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Freira vai à Justiça para poder usar véu em foto da CNH no PR

ESTELITA HASS CARAZZAI
Fonte: Folha Online 10.02.2012
DE CURITIBA

Uma freira de Cascavel (478 km de Curitiba) conseguiu na Justiça o direito de usar o véu na foto da carteira de motorista.

A decisão, emitida no final de janeiro, se baseia na Constituição Federal, que determina que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”.

A irmã Kelly Cristina Favaretto, 33, já havia feito sua primeira habilitação, em 2006, com o véu, mas foi impedida de usar o hábito quando tentou renovar a carteira, em agosto do ano passado.

O motivo, segundo o Detran-PR, foi uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 2006 –posterior à primeira habilitação de Favaretto–, que determina que o motorista não pode utilizar “óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item de vestuário que cubra parte do rosto ou da cabeça” na foto.

A irmã protestou e resolveu recorrer à Justiça. “Eu fui em busca dos meus direitos. [O véu] Não é um acessório. É um sinal de consagração e pertence a Deus. Sem ele, eu estaria infringindo a minha opção de vida.”

Favaretto entrou para a Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família aos 18 anos e usa o véu desde os 27. Em seus outros documentos, a foto foi tirada sem o véu. “No RG, eu só tinha 15 anos”, conta.

Na decisão de primeira instância, a irmã perdeu a causa, pois a juíza entendeu que a resolução do Contran não era ilegal e tinha como objetivo “a perfeita identificação do condutor”. “Trata-se de perfeito respeito à Segurança Pública, […] e é uma norma geral, de caráter nacional”, escreveu a magistrada Vanessa de Lazzari Hoffmann.

Foi só no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região, em Porto Alegre, que a freira conseguiu reverter a decisão. O acórdão do TRF acolheu um parecer do Ministério Público Federal, que afirma que o uso do véu está relacionado à convicção religiosa da freira, protegida pela Constituição Federal.

“[A norma do Contran] Restringe uma liberdade religiosa para o fim de, supostamente, permitir a visibilidade do motorista e a segurança em geral”, afirma o procurador Januário Paludo. “É uma exigência um tanto rigorosa. Se a freira está obrigada pela ordem a que pertence e por convicção própria a usar o véu, ela não é obrigada a retirá-lo.”

A ação ainda precisa voltar à primeira instância para que, então, a Justiça permita à freira fazer a foto com o véu.

Favaretto pretende fazer sua nova carteira de habilitação “assim que tiver a decisão em mãos”. Além dela, as outras 34 irmãs de sua congregação também foram beneficiadas com a sentença e poderão usar o véu na foto oficial quando sair a decisão final.

Rezar confiando em Deus e oferecendo as fadigas e os sacrifícios da vida, exorta o Papa

Rezar confiando em Deus e oferecendo as fadigas e os sacrifícios da vida, exorta o Papa Vaticano, 01 Fev. 12 / 01:39 pm (ACI/EWTN Noticias)

Na habitual audiência geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI animou aos católicos a rezarem confiando na vontade de Deus, colocando diante dele as fadigas, sofrimentos e sacrifícios cotidianos para aprender a segui-lo, como fez o Senhor Jesus antes de morrer na Cruz.

Diante de milhares de peregrinos de diversas partes do mundo na Sala Paulo VI, o Santo Padre refletiu sobre a oração do Jesus no Monte das Oliveiras. O evangelista Marcos narra que, depois da Última Ceia, Jesus se dirige ao monte e se prepara em oração pessoal.

“Mas desta vez acontece algo novo: Ele parece não querer estar só. Muitas vezes Jesus se retirava à parte da multidão e dos próprios discípulos, se refugiando em lugares desertos (Mar 1,35) ou subindo no monte (Mar 6,46). No Getsêmani, ao contrário, Ele convida Pedro, Tiago e João para ficarem mais próximos. Foram os mesmos discípulos que Ele chamou para estarem com Ele no monte durante a transfiguração”.

O Papa disse logo que “esta proximidade dos três durante a oração do Getsêmani é significativa. (…) Se trata de uma proximidade em termos espaciais, um pedido de solidariedade no momento no qual se sente aproximar-se da morte, mas é sobretudo uma proximidade na oração, para exprimir, de algum modo, a sintonia com Ele, no momento em que se aproxima do cumprimento total da vontade do Pai e é um convite para que cada discípulo o siga no caminho da cruz”.

“As palavras de Jesus aos três discípulos que os quer próximos durante a oração no Getsêmani, revelam como ele prova medo e angústia naquela hora e experimenta a ultima profunda solidão exatamente enquanto o desígnio de Deus se está atuando. E em tal medo e angústia de Jesus se recapitula todo o horror do homem diante da própria morte, a certeza da sua inexorabilidade e a percepção do peso do mal que perpassa a nossa vida”.

