagrada Escritura e à Tradição da Igreja e lhes adverte que suas posições prejudicam a fé dos fiéis na Ucrânia. 

Por PCh24/InfoCatólica | Tradução: FratresInUnum.com –  Os bispos da Igreja na Ucrânia asseguram em sua carta que há uma profunda crise na Igreja do país “de nossos vizinhos ocidentais” e enfatizam que a postura dos bispos alemães sobre alguns temas é uma ameaça aos fiéis na Ucrânia.

Los obispos ucranianos exhortan a los alemanes a ser fieles a las Escrituras y la Tradición

Entre os temas está a questão da homossexualidade na doutrina da Igreja e também sua atitude para com a ideologia LGBT e a lei natural. O documento tem a forma de uma correctio fraterna”.

Os prelados ucranianos são contundentes em sua advertência aos alemães:

« Os grupos LGBT estão realizando um ataque ideológico massivo contra nossos jovens e crianças para corrompê-los moralmente. Igualmente, as organizações mencionadas justificam suas atividades e sua propaganda apoiando-se na nova perspectiva do episcopado alemão. Dói-nos ver como a propaganda LGBT invoca vossas próprias palavras para lutar contra o cristianismo e também contra todos os que reconhecem a verdadeira antropologia baseada na Bíblia e na lei natural»

E acrescentam:

« Alguns de nossos fiéis, que carregam o fardo da homossexualidade e outras ferias na esfera sexual, ao tomar conhecimento de tais declarações de sua Assembléia, sentem-se importantes em sua luta para levar uma vida casta…

Os matrimônios que lutam contra a mentalidade contraceptiva deste mundo e se abrem ao dom da vida, experimentam profundas dúvidas depois de ler suas opiniões sobre a contracepção».

Em sua carta, os bispos ucranianos também mencionam que os fiéis da Igreja Católica na Ucrânia são acusados por cristãos de outras denominações (ndr: ortodoxos e protestantes) de que a Igreja Católica se está distanciando da verdade revelada. Os bispos ucranianos advertem que a razão de tais acusações é a posição dos hierarcas alemães.

« Eles veem vossa postura não como vosso próprio ensinamento privado, ou, inclusive, como um caminho apartado da Igreja na Alemanha, mas como a postura de toda a Igreja Católica.»

Entre os signatários da carta está Dom Radoslav Zmitrovich, bispo de Kamenets-Podolskiy, que ressaltou que a Igreja tem um ensinamento claro sobre os temas sexuais. Tais ensinamentos são a melhor resposta aos desafios dos tempos modernos, e não a concessão às propostas LGBT e à revolução sexual. Em declarações a PCh24, ele afirmou:

« A Assembléia sinodal alemã propõe uma direção oposta, que destrói as vidas humanas. Ela os fecha ao amor trazido por Jesus Cristo. Sem este amor, o homem não pode ser feliz. Certamente, sempre há dificuldades e quedas, mas a direção é importante. É importante se seguimos o caminhjo que leva as pessoas a viverem a sexuailidade como um dom maravilhoso para um homem e uma mulher, a fim de criar uma relação ágape-caritas, que também é um Sacramento, uma comunhão de pessoas e o presente de uma nova vida. Do contrário, estamos seguindo um caminho de vida no qual o homem está sujeito ao poder de Eros, o que significa que vive sem Cristo, somente sob o poder de seu próprio ego e de sua própria paixão.»

Bispos, MST, e dinheiro do PT

Bispos ligados ao MST, eventos da Igreja pagos por políticos petistas e outras religiões impedindo missas em seminários católicos. Esta Quaresma está sendo um tempo para nos apegarmos ainda mais à verdadeira fé de Cristo e de Sua Igreja.

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Briga no Seminário sobre Reforma Política na PUC-GO

A PUC de Goiás, no dia 24/04/2015, recebeu o secretário da CNBB Daniel Seidel (PT), que foi encarregado de fazer propaganda do projeto de reforma política que faz parte do projeto de poder comunista do PT.

