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“Joelhofobia”

No simbolismo litúrgico oficial da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, o ato de ajoelhar é o mais significativo gesto corporal de adoração à Nosso Senhor Jesus Cristo, Presente Verdadeiramente no Santíssimo Sacramento do Altar em Corpo, Sangue, Alma e Divindade (Catecismo da Igreja Católica, 1373-1381).

Tenho escutado, entretanto, repetidos relatos de situações que fiéis católicos tem passado tanto aqui no Brasil como em outros países, diante de sacerdotes e ministros da comunhão eucarística que tem negado ministrar o Corpo de Nosso Senhor à quem deseja recebê-Lo ajoelhado, muitas vezes determinando que o fiel se levante em plena fila da Sagrada Comunhão, fazendo-o passar por uma situação humilhante e constrangedora e gerando um escândalo enorme. Mas o que diz a lei da Santa Igreja à respeito disso?

A este respeito, a Sagrada Congregação para os Sacramentos e Culto Divino publicou, em Julho de 2002 um documento proibindo a atitude de sacerdotes que negam ministrar a Comunhão a quem deseja receber Nosso Senhor ajoelhado. Diz o documento: “A recusa da Comunhão a um fiel que esteja ajoelhado, é grave violação de um dos direitos básicos dos fiéis cristãos. (…) Mesmo naqueles países em que esta Congregação adotou a legislação local que reconhece o permanecer em pé como postura normal para receber a Sagrada Comunhão, ela o fez com a condição de que os comungantes desejosos de se ajoelhar não seria recusada a Sagrada Eucaristia. (…) A prática de ajoelhar-se para receber a Santa Comunhão tem em seu favor uma antiga tradição secular, e é um sinal particularmente expressivo de adoração, completamente apropriado, levando em conta a verdadeira, real e significativa presença de Nosso Senhor Jesus Cristo debaixo das espécies consagradas. (…) Os sacerdotes devem entender que a Congregação considerará qualquer queixa desse tipo com muita seriedade, e, caso sejam procedentes, atuará no plano disciplinar de acordo com a gravidade do abuso pastoral.” (Protocolo no 1322/02/L) Tal intervenção foi reiterada em 2003.

Também a instrução Redemptionis Sacramentum, instrução publicada pela mesma congregação em 2004, determina: “Qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé.” (RS, 91)

Com efeito, a forma tradicional que a Santa Igreja tem de receber o Corpo de Nosso Senhor é de joelhos (e diretamente na boca), em sinal de adoração à Nosso Senhor. Se as normas litúrgicas atualmente permitem que se receba o Corpo de Nosso Senhor em pé, é preciso que tenhamos clareza que, se por um lado a concessão torna isso moralmente lícito, por outro lado isto é uma concessão à regra tradicional, e que aqueles que desejarem receber o Corpo de Nosso Senhor ajoelhados, em sinal de adoração, são livres para fazê-lo.

Vejo ainda muitos afirmarem que também na Consagração Eucarística deve-se permanecer em pé e não ajoelhado, e muitos afirmam inclusive que aprenderam isso em Cursos de Liturgia (!). Mas também quanto à isso à lei da Santa Igreja é clara em afirmar na Instrução Geral no Missal Romano determina que os fiéis estejam “de joelhos durante a consagração, exceto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.” (IGMR, 43)

Temos então, nestas situações em que citamos, algo como se fosse uma “joelhofobia”, em desacordo com o senso litúrgico e em desobediência explícita à lei da Santa Igreja. E escuto para isso argumentações como: “Deve-se estar não de joelhos, mas em pé como sinal de prontidão”; ou “A Eucaristia é banquete e ninguém come ajoelhado”; ou ainda “A Eucaristia é para ser comida, não para ser adorada”. Ora, todas estas argumentações estão equivocadas!

A Consagração e a Comunhão Eucarística são, antes de qualquer coisa, momentos sublimes de adoração, pois a Hóstia Consagrada é a Presença Real de Nosso Senhor; já dizia Santo Agostinho, Doutor da Santa Igreja: “Ninguém coma desta Carne se antes não A adorou.” A Santa Missa é a Renovação do Único e Eterno Sacrifício de Nosso Senhor, e embora tenha uma dimensão de banquete e ceia, é um banquete essencialmente sacrifical, que perde totalmente o sentido se não reconhecermos nele a dimensão de Sacrifício. Na Santa Missa não nos alimentamos de uma comida qualquer como em um banquete ou ceia comuns, mas sim do Carne e do Sangue de Nosso Senhor, escondidos sob a aparência do pão e do vinho. Por isso nos ensinou o saudoso Papa João Paulo II que não se pode esquecer que o “banquete eucarístico tem também um sentido primária e profundamente sacrifical” (Mane Nobiscum Domine, 15).

