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Papa Francisco e o milagre eucarístico de Buenos Aires

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O atual Papa Francisco conduziu investigação para comprovar um dos maiores milagres eucarísticos da história recente, ocorrido em Buenos Aires em 1996.

Foi o chamado Milagre Eucarístico de Buenos Aires, onde uma Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue. O Cardeal Jorge Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, hoje Papa Francisco, ordenou que se chamasse um fotógrafo profissional para tirar fotos do acontecimento para que os fatos não se perdessem. Depois foram conduzidas pesquisas de laboratório coordenadas pelo Dr. Castanon.

Os Estudos mostraram que a matéria colhida da Hóstia era uma parte do ventrículo esquerdo, músculo do coração de uma pessoa com cerca de 30 anos, sangue tipo AB de uma pessoa que tivesse sofrido muito com a morte, tendo sido golpeado e espancado. Os cientistas que realizaram o exame e os estudos não sabiam que era material proveniente de uma Hóstia Consagrada, isso só lhes foi revelado após a análise, e foram surpreendidos porque haviam encontrado glóbulos vermelhos, glóbulos brancos pulsando durante a análise, como se o material tivesse sido colhido direto de um coração ainda vivo.

A Hóstia Consagrada tornou-se Carne e Sangue
Às 19h de 18 de agosto de 1996, o Padre Alejandro Pezet celebrava a Santa Missa em uma igreja no centro comercial de Buenos Aires. Como estava já terminando a distribuição da Sagrada Comunhão, uma mulher veio até a ele e informou que tinha encontrado uma hóstia descartada em um candelabro na parte de trás da igreja. Chegando ao lugar indicado, o Padre Alejandro Pezet viu a hóstia profanada. Como ele não pudesse consumi-la, colocou-a em uma tigela com água, como manda a norma local, e colocou-a no Santuário da Capela do Santíssimo Sacramento, aguardando que dissolvesse na água.

Na segunda-feira, 26 de agosto, ao abrir o Tabernáculo, viu com espanto que a Hóstia havia se tornado uma substância sangrenta. Relatou o fato então ao Arcebispo local, Cardeal Dom Jorge Bergoglio, que determinou que a Hóstia fosse fotografada profissionalmente. As fotos foram tiradas em 6 de setembro de 1996. Mostram claramente que a Hóstia, que se tornou um pedaço de Carne sangrenta, tinha aumentado consideravelmente de tamanho.

Análises Clínicas
Durante anos, a Hóstia permaneceu no Tabernáculo e o acontecimento foi mantido em segredo estrito. Desde que a Hóstia não sofreu decomposição visível, o Cardeal Bergoglio decidiu mandar analisá-la cientificamente.

Uma amostra do Tecido foi enviado para um laboratório em Buenos Aires. O laboratório relatou ter encontrado células vermelhas e brancas do sangue e do tecido de um coração humano. O laboratório também informou que a amostra de Tecido apresentava características de material humano ainda vivo, com as células pulsantes como se estivessem em um coração.

Testes e análises clínicas: “Não há explicação científica”
Em 1999, foi solicitado ao Dr. Ricardo Castañón Gomez que realizasse alguns testes adicionais. Em 5 de outubro de 1999, na presença de representantes do Cardeal Bergoglio, o Dr. Castañón retirou amostras do tecido ensanguentado e enviou a Nova York para análises complementares. Para não prejudicar o estudo, propositalmente não foi informado à equipe de cientistas a sua verdadeira origem.

O laboratório relatou que a amostra foi recebida do tecido do músculo do coração de um ser humano ainda vivo.

Cinco anos mais tarde (2004), o Dr. Gomez contatou o Dr. Frederic Zugibe e pediu para avaliar uma amostra de teste, novamente mantendo em sigilo a origem da amostra. Dr. Zugibe, cardiologista renomado, determinou que a matéria analisada era constituída de “carne e sangue” humanos. O médico declarou o seguinte:

“O material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, músculo é responsável pela contração do coração. O ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Além do mais, essas células brancas do sangue haviam penetrado no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob estresse severo, como se o proprietário tivesse sido espancado.”

Evidentemente, foi uma grande surpresa para o cardiologista saber a verdadeira origem do tecido. Dois cientistas australianos, o cientista Mike Willesee e o advogado Ron Tesoriero, testemunharam os testes. Ao saberem de onde a amostra tinha sido recolhida, demonstraram grande surpresa. Racional, Mike Willesee perguntou ao médico por quanto tempo as células brancas do sangue teriam permanecido vivas se tivessem vindo de um pedaço de tecido humano que permaneceu na água. “Elas deixariam de existir em questão de minutos”, disse o Dr. Zugibe. O médico foi então informado que a fonte da Amostra fora inicialmente deixada em água durante um mês e, em seguida, durante três anos em um recipiente com água destilada, sendo depois retirada para análise.

