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«Sacramento do amor»: Exortação apostólica do Sínodo sobre a Eucaristia

Será publicado em 13 de março

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 6 de março de 2007 (ZENIT.org).- «Sacramentum caritatis» («Sacramento do amor») é o título da exortação apostólica pós-sinodal que Bento XVI escreveu e que será publicada no dia 13 de março, segundo informou esta terça-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé.

O documento recolhe as propostas da assembléia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, celebrado no Vaticano, em outubro de 2005. O tema era «A Eucaristia: fonte e cume da vida e da missão da Igreja.

Foi o primeiro Sínodo do pontificado de Bento XVI, que entre outras coisas introduziu uma novidade metodológica: espaços abertos na assembléia para tomar livremente a palavra.

O documento será apresentado em uma coletiva de imprensa pelo cardeal Angelo Scola, patriarca de Veneza, relator geral da XI Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, e o arcebispo Nikola Eterovic, secretário-geral do Sínodo dos Bispos.

Bento XVI convoca próximo Sínodo de Bispos em 2008 sobre a Palavra de Deus na Igreja

VATICANO, 06 Out. 06 (ACI) .- O Papa Bento XVI convocou a 12º Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, dedicada ao tema “A palavra de Deus na vida e na missão da Igreja” a realizar-se no Vaticano do 5 a 26 de outubro de 2008. Assim deu a conhecer um comunicado facilitado hoje pelo Departamento de Imprensa da Santa Sé.

Esta Assembléia se celebrará três anos depois da última realizada de 2 a 23 de outubro de 2005, cujo tema foi “A Eucaristia fonte e cume da vida e da missão da Igreja”.

O Sínodo é uma assembléia de bispos que representa ao episcopado católico e tem como tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja universal dando-lhe seu conselho.

Em um Sínodo os bispos intercambiam mutuamente pareceres e compartilham experiências com o objetivo comum de procurar soluções pastorais que tenham validade e aplicação universal.

Trata-se de uma instituição permanente, criada pelo Papa Paulo VI em 1965 em resposta aos desejos dos Padres do Concílio Vaticano II para manter vivo o espírito de colegialidade nascido da experiência conciliar.

Bombas calam rádio cristã no Líbano

Transmitia 14 horas de oração por dia e a Eucaristia em árabe há 12 anos

BEIRUTE, sexta-feira, 28 de julho de 2006 (ZENIT.org).- A «Rádio MBS», emissora católica que emitia quatorze horas de oração por dia, e também a missa em árabe, foi parcialmente destruída pelos bombardeios israelenses na noite do último domingo, como inúmeros meios de comunicação libaneses.

A rádio tem por presidente o arcebispo greco-melquita de Beirute e Jbeil, D. Joseph Kallas e conta com a aprovação da Assembléia de Patriarcas e Bispos Católicos do Líbano.

Em declarações concedidas a Zenit, a fundadora da Rádio, Marie-Sylvie Buisson, membro da Comunidade Emmanuel, explica que a emissora «cobria o Líbano, Síria, sul da Turquia, Leste do Iraque, norte da Palestina e Jordânia».

«A emissora funcionava sem interrupção desde sua criação, há doze anos, mas agora foi calada», constata com tristeza.

A fundadora espera que, após a crise no Líbano, a rádio possa encontrar apoio econômico «para voltar a iniciar seu apostolado, que faz presente a Palavra de Cristo nesta delicada região do mundo».

As rádios católicas no Líbano foram também vitimas de militantes islâmicos próximos a Síria. Em maio de 2005, por exemplo, uma bomba destruiu a rádio católica do Patriarcado dos Maronitas, «A Voz da Caridade». O atentado provocou duas mortes e mais de trinta feridos».

Mensagem dos bispos maronitas frente à tragédia vivida no Líbano

BEIRUTE, domingo, 23 de julho de 2006 (ZENIT.org).- Publicamos o texto integral da mensagem publicada nesta sexta-feira pela Assembléia Especial dos bispos maronitas, reunida sob a presidência do Cardeal Nasrallah Sfeir, para analisar a trágica situação que o Líbano vive.

* * *

1. São totalmente injustificáveis e ilógicos os dolorosos acontecimentos que vivemos no Líbano desde há alguns dias, acontecimentos que paralisaram o país, desde o bombardeio de suas pistas de aterrissagem, da maioria das pontes de suas estradas, de algumas centrais elétricas e de seus serviços e centros de comunicação.

O seqüestro dos soldados não justifica o desmembramento de um país inteiro, a morte de centenas de pessoas, e que se faça grande parte da população passar fome.

2. A situação dramática vivida pelos libaneses, em particular pelos que foram obrigados a abandonar seus lares e povoados, exige que todos esqueçam suas divergências políticas e que formem uma frente comum. Não é hora do acerto de contas políticas, senão a hora da solidariedade, do entendimento e da valentia para enfrentar a situação.

