Tag: alegria Page 3 of 22

Bento XVI: ter profundo amor e grande veneração pela Eucaristia

Pontífice dedica audiência a São Tarcísio e o ministério dos acólitos

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 4 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – O exemplo de São Tarcísio, padroeiro dos acólitos e coroinhas, que deu a vida para proteger a hóstia consagrada, mostra o “profundo amor e a grande veneração que devemos ter pela Eucaristia”.

Foi o que afirmou Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, dedicada a falar sobre a vida deste santo dos primeiros séculos da Igreja, e a explicar a importância do trabalho daqueles que servem ao altar, num dia em que a Praça de São Pedro acolhia cerca de 53 mil jovens, na Peregrinação Europeia dos Acólitos.

O Papa recordou que São Tarcísio (século III), era um menino que “amava muito a Eucaristia e, por vários fatores, podemos concluir que, provavelmente, era um acólito”.

Em tempos de perseguição dos cristãos pelo imperador Valeriano, Tarcísio foi encarregado de levar a hóstia a “outros irmãos e irmãs que aguardavam”. Questionado pelo sacerdote por ser ainda um menino, ele respondeu: “minha juventude será o melhor refúgio para a Eucaristia”.

Ao longo do caminho, Tarcísio foi interpelado por um grupo de rapazes, que tentaram tomar aquilo que ele carregava junto ao peito. Houve uma luta feroz, “sobretudo quando vieram a descobrir que Tarcísio era cristão”, explicou o Papa.

Os rapazes espancaram e atiraram pedras no jovem Tarcísio, mas ele não cedeu. Morreu para defender a Eucaristia, sendo sepultado nas Catacumbas de São Calisto.

Segundo Bento XVI, uma “bela tradição oral” conta que “junto do corpo de São Tarcísio não foi encontrado o Santíssimo Sacramento, nem nas mãos, nem entre as suas vestes. Explica-se que a partícula consagrada, defendida com a vida pelo pequeno mártir, tornara-se carne da sua carne, formando assim com o seu próprio corpo uma única hóstia imaculada ofertada a Deus”.

O Papa dirigiu-se então aos acólitos para enfatizar que a Eucaristia é “um bem precioso, um tesouro cujo valor não se pode medir, é o Pão da vida, é o próprio Jesus que se faz alimento, sustento e força para o nosso caminho de cada dia e estrada aberta para a vida eterna; é o maior dom que Jesus nos deixou”.

O pontífice pediu que os auxiliares do altar “sirvam com generosidade a Jesus presente na Eucaristia”.

Segundo o Papa, esta é “uma tarefa importante, que lhes permite estar particularmente próximos do Senhor e crescer na amizade verdadeira e profunda com Ele”. “Guardem com zelo esta amizade em seus corações, como São Tarcísio”.

“Anunciem também aos seus amigos o dom desta amizade, com alegria, entusiasmo, sem medo, a fim de que eles possam sentir que vocês conhecem este mistério, que ele é verdadeiro e amado!”

“Toda vez que vocês se aproximam do altar, têm a sorte de auxiliar o grande gesto de amor de Deus, que continua a querer se doar a cada um de nós, a estar perto, a ajudar, a dar forças para viver bem.”

Segundo o Papa, os acólitos têm a sorte de viver próximos do “indizível mistério” em que “aquele pequeno pedaço de pão”, com a consagração, “torna-se Corpo de Cristo”, e “o vinho torna-se Sangue de Cristo”.

Bento XVI pediu “amor, devoção e fidelidade” no desempenho da tarefa do acolitado. Insistiu em que não se deve participar da celebração “com superficialidade”, mas com um cuidadoso preparo interior.

Os acólitos colaboram para que Jesus “possa estar mais presente no mundo, na vida de cada dia, na Igreja e em cada lugar”.

“Queridos amigos! Vocês emprestam para Jesus as suas mãos, o seu pensamento, o seu tempo. Ele não deixará de recompensá-los, dando-lhes a alegria verdadeira e a felicidade mais plena”, disse o Papa.

Defesa da veneração dos santos pelos primeiros cristãos

Fonte: Veritatis Splendor

Como os católicos hoje, os cristãos dos primeiros séculos eram acusados de idolatria por venerarem os Santos. Mas, em vez dos grupos heréticos (que tanto se difundiram após o século XVI), quem propagava esta mentira era o rabinismo judaico, isto é, os judeus que não abraçaram a fé cristã.