Depois de convidar aos discípulos a velar, Jesus se afasta um pouco. Citando a São Marcos, o Santo Padre recordou que “Jesus cai com o rosto no chão: é uma posição de oração que exprime a obediência à vontade do Pai, o abandonar-se com plena confiança nele”.

Logo Jesus pede ao Pai que, se for possível, passe longe Dele essa hora. “Não é somente o medo e a angústia do homem diante da morte, mas é o envolvimento do Filho de Deus que vê a terrível massa do mal que assumirá sobre si para superá-lo, para privá-lo de poder”.

“Caros amigos, também nós, na oração, devemos ser capazes de levar diante de Deus as nossas fadigas, sofrimentos de certas situações, de certos dias, o empenho cotidiano de segui-lo, de ser cristãos e também o peso do mal que vemos em nós e ao redor de nós, para que Ele nos dê esperança, nos faça sentir a sua proximidade, nos doe um pouco de luz no caminho da vida”, animou o Santo Padre.

Retornando à oração de Jesus, o Papa assinalou três “passagens reveladoras” nas palavras que dirige ao Pai: “Abbá! Pai! Tudo é possível a Ti: afasta de mim este cálice! Mas, que não seja aquilo que quero, mas aquilo que queres””.

Em primeiro lugar, a palavra aramaica “a palavra aramaica Abbá é aquela que vinha usada pela criança para dirigir-se ao papai e exprimir, portanto, o relacionamento de Jesus com Deus Pai, um relacionamento de ternura, de afeto, de confiança, de abandono”.

Em segundo lugar aparece a “consciência da onipotência do Pai – “tudo é possível a Ti” – que introduz um pedido, no qual, mais uma vez aparece o drama da vontade humana de Jesus diante da morte e do mal”.

A terceira expressão, explicou o Papa, “é aquela decisiva, na qual a vontade humana adere plenamente à vontade divina. (…) Assim Jesus nos diz que somente no conformar a sua vontade àquela divina, o ser humano chega à sua verdadeira altura, se torna “divino””.

“É isto que Jesus cumpre no Getsêmani: transferindo a vontade humana na vontade divina nasce o verdadeiro homem, e nós somos redimidos”.

Quando rezamos o Pai Nosso “pedimos ao Senhor: “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mat 6,10). Reconhecemos, isto é, que existe uma vontade de Deus conosco e para nós, uma vontade de Deus sobre a nossa vida, que deve se tornar cada dia mais uma referência do nosso querer e do nosso ser, reconhecemos ainda que é no “céu” onde se faz a vontade de Deus e que a “terra” se torna céu, local da presença do amor, da bondade, da verdade, da beleza divina, somente se na mesma é realizada a vontade de Deus.”.

“Na oração de Jesus ao Pai, naquela noite terrível e estupenda do Getsêmani, a “terra” se torna “céu”; a “terra” da sua vontade humana, tomada pelo medo e pela angústia, foi assumida pela vontade divina, assim que a vontade de Deus se realizou sobre a terra. Isto é importante também na nossa oração: devemos aprender a confiar-nos mais à Providência divina, pedir a Deus a força de sairmos de nós mesmos para renovarmos o nosso “sim”, para repetir-lhe “seja feita a vossa vontade”, para conformar a nossa vontade à sua”.

A narração evangélica mostra que os discípulos não foram capazes de velar com Cristo. Por isso, o Papa respirou finalmente ao “Senhor que sejamos capazes de velar com Ele em oração, de seguir a vontade de Deus cada dia, inclusive se fala de Cruz, de viver uma intimidade cada vez major com o Senhor, para trazer para esta terra um pouco do céu de Deus”.

“É uma oração que devemos fazer cotidianamente, porque nem sempre é fácil confiar-nos à vontade de Deus, repetir o “sim” de Jesus, o “sim” de Maria. As narrações evangélicas do Getsêmani mostram dolorosamente que os três discípulos, escolhidos por Jesus para estarem próximos dele, não foram capazes de vigiar com Ele, de partilhar a sua oração, a sua adesão ao Pai e foram envolvidos pelo sono”.

“Caros amigos, peçamos ao Senhor para que sejamos capazes de vigiar com Ele na oração, de seguir a vontade de Deus todos os dias também quando se fala de Cruz, de viver uma intimidade sempre maior com o Senhor, de trazer para esta “terra” um pouco do “céu” de Deus. Obrigado”, concluiu o Santo Padre.

Ex-lider gay converte a Jesus e deixa HOMOSSEXUALISMO.

Ex lider gay converte a Jesus e deixa HOMOSSEXUALISMO. Dois anos atrás Michael Glatze provocou ondas de choque em toda a elite homossexual quando declarou publicamente que ele havia abandonado sua vida como proeminente ativista homossexual, se tornado cristão e abraçado a “sexualidade humana normal”.

