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Cardeal Bertone confirma publicação de encíclica do Santo Padre sobre a Esperança

VATICANO, 22 Nov. 07 / 12:00 am (ACI).- O Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, confirmou que a próxima encíclica do Papa Bento XVI, que falará sobre a esperança e se inspirará na carta de São Paulo aos Romanos, será assinada em 30 novembro.

Em uma intervenção esta manhã no 2° congresso mundial das organizações caridosas da Igreja promovido pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz, o Cardeal, assegurou que o documento pontifício será assinado na data mencionada. Ainda que não tenha afirmado a data exata de sua publicação, alguns meios locais indicaram que seria antes do Natal.

Ante as recentes notícias que anunciavam a publicação da nova encíclica do Santo Padre intitulada “Spe Salvi”, uma nota de imprensa do Vaticano assegura que embora se afirmou que a próxima encíclica seria de caráter social, o Pontífice decidiu parar esta iniciativa e adiantar a outra para “dirigir-se ao coração dos cristãos e convidar a ter esperança, sem deixar se envolver pelo pessimismo“, o qual não anula o projeto do documento social.

Além disso alguns meios assinalaram que a redação da carta encíclica Spe Salvi (Salvos pela Esperança) já terminou e agora estaria na etapa de tradução.

Santíssima Trindade dá significado e luz às Aparições em Fátima, afirma cardeal Bertone

Na dedicação da nova igreja do Santuário

FÁTIMA, sexta-feira, 12 de outubro de 2007 (ZENIT.org).- Na homilia da missa de dedicação da igreja da Santíssima Trindade, esta sexta-feira, em Fátima, o cardeal Tarcisio Bertone afirmou que «a Santíssima Trindade dá significado e luz a vários elementos que foram sobressaindo nas sucessivas Aparições» de Nossa Senhora.

Segundo informa Agência Ecclesia, do episcopado de Portugal, o cardeal citava uma visão recebida pela Irmã Lúcia a 13 de junho de 1929.

«Dir-se-ia que a Santíssima Trindade aguardava em Fátima por este tributo de gratidão e louvor pela sua incessante ação salvífica na história», acrescentou.

Antes, o reitor do Santuário, mons. Luciano Guerra, apresentou a nova igreja dizendo que «Fátima torna-se, desde hoje, de modo bem mais explícito, Santuário da Santíssima Trindade».

Na abertura da Peregrinação de Outubro, o Bispo local, D. António Marto, deu especial destaque à inauguração e dedicação da nova igreja que, «com a sua denominação e toda a sua simbólica, dá corpo visível a esta dimensão da Mensagem e que perdurará no tempo como um Hino à Santíssima Trindade e ao seu Amor compassivo e misericordioso».

Inaugurada esta sexta-feira, a igreja da Santíssima Trindade ergue-se como o maior recinto público fechado de Portugal. Tem forma circular, com 125 metros de diâmetro, um volume de quase 130 000 metros cúbicos e uma altura média de 15 metros.

A nova igreja de Fátima tem uma nave central de nove mil lugares sentados. O projeto é do arquiteto greco-ortodoxo Alexandros N. Tombazis.

Paz na Igreja e paz no mundo, prioridade do Papa, segundo cardeal Bertone

O secretário de Estado comenta o discurso de Bento XVI ao Corpo Diplomático

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 9 de janeiro de 2007 (ZENIT.org).- O desafio da paz — dentro da Igreja e no mundo em geral — constitui uma prioridade para Bento XVI, constata seu secretário de Estado, o cardeal Tarcisio Bertone.

Em uma entrevista concedida à «Rádio Vaticano», o purpurado italiano comentou nesta terça-feira o discurso que o Papa pronunciou ontem ante os embaixadores dos países acreditados ante a Santa Sé, no qual ilustrou as luzes e sombras do planeta a inícios do ano 2007.

«Como o Papa constatou, estes grandes desafios podem ser encontrados tanto dentro da Igreja como “ad extra”», ao exterior, explica o cardeal Bertone.