Talvez o primeiro texto que dá testemunho da veneração dos santos como ainda nós católicos praticamos hoje, com honra, homenagem, celebração dos heróis e modelos da fé, seja a Carta que a Igreja de Esmirna enviou à Igreja de Filomélio, narrando o Martírio de São Policarpo (Bispo de Esmirna e discípulo do Apóstolo São João). Este documento de meados do segundo século é o texto hagiográfico mais antigo que se tem notícia.

A Carta nos dá testemunho que após o martírio de São Policarpo, os cristãos de Esmirna tentaram conseguir a posse de seu corpo, para dar ao mártir um sepultamento adequado. Mas, foram impedidos pelas autoridades que eram influenciadas pelos judeus rabínicos, que diziam que os cristãos queriam o corpo de São Policarpo para adorá-lo como faziam com Cristo.

Na carta é interessante o comentário que os cristãos de Esmirna fazem por causa da ignorância que os judeus tinham sobre a diferença da adoração que os cristãos prestavam somente a Nosso Senhor Jesus Cristo e a veneração prestada aos Santos. Semelhantes a nós católicos dos últimos séculos, os católicos do passado escreveram:

Ignoravam eles que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro. Nós o adoramos porque é o Filho de Deus. Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do Senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre. Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos!” (Martírio de Policarpo 17:2 +- 160 D.C).

E mais adiante esta importantíssima prova da fé primitiva, dá testemunho do costume que a Igreja tinha em guardar uma data, para celebrar a memória dos Santos, como Ela faz até hoje:

Vendo a rixa suscitada pelos judeus, o centurião colocou o corpo no meio e o fez queimar, como era costume. Desse modo, pudemos mais tarde recolher seus ossos [de Policarpo], mais preciosos do que pedras preciosas e mais valiosos do que o ouro, para colocá-lo em lugar conveniente. Quando possível, é aí que o Senhor nos permitirá reunir-nos, na alegria e contentamento, para celebrar o aniversário de seu martírio, em memória daqueles que combateram antes de nós, e para exercitar e preparar aqueles que deverão combater no futuro.” (Martírio de Policarpo 18 +- 160 D.C)

Portanto, a Veneração dos Santos, não é idolatria e sim uma legítima e piedosa doutrina cristã que tem berço na Tradição da Igreja nascente.

Ser Santos para ajudar a edificar a Igreja, pede o Papa Bento XVI a bispos brasileiros

VATICANO, 19 Jun. 10 / 05:37 pm (ACI).- Ao receber esta manhã os bispos do Brasil do Regional Leste 2, que concluem hoje sua visita ad limina, o Papa Bento XVI recordou aos prelados que só com a santidade pessoal serão capazes de ajudar os fiéis a edificarem a Igreja, através da vivência cotidiana da fé e o amor, através de sua missão de servir e governar a porção do povo de Deus que lhes é confiada.

“Chamados a ser Santos, com quantos em qualquer lugar invocam o nome de Jesus Cristo, nosso senhor, da nossa parte e deles, graça a vós e paz de parte de Deus, Nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo”, com estas palavras do apóstolo Paulo, na primeira carta aos Coríntios, o Santo Padre acolheu com grande afeto os bispos brasileiros.

Depois de recordar que os bispos “como mestres e doutores da fé, têm a missão de ensinar com audácia a verdade, que deve ser acreditada e vivida, apresentando-a de forma autêntica”, Bento XVI evocou seu discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, em Aparecida; e ressaltou que a Igreja tem como tarefa conservar e alimentar a fé do povo de Deus e de recordar também aos fiéis que, pelo batismo, estão chamados a serem discípulos e missionários de Jesus Cristo.

Seguidamente o Papa os alentou a ajudarem “os fiéis confiados a seus cuidados pastorais a descobrirem a alegria da fé, a alegria de serem amados pessoalmente por Deus, que entregou o seu Filho para nossa salvação. Como bem sabem, acreditar consiste sobre tudo em abandonar-se a este Deus que nos conhece e ama pessoalmente, aceitando a Verdade que Ele revelou em Jesus Cristo, com a atitude que nos leva a ter confiança nele como revelador do Pai. Queridos irmãos, tenham grande confiança na graça e saibam infundir esta confiança em seu povo, para que a fé seja sempre guardada, defendida e transmitida em sua pureza e integridade”.