Contudo, depois de ser vítima de intensas críticas e zombaria após sua conversão, Glatze decidiu “se retrair”, “ficar em silêncio” e “se preparar” por um tempo, mas agora diz que se sente compelido a dar seu testemunho de novo.

Numa entrevista com LifeSiteNews.com (LSN), Glatze disse que, longe de ter voltado a seu velho estilo de vida (como muitos de seus críticos da comunidade homossexual disseram que ele faria), ele está “extremamente feliz, e apto a ter uma vida muito boa, normal e saudável”.

Glatze começou a se identificar como homossexual com a idade de 20 anos. Depois disso ele fundou uma popular revista homossexual para jovens — Young Gay America — com pouco mais de 20 anos, e se tornou uma fonte para os meios de comunicação nacionalmente reconhecida em questões homossexuais aos 30 anos.

Durante esse tempo, porém, ele começou a ter dúvidas sobre a homossexualidade, e em 2005, depois de uma década trabalhando no movimento homossexual, ele desistiu de tudo, decidindo que era “errado e imoral”. Pouco antes de deixar sua posição na revista, conforme ele relatou em 2007 quando revelou pela primeira vez acerca de sua conversão, ele escreveu em seu computador de escritório: “Homossexualidade é morte, e eu escolho vida”.

Depois de anunciar sua conversão, Glatze diz que foi “duramente criticado por pessoas que não me conheciam ao ponto em que eu precisava me retrair, para entender melhor tudo o que eu estava discutindo”.

“A fúria que vem dos indivíduos ‘gays’ contra pessoas como eu pode ser cruel e vil, e pode machucar”, ele disse para LSN. “Eles não param por nada para fazer me sentir envergonhado por minha atual posição acerca da homossexualidade, e tentar me fazer duvidar do que experimentei em minha vida”.

“Cheguei ao ponto em que decidi ficar em ‘silêncio’, e recusar ofertas para falar, e me preparar”, disse ele.

Desde então ele diz que “está confiando em Deus, e somente em Deus”. “Venho adorando viver uma vida relativamente normal”, disse ele. “Vou à igreja. Tenho namorado moças. E, continuo a entender as ramificações do pecado homossexual de forma cada vez mais profunda, e à medida que encontro outros presos nesse pecado, aprendo mais sobre a natureza humana, e observo minhas próprias experiências — comparando-as com o modo como eu poderia ter respondido ou reagido em certas situações apenas alguns anos atrás”.

Agora pronto para compartilhar seu testemunho de novo, ele diz que insiste em fundamentar sua identidade em Deus, em vez de se definir de acordo com sua condição de “ex-gay”. “Não quero ser algum tipo de porta-voz que faz essa questão parecer exagerada acerca de mim”, ele explicou.

“Há inúmeras pessoas que saíram do estilo de vida homossexual com êxito, largaram os hábitos do pecado homossexual e que têm vidas felizes e saudáveis”, ele continuou.

Ele diz que foi edificado por “muitos, muitos e-mails de pessoas de várias partes do mundo que se identificaram com meu testemunho… que me incentivaram a prosseguir nesta caminhada, que estão felizes, que abandonaram a homossexualidade, deixando-a bem para trás, que têm filhos e que têm belas esposas”.

Parte do problema em ‘divulgar o testemunho’ é que estamos realmente apenas falando sobre a experiência humana normal”, disse ele. “Não é o tipo de coisa onde você sente a necessidade de investir horas de sua vida, correr e gritar ‘Gente, vocês precisam respirar o ar!’”

A verdade é “óbvia”, explicou ele. “A heterossexualidade é a sexualidade humana normal, enquanto a homossexualidade é um desvio. Essas são coisas óbvias. O que é tão inovador é o modo como os ativistas estão tendo sucesso em turvar a realidade”.

“Penso que enquanto os meios de comunicação perpetuarem o mito de que a homossexualidade não pode ser curada… quero continuar a espalhar a mensagem da verdade em oposição a essa mentira”, disse ele, “sustentado pelo fato de que estou mais feliz, mais confiante e muito mais saudável — e muito, muito menos gay — desde 2007 e os anos anteriores”.

Veja informação, em inglês, Aqui

Relação entre estudo teológico e vida interior

Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus

Relação entre estudo teológico e vida interior Costuma-se separar demais o estudo da vida interior, e não se observa o bastante a belíssima gradação que se encontra no cap. 48 da Regra de São Bento: “lectio, cogitatio, studium, meditatio, oratio, contemplatio”. Santo Tomás, que recebeu sua primeira formação dos beneditinos, conservou esta gradação admirável na sua Suma Teológica, no lugar onde trata da vida contemplativa (IIa. IIae. q. 180, a. 3).

