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Papa Francisco: Quer aprender a obedecer? Olhe a Maria aos pés da Cruz

VATICANO, 15 Set. 14 / 01:28 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na missa matutina celebrada na Casa Santa Marta, o Papa Francisco refletiu sobre o último exemplo de obediência demonstrado por Maria aos pés da Cruz, “firme em seguir o seu Filho no sofrimento”.

Assim o expressou o Pontífice na festa da Bem-aventurada Virgem Dolorosa. Indicou que a Liturgia, depois de ter-nos mostrado a Cruz gloriosa, faz-nos ver a Mãe humilde e mansa.

Na Carta aos hebreus “Paulo enfatiza três palavras fortes”, quando diz que Jesus “aprendeu, obedeceu e sofreu”. “É o oposto do que havia acontecido com o nosso pai Adão, que não quis aprender que o Senhor mandava, que não quis sofrer, nem obedecer”. Jesus, no entanto, mesmo sendo Deus “se aniquilou, humilhou-se a si mesmo tornando-se servo. Esta é a glória da cruz de Jesus”.

“Jesus veio ao mundo para aprender a ser um homem, e sendo um homem, caminhar com os homens. Veio ao mundo para obedecer, e obedeceu. Mas essa obediência Ele aprendeu com o sofrimento. Adão saiu do Paraíso com uma promessa, a promessa que foi levada adiante durante muitos séculos”.

“Hoje, com esta obediência, com esse aniquilar a si mesmo, humilhar-se, de Jesus, aquela promessa se torna esperança. E o povo de Deus caminha com esperança certa. Também a Mãe, ‘a nova Eva’, como o próprio Paulo chama, participa deste caminho do Filho: aprendeu, sofreu e obedeceu. E torna-se Mãe”.

O Evangelho, explicou o Papa, mostra a Maria aos pés da Cruz. Jesus diz a João “Eis a tua mãe”. Desta maneira, Maria “é ungida como Mãe”.

“E esta é também nossa esperança. Não somos órfãos, temos Mãe: a Mãe Maria. Mas também a Igreja é Mãe e também é ungida Mãe quando faz o mesmo caminho de Jesus e de Maria: o caminho da obediência, o caminho do sofrimento e quando tem o comportamento de continuamente aprender o caminho do Senhor. Estas duas mulheres – Maria e a Igreja – levam adiante a esperança que é Cristo, nos dão Cristo, gerando Cristo em nós. Sem Maria, não existiria Jesus Cristo; sem a Igreja, não poderemos andar adiante”.

“Duas mulheres e duas Mães” e ao lado delas nossa alma, que como disse o monge Issac, abade de Stella, “é feminina” e assemelha “à Maria e à Igreja”.

O Papa disse que “hoje, olhando junto à Cruz esta mulher, firmíssima em seguir seu Filho no sofrimento para aprender a obediência; olhando-a, olhamos a Igreja e olhamos nossa Mãe”.

“E também, olhamos nossa pequena alma que não se perderá, se continua sendo também uma mulher próxima a estas duas grandes mulheres que nos acompanham na vida: Maria e a Igreja. E como os nossos Pais saíram do Paraíso com uma promessa, hoje podemos ir adiante com uma esperança: a esperança que nos dá nossa Mãe Maria, firmíssima junto à Cruz, e nossa Santa Mãe a Igreja Hierárquica”, afirmou.

Julgar e insultar não são próprios de um cristão, diz o Papa

VATICANO, 07 Set. 14 / 10:18 am (ACI).- Neste domingo, 7 de setembro, o Papa Francisco saiu como de costume ao balcão do seu estúdio que depara a Praça de São Pedro para a alocução prévia à oração do Ângelus. Antes da oração mariana, o Pontífice comentou o Evangelho deste domingo, extraído do capítulo 18 de Mateus, que apresenta o tema da correção fraterna na comunidade dos fiéis, e expressou: insultar não é cristão.