Ocorre que, na atual crise doutrinária e litúrgica que vivemos, muitos “católicos” ditos “progressistas” negam ou obscurecem a Presença Real de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento do Altar e o caráter sacrifical da Santa Missa, vivendo-a como se fosse um simples banquete, ceia, festa ou reunião social. Sobre isso, lamenta o saudoso Papa João Paulo II na sua fabulosa encíclica Ecclesia de Eucharistia: “As vezes transparece um compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrifical, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesma. Além disso, a necessidade do sacerdócio ministerial, que se fundamenta na sucessão apostólica, fica às vezes obscurecida, e a sacramentalidade da Eucaristia é reduzida à simples eficácia do anúncio. (…) Como não manifestar profunda mágoa por tudo isto? A Eucaristia é um Dom demasiadamente grande para suportar ambiguidades e reduções.” (EE 10) Consequência natural disso é a desvalorização e o desaparecimento, em muitos lugares, do sinais e símbolos litúrgicos que expressam a fé católica no que diz respeito ao Santo Sacrifício da Missa, tais como: os paramentos litúrgicos, as velas, o incenso, a genuflexão, o dobrar os joelhos e assim por diante.

É necessário uma nova tomada de consciência entre os católicos, para que, em obediência ao Sumo Pontífice Gloriosamente Reinante – o Papa Bento XVI -, o Santo Sacrifício da Missa seja conhecido e valorizado em sua essência, seus sinais e símbolos sejam também valorizados e as leis litúrgicas sejam, de fato, obedecidas, contrapondo-nos à isto que é como se fosse uma “joelhofobia” e à todos os demais abusos litúrgicos, para a Glória de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.

Ajoelhar-se ou Prostrar-se?

Na Bíblia, ajoelhar-se significa, venerar,homenagear,respeitar, saudar etc. Os protestantes acusam os Católicos de adorar imagens. Escute este áudio e veja suas falsa interpretações.

Os católicos adoram os santos?

Por Alessandro Lima
Fonte: Veritatis Splendor

“Pela tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. Lot, que estava assentado à porta da cidade, ao vê-los, levantou-se e foi-lhes ao encontro e prostrou-se com o rosto por terra” (Gn 19,1).

Todo católico já deve ter sido interpelado por um protestante a respeito do uso das imagens na Igreja Católica. Suas perguntas nesta matéria sempre vêm com a acusação de que nós católicos somos idólatras porque fazemos uso das imagens. O mais interessante e também triste é que normalmente essas pessoas se dizem ex-católicas. E não me surpreendo em sempre verificar que foram “católicos” muito mal formados ou totalmente ignorantes da doutrina que dizem ter professado.

Será que esses ex-“católicos” já leram no Catecismo da Igreja Católica o ensino da Igreja sobre o uso das imagens? Lá encontramos:

2131. Com base no mistério do Verbo encarnado, o sétimo Concílio ecuménico, de Niceia (ano de 787) justificou, contra os iconoclastas, o culto dos ícones: dos de Cristo, e também dos da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. Encarnando, o Filho de Deus inaugurou uma nova «economia» das imagens.

2132. O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe os ídolos. Com efeito, «a honra prestada a uma imagem remonta (63) ao modelo original» e «quem venera uma imagem venera nela a pessoa representada» (64). A honra prestada às santas imagens é uma «veneração respeitosa», e não uma adoração, que só a Deus se deve:

«O culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas olha-as sob o seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não se detém nela, mas orienta-se para a realidade de que ela é imagem» (65).” (Catecismo da Igreja Católica, 2131-2132.)

Será mesmo que católicos conhecedores da doutrina da Igreja tornam-se protestantes? Muito difícil que isso aconteça. A regra deste tipo de conversão se dá com católicos ignorantes e mal-formados.

Na Sagrada Escritura há outras passagens que condenam a confecção de imagens como, por exemplo: Lv 26,1; Dt 7,25; Sl 97,7 e etc. Mas também há outras passagens que defendem sua confecção como: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7,10-14; 5,8; 1Sm 4,4 e etc.