Ora, dessa excessiva separação entre estudo e oração, seguem-se muitos defeitos: os sacrifícios e as dificuldades que não raro se encontram nos estudos, não são mais considerados como uma penitência salutar, nem são adequadamente ordenados a Deus; assim, por vezes sobrevêm fadigas e fastio, sem que delas se tire nenhum fruto religioso.

Por outro lado, por vezes se encontra no estudo o deleitamento natural, que poderia ser ordenado a Deus, em espírito de fé viva, mas que não raro permanece puramente natural, sem qualquer fruto para a alma religiosa.

Santo Tomás fala desses dois desvios na IIa IIae, q. 166, onde trata da virtude da estudiosidade ou da aplicação aos estudos, que deve ser governada pela caridade, contra a curiosidade desordenada e contra a preguiça, a fim de que se estude o que convém, como convém, quando e onde convém e, sobretudo, para que se estude com o espírito e o fim mais apropriado para melhor conhecer o próprio Deus e para a salvação das almas.

Mas, para evitar os defeitos acima, opostos um ao outro, é bom lembrar-se de como nosso estudo intelectual pode ser santificado, considerando, em primeiro lugar, o que recebe a vida anterior do estudo retamente ordenado; em seguida, e por outro lado, o que o estudo da Sagrada Teologia pode cada vez mais receber da vida interior. Na união destas duas atividades de nossa vida, verifica-se o princípio: “Causae ad invicem sunt causae, sed in diverso genere“; há entre elas uma relação de mútua causalidade e de prioridade verdadeiramente admirável.

O que a vida interior deve ao estudo

A vida interior, pelo estudo da teologia, é preservada sobretudo de dois graves defeitos: subjetivismo, na piedade, e particularismo.

O subjetivismo, no que toca a piedade, hoje comumente chamado de “sentimentalismo”, é uma certa afetação de amor, desprovida do verdadeiro e profundo amor de Deus e das almas. Este defeito provém do fato de prevalecer na oração a inclinação natural da nossa sensibilidade, conforme a índole de cada um. Prevalece alguma emoção da sensibilidade que, por vezes, é expressa com algum lirismo, mas que carece do sólido fundamento da verdade. Hoje, muitos psicólogos incrédulos, como Bergson, na França, acreditam ainda que o misticismo católico provenha da prevalência de alguma nobre emoção que nasceria no subconsciente e que, em seguida, se exprimiria nas idéias e nos juízos dos místicos. Mas permaneceria sempre a dúvida sobre a verdade real destes juízos que nasceram sob a pressão do subconsciente e do sentimento.

Ao contrário, nossa vida interior deve estar fundada na verdade divina. Isto, de certo, já ocorre pela própria fé infusa, fundada na autoridade de Deus que a revela. Mas o estudo bem ordenado em muito ajuda à bem conhecer em que propriamente consistem as verdades da fé, independentemente de nossas disposição subjetivas. O estudo ajuda sobretudo a formar uma reta noção sobre as perfeições de Deus, sobre Sua bondade, misericórdia, amor, justiça e ainda sobre as virtudes infusas, sobre a verdadeira humildade, religião e caridade, não permitindo a mistura de emoções não fundadas na verdade. Por essa razão, Santa Teresa, como a própria afirma em seuLivro da Vida, capítulo 13, muito recebeu das conferências dos bons teólogos, para que não se desviasse da senda da verdade nas enormes dificuldades.

Nosso estudo bem orientado liberta nossa vida interior, não apenas do subjetivismo, mas também do particularismo, que provém do influxo excessivo de certas idéias, particulares de algum tempo ou região, que após uns trinta anos já se mostrarão obsoletas. Em tempos passados, prevaleceram certas idéias ou filosofias que hoje já não agradam; assim ocorre a cada geração; surgem sucessivas opiniões e admirações que passam com a figura do mundo, enquanto permanece a palavra de Deus, da qual o justo deve viver.

Assim, o estudo bem ordenado verdadeiramente conserva, na vida interior, a devida objetividade,sobre todos os desvios da sensibilidade e a universalidade, fundada naquilo que sempre e por toda a parte a Igreja ensinou. E assim, cada vez mais percebemos que as verdades mais altasmais profundas e mais vitais nada mais são que as verdades elementares do Catolicismo, desde que profundamente examinadas e tornadas objeto de quotidiana meditação e contemplação. Assim são as verdades enunciadas no Pai Nosso, assim as da primeira linha do catecismo: “Para que fostes criado? Para conhecer Deus, amar a Deus, servir a Deus e assim obter a vida eterna”. Assim, igualmente, cada vez mais se mostra a verdade fundamental de todo Cristianismo: Deus tanto amou o mundo que deu seu Filho unigênito.