«Dentro da Igreja sempre está vivo o problema da relação entre o particular e o universal. E, portanto, se dá a necessidade de reforçar a comunhão entre o centro da Igreja universal, que é a Santa Sé, que é a sede do Vigário de Cristo, com todas as indicações de seu Magistério tão claro, tão iluminador, com as realidades das Igrejas particulares», declara.

Para o exterior, assinala, «a Igreja é promotora da paz, e vimos, experimentamos com quanta paixão e detalhe o Papa interveio sobre os conflitos locais em seu discurso ao Corpo Diplomático».

Ao fazer seu balanço da paz no mundo, em seu discurso desta segunda-feira, o bispo de Roma afirmou: «Constatamos em primeiro lugar que a paz é com freqüência muito frágil e inclusive ridicularizada».

«O Papa se atreveu a pronunciar estas palavras», explica o cardeal Bertone. «Apesar de todos os esforços da Igreja, das Igrejas locais, que em certas ocasiões se apresentam como mediadoras para a solução dos conflitos locais que ensangüentam sobretudo o continente africano, e apesar dos esforços das organizações internacionais, a paz é frágil.»

«Portanto, o problema da paz é um problema pelo qual a Igreja não deixa de empregar suas energias e todos os caminhos possíveis: junto aos caminhos tipicamente diplomáticos com os representantes da Santa Sé, espalhados em todos os países do mundo, e ante as organizações internacionais, estão os caminhos culturais, os caminhos da oração, os caminhos da convivência, da amizade entre grupos, entre pessoas, entre famílias.»

Por isso, o purpurado considera que é necessário «criar laços e caminhos de reconciliação para aumentar as possibilidades, as perspectivas de uma paz autêntica e duradoura».

Neste contexto, para superar o escândalo da fome, o «Papa faz um chamado à solidariedade, a uma distribuição mais justa dos bens da terra, pois a terra tem uma grande riqueza de recursos, de bens, mas infelizmente muitas vezes eles são distribuídos de maneira injusta».

«O Papa lança um chamado a renovar medidas econômicas de ajuste estrutural, pois certas estruturas são verdadeiramente nefastas — denuncia Bertone. Portanto, é necessário corrigir o comércio, a distribuição dos bens, o intercâmbio de matérias-primas com outros bens que favoreçam o desenvolvimento dos povos.»

Neste contexto, o Papa recorda a importância do «direito à liberdade religiosa» como «pilar no qual se apóiam os demais direitos humanos. Se o direito à liberdade religiosa for violado, os demais direitos humanos também são prejudicados», conclui o cardeal.

Cardeal Bertone lança primeiro campeonato de religiosos

«Clericus Cup», a liga dos sacerdotes

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 18 de dezembro de 2006 (ZENIT.org).- Os sacerdotes e seminaristas que estudam em Roma deixarão a sotaina ou o clergyman durante algumas horas para calçar as chuteiras de futebol e disputar no ano 2007 a «Clericus Cup».

Trata-se do primeiro campeonato por times formados por religiosos, seminaristas ou sacerdotes, uma idéia do secretário de Estado, o cardeal Tarcisio Bertone, segundo informou o jornal esportivo «La Gazzetta dello Sport».

A «liga clerical», idealizada pelo cardeal Bertone, especialista e apaixonado por futebol, que sendo arcebispo de Gênova comentou para a rádio algumas partidas do campeonato italiano, está programada de fevereiro a junho do ano que vem.

Contará com 16 times, inclusive um em representação da Santa Sé, que em uma primeira fase se dividirão em dois grupos. A última fase, por partidas de eliminação, acontecerá a partir das quartas de final.

A primeira edição da Copa acontecerá em Roma, com seminaristas que estudam na cidade eterna e com sacerdotes que desempenham seu ministério nela. A partir de 2008 se prevê a participação de outras regiões.

As partidas, programadas em dias de trabalho para que não afetem os serviços religiosos do domingo, acontecerão em dois tempos, de trinta minutos cada um (os profissionais jogam 45 minutos), para que os sacerdotes um pouco mais velhos possam manter o ritmo do jogo, revela o diário italiano.