“Como administradores do supremo sacerdócio, devem procurar que a liturgia seja verdadeiramente uma epifania do mistério. Quer dizer, expressão de natureza genuína da Igreja, que ativamente presta culto a Deus, por Cristo no Espírito Santo”, disse o Papa e acrescentou “de todos os deveres de seu ministério, ‘o mais imperioso e importante é a responsabilidade no que diz respeito à celebração da Eucaristia’”.

E depois reiterar neste contexto, o que estabelece a Exortação Apostólica pós-sinodal, Pastores gregis, de João Paulo II, “sobre o bispo servidor do Evangelho de Jesus Cristo para a esperança do mundo”, Bento XVI animou os bispos a impulsionarem o encontro pessoal com Cristo: “O ‘múnus’ (missão) de santificar que receberam vos impõe deste modo serdes promotores e animadores da oração na cidade humana, freqüentemente agitada, ruidosa e que se esquece de Deus: devem criar lugares e ocasiões de oração, onde em silêncio, escutando a Deus em oração pessoal e comunitária, o homem possa encontrar e fazer a experiência viva de Jesus Cristo, que revela o rosto autêntico do Padre”.

“É preciso que as paróquias e os santuários, os ambientes de educação e de sofrimento, assim como as famílias se tornem lugares de comunhão com o Senhor”, acrescentou.

Os bispos como guias do povo cristão, devem promover a participação de todos os fiéis na edificação da Igreja, governando com coração de servo humilde e de pastor afetuoso, tendo como meta a glória de Deus e a salvação das almas. É um direito e um dever: “Em virtude do múnus de governar, o bispo está chamado também a julgar e disciplinar a vida do povo de Deus confiado aos seus cuidados pastorais, através de leis, diretivas e sugestões, como está previsto na disciplina universal da Igreja”.

O Santo Padre indicou que “este direito e dever é muito importante para que a comunidade diocesana permaneça unida em seu interior e caminhe em sincera comunhão de fé, de amor e de disciplina com o bispo de Roma e com toda a Igreja. Por isso, não se cansem de alimentar nos fiéis o sentido de pertença à Igreja e a alegria da comunhão fraterna”.

O Papa se referiu logo à vital importância da santidade pessoal: “o governo do bispo só será pastoralmente proveitoso ‘se goza do apoio de uma boa credibilidade moral, que deriva de sua santidade de vida. Esta credibilidade predisporá as mentes para acolher o Evangelho anunciado por ele em sua Igreja e também as normas que estabelece para o povo de Deus. Por isso, plasmado interiormente pelo Espírito Santo, cada um de vós faça-se tudo para todos, propondo a verdade da fé, celebrando os sacramentos de nossa santificação e testemunhando a caridade do Senhor”.

“Acolham com o coração aberto a quantos chamam a sua porta: aconselhem, consolem e sustentem no caminho de Deus, procurando guiar a todos por aquela unidade na fé e no amor do qual, por vontade do Senhor, devem ser princípio e fundamento visível de suas dioceses”, concluiu o Pontífice.

Maria recorda que Cristo nunca nos abandona, assegura Bento XVI

Ao rezar o Ângelus em Nicósia

NICÓSIA, domingo, 6 de junho de 2010 (ZENIT.org). – A Virgem Maria, com seu exemplo de vida, mostra a cada cristão que, inclusive nas noites escuras, Cristo não o abandona, explicou Bento XVI hoje, ao rezar o Ângelus na capital de Chipre.

Após ter presidido a Missa conclusiva desta primeira peregrinação, no Palácio de Esportes Eleftheria de Nicósia, e de entregar o “Documento de trabalho” do próximo Sínodo dos Bispos do Oriente Médio, que será realizado em outubro, em Roma, o Papa deu espaço a uma profunda contemplação do mistério de Maria.

A ocasião foi propiciada pela oração do Ângelus junto a 10 mil cipriotas e milhões de fiéis do mundo inteiro, que acompanhavam o Papa ao vivo, pela televisão, nos cinco continentes.