Dr. Mike Willesee Zugibe declarou que não há maneira de explicar cientificamente este fato: “Como e por que uma Hóstia Consagrada pode mudar e tornar-se Carne e Sangue humanos? Permanece um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente fora da minha jurisdição”.

Abaixo, um vídeo com o depoimento do Dr. Castañón e imagens do Milagre.

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A calúnia destrói a obra de Deus e nasce do ódio, adverte o Papa Francisco

Papa Francisco

VATICANO, 15 Abr. 13 / 02:15 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco refletiu em sua homilia desta manhã no Domus Santa Marta sobre a força destruidora da calúnia, a que considerou “pior” do que um pecado porque nasce do ódio e busca destruir a obra de Deus.

O Papa comentou as leituras de hoje e destacou o episódio de São Estevão, o primeiro mártir da Igreja, que foi levado ante o Sinédrio por causa do seu testemunho do Evangelho.

O Pontífice explicou que Estevão foi uma vítima da calúnia. É acusado de “falso testemunho” e não protagoniza uma “luta justa, entre homens de bem” porque seus inimigos escolheram o caminho de uma luta suja, “o caminho da calúnia”.

Adicionou que a calúnia é pior que o pecado – uma expressão direta de Satanás. “Todos somos pecadores, todos cometemos pecados, mas a calúnia é outra coisa. É obvio que também é um pecado, mas é algo mais. A calúnia quer destruir a obra de Deus, e nasce de uma coisa muito ruim: nasce do ódio e o ódio é a obra de Satanás. A calúnia destrói a obra de Deus nas pessoas, em suas almas”.

“Onde há calúnia, está o mesmo Satanás”, adicionou.

Fazendo referência ao relato bíblico, o Papa recordou que Estevão não mentiu para salvar-se. “Ele olhou para o Senhor e obedeceu a lei” e considerou isto que é o que ocorre com a história da Igreja porque desde o primeiro mártir até hoje, há numerosos exemplos de valentes testemunhas do Evangelho.

“Mas o tempo dos mártires não terminou, até hoje podemos dizer com verdade, que a Igreja tem agora mais mártires que nos primeiros séculos. A Igreja tem muitos homens e mulheres que são caluniados, que são perseguidos, que são assassinados por ódio a Jesus, por ódio à fé: alguns são assassinados porque ensinam o catecismo, outros são assassinados por carregar a cruz. Hoje, em muitos países, são difamados, são perseguidos. São nossos irmãos e irmãs que sofrem hoje neste tempo de mártires”, afirmou.

Para o Papa, esta é um “tempo de grande confusão espiritual” e evocou um antigo ícone russo que apresenta à Virgem Maria cobrindo o povo de Deus com seu manto.

“Peçamos a Nossa Senhora que nos proteja, e em tempos de turbulência espiritual o lugar mais seguro é debaixo do manto de Nossa Senhora. Ela é a mãe que cuida da Igreja, E neste tempo de mártires, ela é a protagonista, a protagonista da proteção. Ela é a Mãe (…) Digamos com fé: Mãe, a Igreja está sob sua proteção. Cuida da Igreja”.

O Papa exorta a meditar nesta Semana Santa na infinita paciência de Deus conosco

O Papa exorta a meditar nesta Semana Santa na infinita paciência de Deus conosco

VATICANO, 26 Mar. 13 / 09:29 am (ACI/EWTN Noticias).- Nesta Segunda-feira Santa, o Papa Francisco fez um chamado a que, nesta Semana Santa, os católicos meditem na paciência que Deus tem com os pecados e as debilidades de cada um, pois seu amor é sempre superior a eles.

Assim o indicou o Santo Padre em uma breve homilia na Missa que celebrou ontem na Casa Santa Marta, em que meditou sobre a paciência a partir da passagem evangélica em que Judas critica a Maria por ungir os pés de Jesus com perfume.

A paciência “infinita” de Deus está refletida nesta passagem na qual Jesus é paciente com Judas. São João destaca no Evangelho que Judas não se preocupava com os pobres, mas se preocupava com o dinheiro que roubava. Jesus não lhe diz “você é um ladrão”, mas com seu amor “foi paciente com Judas, procurando atrai-lo a si com sua paciência, com seu amor”.