Pode Deus infinitamente perfeito entrar em contradição consigo mesmo? É claro que não. E como podemos explicar esta aparente contradição na Bíblia? Isto é muito simples de ser explicado. Deus condena a idolatria e não a confecção de imagens. Quando o objetivo da imagem é representar um ídolo que vai roubar a adoração devida somente a Deus, ela é abominável. Porém quando é utilizada ao serviço de Deus, no auxílio à adoração a Deus, ela é uma benção.

Estes são alguns dos exemplos em que Deus mandou fazer imagens para o reto uso religioso:

“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubin na extremidade de uma parte, e outro querubin na extremidade de outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.” (Ex 25,18-19)

“E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo.” (Nm 21,8-9)

“Este [Ezequias] tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.”(2Rs 18,4).

Embora a Bíblia mostre claramente em quais casos a confecção das imagens é permitida, os “leitores da bíblia” proíbem o uso das imagens em qualquer caso, desta forma extrapolando indevidamente o mandamento de Deus.

Ajoelhar-se e prostar-se é sempre adoração ou idolatria?

Dizem ainda que nós católicos somos idólatras porque nos ajoelhamos diante das imagens dos santos e lhe fazemos pedidos. Esta acusação demonstra uma tremenda ignorância por parte dos protestantes entre o culto de adoração (latria) e o culto de veneração (dulia). A própria Escritura que eles dizem conhecer e seguir dá testemunho da distinção entre as duas coisas.

Ajoelhar-se também é um sinal de reverência e veneração. Os súbitos devem prestar veneração pelos Reis, ou por uma autoridade suprema. O filho pelos pais, os alunos pelos professores e os discípulos pelo mestre. Tudo isso está em conformidade com a ordem estabelecida por Deus. Vejamos alguns exemplos na Sagrada Escritura:

“Pela terceira vez, mandou o rei [Ocozias da Samaria] um chefe com os seus cinqüenta homens, o qual, chegando aonde estava Elias, pôs-se de joelhos e suplicou-lhe, dizendo: Peço-te, ó homem de Deus, que a minha vida tenha algum valor aos teus olhos e a destes cinqüenta homens teus servos ” (2Rs 1,13).

Na passagem acima um mensageiro do Rei Ocozias da Samaria põe-se de joelhos diante do Profeta Elias. Por que faz isso? Para suplicar-lhe que permita viver com seus cinqüenta companheiros de viagem, pois antes Elias mandou vir fogo do céu sobre duas equipes anteriores. O ato de súplica não é um ato de adoração, mas de humildade, de rebaixamento, onde se reconhece no outro sua superioridade ou seu poder de atender-lhe um pedido.

Nós católicos quando nos ajoelhamos diante das imagens dos santos e lhe fazemos pedidos, não estamos adorando ídolos, mas dirigindo nossa súplica aos nossos irmãos na fé que representados por suas imagens já se encontram na presença de Deus. O ajoelhar-se do católico aí é um ato de súplica e não de adoração. Com efeito, ensina o Catecismo da Igreja Católica”

956. A intercessão do santos. “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (Lumen Gentium 49)

Será que os ex-“católicos” alguma vez leram este parágrafo do Catecismo? Sinceramente, eu duvido… Vejamos outro interessante testemunho da Escritura Sagrada:

“Abraão levantou os olhos e viu três homens de pé diante dele. Levantou-se no mesmo instante da entrada de sua tenda, veio-lhes ao encontro e prostrou-se por terra” (Gn 18,2).

O texto sagrado testemunha que Abraão prostra-se ao ver os três anjos do Senhor. Devemos acusar o Patriarca de idolatria? Obviamente que Abraão não estava adorando os anjos, pois se fosse este o caso eles o teriam repreendido, como fez o anjo que revelava o apocalipse a S. João (cf. Ap 22,8-9). Entretanto, Abraão estava prestando-lhes culto de reverência, reconhecendo a condição superior dos anjos de Deus.

Alguém poderia objetar dizendo: “mas, os santos não são anjos são homens como nós”. Com efeito, são humanos como nós, mas além de estarem no céu podendo levar nossos pedidos a Deus, eles estão em condição superior à nossa, pois já gozam da Glória de Deus, já venceram as batalhas que ainda teremos que vencer. Nesta matéria lembremos de um importante ensinamento de Cristo:

“Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus” (Mt 5,19).

