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Francisco aos filipinos: Rezem a “oração do por quê” para que o Pai do céu olhe por vocês

Francisco aos filipinos: Rezem a oração do por quê para que o Pai do céu olhe por vocês

VATICANO, 22 Nov. 13 / 04:02 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco reuniu-se na tarde de ontem na Basílica de São Pedro com a comunidade filipina de Roma e os alentou a não deixarem a “oração do por quê” para atrair os olhos de Deus, o olhar do “Pai do céu” diante da dor e do sofrimento que provocou o tufão que atingiu faz uns dias ao país asiático e que provocou a morte de milhares de pessoas.

O Santo Padre dirigiu umas sentidas palavras aos presentes e agradeceu ao Arcebispo de Manila, Cardeal Luis Antonio Tagle, pelo seu olhar de esperança. “Nestes dias, também eu estive muito próximo do vosso povo e senti que a provação era forte, muito forte! Mas também senti que o povo era forte! Aquilo que disse o Cardeal é verdade: a fé surge das ruínas. A solidariedade de todos no momento da provação”.

“Por que acontecem estas coisas? Não se pode explicar. Há tantas coisas que nós não podemos compreender. Quando as crianças começam a crescer não entendem as coisas e começam a fazer perguntas ao pai ou à mãe: ‘Pai, por quê? Por quê? Por quê?’. Os psicólogos o chamam a idade dos ‘porquês’ porque a criança não entende… Mas se nós estivermos atentos, veremos que a criança não espera a resposta do seu pai ou da sua mãe: outro porquê e outro porquê”.

O Papa Francisco disse logo que “a criança precisa naquela insegurança que o seu pai e a sua mãe olhem por ele. Precisa dos olhos dos seus pais, precisa do coração dos seus pais. Nestes momentos de tantos sofrimentos não se cansem de dizer: ‘Porquê?’, como as crianças. E assim atrairão os olhos do nosso Pai sobre o seu povo, atrairão a ternura do Pai do céu sobre vocês. Como a criança faz quando pergunta: ‘Por quê? Por quê?’”.

“Nestes momentos de dor, que esta força seja a oração mais útil: a oração do ‘por quê’. Mas sem pedir explicação, somente pedir que nosso Pai olhe por nós. Também eu vos acompanho, com esta ‘oração do por quê’”, concluiu.

O encontro do Santo Padre com os filipinos aconteceu por ocasião da bênção do mosaico que representa a São Pedro Calungsod (1654-1672), catequista católico filipino, mártir, proclamado santo por Bento XVI em 21 de outubro de 2012.

Logo depois da cerimônia de bênção da imagem do mártir filipino, realizou-se uma Celebração eucarística presidida pelo Cardeal Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila.

Papa aos dependentes químicos: “a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem”

RIO DE JANEIRO, 24 Jul. 13 / 08:45 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ao voltar para o Rio de Janeiro, depois de passar o dia no Santuário Nacional de Aparecida (SP), onde presidiu sua primeira Missa no país, o Papa Francisco participou da inauguração de um pavilhão do Hospital São Francisco de Assis da Providência de Deus dedicado ao atendimento de dependentes de drogas. “Hoje, neste lugar de luta contra a dependência química, quero abraçar a cada um e cada uma de vocês”, disse.Em sua mensagem aos dependentes, deixou claro: “a Igreja não está longe dos esforços que vocês fazem”. (…) E continuou, “O Senhor está ao lado de vocês e lhes conduz pela mão”; “E confiem também no amor materno de Maria, sua Mãe. Esta manhã, no Santuário de Aparecida, confiei cada um de vocês ao seu coração. Onde tivermos uma cruz para carregar, ao nosso lado sempre está Ela, nossa Mãe. Deixo-lhes em suas mãos, enquanto, afetuosamente, a todos abençoo”.

O polo de atendimento a dependentes químicos, na Tijuca, entra em funcionamento até o final do mês, com 40 leitos e este número deve dobrar até o final do ano.  Esta inauguração é deixada para o Rio como um legado social da JMJ Rio2013. “Há tantas situações no Brasil e no mundo que reclamam atenção, cuidado, amor, como a luta contra a violência”, relembra o Papa.

No Brasil, mais de dois milhões de pessoas sofrem com algum tipo de dependência química e a principal concentração fica da região Sudeste do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo). Só no Rio de Janeiro vivem mais de 600 mil dependentes e apenas 20 leitos disponíveis para atendimento.

Dependentes que já foram tratados no Hospital deram seus testemunhos e em troca foram, carinhosamente, abraçados por Francisco. “A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e que semeia a dor e a morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem!”, alerta o Santo Padre.

Em seu discurso, o Papa Francisco se colocou totalmente contra a legalização do uso de drogas, como tem sido discutido em muitos países da América Latina e apontou soluções: “promover uma maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro (…), olhar o outro com os olhos de amor de Cristo”, pediu.

A metodologia de tratamento do hospital buscará, além da atenção médica, a integração dos aspectos transcendentes e religiosos. Existe, também, a proposta de formar um centro de capacitação de profissionais sobre diferentes drogas e seus efeitos.

O Pontífice também falou sobre a história da conversão do Santo Patrono do Hospital, São Francisco, que abandona riquezas e comodidades para servir a Cristo e aos demais, “o momento em que tudo isso se tornou concreto na sua vida: foi quando abraçou um leproso”, ressaltou.

Música sacra favorece a fé e coopera com a Nova Evangelização

Vaticano, 10 Nov. 12 / 11:22 am (ACI).- Ao receber cerca de seis mil participantes no encontro promovido pela Associação Italiana de Santa Cecilia, o Papa Bento XVI assegurou que “a música sacra pode, acima de tudo favorecer a fé e, além disso, ajudar na nova evangelização”.

O Santo Padre assinalou que o encontro promovido por esta associação “se coloca intencionalmente na comemoração do 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II. E com prazer vejo que a Associação Santa Cecilia quer voltar a propor à atenção de todos o ensino da Constituição conciliar sobre a liturgia, em particular o artigo VI, sobre a música sacra”.

“Nesta comemoração, como bem sabem, quis para toda a Igreja um especial Ano da Fé, com o fim de promover o aprofundamento da fé em todos os batizados e o compromisso comum para a nova evangelização”.

O Papa sublinhou que “a tradição musical da Igreja universal constitui um tesouro de valor inestimável, que sobressai entre as demais expressões artísticas, principalmente porque o canto sagrado, unido às palavras, constitui uma parte necessária ou integral da Liturgia solene”.

“Vocês ajudam toda a Assembléia a louvar Deus e a fazer que descenda sua Palavra até o mais profundo do coração: com o canto vocês rezam e fazem rezar, participando do canto e na oração da liturgia que abraça toda a criação ao glorificar o Criador”.

Bento XVI também remarcou que “a participação ativa de todo o Povo de Deus na liturgia não consiste apenas em falar, mas também em escutar, em receber a Palavra com os sentidos e com o espírito”.

“Isto vale também para a música litúrgica. Vocês, que têm o dom do canto, podem fazer cantar o coração de tantas pessoas nas celebrações litúrgicas”.

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