“Fará bem para nós pensar nesta Semana Santa na paciência de Deus, naquela paciência que o Senhor tem conosco, com nossas debilidades, com nossos pecados”, exortou o Pontífice.

“Quando pensamos na paciência de Deus. Isso é um mistério!”, exclamou o Papa. “Esta paciência que Ele tem conosco! Fazemos tantas coisas, mas Ele é paciente”. “É paciente como o pai que no Evangelho viu o filho de longe, aquele filho que foi embora com todo o dinheiro da herança”.

E por que pôde vê-lo de longe? Pergunta-se o Papa: “porque, todos os dias, ia ao alto para olhar se o filho voltava”. Esta, disse Francisco, “é a paciência de Deus, esta é a paciência de Jesus”.

“Pensemos em uma relação pessoal, nesta Semana: como foi na minha vida a paciência de Jesus comigo? Sobretudo isto. E logo sairá de nosso coração uma só palavra: ‘obrigado, Senhor, obrigado pela sua paciência!’”

Papa recorda a Alegria, o Mistério da Cruz e os Jovens em sua homilia de Domingo de Ramos

Papa recorda a Alegria, o Mistério da Cruz e os Jovens em sua homilia de Domingo de Ramos

VATICANO, 24 Mar. 13 / 03:25 pm (ACI).- Em sua primeira Missa de Domingo de Ramos como Sumo Pontífice o Papa Francisco falou sobre o mistério da cruz e recordou a Jornada Mundial da Juventude, celebrada anualmente em Roma e em outras dioceses do mundo nesta data litúrgica e que a cada 3 ou 2 anos também se realiza em algum país eleito pelo próprio Santo Padre. Francisco falou também sobre a edição do evento que se realiza este ano no Brasil.

Falando inicialmente da multidão que louva Jesus em sua entrada a Jerusalém cantando “Hosana ao Filho de Davi”,  o Papa Francisco afirmou: “No início da Missa, também nós o repetimos. Agitamos os nossos ramos de palmeira e de oliveira. Também nós acolhemos Jesus; também nós expressamos a alegria de acompanhá-Lo, de senti-Lo perto de nós, presente em nós e em meio a nós, como um amigo, como um irmão, também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. Jesus é Deus, mas se abaixou para caminhar conosco”.

“É o nosso amigo, o nosso irmão. Quem nos ilumina no caminho. E assim O acolhemos. E esta é a primeira palavra que gostaria de dizer a vocês: alegria! Nunca sejam homens e mulheres tristes: um cristão não pode nunca sê-lo! Não vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa não é uma alegria que nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está em meio a nós; nasce do saber que com Ele nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis, e há tantos!”, exortou o Papa.

O Papa recordou aos presentes que “Jesus não entra na Cidade Santa para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma vara, um manto de púrpura, a sua realeza será objeto de escárnio; entra para subir ao Calvário carregado em uma madeira”.

“Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz”, recalcou o Santo Padre.
“E é precisamente aqui que brilha o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Penso naquilo que Bento XVI dizia aos Cardeais: vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Aquele é o trono de Jesus. Jesus toma sobre si… Por que a Cruz? Porque Jesus toma sobre si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, também o nosso pecado, de todos nós, e o lava, o lava com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus”, completou.

Francisco recordou também que “há 28 anos o Domingo de Ramos é o Dia da Juventude!”

“Queridos jovens, eu os vi na procissão, quando vocês entraram; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós nos trazeis a alegria da fé e nos dizeis que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo o coração não envelhece nunca!”, disse o Papa aos milhares de jovens presentes na celebração realizada na Praça de São Pedro.

“Entretanto, todos sabemos e vós o sabeis bem, que o Rei que seguimos e que nos acompanha é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz! Antes, abraçam a Cruz, porque compreendem que é na doação de si mesmo, na doação de si mesmo, no sair de si mesmo, que se alcança a verdadeira alegria e que com o amor de Deus Ele venceu o mal. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo! Vocês a levaram respondendo ao convite de Jesus “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Vocês a levam para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz”, completou o Papa Francisco ao dirigir-se aos jovens.

Por último, o Papa Francisco falou sobre a Jornada Mundial da Juventude que este ano será celebrada no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho.

“Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro! Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que este Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom caminhar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de si mesmo, às periferias do mundo e da existência para levar Jesus! Três palavras: alegria, cruz, jovens”.

“Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Assim seja”, concluiu o Santo Padre.