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=SQGY9-JIuXw[/youtube]

Abaixo a transcrição do texto presente neste vídeo:

Existe um grupo de Padres, Bispos e leigos que pretendem subverter a Igreja Católica transmutando-a em uma ferramenta de subversão política a serviço do movimento comunista internacional que na America Latina é coordenado pelo Foro de São Paulo e pelo PT. Sabendo disso, baseados em nossa consciência e respaldados pelo Decreto contra o Comunismo do Santo Oficio em 1.949 no qual está escrito que todo Católico que preste favores ou apoio ao movimento comunista está automaticamente excomungado.

Baseados também no Dubium do papa São João XXIII de 1.959 no qual está escrito que todo católico que preste serviços a uma entidade que mesmo se dizendo cristã está a serviço do movimento comunista também está automaticamente excomungado.

Baseados também na condenação da Teologia da Libertação que é nada mais que uma interpretação marxista da tradição católica e é a teologia dominante da CNBB no Brasil e na América Latina, condenação está feita pelo Cardeal Ratzinger, hoje Papa Emérito Bento XVI.

Baseados também na biografia do Papa São João Paulo II que seguindo à risca o conselho do Papa Pio XII de que nós católicos deveríamos estar dispostos a dar nossas vidas se preciso fosse no combate contra o comunismo, e João Paulo II de fato arriscou sua vida muitas vezes nesse combate.

Baseados em tudo isso, nós simples leigos e fiéis da Santa Mãe Igreja fomos ao confronto. Fomos enfrentar varonilmente os representantes da CNBB. A CNBB, conferencia nacional dos bispos do Brasil serve ao propósito de subversão da Igreja Católica do seguinte modo: se sobrepondo à autoridade dos bispos individuais ela engana os fiéis, o público leigo católico, e muitas vezes até mesmo Padres e Bispos, fazendo-nos pensar, com a ajuda da mídia, que os fiéis católicos devem respeito a essa ONG e não aos Papas ou à tradição de 2000 anos da Igreja.

Ainda existem Padres e Bispos fiéis ao Corpo de Cristo encarnado na história que é a Igreja, mas eles estão algemados e eu diria até intimidados, quase castrados, com medo de qualquer retalhação política vinda da CNBB caso eles denunciem o esquema.

Nós, leigos e fiéis devemos tomar a dianteira. Enfrentar os Bispos e Padres traidores. Clamar pela extinção da CNBB enquanto entidade jurídica, e assim, indo a frente, devemos estar preparados para dar braço forte aos Bíspos e Padres que encorajados pela nossa atitude resolvam se manifestar em defesa da Igreja, demonstrando lealdade à Cristo e não aos homens, ao Papa e não à Dilma.

A última coisa que eu tenho a dizer é a seguinte: recomendo fortemente um artigo, copiado por vários sites católicos, que se chama “Xingando com os Santos”, em que fica demonstrado que o respeito humano a Bispos e Padres traidores é um pecado terrível e que muitas vezes a única maneira de se dirigir a esses tipos é dizendo-lhes um bom repertório ao ouvido como bem colocou São Josemaría Escrivá de Balaguer.

Para quem quiser começar a compreender a atual situação da Igreja Católica no Brasil:

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=VyGQCs6RHd4&list=PL3C5CB833F0175C0D[/youtube]

 

Propostas de comunhão aos divorciados em nova união e de aceitação do homossexualismo foram rejeitadas na votação do Sínodo

VATICANO, 20 Out. 14 / 10:45 am (ACI/EWTN Noticias).- O Sínodo Extraordinário dos Bispos divulgou neste sábado o documento final que contém as conclusões dos debates dos padres sinodais no Vaticano. No texto, os prelados agradecem a fidelidade das famílias do mundo que são “a escola da humanidade” a qual a Igreja alenta e acompanha. Diferente do primeiro texto que causou controvérsia por uma má tradução, este documento permite uma visão mais clara e ampla do que os prelados analisaram durante estas duas semanas.

O relatório final do Sínodo foi votado parágrafo a parágrafo pelos bispos, e, por decisão do Papa, o resultado de cada votação foi publicado, proporcionando assim um olhar ao pensamento dos Padres Sinodais.