Os seminaristas africanos, alguns dos quais jogaram como profissionais em seus países, são considerados os mais «atléticos»; enquanto que os brasileiros e os argentinos são definidos como os mais «técnicos», segundo os sacerdotes-treinadores.

Igreja descobre sua identidade de mãe na Virgem Maria, afirma Cardeal Bertone

VATICANO, 07 Dez. 06 (ACI) .- O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, ressaltou que a Igreja “descobre e compreende sempre melhor” sua “identidade de mãe, discípula e mestra” na Virgem Maria. O Cardeal fez esta afirmação em uma mensagem dirigida em nome do Papa Bento XVI ao Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Paul Poupard, e aos participantes da XI Audiência Pública das Pontifícias Academias.

No texto, publicado nas vésperas da Solenidade da Imaculada Conceição, o Cardeal destacou que o tema deste evento “A Imaculada, Mãe de todos os homens, ícone da beleza e da caridade divina“, quer “ressaltar a singular participação da Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe de todos os homens, no mistério de Deus, mistério excelso de beleza e caridade”.

“Deus, Uno e Trino, que difunde sua beleza e sua caridade no mundo criado por Ele, comunica, de modo particular, suas qualidades às criaturas humanas por meio do perfeitíssimo Mediador, seu Filho Jesus Cristo, modelando-as e santificando-as com a potência do Espírito Santo, para que sejam santas e imaculadas a sua imagem na caridade. (cfr Ef 1,4)”, prosseguiu o Secretário de Estado.

Depois de recordar que o objetivo da Pontifícias Academias é “promover e sustentar, na Igreja e no mundo da cultura e das artes, um renovado e generoso projeto de humanismo cristão“, o Cardeal Bertone destacou que “Maria de Nazaré exulta entre todas as criaturas como espelho resplandecente da beleza divina porque, tendo sido preservada do pecado original e cheia de graça, é de tal modo animada e persuadida pela caridade do Espírito Santo, que se converte no protótipo de pessoa humana que, da maneira mais plena e sem alguma reserva, acolhe o Filho de Deus na hora trágica de sua paixão e na hora da ressurreição”.

“Mantendo-se profundamente unida a Cristo crucificado e ressuscitado, Maria se revela como Mãe de toda a humanidade, em particular dos discípulos do Filho”, acrescentou.

Depois de recordar as palavras do Papa Bento XVI em sua encíclica Deus caritas est, nas que recorda que “sob a cruz do Filho, ‘Maria se converteu efetivamente em Mãe de todos os crentes” e que a ela se “dirigem os homens de todos os tempos e de todas as partes do mundo em suas necessidades e esperanças”, o Cardeal expressou que

“a Igreja, que à imitação da Virgem Maria é chamada a acolher ao Filho de Deus na História e nas vicissitudes de cada povo e cultura, contemplando a singular e luminosa figura de Maria, descobre e compreende sempre melhor sua identidade de mãe, discípula e mestra”.

“Esta solene audiência pública, que tem como protagonistas a Pontifícia Academia da Imaculada e a Pontifícia Academia Mariana Internacional, é ocasião propícia para que o Sumo Pontífice anime calorosamente a todos os cultores da Mariologia, para que se empenhem sempre mais e intensifiquem sua atividade no âmbito dos centros de estudo no campo das publicações científicas, prestando particular atenção a uma metodologia respeitosa da interação fecunda entre a via veritatis e a via pulchritudinis, que se compendiam na via caritatis”, prosseguiu a mensagem.

“O Santo Padre –continuou– outorga nesta solene Audiência Pública o Prêmio das Pontifícias Academias à Seção Africana para os Congressos Mariológicos, relacionada à Pontifícia Academia Mariana Internacional, e criada no marco do Congresso Mariológico Mariano Internacional de 2000. Formada por jovens estudiosos e docentes da Mariologia de vários países africanos, distingue-se por suas significativas iniciativas de estudo, que procuram contextualizar nas culturas africanas a reflexão mariológica“.