Papa Francisco aos cardeais: Se confessarmos um Cristo sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor

Papa Francisco aos cardeais: Se confessarmos um Cristo sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor

Vaticano, 14 Mar. 13 / 04:15 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ao presidir a Missa de Ação de Graças por sua eleição como novo Pontífice diante de todos oscardeais eleitores, o Papa Francisco pronunciou sua primeira homilia e explicou que “se não confessamos Jesus Cristo, as coisas não avançam”.  O Papa também recordou que não se pode anunciar Jesus Cristo sem a cruz, pois sem ela não podemos ser discípulos do Senhor.

Na Capela Sistina, local onde ontem foi eleito como o Pontífice número 266 daIgreja Católica, o Papa Francisco refletiu sobre as leituras da liturgia de hoje e disse com claridade, citando o converso francês Leon Bloy, que “quem não prega o Senhor prega o Diabo”.

O Santo Padre, em uma breve homilia espontânea que durou aproximadamente 7 minutos, assinalou que “podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar muitas coisas, mas a não ser confessamos Jesus Cristo, ass coisa não avançam. Converteremo-nos em uma ONG que dá pena, mas não na Igreja, esposa do Senhor”.

“Quando não se caminha, se detém. Quando não se edifica sobre pedras, o que acontece? Acontece o que acontece às crianças na praia quando fazem castelos de areia, tudo cai e não há consistência”.

O Papa, relacionando as três leituras de hoje, disse que o que as une “é o movimento. Na primeira leitura o movimento é o caminho, na segunda leitura, o movimento é a edificação da Igreja, na terceira, o Evangelho, o movimento está na confissão. Caminhar, edificar, confessar”.

“Nossa vida é um caminho. Quando nos detemos, não avançamos. Caminhar sempre, em presença do Senhor, na luz do Senhor, procurando viver de modo irrepreensível é o que Deus pede a Abraão em sua promessa”.

Sobre a ação de edificar, o Papa disse que ao falar sobre “edificar a Igreja se fala de pedras: as pedras têm consistência, mas são pedras vivas, ungidas pelo Espírito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre esta pedra angular que é o mesmo Senhor”.

O Santo Padre alentou então a “caminhar, edificar-construir, confessar”.
“Mas a coisa não é tão fácil, porque ao caminhar, ao construir, ao confessar nestes tempos tão agitados, há movimentos que não são propriamente movimentos do caminho: são movimentos que nos jogam para trás”.

O Papa Francisco disse ainda que “quando caminhamos sem a Cruz, quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos a um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor, somos mundanos: somos bispos, sacerdotes, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor”.

“Queria que todos, logo depois destes dias de graça, tenhamos a coragem de caminhar em presença do Senhor, com a Cruz do Senhor, de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que está sobre a Cruz, e de confessar a única glória, Cristo crucificado. E assim a Igreja irá adiante”, sublinhou.

Ao concluir, fez votos para que “o Espírito Santo, a oração da Virgem, nossa Mãe, nos conceda esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo crucificado. Assim seja”.

Habemus Papa – Francisco I (Jorge Bergoglio) é Argentino

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Habemus papam”! Coube ao protodiácono, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, fazer o anúncio oficial. Foi eleito Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, arcebispo emérito de Buenos Aires, que será desiganado Francisco I. Às 19.14 horas da varanda da Basílica de S. Pedro foi anunciada oficialmente a eleição do sucessor de Bento XVI.
Habemus papam”! Coube ao protodiácono, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, fazer o anúncio oficial. Foi eleito Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, arcebispo emérito de Buenos Aires, que será desiganado Francisco I. Às 19.14 horas da varanda da Basílica de S. Pedro foi anunciada oficialmente a eleição do sucessor de Bento XVI.

O argentino Jorge Mario Bergoglio, arcebispo emérito de Buenos Aires, Argentina, é um sacerdote de origem jesuíta. As suas primeiras palavras na varanda da basílica de S. Pedro simples: “Os cardeais foram buscar-me ao fim do mundo”. De seguida dirigiu palavras de saudação a Bento XVI.

Antes da benção “urbi et orbi”, Francisco I pediu um período de silêncio, “um favor”, para que o povo pedisse que o Senhor o abençoasse e dirigiu um apelo à fraternidade no seio da Igreja.

A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina à 19.07 horas (hora de Portugal continental) assinalando a eleição de um novo papa pelos 115 cardeais eleitores para suceder a Bento XVI.