O Papa afirmou que o Senhor Jesus “nos ensina que se o meu irmão comete um pecado contra mim, eu devo ter caridade para com ele e, antes de tudo, falar pessoalmente com ele, explicando-lhe que o que ele disse ou fez não é bom. Se o irmão não me ouve, Jesus sugere uma ação progressiva: primeiro, volta a falar com ele com outras duas ou três pessoas; se, não obstante isso, não acolhe a exortação, é preciso dizer à comunidade; e se não ouve sequer a comunidade, é preciso fazer com que sinta a fratura e o distanciamento que ele mesmo provocou”.

A atitude correta diante do pecado do irmão é a de delicadeza, prudência, humildade, atenção para com quem pecou, evitando que as palavras possam ferir. “Vocês sabem que as palavras matam: quando falo mal, faço uma crítica injusta, isso é matar a fama do outro”, expressou o Pontífice.

O objetivo é ajudar o irmão a perceber o que ele fez. Isso também nos ajuda a nos libertar da ira e do ressentimento que nos fazem mal e que nos levam a insultar e a agredir. “Isso é feio. Nada de insultos. Insultar não é cristão”, asseverou.

“A correção fraterna –prosseguiu- é um serviço recíproco que podemos e devemos fazer uns aos outros. E é possível e eficaz somente se cada um se reconhece pecador e necessitado do perdão do Senhor. A mesma consciência que me faz reconhecer o erro do outro, antes ainda me lembra que eu mesmo errei e erro tantas vezes”.

“Por isso, no início da Santa Missa, todas as vezes somos convidados a reconhecer diante do Senhor que somos pecadores, expressando com as palavras e os gestos o sincero arrependimento do coração. E o pedimos para nós, “Senhor, tende piedade de mim”, e não “Senhor, tende piedade dessa pessoa que está a meu lado””, expressou o Papa.

Entre as condições que são comuns dos que participam da celebração eucarística, duas são fundamentais, ressaltou o Papa: todos somos pecadores e a todos Deus doa a sua misericórdia. “Devemos nos lembrar sempre disso antes de corrigirmos fraternalmente o nosso irmão.”

Por fim, Francisco recordou que na segunda-feira, 08 de setembro, celebra-se liturgicamente a Natividade de Nossa Senhora, pedindo aos fiéis que, assim que acordarem, dirijam seu pensamento a Ela, como um filho cumprimenta sua mãe no dia do seu aniversário.

O Papa concluiu a alocução pedindo como de costume as orações dos fiéis por ele e desejou a todos um feliz domingo antes de dar a bênção apostólica.

A Igreja tem como modelo a Virgem Maria, diz Papa Francisco

Vídeo: na catequese desta quarta-feira, o Papa Francisco explicou como a maternidade da Igreja se relaciona com a de Maria

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A maternidade da Igreja foi o tema da catequese desta quarta-feira, 3 de setembro. O Papa Francisco levou os fiéis a compreenderem quão profunda é a relação que une Maria à Igreja.

1. A Igreja tem como modelo a Virgem Maria. A maternidade da Igreja coloca-se em continuidade com a de Maria. Na fecundidade do Espírito, a Igreja continua a gerar novos filhos em Cristo. Olhando Maria, descobrimos o lindo rosto e tenro da Igreja; olhando a Igreja, reconhecemos as características sublimes de Maria.

2. A Igreja é nossa mãe porque nos deu à luz no Batismo. E como mãe nos faz crescer na fé e nos indica, com a força da Palavra de Deus, o caminho de salvação. Todos somos chamados a acolher com mente e coração aberto a Palavra de Deus, que a Igreja a cada dia nos dá, porque esta Palavra tem a capacidade de nos mudar dentro, de nos transformar.

3. Esta é a Igreja: uma mãe que tem no coração o bem dos filhos. Confiemo-nos a Maria, para que nos ensine a ter o mesmo espírito materno nas relações com nossos irmãos, com a capacidade sincera de acolher, perdoar e infundir confiança e esperança.

Ao fim da catequese, quando o Papa deu as boas-vindas aos peregrinos de língua árabe, disse: “vocês estão no coração da Igreja; a Igreja sofre com vocês e se orgulha de vocês; vocês são a força e otestemunho concreto e autêntico de sua mensagem de salvação, de perdão e de amor. Que Deus os abençoe e proteja”.