Embora todos os números tenham obtido a maioria dos votos, nem todos alcançaram a “maioria qualificada” de dois terços, que, de acordo às normas do Sínodo, são necessárias para afirmar que o Sínodo aprovou oficialmente um parágrafo.

Sendo os Padres Sinodais votantes 181 (de 193), a maioria é 93, enquanto que a maioria qualificada se alcança com 123 votos.

Na conferência de imprensa, o Pe. Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, destacou que “este Sínodo foi apenas um passo em vista ao próximo Sínodo da Família” e, por esta razão, “os parágrafos que não conseguiram a assim chamada ‘maioria qualificada’ não podem ser considerados como desprezados, mas principalmente como parágrafos que não são o suficientemente maduros para obter um amplo consenso da assembleia”.

Um olhar geral ao relatório final

O relatório final está dividido em três partes, cujos títulos são “A escuta: O contexto e os desafios na família”; “O olhar de Cristo: O evangelho da família”; “A aplicação: Perspectivas pastorais”.

Os 62 parágrafos do documento citam muitas vezes o Evangelho e as Sagradas Escrituras, que era o que faltava na “Relatio post disceptationem”, de acordo às críticas nos círculos menores.

Outro resultado das sugestões dos círculos menores é a constante referência aos testemunhos positivos que o modo de vida e as famílias cristãs podem dar à sociedade atual.

A forte postura contra organizações internacionais que condicionam as ajudas financeiras para a introdução de leis a favor do “matrimônio” homossexual foi esclarecida e destacada em um parágrafo específico, enquanto que, no relatório intermediário, estava em um parágrafo amplo.

À primeira vista, todas as preocupações expressas pelos círculos menores foram levadas em consideração.

O Pe. Federico Lombardi indicou que “houve 470 propostas de modificação” ao relatório intermediário, por parte dos círculos menores.

Os divorciados em nova união. Consideração pastoral, mas alguns pontos por esclarecer

Devido a que os parágrafos referentes aos divorciados em nova união e os homossexuais foram os mais controversos e impugnados do relatório intermediário, os parágrafos sobre esses temas, no relatório final, foram ligeiramente modificados, embora ainda assim não tenham conseguido um amplo consenso.

No que se refere aos divorciados em nova união, quase todos os Padres Sinodais estiveram de acordo em que “a pastoral da caridade e misericórdia tende à recuperação das pessoas e da relação” e que cada família deve ser escutada com respeito e amor.

O consenso é ligeiramente menor quando o documento assinala que “os Padres Sinodais recomendam novos caminhos pastorais, que podem começar pela realidade efetiva da fragilidade das famílias, sendo conscientes de que estas fragilidades são suportadas com sofrimento e não escolhidas com completa liberdade”.

Houve ainda menos consenso quando o relatório final falou sobre acelerar os procedimentos para a declaração de nulidade de matrimônios. Enquanto que teve um muito amplo consenso o parágrafo que assinala que “as pessoas divorciadas, mas não em nova união, que frequentemente dão testemunho de fidelidade matrimonial, devem ser alentadas a encontrar na Eucaristia o alimento que pode sustentá-los em sua condição”.

O relatório, entretanto, assinala que “um discernimento peculiar” deve ser colocado em ação para o acompanhamento pastoral dos separados, divorciados, abandonados; enfocando-se sobre a situação peculiar daqueles que devem romper a convivência por que são vítimas de violência; e destaca que os divorciados em nova união não devem se sentir “discriminados”, e que sua participação na vida da comunidade “deve ser promovida”, já que “cuidar deles não é para a comunidade cristã uma debilitação na fé e no testemunho da indissolubilidade do matrimônio”.

O parágrafo sobre o acesso à comunhão para os divorciados em nova união não alcançou o consenso dos dois terços dos Padres Sinodais, embora tenha conseguido a maioria dos votos.