3. O bombardeio deliberado e intensivo das estradas provocou o isolamento da maioria das cidades e povoados, em particular no sul e em Bekaa. Impediu o envio de ajudas alimentícias e farmacêuticas a essas regiões. Por este motivo, os padres [participantes da Assembléia Episcopal, ndt.] exortam as organizações humanitárias, em particular o Comitê Internacional da Cruz vermelha (CICR) e a Cruz Vermelha libanesa, para que trabalhem para que essas populações possam receber alimentação, remédios e outros bens de necessidade primária.

4. A Assembléia exorta todos os libaneses a acolher, com amor e solidariedade, seus irmãos obrigados pela guerra a abandonarem seus lares e povoados, sem levar em conta a comunidade à qual eles pertencem. A tragédia deve unir-nos, não separar-nos. Tem que nos colocar frente às nossas responsabilidades e frente às conseqüências dos nossos atos, sem levar-nos a intercambiar acusações.

Romper o ciclo da violência
5. A Assembléia exorta os membros do Conselho de Segurança da ONU a acabar de uma vez por todas com o ciclo de violência no Líbano, adotando sem dilação uma resolução que exija um cessar-fogo imediato, considerando os civis inocentes, e resolvendo a crise de forma radical, de maneira que se faça plenamente justiça a todas as partes envolvidas.

6. A Assembléia apóia os esforços do governo e do primeiro-ministro por acabar com a tragédia libanesa e por sentar as bases de um Estado justo e forte, que estenda sua autoridade sobre o conjunto do território, que recolha todos os filhos e preserve os componentes da sociedade libanesa.

7. Os padres instam os fiéis a responderem ao chamado lançado pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, a uma jornada de oração e penitência, no domingo, para implorar a paz. Convidam também a todos os fiéis, sem distinção da religião à qual pertençam, a elevarem seus corações a Deus, único Senhor da história e Juiz dos atos humanos, bons e maus. Pedimos a Ele que abrevie estes dias de provação e que expanda a paz nos corações e nos povos.

8. Os padres agradecem aos chefes das Igrejas irmãs, aos conselhos episcopais, aos bispos do mundo, que se solidarizaram com o Líbano nesta prova. Expressam seus sinceros pêsames às famílias das vítimas, desejam um rápido restabelecimento aos feridos, e pedem a Deus que acabe com esta terrível dor.

[Traduzido por Zenit]

Brasil: «Há mil formas de evangelizar os jovens»

Afirma Dom Carlos Verzeletti, bispo da diocese de Castanhal

KÖNIGSTEIN (Alemanha), terça-feira, 20 de junho de 2006 (ZENIT.org).- «Estamos perdendo nossos jovens fiéis hoje em dia nas escolas, universidades e no âmbito profissional, enquanto as seitas estão cheias de adolescentes», afirma Dom Carlos Verzeletti, bispo da diocese de Castanhal (Estado do Pará, nordeste do Brasil).

Em recente visita à entidade assistencial Ajuda à Igreja que Sofre, na Alemanha, o bispo disse que «no entanto, os bispos brasileiros estão agora convencidos de que há mil formas de evangelizar os jovens». Neste sentido, enfatizou na importância dos novos movimentos eclesiais.

De fato, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) dedicou sua Assembléia Geral passada, que se realizou em maio, a discutir o tema da evangelização da juventude.

Os bispos formataram um subsídio, um estudo, que agora circula pelas paróquias, pelos grupos e comunidades. Após o texto fermentar com novas idéias, retornará às instâncias episcopais responsáveis em âmbito nacional.

Só então um documento oficial sobre a evangelização da juventude deve ser publicado pelo organismo episcopal brasileiro. O texto é esperado para 2007 ou até mesmo 2008.

Dom Verzeletti comunicou a AIS sua intenção de criar grupos de oração para os jovens em sua diocese.

«Além disso, a diocese pretende publicar breves subsídios catequéticos para a juventude. O primeiro, intitulado ?Em Cristo, livre do pecado?, tem por objetivo fortalecer a dimensão ética de nosso trabalho pastoral com os jovens», disse.

Para o bispo, também tem grande importância o trabalho realizado pelos diáconos permanentes na diocese. «Pelo momento, contamos com 60 candidatos», afirmou.

Referiu-se ainda ao trabalho dos meios de comunicação católicos. Concretamente, a Fundação Nazaré, criada em 1995 pelo próprio prelado, gerencia uma emissora de rádio e um canal de televisão na região do Amazonas, assim como um periódico católico semanal e um site www.fundacaonazare.com.br.