Fonte: Aleteia

Inveja e fofocas não são cristãs e atentam contra a unidade da Igreja, diz o Papa

VATICANO, 27 Ago. 14 / 01:47 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na sua catequese de hoje, o Papa Francisco alentou os cristãos a não caírem na inveja e na fofoca dentro da Igreja, pois isto atenta contra a unidade pela qual Cristo rezou e é “obra do diabo”.

O Santo Padre recordou que ao fazer “nossa profissão de fé recitando o ‘Credo’, nós afirmamos que a Igreja é ‘uma’ e ‘santa’. É una porque tem a sua origem em Deus Trindade, mistério de unidade e de comunhão plena. Depois, a Igreja é santa, enquanto fundada sobre Jesus Cristo, animada pelo seu Espírito Santo, repleta do seu amor e da sua salvação”.

“Ao mesmo tempo, porém, é santa e composta de pecadores, todos nós, pecadores, que fazemos experiência cada dia das nossas fragilidades e das nossas misérias. Então, esta fé que professamos nos impele à conversão, a ter a coragem de viver cotidianamente a unidade e a santidade, e se nós são somos unidos, se não somos santos, é porque não somos fiéis a Jesus”.

O Santo Padre assegurou que “Ele, Jesus, não nos deixa sozinhos, não abandona a sua Igreja! Ele caminha conosco, Ele nos entende. Entende as nossas fraquezas, os nossos pecados, perdoa-nos, sempre que nós nos deixamos perdoar. Ele está sempre conosco, ajudando-nos a nos tornarmos menos pecadores, mais santos, mais unidos”.

“O primeiro conforto vem do fato de que Jesus rezou tanto pela unidade dos discípulos. É a oração da Última Ceia, Jesus pediu tanto: “Pai, que sejam uma só coisa”. Rezou pela unidade, e o fez propriamente na iminência da Paixão, quando estava para oferecer toda a sua vida por nós. É aquilo que somos convidados continuamente a reler e meditar, em uma das páginas mais intensas e comoventes do Evangelho de João, o capítulo dezessete”.

“Como é belo saber que o Senhor, pouco antes de morrer, não se preocupou consigo mesmo, mas pensou em nós! E no seu diálogo sincero com o Pai, rezou justamente para que pudéssemos ser uma só coisa com Ele e entre nós”.

Francisco assinalou que “a Igreja procurou desde o início realizar este propósito que está no coração de Jesus”.

“A experiência, porém, nos diz que são tantos os pecados contra a unidade. E não pensemos só nos cismas, pensemos em faltas muito comuns nas nossas comunidades, em pecados ‘paroquiais’, aqueles pecados nas paróquias”.

“Às vezes, de fato, as nossas paróquias, chamadas a serem lugares de partilha e de comunhão, são tristemente marcadas por inveja, ciúmes, antipatia…”.

“E as fofocas são acessíveis a todos. Como se fofoca nas paróquias! Isto não é bom. Por exemplo, quando alguém é eleito presidente daquela associação, fofoca-se contra ele. E se aquela outra é eleita presidente da catequese, as outras fofoca contra ela. Mas, esta não é a Igreja. Não se deve fazer isto, não devemos fazê-lo!”.

Francisco indicou que “isto é humano, sim, mas não é cristão! Isto acontece quando almejamos os primeiros lugares; quando colocamos no centro nós mesmos, com as nossas ambições pessoais e os nossos modos de ver as coisas, e julgamos os outros; quando olhamos aos defeitos dos irmãos, em vez de olhar para suas competências; quando damos mais peso àquilo que nos divide, em vez de olhar para o que nos une…”.

O Papa recordou que “uma vez, na outra diocese em que eu estava antes, ouvi um comentário interessante e belo. Falava-se de uma idosa que por toda a vida tinha trabalhado na paróquia e uma pessoa que a conhecia bem disse: ‘Esta mulher nunca falou mal dos outros, nunca fofocou, sempre estava com um sorriso’. Uma mulher assim pode ser canonizada amanhã!”.