É coisa de máxima importância viver profundamente destas verdades, sem nenhum desvio do subjetivismo, sentimentalismo ou particularismo de qualquer tempo ou região. Nisso, também, nossa vida interior tem muito a receber do bom estudo; e este é o ótimo fruto da penitência que se encontra nas dificuldades do estudo, e fruto muito mais precioso do que o deleitamento natural, que pode existir no labor intelectual não suficientemente santificado ou ordenado a Deus. No estudo diligente, governado pela caridade, verifica-se de modo notável esta proposição comum: se são amargas as raízes da ciência, seus frutos são mais doces e excelentes. Não se trata aqui da ciência que incha, mas daquela que, sob o influxo da caridade e da virtude da estudiosidade,verdadeiramente edifica.

A vida interior, portanto, é pelo estudo preservada de muitos desvios, para que permaneça objetiva, e verdadeiramente fundada na doutrina que sempre e em toda parte se transmitiu. Mas há, por outro lado, um influxo da vida interior no estudo da Sacra Teologia.

O que o estudo da teologia deve à vida interior

Não raro este estudo fica sem vida, quer na parte positiva, quer na especulativa e abstrata. Muitas vezes falta nele o espírito alto e o influxo das virtudes teologais e dos dons da inteligência e da sabedoria. Por conseqüência, o saber teológico muitas vezes não é aquela “ciência saboreada” da qual fala Santo Tomás na primeira questão da Suma Teológica.

Não raro nossa mente estaciona nas próprias fórmulas dogmáticas, na sua análise conceitual, nas conclusões deduzidas, e não costuma, por essas fórmulas, penetrar no mistério da fé, para saboreá-lo espiritualmente e para dele viver.

Convém dizer isto porque muitos santos que não puderam fazer tantos estudos como nós,penetraram muito mais profundamente nestes mistérios da fé. Assim, São Francisco de Assis, Santa Catarina de Sena, São Bento-José Labré e muitos outros que certamente não fizeram de modo abstrato e especulativo a análise conceitual dos dogmas da Encarnação, da Redenção, da Eucaristia, nem deduziram as conclusões teológicas que conhecemos e que, no entanto, mais profundamente e com santo realismo tiraram destes mistérios vida abundante.

Pelas fórmulas, atingiram a própria realidade divina vitalmente nas sombras da fé. Como diz Santo Tomás (IIa IIae, q. 1, a. 2 ad 2m): “O Ato do que crê não se termina no enunciável, mas na coisa“, no mistério revelado.

Mesmo sem a grande graça da contemplação, muitos ótimos cristãos, pela via da humildade e da abnegação, penetram, à seu modo, na profundidade destes mistérios.

E se isto se verifica nestes ótimos fiéis, por mais forte razão deve se verificar nos religiosos e sacerdotes que verdadeiramente compreenderam a grandeza de sua vocação. A cada dia, os sacerdotes devem celebrar o santo sacrifício com fé mais firme, esperança mais viva e caridade mais ardente, para que sua comunhão eucarística seja, quase todo dia, mais substancialmente fervente, e para que sua caridade não apenas se conserve, mas cresça cada vez mais.

Muito a propósito, diz Santo Tomás no seu Comentário a Epístola aos Hebreus, X, 25: “O movimento natural, quando mais se aproxima do fim, mais se acelera. É o contrário do movimento violento (p. ex., uma pedra lançada para o alto). Ora, a graça nos inclina como uma segunda natureza. Portanto (assim como a velocidade da pedra que cai é crescente) aqueles que estão na graça, quanto mais se aproximam do fim, tanto mais devem crescer”, pois quanto mais se aproximam de Deus, mais são por Ele movidos ou atraídos, assim como a pedra que cai é atraída pelo centro da terra.

Assim, se crescesse diariamente nossa vida interior, exerceria uma influência muito fecunda em nosso estudo, que se tornaria mais vívido a cada dia.

O estudo e a vida de oração, pois, são causa um do outro em bela harmonia.

Qual é o fruto deste influxo mútuo?

Quando um sacerdote tem uma grande e sólida vida interior, sua teologia sempre se torna mais vívida. E depois que este teólogo tiver descido da fé para estudar pontos particulares da teologia, desejará retornar à fonte, ou seja, subir da teologia, estudada em pontos particulares, para o alto cume da fé. O teólogo é como o homem que nasceu em um monte (Monte Cassino, por exemplo) e depois desceu para o vale para conhecer com exatidão suas particularidades; por fim, este homem quis retornar para o seu alto monte para contemplar do alto todo o vale com um só olhar.