O parágrafo que descreve as duas linhas do Sínodo sobre o acesso à Comunhão para os divorciados em nova união –um para a atual disciplina para o acesso aos Sacramentos para os divorciados em nova união; o outro para uma abertura, segundo determinadas condições- obteve 104 “sim” e 74 “não”.

O relatório pressiona por um “estudo mais profundo” das diferenças entre a Comunhão espiritual e sacramental, deixando assim o tema suspenso. O parágrafo obteve 112 sim e 64 não.

Também um parágrafo em relação aos casais homossexuais não obteve a maioria qualificada necessária.

O parágrafo 55 descreve a situação sobre as famílias com filhos homossexuais, e perguntou qual cuidado pastoral deve ser feito, citando também um documento da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o projeto de reconhecimento legal das uniões homossexuais. O parágrafo foi, entretanto, considerado vago, e obteve apenas 118 sim e 62 não.

No que todos os Padres Sinodais estão de acordo: necessita-se mais educação

Há entretanto um só parágrafo que obteve o consenso por unanimidade dos Padres Sinodais, e é o parágrafo 2.

Neste, destaca-se que “apesar dos muitos sinais de crise da instituição da família nos contextos diversos da ‘aldeia global’, o desejo de uma família ainda está vivo, especialmente entre os jovens, e motiva a Igreja, perita em humanidade e fiel a sua missão, a anunciar incansavelmente e com profunda convicção, o Evangelho da Família”.

O relatório final tem uma visão bastante parecida a do relatório intermediário sobre a situação da família, mas também fixou o olhar nos testemunhos positivos de famílias, e também menciona os avós.

O relatório final também faz referência à importância da vida afetiva.

“O perigo individual e o risco de viver de forma egoísta são relevantes. O desafio da Igreja é ajudar os casais no amadurecimento de sua dimensão espiritual, e no desenvolvimento afetivo, através da promoção do diálogo, da virtude e da confiança no amor misericordioso de Deus”, lê-se no relatório final.

Em geral, os parágrafos baseados nas Sagradas Escrituras e que têm passagens de documentos do magistério tiveram amplo consenso entre os Padres.

O relatório final também enfatiza a necessidade de uma recepção positiva da “Humanae Vitae”, a encíclica de Paulo VI sobre o controle da natalidade, que ressaltou muitos aspectos positivos da vida familiar, e reafirmou a doutrina da Igreja.

A educação sempre foi um desafio prioritário, e foi destacada desde a publicação do documento de trabalho do Sínodo, e esta é a razão pela qual os dois últimos parágrafos das declarações finais se enfocam no tema.

O “desafio educativo” é um dos “desafios fundamentais das famílias”, e a Igreja “apoia as famílias, começando na iniciação cristã, através de comunidades de acolhida”.

“Hoje mais que antes, requer-se que a Igreja apoie os pais em seu compromisso educativo, acompanhando as crianças, adolescentes e jovens em seu crescimento, através de caminhos personalizados capazes de introduzi-los ao completo sentido da vida, e inspirando opções e responsabilidade, vividas à luz do Evangelho”, diz o relatório final.

Rumo a 2015

O relatório final mantém alguns pontos críticos do relatório intermediário, mas valoriza mais a experiência das famílias cristãs, e coloca em ação muitas mudanças acolhedoras.

Ainda assim, não pode ser considerado um documento definitivo. O Relatório final funcionará como “documento de trabalho” para o Sínodo dos Bispos de 2015, que é considerado a segunda parte de um único caminho sinodal sobre a família.

Só depois disso, o Papa emitirá a exortação post-sinodal, que iluminará sobre como a Igreja está chamada a enfrentar os desafios sobre a família hoje.

Catolicismo: Um fênomeno que não para de crescer na Coreia do Sul.

Não restam duvidas: A Coreia do Sul , de fato, desperta para a verdade e plenitude do evangelho.