“Diante de tudo isso, devemos fazer seriamente um exame de consciência. Em uma comunidade cristã, a divisão é um dos pecados mais graves, porque a torna sinal não da obra de Deus, mas da obra do diabo, que é por definição aquele que separa, que arruína as relações, que insinua preconceitos…”.

O Santo Padre assinalou que “Deus, em vez disso, quer que cresçamos na capacidade de nos acolhermos, de nos perdoarmos e de nos querermos bem, para nos assemelharmos sempre mais a Ele que é comunhão e amor. Nisto está a santidade da Igreja: em reconhecer-se à imagem de Deus, repleta da sua misericórdia e da sua graça”.

“Queridos amigos, façamos ressoar no nosso coração estas palavras de Jesus: ‘Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus’ (Mt 5, 9). Peçamos sinceramente perdão por todas as vezes em que fomos ocasião de divisão ou de incompreensão dentro das nossas comunidades, bem sabendo que não se chega à comunhão se não através de uma contínua conversão. O que é a conversão? É pedir ao Senhor a graça de não falar mal, de não criticar, de não fofocar, de querer bem a todos. É uma graça que o Senhor nos dá. Isto é converter o coração“.

“E peçamos que a base cotidiana das nossas relações possa se tornar uma reflexão sempre mais bela e alegre da relação entre Jesus e o Pai”, concluiu.

Papa pede à ONU que acabe com violência no Iraque

Papa Francisco pediu por carta ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que faça o que estiver a seu alcance para acabar com a violência contra as minorias religiosas no norte do Iraque, anunciou o Vaticano.

“As experiências trágicas do século XX e compreensão mais elementar da dignidade humana obrigam a comunidade internacional, em particular em virtude das regras e mecanismos do direito internacional, a fazer todo o possível para parar e prevenir qualquer violência sistemática contra minorias étnicas e religiosas”, afirma o Papa na mensagem datada de 9 de agosto.

“Os ataques violentos que estão se estendendo por todo o norte do Iraque não pode senão despertar as consciências de todos os homens e mulheres de boa vontade para cumprir ações concretas de solidariedade, para proteger os que são agredidos e ameaçados pela violência e para assegurar a assistência necessária aos inúmeros refugiados, assim como também a volta a suas cidades e seus lares”, alerta o pontífice argentino.

O Papa afirma acreditar que seu apelo e o dos Patriarcas Orientais e demais líderes religiosos da região encontre “uma resposta positiva”.

Francisco reitera sua “proximidade espiritual”, assim como sua “preocupação e de toda a Igreja católica pelo intolerável sofrimento daqueles que apenas desejam viver em paz, harmonia e liberdade na terra de seus antepassados”.

“Com o mesmo espírito, eu escrevo ao senhor Secretário-Geral daONU e coloco ante o senhor as lágrimas, os sofrimentos e os gritos desesperados dos cristãos e das minorias religiosas da amada terra do Iraque”, conclui.

Os esforços internacionais se intensificavam nesta quarta-feira para retirar milhares de deslocados pelo avanço dos jihadistas.

Segundo fontes da Igreja caldeia do Iraque, 100.000 cristãos foram expulsos de suas casas e estão vivendo nas ruas depois que os jihadistas tomaram o controle de localidades no norte do país.

Papa Francisco indica o caminho de felicidade do cristão

Ao retomar as catequeses de quarta-feira, Francisco enfoca as bem-aventuranças e deixa uma tarefa de casa

O tema da catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira foi a Igreja. Ele seguiu assim o ciclo iniciado no mês de junho.

O Papa explicou que a Igreja “é o povo fundado na nova aliança que Jesus estabeleceu com o dom da sua vida. Este Novo Povo foi anunciado por João Batista que, como precursor e testemunha, mostrou que as promessas do Antigo Testamento se cumpriram em Jesus Cristo e nos chamou a viver a humildade, o arrependimento e a conversão”.

“Este Novo Povo possui uma nova lei: Cristo, no Sermão da Montanha como Moisés no Monte Sinai com o antigo Israel, nos dá o ensinamento novo que começa com as bem-aventuranças. Estas são o caminho de felicidade que podemos percorrer com a graça de Deus.”