Existem homens que amam mais as planícies, outros, com efeito, mais amam os montes; “mirabilis Deus in altis suis” [Sl 92, 2]

Deste modo, deve o bom teólogo respirar diariamente o ar dos montes e nutrir a si mesmo do Símbolo dos Apóstolos e, ao final das missas, do Prólogo do Evangelho de S. João, que é como uma síntese de toda a revelação cristã. Deve igualmente viver todo dia, de modo mais elevado, do Pai Nosso, das beatitudes evangélicas e de todo o Sermão da Montanha, que é como uma síntese de toda a ética cristã em sua admirável elevação.

Quando a alma do sacerdote é, como convém, uma alma de oração, então ela é inclinada, desde a sua vida interior, a procurar na teologia, ora dogmática, ora moral, aquilo que é mais vívido e fecundo. Então, com efeito, sob o influxo dos dons da inteligência e da sabedoria, a fé se torna mais penetrante e saborosa.

Então, na doutrina cristã aparecem as belíssimas meia-luzes, ou harmonias entre as luzes e as sombras, que, como o claro-escuro na pintura, cativam o intelecto e são o objeto da contemplação dos santos.

Por exemplo, todas as grandes questões sobre a graça são, pouco a pouco, reduzidas a estes dois princípios: por um lado, “Deus não manda o impossível, mas ao mandar, aconselha que faças o que podes e peças o que não podes”, como diz S. Agostinho, citado pelo Concílio Tridentino (Denz. 804) contra os protestantes. Por outro lado, porém, contra os pelagianos e semipelagianos, “Quem te distingue? E o que tens que não recebestes.1 Cor 4, 7, ou, como diz Santo Tomás: Dado que o amor de Deus é causa da bondade das coisas, nada seria melhor que nada, se não fosse mais amado por Deus (Ia. q. 20, a. 3).

Estes dois princípios, considerados isoladamente, são claros e certíssimos, mas sua conciliação íntima é sem dúvida muito obscura, pela elevada obscuridade que provém da luz excessiva. Para enxergar esta íntima conciliação, seria necessário ver como se conciliam intimamente, na eminência da Divindade, a infinita Justiça, a infinita Misericórdia e a suprema Liberdade.

Igualmente, para dar outro exemplo, com o progresso da vida interior, torna-se cada vez mais evidente a profundidade do tratado sobre a Encarnação redentora e, sobretudo, os motivos da Encarnação do Filho de Deus, “O qual, por amor de nós, os homens, e para nossa salvação, desceu dos Céus”.

Do mesmo modo, sob o influxo da vida de oração, torna-se mais vívido o tratado sobre a Eucaristia e, entre as várias opiniões acerca da essência do sacrifício da Missa, cada vez mais se sobressai a doutrina do Concílio de Trento (Denz. 940): “Uma única e a mesma é a vítima, e o que agora se oferece por meio do ministério dos sacerdotes, é o mesmo que então se ofereceu a si mesmo na cruz, sendo unicamente distinta a maneira de oferecer-se“. Cristo mais e mais aparece como osacerdote principal, sempre pronto para interceder por nós, especialmente na Missa, cujo valor, por isso, é infinito. Assim, pouco a pouco se encontram, nos Concílios, as mais preciosas pedras adamantinas e, igualmente, na Suma Teológica, progressivamente se manifestam os princípios capitais ou artigos mais altos, que são como as montanhas mais elevados pelos quais se conhecem toda a cadeia de montanhas.

Se, verdadeiramente, em espírito de fé, oração e penitência, nossa mente se dedicasse ao estudo da teologia, então a nós se aplicariam estas palavras de Santo Tomás (IIa IIae 188, 6): “A doutrina e a pregação devem ser derivadas da plenitude da contemplação“, até certo ponto, como a pregação dos Apóstolos depois de Pentecostes.

A Teologia, assim compreendida, é de grande importância para o ministério das almas. Ela própria forma profundamente o espírito para julgar sabiamente, conforme a mente de Cristo e da Igreja; para exortar as almas à perfeição segundo princípios verdadeiros, p. ex., para mostrar que, a par do preceito supremo: “Ama teu Deus de todo o teu coração…” todos cristãos devem tender à perfeição da caridade, cada qual conforme a medida de sua condição.

E não podemos chegar a esta plena perfeição da vida cristã sem vivermos profundamente dos mistérios Encarnação redentora e da Eucaristia, sem penetrar neles e sem os saborear pela fé ilustrada pelos dons de inteligência e sabedoria. Para isto, é de grande ajuda, com efeito, o estudo da teologia, desde que retamente ordenada, não à nossa satisfação, mas ao maior conhecimento de Deus e à salvação das almas.

Assim, mais e mais poderão se verificar em nós aquelas belas palavras do Concílio Vaticano (Denz. 1796), que encerram como que uma definição da Sacra Teologia: “A razão ilustrada pela fé, quando busca cuidadosa, pia e sobriamente, alcança, por dom de Deus, alguma inteligência, e muito frutuosa, dos mistérios, ora por analogia do que naturalmente conhece, ora pela conexão dos mistérios mesmos entre si e com o fim último do homem… “.