Do mesmo modo, fez explícito do pedido do Pontífice de “oferecer a Medalha do Pontificado ao estudioso Pe. Fidel Stockl, ORC., oriundo das Filipinas, pela obra ‘Maria, Modelo e Mãe de vida consagrada’. Uma síntese Mariana de teologia da vida consagrada apoiada nos ensinamentos de João Paulo II“.

“Em conclusão, manifesto a todos os acadêmicos e especialmente aos membros da Pontifícia Academia da Imaculada e da Pontifícia Academia Mariana Internacional, a viva satisfação de Sua Santidade pela atividade desenvolvida, com o auspício de um generoso empenho por promover ‘verbo et opere’ (palavra e ação), em seus respectivos âmbitos de vida e estudo, um autêntico humanismo cristão“, disse o Cardeal Bertone.

Finalmente, o Secretário de Estado do Vaticano disse que “o Santo Padre confia a sua eminência, aos membros das Pontifícias Academias e aos participantes da Audiência Pública à materna proteção da Virgem Maria, Mãe de Cristo e Mãe da Igreja, e reparte de coração a todos uma especial Bênção Apostólica”.

Basílica vaticana representa Igreja edificada sobre a fé de Pedro

Cardeal Bertone inaugurou a exposição «Petros Eni»

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 18 de outubro de 2006 (ZENIT.org).- A Basílica de São Pedro representa no grau máximo a Igreja construída sobre o fundamento estabelecido por Cristo: a fé de Pedro, afirmou o cardeal Tarcísio Bertone, secretário de Estado vaticano.

O purpurado afirmou isso ao presidir, em 11 de outubro passado, no átrio da Sala Paulo VI, a inauguração da exposição titulada «Petros Eni» (Pedro está aqui), situada na Ala Carlos Magno da colunata de Bernini, no contexto das celebrações do 500º aniversário da Basílica de São Pedro.

O principal responsável pela mostra é o professor Antonio Paolucci, presidente da Superintendência do Museu de Florença. A instalação oferece a possibilidade de admirar cerca de cem obras-primas, provenientes de importantes museus do mundo, que ajudarão os visitantes a percorrer a história da Basílica vaticana através de um itinerário histórico, cultural e espiritual.

«Se cada igreja constitui para os fiéis de um certo território um ponto de referência religiosamente significativo, a Basílica levantada sobre o túmulo do apóstolo Pedro reveste um valor excepcional para os católicos do mundo inteiro», disse o cardeal Bertone.

«A Sagrada Escritura –acrescentou– nos ensina que Deus não precisa de templos construídos pelo homem, e que o lugar no qual gosta de pôr sua morada é um coração humilde e um povo fiel a seus valores.»

«Contudo, o homem peregrino na terra precisa de símbolos, e as igrejas, sejam de madeira ou de pedra, desde as pequenas ermidas rurais e de montanha até as majestosas catedrais, constituem sinais necessários para a comunidade de fiéis, que são a verdadeira Igreja, edifício espiritual constituído por pedras vivas.»

O purpurado afirmou que se o Santo Sepulcro em Jerusalém é a «memória insuperável do mistério pascal», a Basílica de São Pedro «representa no grau máximo a Igreja, construída sobre o fundamento estabelecido por Cristo: a fé de Pedro, cabeça do Colégio apostólico».

Recordando que desde os inícios do século XI até finais do XVII a Basílica vaticana foi uma permanente «obra» a céu aberto, o purpurado afirmou que «é sugestivo recolher da história justamente a imagem da obra como metáfora da Igreja».

«Uma obra — explicou — na qual o edifício espiritual se constrói dia a dia, na escuta da Palavra de Deus, na celebração da Eucaristia e na oração, mas também no encontro entre os povos e as culturas e na elaboração do magistério colegial», como sucedeu nos dois últimos Concílios, e em especial no Vaticano II.

«Como cada igreja, e inclusive mais, devido a seu universal valor simbólico, São Pedro não pode ser antes de tudo e sobretudo somente “casa de oração”», disse o purpurado, expressando o desejo de que a mostra contribua a fazer perceber a Basílica vaticana também como «uma escola para crescer na fé».

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