O Pontífice constatou como essa oração mariana lembra o “sim” que a Santíssima Virgem pronunciou ao anjo para aceitar ser Mãe de Deus, fazendo que a esperança de milênios se convertesse em realidade: “Aquele a quem Israel tinha esperado veio ao mundo, à nossa história”.

“Trinta anos mais tarde, quando Maria estava chorando aos pés da cruz, deve ter sido duro manter essa esperança viva”, considerou o Papa, em sua intensa meditação.

“As forças da escuridão pareciam ter ganhado o jogo – acrescentou. E, no entanto, no fundo, ela teria lembrado das palavras do anjo. Inclusive em meio à desolação do Sábado Santo, a certeza da esperança a levou adiante rumo à alegria da manhã da Páscoa.”

“E assim nós, seus filhos – continuou refletindo -, vivemos na mesma esperança confiada de que o Verbo feito carne no seio de Maria nunca nos abandonará.”

“Ele, o Filho de Deus e Filho de Maria, fortalece a comunhão que nos une, de maneira que possamos dar testemunho dele e do poder do seu amor de cura e reconciliação.”

O Papa confiou à intercessão de Maria “o povo de Chipre e a Igreja em todo o Oriente Médio”.

Bento XVI exorta à fidelidade dos sacerdotes na Igreja Católica

LISBOA, 12 Mai. 10 / 03:36 pm (ACI).- Ao presidir a oração das Vésperas com os sacerdotes, religiosos e consagrados na Igreja da Santíssima Trindade em Fátima, o Papa Bento XVI alentou aqueles que entregam sua vida a Cristo e à Igreja no serviço aos demais a que vivam intensamente a fidelidade, alentando-se mutuamente e também promovendo as vocações sacerdotais.

Depois de agradecer a todos os que trabalharam na organização deste encontro, o Santo Padre se dirigiu aos consagrados e sacerdotes presentes nas seguintes palavras:
“A todos vós que doastes a vida a Cristo, desejo nesta tarde exprimir o apreço e reconhecimento eclesial. Obrigado pelo vosso testemunho muitas vezes silencioso e nada fácil; obrigado pela vossa fidelidade ao Evangelho e à Igreja.”.

“Permiti abrir-vos o coração para vos dizer que a principal preocupação de todo o cristão, nomeadamente da pessoa consagrada e do ministro do Altar, há-de ser a fidelidade, a lealdade à própria vocação, como discípulo que quer seguir o Senhor”.

Seguidamente o Papa se referiu ao Ano Sacerdotal que está prestes a terminar e fez votos para que “uma graça abundante desça sobre todos vós para viverdes a alegria da consagração e testemunhardes a fidelidade sacerdotal alicerçada na fidelidade de Cristo”.

“Isto supõe, evidentemente, uma verdadeira intimidade com Cristo na oração, pois será a experiência forte e intensa do amor do Senhor que há-de levar os sacerdotes e os consagrados a corresponderem ao seu amor de modo exclusivo e esponsal”, explicou.

Depois de ressaltar a profunda vivência do amor no Santo Cura D’Ars, o Papa mencionou quão importante atualmente é o testemunho os sacerdotes e consagrados e pediu aos presentes que considerem “a graça inaudita do vosso sacerdócio. A fidelidade à própria vocação exige coragem e confiança, mas o Senhor quer também que saibais unir as vossas forças; sede solícitos uns pelos outros, sustentando-vos fraternalmente”.

“Particular atenção vos devem merecer as situações de um certo esmorecimento dos ideais sacerdotais ou a dedicação a atividades que não concordem integralmente com o que é próprio de um ministro de Jesus Cristo. Então é hora de assumir, juntamente com o calor da fraternidade, a atitude firme do irmão que ajuda seu irmão a manter-se de pé”, exortou.

Deste modo animou a manter “dentro de vós e ao vosso redor, a inquietude por suscitar – secundando a graça do Espírito Santo – novas vocações sacerdotais entre os fiéis. A oração confiante e perseverante, o amor jubiloso à própria vocação e um dedicado trabalho de direção espiritual permitir-vos-ão discernir o carisma vocacional naqueles que são chamados por Deus”.