O estudo da sagrada teologia, por vezes difícil, árduo, mas frutuoso, a tal ponto dispõe nossas mentes à luz da contemplação e da vida, que é como que uma introdução e um certo começo da vida eterna.

(Extr. de “De Deo Uno”, Desclée de Brouwer et Cie, Paris pp. 30-34. Tradução: PERMANÊNCIA)

Fonte: http://permanencia.org.br/drupal/node/413.

Você é curioso? Saiba o que diz São Tomás sobre o assunto

Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus

Você é curioso? Saiba o que diz São Tomás sobre o assunto Hernán Cosp – 3º Teologia

São Tomás de Aquino, no seu tratado sobre a temperança[1], aborda um assunto ao mesmo tempo, tão interessante e agradável quanto atraente e fascinante: a curiositas. Analisemos o pensamento do doutor angélico a respeito de tal questão.

Em primeiro lugar, São Tomás distingue dois tipos de curiositas. Uma é aquela que diz respeito ao conhecimento intelectual e outra é aquela que toca no conhecimento sensitivo. O Aquinate, com a sua natural clareza e simplicidade, nos mostra que sendo o objeto a conhecer alheio às nossas necessidades espirituais e conveniências terrenas, pode facilmente ser nocivo à alma. Em outras palavras, o afã de conhecimento pelo mero prazer de dilatar nossa inteligência, pode levar à perversão do indivíduo, pois o aparta de seu fim último que é Deus Nosso Senhor.

Num segundo momento, o Teólogo indica os principais defeitos da curiositas, a saber:

1º) Quanto ao aspecto intelectual, é um vício o desejo de conhecer as coisas pelo mero prazer pessoal de autoprojeção ou, pior ainda, quando esse “conhecer” leva a pessoa a se considerar outro deus. Uma verdadeira abominação, contrária à reta razão. Nesse caso, o sujeito se esquece que a verdade capital é amar a Deus sobre todas as coisas e, mediante isso, salvar a própria alma. Resultado: há uma degringolada rápida e fatídica no abismo do intelectualismo, nascendo daí o ateísmo, ou seja, a negação da existência de Deus.

2º) Quanto aos sentidos, existe nos indivíduos uma natural tendência para querer conhecer as coisas que os rodeiam. Depois do pecado original, tais coisas podem facilmente converter-se em supérfluas ou até prejudiciais para a alma – por exemplo, um olhar indiferente que excita a concupiscência – nesse caso a curiosidade se transforma num vício, pois penetra no conhecimento para deturpá-lo. Cabe ressaltar que, muitas das vezes, as coisas criadas se apresentam de maneira apática e neutra, porém, no campo das tendências, podem exercer uma grande influência sobre os indivíduos, arrastando-os para o erro e a corrupção.

Resumindo, muitas vezes nos preocupamos com futilidades e tolices, colocando-as no centro de nossas vidas, em detrimento do próprio Deus que é nossa causa primeira e fim último. Dele viemos e para Ele iremos! De que adianta interessar-se pelas criaturas e esquecer-se do Criador?!

[1] Pensamento tomista sobre a temperança e a curiosidade tratado na Suma Teológica II-II questões 161 e 167.

Fonte: Revista Lumen Veritatis
Link: http://ittanoticias.arautos.org/?p=864

Anunciar o Evangelho àqueles que não o conhecem, exorta o Papa

Vaticano, 23 Nov. 11 / 07:35 pm (ACI/EWTN Noticias)

Como é habitual logo depois de uma viagem internacional, o Papa Bento XVI recordou na audiência geral desta quarta-feira sua visita ao Benin na África Ocidental e animou os fiéis a trabalharem pela reconciliação e a paz, comprometendo-se na tarefa de anunciar o Evangelho àqueles que ainda não o conhecem.

Na Sala Paulo VI no Vaticano, o Papa recordou as etapas de sua viagem entre os dias 18 e em 20 de novembro, começando pela visita à Basílica da Imaculada Concepção no Ouidah, onde depositou aos pés da Virgem os frutos da Segunda Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos.

“Agora as comunidades cristãs da África –disse– estão chamadas a renovar-se na fé para servir melhor à reconciliação, a justiça e a paz. Devem reconciliar-se em seu interior para ser instrumentos da misericórdia divina, contribuindo cada una suas riquezas espirituais e materiais à tarefa comum”.

O Santo Padre afirmou logo que “naturalmente, esse espírito de reconciliação é indispensável também em âmbito civil, e necessita uma abertura à esperança que deve animar a vidasócio-política e econômica do continente”.