O Vaticano pede a América não ceder a pressão contra a vida e a família

VATICANO, 09 Jun. 06 (ACI) .- Em uma mensagem enviada a nome do Papa Bento XVI aos participantes da 36º Assembléia Geral da Organização de Estados Americanos (OEA), o Cardeal Angelo Sodano, Secretário de estado do Vaticano, chamou os países da região a promover e defender o direito à vida e a família.

Ao recordar que o tema principal da reunião concluída em São Domingo (República dominicana) foi “a dignidade da pessoa humana, o valor absoluto da vida humana desde sua concepção até seu fim natural”, o Cardeal Sodano destacou que o Continente Americano “tem uma tradição de respeito à vida que se vê agora ameaçada pela pressão de correntes estranhas a sua natureza“.

“No âmbito da tutela da dignidade da pessoa humana é também uma prioridade favorecer as condições para que diminua a violência em suas diversas formas: terrorismo, ataque contra civis inocentes, seqüestros, ameaças, tráfico de droga”, adiciona a carta.

O Cardeal Sodano ressalta entretanto que um tema “essencial” e unido ao da dignidade da pessoa humana, é “a promoção da família, apoiada no matrimônio“.

Promover a família é uma tarefa essencial para o desenvolvimento da sociedade de todo o Continente. A família é o lugar da aprendizagem, do conhecimento, da formação básica do futuro protagonista da vida social. Por isso, a primeira entidade que os Estados têm que proteger e promover é a família“, sublinha.

O papel desempenhado pelos pais ?segue o Cardeal? é fundamental e não pode ser substituído pelo Estado ou outra instituição, que é um complemento necessário e muito benéfico, mas não substitui o papel primitivo dos pais, a quem compete também escolher a forma de educação que querem para seus filhos”.

Depois de pôr em relevo que a família “não pode desempenhar adequadamente sua missão se não dispor das condições materiais mínimas para isso”, o Secretário de estado denuncia “a persistência, às vezes agravada, da pobreza e do aumento da desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres”.

Distribuir e gerar riqueza

“Não se trata somente de distribuir mais adequadamente o que há, mas sim de melhorar as condições de produção e de procurar novas modalidades de um desenvolvimento em paz e harmonia para todos”, afirma o Secretário de estado, ao destacar que “a Doutrina Social da Igreja oferece um marco que permite sentar as bases da edificação de uma sociedade que tem como centro ao homem e não ao dinheiro ou a ideologia”.

O Cardeal Sodano termina exortando a “perseverar na via do constante diálogo entre os países”.

“A grande maioria dos habitantes dos países da OEA são cristãos e as raízes cristãs podem constituir um apoio decisivo à vida social e política dos Estados Americanos”, conclui o Cardeal.

Eucaristia, eixo do encontro dos episcopados da Ásia em 2008

HONG KONG, domingo, 14 de maio de 2006 (ZENIT.org).- A Eucaristia na Ásia é o tema que presidirá a IX Assembléia Plenária da Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC, em suas siglas em inglês), em 2008.

A formulação da reflexão, assim como o lugar de celebração desta reunião, está pendente de decidir, aponta o organismo.

Em todo caso, será a Eucaristia o eixo das deliberações dos episcopados asiáticos durante o encontro que se celebra a cada quatro anos.

Dá-se assim continuidade ao Ano da Eucaristia que João Paulo II proclamou (2004/2005) e ao Sínodo que a Igreja celebrou sobre a Eucaristia, em outubro passado, em Roma.

A Coréia acolheu a Assembléia Plenária anterior da FABC, então sobre o tema «A família asiática para uma cultura de vida integral».

A Assembléia Plenária é o máximo órgão de decisão da FABC. Os preparativos da próxima arrancam este mês de maio com um encontro das distintas oficinas da Federação.

O evento de 2008 organiza-se com o esforço conjunto destas nove oficinas sob a direção do arcebispo Orlando Quevedo –de Cotabato, Filipinas–, atual secretário-geral do organismo.

Estabelecida com a aprovação da Santa Sé, a FABC é uma associação voluntária das conferências episcopais do Sul, Sudeste, Leste e Centro da Ásia.

Seu objetivo é impulsionar entre seus membros a solidariedade e a co-responsabilidade para o bem-estar da Igreja e da sociedade no continente, assim como promover e defender tudo que encaminhe ao bem.

São membros da FABC as conferências episcopais de Bangladesh, Índia, Japão, Coréia, Laos-Camboja, Malásia-Singapura-Brunei, Mianmar (antiga Birmânia), Paquistão, Filipinas, Sri Lanka, Taiwan, Tailândia e Vietnã.

A Federação também conta com os seguintes membros associados: Hong Kong, Macau, Mongólia, Nepal, Cazaquistão, Quirguistão, Sibéria (Rússia), Tadjiquistão, Turcomenistão, Uzbequistão e Timor Leste.

[Sua página web é www.fabc.org]

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