Com a chegada de Sua Santidade Francisco à Coreia do Sul,os holofotes do mundo se voltam para o  catolicismo por lá. Contudo, a grande mídia tende a mostrar apenas o pontífice como um fenômeno em cenário confortável, o que não é verdade.Mas em breve, a que tudo indica, será. Com uma população de cerca de 49 milhões de pessoas, 10,4% se declara católica, ou seja, 5.442,996 pessoas dizem pertencer a Igreja de Cristo. As noticias são muito animadoras e apontam que mais do que um simples movimento atrás de uma “celebridade da fé”, o povo coreano está se incorporando no corpo mistico de Cristo sob a guia de Seu pontífice.  Os últimos dados apontam que em 2013 A Igreja Católica na Coreia do Sul cresceu 1,5% em 2013, de acordo com as estatísticas oficiais da Conferência Nacional dos Bispos, superando largamente o crescimento vegetativo da população. Isso incluí 118.830 catecúmenos, na sua maioria homens adultos (63.285) e  25.589 crianças batizadas . Alem disso, ainda em 2013, foram ordenados 117 sacerdotes, 2,6% a mais do que o ano passado. O número de sacerdotes chegou a 4.901, com 36 bispos, dois Cardeais, 1.564 religiosos regulares e 10.173 freiras. Os fiéis totalizam 5.442.996 e foram atendidas 4.665.194 confissões. Sendo assim, a Coreia do Sul já pode ser considerada como um dos maiores histórias de sucesso da evangelização. Principalmente se levarmos em conta que a Igreja está por lá há apenas 230 anos., uma das evangelizações mais tardias da história da Igreja. As imagens e dados da visita do Papa à Coreia não deixam duvidas: Levando cerca de 800 mil fiéis as ruas, a igreja da Coreia não apenas incha em números de fiéis, mas os incluí verdadeiramente na vida da Igreja, seja nos seus pilares da ação do Espírito Santo (Os sacramentos e o depósito da fé), seja nas tradições que o povo parece querer aprender.

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Fonte: Fidespress

Pe. Gabriele Amorth: “Cada diocese deveria ter um exorcista”

O célebre exorcista propõe a retomada dos estudos de angelologia e de demonologia nos seminários e a extensão do ministério do exorcistado a todos os sacerdotes

Por Stefano Stimamiglio

Pe. Amorth, falando sobre a figura do exorcista, é verdade que cada diocese tem um?

Este é um grande problema. Existem dioceses que não têm. Um bispo me disse que não nomeava um na diocese dele porque tinha medo do diabo. Tem outros que nem sequer acreditam. E tem vezes que os bispos que gostariam de nomear um exorcista não encontram sacerdotes disponíveis para esse ministério, ou, quando encontram, eles não desempenham o ministério com toda a seriedade devida; eles aconselham um psiquiatra ou dão no máximo uma bênção. O resultado? Poucos exorcistas, todos sobrecarregados.

Por que acontece isso?

Eu acho que é por falta de fé. Há exorcistas nomeados pelos bispos que nem sequer acreditam na existência do diabo… Outras vezes é medo: eles acreditam, mas se iludem, erroneamente, achando que, se o deixarem quieto, ele não vai incomodá-los. Muito pelo contrário: quanto mais você o combate, mais ele se afasta!

Mas cada diocese não deveria ter um exorcista?

Deveria. Eu quero encontrar o papa e pedir três coisas. Primeiro, que cada diocese tenha pelo menos um exorcista. Segundo, a volta dos estudos de angelologia e de demonologia nos seminários e que os sacerdotes prestes a se ordenar acompanhem pelo menos um exorcismo. Muitos padres jovens começam o ministério sem nenhuma ideia dessas realidades espirituais, com o risco de negligenciar a parcela do povo de Deus que sofre de males espirituais e que, embora não seja tão numerosa, tem direito de ser atendida. Em terceiro lugar, quero pedir que o papa estenda o ministério de exorcistado a todos os sacerdotes, sem necessidade de qualquer permissão especial, deixando cada um livre para exercê-lo ou não. Sua Santidade acha possível, eu perguntaria, que um sacerdote consagre o Corpo e o Sangue de Cristo e perdoe os pecados e depois não possa fazer exorcismos, que não são nada mais do que simples orações, embora específicas?

Como é nas outras confissões?