Em seu encontro com as autoridades civis, políticas e religiosas do Benin reiterou que “a esperança deve animar o caminho do continente, tomando ato do ardente desejo de liberdade e justiça que nestes momentos se difunde entre os numerosos povos africanos”.

Na Eucaristia dominical no Estádio da Amizade no Cotonou, o Papa constatou que a numerosa presença de jovens e pessoas da terceira idade é “um testemunho inigualável de como a fé consegue unir as gerações e responder aos desafios de cada fase da vida”.

Nessa celebração, o Papa entregou aos presidentes das conferências episcopais da África a exortação apostólica pós-sinodal Africae Munus, na qual “os fiéis encontrarão as diretrizes que guiarão e alentarão o caminho daIgreja na África, chamada a ser cada vez mais ‘sal da terra’ e ‘luz do mundo’”.

Referindo-se depois ao encontro com as crianças e os doentes na igreja da Santa Rita e no Lar “Paz e Alegria”, das Missionárias da Caridade da Beata Madre Teresa de CalcutáBento XVI disse que compartilhou “a alegria de viver e o entusiasmo das novas gerações que constituem o futuro da África”.

Também pôde ver de perto “como o amor e a solidariedade fazem presentes na debilidade a força e o afeto de Cristo ressuscitado”.

Bento XVI se referiu logo ao encontro com os sacerdotes, seminaristas, religiosos e leigos, a quem apresentou magistralmente um programa de vida. Aos sacerdotes, o Santo Padre mostrou “o caminho de santidade, conscientes de que o ministério não é uma simples função social, mas se trata de levar Deus ao ser humano e o ser humano a Deus”.

O encontro com os Bispos, recordou, esteve centrado na “reflexão sobre as origens do anúncio evangélico em seu país graças à obra dos missionários”, e na exortação aos prelados a “redescobrir constantemente a Sagrada Escritura como fonte de renovação espiritual e ocasião de aprofundar na fé”.
O Papa Bento XVI disse logo, a modo de resumo, que “na África vi a frescura do sim à vida, do sentido religioso e da esperança; uma percepção da realidade em sua totalidade com Deus não reduzida ao positivismo que, ao final, extingue a esperança”.

“Todo isso –assegurou– testemunha que nesse continente há uma reserva de vida e vitalidade para o futuro com a qual podemos contar, sobre a qual pode apoiar-se a Igreja”.

“Esta viagem foi uma grande chamada à África para que oriente todos seus esforços para o anúncio do Evangelho a quem ainda não o conhece. É um compromisso renovado para a evangelização à qual estão chamados todos os batizados, promovendo a reconciliação, a justiça e a paz”, concluiu o Papa.

Para ver o vídeo resumindo a catequese de hoje, visite: http://www.youtube.com/watch?v=f5YgKHnU6AI

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O Papa pede às famílias que sejam sinal de esperança na sociedade atual

O Papa pede às famílias que sejam sinal de esperança na sociedade atual Torreciudad, 20 Set. 11 / 04:27 pm (ACI/EWTN Noticias)

Em uma mensagem enviada aos mais de 16 mil participantes na 22ª Jornada Mariana da Família no Santuário de Torreciudad em Huesca (na Espanha), o Papa Bento XVI pediu que as famílias sejam “na sociedade atual sinal de esperança”.

Conforme informa a Rádio Vaticano, o Santo Padre se dirigiu assim aos participantes deste evento realizado no fim de semana. Aos esposos e pais de família o Papa alentou a “não retroceder em seu empenho de ser referentes de seus filhos, que precisam descobrir na perseverança e no sentido do dever, o rosto do verdadeiro amor”.

No Santuário que está sob o cuidado do Opus Dei, o Arcebispo de Madrid e Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Cardeal Antonio María Rouco Varela, assinalou que “a vida é uma história muito bela e ao mesmo tempo dramática, na qual será preciso ensinar aos filhos a lutar, a superar-se a si mesmos, a caminhar vencendo as insídias do mal”.

Na homilia da Missa que presidiu, o Cardeal disse que “a vitória consiste na santidade, a verdadeira vocação do homem”.

Por isso animou os fiéis a “confiarem na Virgem, nesse amor terno e maternal e Maria que nunca nos abandona, Mãe de Graça e de Misericórdia”.

O Arcebispo de Madrid destacou às famílias chegadas de distintos pontos da Espanha que “Deus está com o homem de uma forma extraordinariamente próxima, íntima, plena, para que o ser humano possa fazer do caminho de sua vida um caminho de salvação e de glória”.

Finalmente recordou a todos os presentes que “para descobrir essa proximidade é necessário dar um primeiro passo de fé, acreditar em Jesus Cristo “firmes na fé”, como dizia Bento XVI aos jovens há uns dias”.

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