Para conhecer o nome do novo Papa foi necessário esperar que o novo líder da Igreja Católica aceitasse a nomeação e escolhesse um nome antes que o protodiácono, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, se apresentasse para o anúncio oficial (“habemus papam”). Só então o novo Papa se apresenta na varanda da Basílica de S. Pedro.

O sinal de fumaça branca foi aclamado após alguns instantes de hesitação pela multidão que enche a Praça de S. Pedro, no Vaticano, já que inicialmente a fumaça não era suficientemente branca.

Autoridade vaticana esclarece aos meios sobre uniões homossexuais e recorda que o matrimônio é entre um homem e uma mulher

Dom Vincenzo Paglia

VATICANO, 07 Fev. 13 / 03:14 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vicenzo Paglia, disse que está “surpreendido” pela manipulação que alguns meios de comunicação fizeram de algumas de suas declarações feitas recentemente, apresentando-as como uma suposta “abertura” da Igreja às uniões homossexuais e recordou que omatrimônio é a união entre um homem e uma mulher para formar uma família.

A Rádio Vaticano perguntou ontem ao Prelado sobre suas palavras em uma conferência de imprensa feita no dia 4 de fevereiro na qual falou, assinala a emissora, sobre “direitos individuais, em particular em relação aos assuntos patrimoniais. Mas alguns meios disseram que você (Dom Paglia) teria falado sobre o reconhecimento dos direitos dos casais homossexuais. Mas estas afirmações não estão nos seus textos”.

Dom Paglia disse a respeito que “obviamente me surpreendi pelo que alguns meios reportaram. Não só não compreenderam minhas palavras –como tampouco entenderam o afeto com o qual foram ditas– mas na verdade, e talvez com consciência, foram ‘descarriladas’”.

“Permitam-me esta imagem ferroviária: descarrilaram-se do seu trilho. E tenho certeza de que, quando o trem se descarrila, não encontra a estação, corre o risco de encontrar o precipício. Outra coisa é verificar se nos ordenamentos existentes se podem obter as leis que tutelem os direitos individuais. Isto é muito diferente à aprovação de certas perspectivas”.

O Prelado respondeu assim às interpretações de alguns meios que depois da conferência de imprensa informaram sobre o suposto “apoio” do Vaticano às uniões homossexuais.

Em L’Osservatore Romano em espanhol de 5 de fevereiro se lê que Dom Paglia, falando sobre a maciça manifestação a favor do matrimônio na França, assinalou que “é decisivo pensar bem antes de tomar decisões que podem ter trágicas consequências. Não se pode ter a pretensão de mudar a cultura mesma com uma lei que não consegue unanimidade”.

Nesta linha propôs enfrentar “as questões das uniões entre pessoas do mesmo sexo no âmbito do direito privado, garantindo assim também as questões patrimoniais”. Obviamente, disse, “precisa-se evitar toda discriminação. Todos os filhos de Deus têm igual dignidade e são intocáveis”.

O Arcebispo destacou nessa ocasião que “não é possível pensar que o matrimônio esteja justificado por outros afetos que não correspondem à relação entre homem e mulher, que supõe a geração dos filhos. Precisamente o respeito pela verdade põe em guarda ante um igualitarismo doentio que suprime toda diferença”.

Nas declarações de hoje à Rádio Vaticano, Dom Paglia também se solidarizou com os Bispos da Inglaterra e Gales, logo depois de que a Câmara dos Comuns aprovasse as uniões de pessoas do mesmo sexo.

O Arcebispo recordou que “a doutrina da Igreja sobre isto é muito clara. Para falar a verdade, é clara também uma tradição jurídica de vários milênios, que atravessa, além disso, todas as culturas: o matrimônio é entre um homem e uma mulher para fundar uma família”.

“Essa é a razão pela qual acho que desviar-se desta afirmação significa empreender caminhos que realmente não se sabe para onde vão ou, melhor dizendo, sabemos que levam não à estabilidade, mas sim à instabilidade e à desordem da sociedade humana”.

Dom Paglia rechaçou qualquer discriminação contra os homossexuais, que também são filhos de Deus, e recordou que em 1986, o então Cardeal Joseph Ratzinger, hoje o Papa Bento XVI, disse que “é deplorável que as pessoas homossexuais tenham sido ou sejam agora objeto de expressões malévolas ou de ações violentas”.

“Acho que não se pode dizer nada mais claro que isso. Auguro verdadeiramente que aquele tesouro precioso, o patrimônio da humanidade que é a família, possa ser defendido, sustentado e ajudado sem distorcer seu significado”, concluiu o Arcebispo.

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