Na Igreja ortodoxa não é difícil encontrar um exorcista. Já me disseram, por exemplo, que cada mosteiro na Romênia tem um. Basta pedir. É mais ou menos como acontece conosco no caso da confissão. Antes do século IV, quando foi estabelecido o ministério do exorcistado, era mais fácil encontrar um exorcista: todos os batizados podiam fazer esse tipo de oração, fossem homens, mulheres e até mesmo crianças.

Fonte: Aleteia

Jovens católicos franceses acham “demodés” bispos e políticos modernizados

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Uma nova geração de jovens católicos engajados na defesa da instituição familiar e na vigência da moral na sociedade vem causando consternação na Conferência Episcopal Francesa, segundo a revista “Figaro Magazine”.

O episcopado francês está com a consciência pesada – escreveu o vaticanista Jean-Marie Guénois, do grupo do “Figaro” – pois ele se engajou há décadas com o socialismo e o comunismo sob o pretexto de conquistar a classe operária.

Porém, após modernizar-se a ponto de quase não se identificar com seu passado, no fim do século XX percebeu que tinha perdido sua influência sobre a classe operária que tende para a extrema direita.

O novo problema é que o episcopado, que tentou dar à luz a uma “Igreja jovem” dessacralizada e igualitária, perdeu agora a adesão da juventude!

Porém, segundo Guénois, muitos e dos mais importantes bispos do país, que sempre procuram ler os “sinais dos tempos”, sequer deram a impressão de ter percebido a imensa transformação.

As famílias católicas jovens mobilizaram centenas de milhares de pessoas contra a lei socialista de “casamento” homossexual. E até alguns bispos apoiaram esse movimento em favor da moral familiar. Porém, a maioria deles resistiu a participar, e alguns até continuam cooperando com o poder socialista.

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O problema, diz o vaticanista, é que o desacordo de atitudes pastorais acabou rachando os bispos. Na reunião plenária anual de primavera, em Lourdes, eles desabafaram como nunca o fizeram antes.

A gota que fez transbordar o copo foi o convite da Conferência Episcopal a Fabienne Brugère – discípula de Judith Butler, uma espécie de “papisa americana da ideologia de gênero” – para falar numa jornada nacional de responsáveis diocesanos da pastoral familiar.

O terremoto entre os jovens católicos foi tal que o evento teve de ser cancelado em clima de catástrofe.

Essa nova geração não é um fenômeno surgido do nada, ou nas manifestações contra o “casamento” homossexual. Ela vem de bem mais longe.

Esta geração foi formada num ambiente familiar. E ela quer interioridade, oração e cultura. Por isso não entende a desordem que invadiu o clero e o culto de muitas paróquias católicas.

Ela não nasceu de movimentos eclesiais e não deseja saber das querelas do período pós-conciliar, mas quer se mostrar ufana de sua catolicidade.

Segundo duas sondagens mencionadas pelo “Figaro Magazine”, 90% deste movimento de jovens entre 16 e 30 anos são católicos praticantes.

Seis por cento deles vão à Missa todos os dias. Para 77%, a devoção eucarística ocupa um papel “essencial” ou “muito importante” na vida. E eles querem a Sagrada Eucaristia entendia no seu sentido genuinamente católico e não nas distorções modernistas.

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Dessa geração, 72% preferem o nome “católico” em vez de “cristão”, o inverso do que acontecia nos anos 70, e 58% se sentem à vontade com o ensinamento moral da Igreja, sobretudo no tocante à moral conjugal.

A nova geração que sem nenhum complexo se afirma católica perturba uma parte dos bispos, diz Guénois, pois age livremente em função de um clero que abandonou a dimensão histórica da Cristandade e da cultura católica.

Pelas mesmas causas, ela se desinteressa dos partidos políticos, que, entrementes, a procuram sem sucesso. Ela se apresenta na França como o sinal de um possível despertar de um catolicismo insubmisso ao clichês gastos da modernidade.

Ela não tem líderes, mas está se revelando uma pepineira de talentos que ainda não disseram sua última palavra, conclui o “Figaro Magazine”.

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