“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Bem-aventurados sereis, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o gênero de calunias contra vós por Minha causa.
Alegrai-vos e exultai, porque grande será vossa recompensa nos Céus.” (Mateus 5, 3-12).

Voltando-se aos presentes, o Papa convidou-os a ler as bem-aventuranças em casa:

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O Papa Francisco afirmou também que Jesus “nos deixou o critério pelo qual seremos julgados: estaremos com Ele na vida eterna se formos capazes, durante a nossa vida terrena, de reconhecê-lo no pobre, no indigente, no marginalizado, no doente e no sofredor. Enfim, a Nova Aliança consiste justamente em saber reconhecer que Deus nos abraça com a sua misericórdia e compaixão em Cristo.”

Ao final da catequese, saudando o povo de língua árabe, pediu que rezemos pela paz no Oriente Médio.

Fonte: Rádio Vaticano

Papa Francisco aos jovens: Não percam “muitas horas” na Internet ou com os celulares

Encontro dos coroinhas com o Papa Francisco (Foto Lauren Cater / Grupo ACI)

VATICANO, 05 Ago. 14 / 05:02 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em um encontro realizado na Praça de São Pedro nesta terça-feira no Vaticano com 50 mil coroinhas provenientes da Alemanha, Áustria e Suíça, o Papa Francisco explicou que Deus quer pessoas que sejam totalmente livres e que sempre façam o bem, como o fez a Virgem Maria ao aceitar o plano divino e ser a mãe de Jesus.

Assim o indicou o Santo Padre no encontro com os coroinhas que participam de uma peregrinação cujo tema é “Livres! Porque é lícito fazer o bem!”, inspirado no Evangelho de São Mateus. Com eles, indica a Rádio Vaticano, o Papa rezou as vésperas e lhes dirigiu umas palavras em alemão.

“As palavras de São Paulo que escutamos, tomadas da Carta aos Gálatas, chamam nossa atenção. O tempo se cumpriu, diz Paulo. Agora Deus realiza a sua obra decisiva. Aquilo que Ele quis dizer aos homens sempre –e o fez através das palavras dos profetas–, o manifesta com um sinal evidente”.

O Papa Francisco ressaltou logo que “Deus nos mostra que Ele é o bom Pai. E como o faz? Através da encarnação de seu Filho, que se torna como um de nós. Através deste homem concreto de nome Jesus, podemos entender aquilo que Deus quer verdadeiramente. Ele quer pessoas humanas livres, a fim de que se sintam como filhas de um bom Pai”.

“Para realizar esse desígnio, Deus precisa somente de uma pessoa humana. Precisa de uma mulher, uma mãe, que coloque o Filho no mundo. Ela é a Virgem Maria, que honramos com essa celebração vespertina. Maria foi totalmente livre. Em sua liberdade disse sim. Ela fez o bem para sempre. Desta maneira serve a Deus e aos homens. Imitemos seu exemplo, se queremos saber aquilo que Deus espera de nós seus filhos”.

Perguntas

Respondendo depois a algumas perguntas dos presentes, o Papa alentou a organizar-se, programar as coisas de modo equilibrado e ressaltou que “a nossa vida é feita de tempo e o tempo é dom de Deus, portanto é necessário empregá-lo em ações boas e frutuosas”.

“Talvez muitos adolescentes e jovens percam muitas horas em coisas inúteis: chatear na Internet ou com os telefones, com as ‘novelas’, com os produtos do progresso tecnológico que deveriam simplificar e melhorar a qualidade de vida, mas que pelo contrário distraem a atenção daquilo que realmente é importante”, alertou.

O Santo Padre exortou os jovens a falarem do amor de Jesus não só em suas paróquias, mas sobretudo fora delas: “os jovens têm um papel particular, falar de Jesus a seus coetâneos não só na paróquia, mas sobretudo aos de fora. Com a sua coragem, entusiasmo e espontaneidade, podem chegar mais facilmente à mente e ao coração daqueles que se distanciaram do Senhor. Muitos adolescentes e jovens da idade de vocês têm uma imensa necessidade de ouvir que Jesus os ama e perdoa”.

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