Ora, por acaso não são os santos exatamente aquelas pessoas que venceram na fé e que agora podem ser consideradas grandes no Reino dos Céus como ensinou Nosso Senhor? Cabe ainda lembrar que para o Senhor o menor no Reino do Céu é maior do que qualquer um que esteja vivendo na terra (cf. Mt 11,11).

Embora os atos de veneração e súplica sejam externamente iguais à reverência que se deve somente a Deus, internamente são coisas bem distintas e a própria Escritura Sagrada distingue bem as duas coisas. Mais alguns exemplos interessantes:

“Moisés saiu ao encontro de seu sogro, prostrou-se e beijou-o. Informaram-se mutuamente sobre a sua saúde e entraram na tenda” (Ex 18,7).

“Quando Abigail avistou Davi, desceu prontamente do jumento e prostrou-se com o rosto por terra diante dele” (1Sm 25,23).

Porém, alguém poderia levantar a seguinte objeção: “mas, os exemplos dados são de pessoas vivas venerando pessoas vivas e não mortas”. Primeiramente, isso não é totalmente verdade já que os anjos do Senhor não podem ser considerados “pessoas vivas”, mas seres espirituais. Em segundo lugar, os santos que estão no céu também são seres espirituais. Em terceiro, a Escritura dá testemunho da veneração do rei Saul ao profeta Samuel já falecido:

“Qual é o seu aspecto? É um ancião, envolto num manto. Saul compreendeu que era Samuel, e prostrou-se com o rosto por terra” (1Sm 28,14).

Mais sobre atos de veneração podem ser encontrados em Gn 23,12; Gn 33,3; Ex 18,7; 1Sm 25,41; 2Sm 9,6; 14,4.

Adorar é reconhecer a divindade e oferecer sacrifício

Deus condena a confecção de ídolos, pois o ídolo leva as pessoas a prestarem a ele o culto que só se deve a Deus: o culto de adoração. Adorar um ato de reconhecimento da divindade e oferecimento de sacrifício.

Os pagãos realmente adoravam seus ídolos, pois lhes reconheciam a divindade e lhes ofereciam sacrifício:

“Habitando os israelitas em Setim, entregaram-se à libertinagem com as filhas de Moab. Estas convidaram o povo aos sacrifícios de seus deuses, e o povo comeu e prostrou-se diante dos seus deuses” (Nm 25,1-2).

“Em vão Acaz tinha despojado o templo do Senhor, o palácio real e os príncipes para fazer presentes ao rei da Assíria. Tudo isso de nada lhe valeu. Embora estivesse angustiado, o rei Acaz continuou seus crimes contra o Senhor. Oferecia sacrifícios aos deuses de Damasco, que o tinham derrotado: São, dizia ele, os deuses dos reis da Síria que lhes vêm em auxílio; oferecer-lhes-ei, portanto, sacrifícios para que me ajudem igualmente. Mas foram a causa de sua queda e de todo o Israel” (2Cr 28,21-23).

No segundo livro dos Reis encontramos o conceito completo de idolatria por meio de sua condenação:

“O Senhor tinha feito com eles uma aliança e lhes tinha dado a seguinte ordem: Não adorareis outros deuses, nem vos prostrareis diante deles; não lhes prestareis culto, e não lhes oferecereis sacrifícios” (2Rs 17,35).

Os pagãos prostravam-se diante de seus ídolos não para reconhecerem neles instrumentos e servos de Deus de condição superior a nossa e que são capazes de interceder por nós junto a Deus, mas crendo que eram deuses verdadeiros e portanto capazes de eles mesmos realizarem milagres.

Em 2Rs 17,35 Deus apresenta a doutrina em sentido negativo. No versículo seguinte encontramos o conceito da verdadeira adoração:

“Mas temei ao Senhor que vos tirou do Egito com o poder de seu braço. A ele temereis, diante dele vos prostrareis e a ele oferecereis os vossos sacrifícios” (2Rs 17,36).

Somente a Deus devemos nos prostrar reconhecendo-lhe a divindade e oferecendo-lhe o sacrifício devido.

Os verdadeiros idólatras de nosso tempo são aqueles que oferecem sacrifício de animais (geralmente galinhas e carneiros) aos seus falsos deuses. Os protestantes não adoram a Deus, apenas o louvam. Seu culto é apenas um culto de louvor e não de adoração. Só no catolicismo se adora a Deus, pois na Santa Missa é oferecido a Deus o cordeiro imaculado que é Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme sua própria prescrição (cf. Mt 14,22-25; Lc 22,17-20; 1Cor 11,23-29).

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