Dirigindo-se logo aos seminaristas, o Santo Padre disse: “o Papa encoraja-vos a serdes conscientes da grande responsabilidade que ides assumir: examinai bem as intenções e as motivações; dedicai-vos com ânimo forte e espírito generoso à vossa formação”.

A Eucaristia, continuou, “centro da vida do cristão e escola de humildade e serviço, deve ser o objeto principal do vosso amor. A adoração, a piedade e o cuidado do Santíssimo Sacramento, durante estes anos de preparação, farão com que um dia celebreis o Sacrifício do Altar com unção edificante e verdadeira”.

Bento XVI disse logo: “neste caminho de fidelidade, amados sacerdotes e diáconos, consagrados e consagradas, seminaristas e leigos comprometidos, guia-nos e acompanha-nos a Bem-aventurada Virgem Maria”.

“Com Ela e como Ela somos livres para ser santos; livres para ser pobres, castos e obedientes; livres para todos, porque desapegados de tudo; livres de nós mesmos para que em cada um cresça Cristo, o verdadeiro consagrado do Pai e o Pastor ao qual os sacerdotes emprestam voz e gestos, de Quem são presença; livres para levar à sociedade actual Jesus Cristo morto e ressuscitado, que permanece conosco até ao fim dos séculos e a todos Se dá na Santíssima Eucaristia”, concluiu.

Papa encoraja os jovens a “viver, não vegetar”

No encontro para a JMJ de Madri que se realizará em 2011

TURIM, domingo, 2 de maio de 2010 (ZENIT.org). – Apesar do tempo chuvoso, Bento XVI teve um encontro festivo com jovens da cidade de Turim e de outras dioceses do Piemonte, no qual os encorajou a viverem com coragem e comprometimento com escolhas definitivas.

“Sejam testemunhas de Cristo nestes nossos tempos!”, disse aos jovens reunidos na praça San Carlo.

Por duas horas, antes do encontro, a praça foi animada por música e por intervenções por parte dos jovens. Estava presente o grande coral Hope, formado por 270 jovens, além de diversos artistas de várias partes do mundo.

“Que o santo Sudário” – continuou o Papa refletindo sobre a relíquia cuja ostensão se realiza nestes dias em Turim – “seja de um modo particular para vocês um convite a imprimir em seu espírito a face do amor de Deus, para que vocês mesmos sejam, em seus ambientes, uma expressão do rosto de Cristo”.

Durante o encontro os jovens cantaram o hino “Santo Rosto dos Rostos”, composto especialmente para a ocasião.

“Desejo de coração que este evento extraordinário, ao qual espero que muitos compareçam, contribua para que cresça em cada de um de vocês o entusiasmo e fidelidade em seguir a Cristo, e em acolher com alegria sua mensagem, fonte de vida nova”, disse o Papa.

Bento XVI indicou como exemplo um jovem da própria cidade de Turim: Piergiorgio Frassati, membro da Ação Católica, filho do fundador do jornal “La Stampa”, que aderiu ao Apostolado da Oração, promovido pela Congregação Mariana e pela Adoração Noturna.

Para se aproximar dos trabalhadores das minas, Frassati decidiu estudar Engenharia de Minas na Escola Politécnica de Turim. Pouco antes de se formar, porém, veio a falecer, vítima da poliomielite, aos 24 anos, em 1925. Foi beatificado por João Paulo II em 20 de maio de 1990.

“Sua existência foi inteiramente envolvida pela graça e pelo amor de Deus, e foi consumada, com serenidade e alegria, no serviço apaixonado a Cristo e aos irmãos”, lembrou o Pontífice.

“Jovem como vocês, viveu com grande empenho sua formação cristã e deu testemunho de sua fé de modo simples e eficaz”.

À luz desse testemunho, o Papa encorajou os rapazes e as meninas presentes no encontro a terem “coragem de escolher aquilo que é de fato essencial para a vida”.

“Viver, não vegetar”, dizia o beato Piergiorgio Frassati.

“Descubram, como ele descobriu, que vale a pena se empenhar por Deus e com Deus, respondendo ao seu chamado na escolhas fundamentais e cotidianas, ainda que tenha um custo!”, concluiu o Santo Padre.

Page 3 of 22

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén