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DVD traz críticas à Igreja Católica e defesa ao aborto

por KAMILA MENDES MARTINS

Curitiba – 2008 começou com uma polêmica para os católicos, criada com a edição do DVD sobre a Campanha da Fraternidade 2008, cujo tema é “Escolhe, pois, a vida”. O vídeo, produzido pela Verbo Filmes, traz o depoimento da socióloga e membro da organização não-governamental Católicas pelo Direito de Decidir (CDD), Dulce Xavier.

No filme, Dulce critica a Igreja Católica por ser contra o uso de métodos contraceptivos e defende a realização do aborto pela rede hospitalar pública. Ela ainda deixa claro que a CDD “é uma organização não-governamental, independente da hierarquia ou da instituição católica, mas composta de pessoas que vêm de uma militância nos movimentos progressistas, ligados à teologia da libertação”.

A reação dos católicos foi imediata. No dia 4 de janeiro, o padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente do grupo Pró-Vida de Anápolis, publicou em um jornal eletrônico da entidade a notícia de que a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) havia mandado recolher os DVDs, que estavam sendo vendidos nas livrarias católicas desde meados de dezembro. “A inserção das ‘católicas’ no vídeo tinha sido feita sem a autorização da CNBB, que, quando soube da notícia, exigiu o recolhimento dos DVDs. A Verbo Filmes fez então uma outra edição, desta vez sem a fala das CDD”, diz o padre na internet.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com a CNBB e com a Verbo Filmes, porém nenhuma quis se pronunciar sobre o assunto. A CNBB, inclusive, não fez pronunciamento público algum. Diante dessa discussão, os bispos não poderão permanecer calados por muito tempo. Os católicos já estão cobrando um posicionamento da entidade. O professor Alessandro Lima, editor e diretor do site Veritatis Splendor (www.veritatis.com.br), avisa que está preparando uma carta para ser entregue ao presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, pedindo esclarecimentos. “Dependendo da resposta acionaremos três entidades romanas: a Congregração para a Doutrina da Fé, a Congregação para o Clero e a Congregação para os Leigos. Porque as CDD dizem que são uma organização de leigas católicas. O que não é verdade. Elas vêm com esse nome para enganar os católicos”, acusa Alessandro.

Dulce Xavier disse à Gazeta do Povo que foi convidada pela própria Verbo Filmes para participar do vídeo e que não sabia da mudança exigida pela CNBB, mas que, se realmente houve, isso representa uma vitória da parte fundamentalista da igreja. “É uma pena que mais uma vez o setor conservador fundamentalista não permita o debate. O grande problema é a ausência do debate. Eu acho que numa democracia é importante que todas as pessoas possam veicular o seu pensamento. Isso tem que ser considerado e veiculado o pensamento de todos os grupos. Uma campanha da fraternidade com apenas um lado da questão é um imposição”, defende-se Dulce.

Para a Igreja Católica, a preservação da vida não está em debate. Principalmente a dos nascituros, que não têm como se defender.

A Divindade de Jesus

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Os Evangelhos atestam a divindade de Jesus.

A Igreja, depois de examinar todas as coisas, com todo o rigor que lhe é peculiar, não tem dúvida de nos apresentar os Evangelhos como rigorosamente históricos. A Constituição apostólica Dei Verbum, do Vaticano II, diz: “A santa Mãe Igreja, segundo a fé apostólica, tem como sagrados e canônicos os livros completos tanto do Antigo como do Novo Testamento, com todas as suas partes, porque, escritos sob a inspiração do Espírito Santo, eles têm Deus como Autor e nesta sua qualidade foram confiados à Igreja” (DV,11).

O Catecismo da Igreja afirma com toda a segurança:

“A Igreja defende firmemente que os quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem exitação, transmitem fielmente aquilo que Jesus, Filho de Deus, ao viver entre os homens, realmente fez e ensinou para a eterna salvação deles, até ao dia que foi elevado” (n° 126).

Jesus impressionava as multidões por ser Deus, “ensinava como quem tinha autoridade e não como os escribas” (Mt. 7,29).

Ele provou ser Deus; isto é, Senhor de tudo, onipotente, oniciente, onipresente: andou sobre as águas sem afundar (Mt 14,26), multiplicou os pães (Mt 15,36), curou leprosos (Mt 8,3), dominou a tempestade (Mt 8,26), expulsou os demônios (Mt. 8,32), curou os paralíticos (Mt 8,6), ressuscitou a filha de Jairo (Mt 9,25), o filho da viúva de Naim, chamou Lázaro do túmulo, já em estado de putrefação (Jo11, 43″44), transfigurou-se diante de Pedro, Tiago e João, no Monte Tabor (Mt 17,2) e ressuscitou triunfante dos mortos (Mt 28,6)…

Os Evangelhos narram 37 grandes milagres de Jesus, sem contar os que não foram escritos. Provou que era Deus!

Só Deus pode fazer essas obras! É por isso que São Paulo disse que:

“Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Col 2,9).

“Ele é a imagem do Deus invisível” (Col 1,15).

S.Pedro diz, como testemunha:

“Vimos a sua majestade com nossos próprios olhos” (2 Pe 1,16).

Alguém poderia perguntar, mas quem pode provar a autenticidade dos Evangelhos?

Pois bem, a crítica Racionalista dos últimos séculos empreendeu com grande ardor o estudo crítico dos Evangelhos, com a sede maldosa de destruí”los. A que conclusão chegaram esses racionalistas materialistas que empreenderam, com o mais profundo rigor da Ciência, cujo deus era a Razão, a análise sobre a autenticidade histórica dos Evangelhos?

Empregando os “métodos das citações”, “das traduções”, “o método polêmico”, e outros, tentando desmascarar a “farsa” dos Evangelhos, chegaram à conclusão exatamente oposta a seus desejos e, por coerência científica, tiveram que afirmar como Renan, racionalista da França, na sua obra Vie de Jesus:

“Em suma, admito como autênticos os quatro Evangelhos canônicos”.

Harnack, racionalista alemão, foi obrigado a afirmar:

“O caráter absolutamente único dos Evangelhos é, hoje em dia, universalmente reconhecido pela crítica” (Jesus Cristo é Deus ? José Antonio de Laburu, ed. Loyola, pág. 55).

Streeter, grande crítico inglês afirmou que:

“Os Evangelhos são, pela análise crítica, os que detém a mais privilegiada posição que existe”( idem).

Os mais exigentes críticos do século XIX, Hort e Westcott, foram obrigados a afirmar:

“As sete oitavas partes do conteúdo verbal do Novo Testamento não admitem dúvida alguma. A última parte consiste, preliminarmente, em modificações na ordem das palavras ou em variantes sem significação. De fato, as variantes que atingem a substância do texto são tão poucas, que podem ser avaliadas em menos da milésima parte do texto” (idem pág. 56).

Finalmente os racionalistas tiveram que reconhecer a veracidade histórica, científica, dos Evangelhos:

“Trabalhamos 50 anos febrilmente para extrair pedras da cantaria que sirvam de pedestal à Igreja Católica?” (ibidem).

Enfim, os inimigos da fé, quiseram destruir os Evangelhos, e acabaram reconhecendo”os como os Livros mais autênticos, segundo a própria crítica racionalista.

Santa Teresinha, doutora da Igreja, dizia:

“É acima de tudo o Evangelho que me ocupa durante as minhas orações; nele encontro tudo que me é necessário para a minha pobre alma. Descubro nele sempre novas luzes, sentidos escondidos e misteriosos”.

DO Livro: Escola da Fé IV (no prelo) do Prof. Felipe de Aquino

Fonte: http://www.cleofas.com.br/

Quem foram os evangelistas?

02 de abril de 2006
Vicente Balaguer

Os livros da Sagrada Escritura ensinam de modo firme, com fidelidade e sem erros, a verdade que Deus queria que ficasse registrada para nossa salvação. Falam, pois, de fatos reais.

Mas se pode expressar os fatos com veracidade servindo-se de vários gêneros literários, e cada gênero tem seu próprio estilo de contar as acontecimentos. Por exemplo, quando nos Salmos se diz que ?os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos? (Sl 19, 2), não se pretende dizer que os céus pronunciam palavras ou que Deus tem mãos; expressa-se o fato real de que a natureza dá testemunho de Deus, que é o seu criador.

A história é um gênero literário que na atualidade tem o seu modo peculiar de contar os fatos; modo este diverso daqueles utilizados nas literaturas do antigo Oriente Médio e inclusive na Antigüidade greco-latina. Todos os livros da Bíblia, tanto do Antigo como do Novo Testamento, foram escritos há 2-3 mil anos, de modo que seria um anacronismo qualificá-los de ?históricos? no sentido em que hoje damos a essa palavra, já que não foram pensados nem escritos com base nos esquemas conceituais atualmente em uso.

Todavia, o fato de não se poder qualificá-los de ?históricos? nesse sentido atual não implica na transmissão de informações ou noções falsas ou enganosas, e que por isso não mereçam credibilidade. Eles transmitem verdades e fazem referência a fatos realmente acontecidos no tempo e no mundo em que vivemos, contados através de modos de falar e de se expressar distintos, mas igualmente válidos.

Esses livros não foram escritos para satisfazer nossa curiosidade sobre detalhes irrelevantes para a mensagem que transmitem, como por exemplo sobre alimentação, vestuários ou hábitos dos personagens dos quais fala. O que proporcionam é sobretudo uma valoração dos fatos do ponto de vista da fé de Israel e da fé cristã.

Os textos bíblicos nos permitem conhecer o que ocorreu até melhor do que as testemunhas diretas dos acontecimentos, já que eles podiam não ter todos os dados necessários para avaliar em seu justo alcance o que estavam presenciando. Por exemplo, uma pessoa que passasse junto ao Gólgota no dia em que crucificaram Jesus dar-se-ia conta de que estavam executando um condenado à morte pelos romanos, mas o leitor dos evangelhos, além disso, sabe que esse crucificado é o Messias, e que nesse exato momento está a culminar a redenção do gênero humano.

BIBLIOGRAFIA

G. Segalla, Panoramas del Nuevo Testamento, Verbo Divino, Estella 2004; P. Grelot, Los evangelios, Verbo Divino, Estella 1984; R. Brown, Introducción al Nuevo Testamento, Trotta, Madrid 2002; V. Balaguer (ed), Comprender los evangelios, Eunsa, Pamplona 2005; M. Hengel, The four Gospels and the one Gospel of Jesus Chris : an investigation of the collection and origin of the Canonical Gospels, Trinity Press International, Harrisburg 2000.

Fonte: Opus Dei

Quem foram os evangelistas?

02 de abril de 2006
Vicente Balaguer

Os livros da Sagrada Escritura ensinam de modo firme, com fidelidade e sem erros, a verdade que Deus queria que ficasse registrada para nossa salvação. Falam, pois, de fatos reais.

Mas se pode expressar os fatos com veracidade servindo-se de vários gêneros literários, e cada gênero tem seu próprio estilo de contar as acontecimentos. Por exemplo, quando nos Salmos se diz que ?os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos? (Sl 19, 2), não se pretende dizer que os céus pronunciam palavras ou que Deus tem mãos; expressa-se o fato real de que a natureza dá testemunho de Deus, que é o seu criador.

A história é um gênero literário que na atualidade tem o seu modo peculiar de contar os fatos; modo este diverso daqueles utilizados nas literaturas do antigo Oriente Médio e inclusive na Antigüidade greco-latina. Todos os livros da Bíblia, tanto do Antigo como do Novo Testamento, foram escritos há 2-3 mil anos, de modo que seria um anacronismo qualificá-los de ?históricos? no sentido em que hoje damos a essa palavra, já que não foram pensados nem escritos com base nos esquemas conceituais atualmente em uso.

Todavia, o fato de não se poder qualificá-los de ?históricos? nesse sentido atual não implica na transmissão de informações ou noções falsas ou enganosas, e que por isso não mereçam credibilidade. Eles transmitem verdades e fazem referência a fatos realmente acontecidos no tempo e no mundo em que vivemos, contados através de modos de falar e de se expressar distintos, mas igualmente válidos.

Esses livros não foram escritos para satisfazer nossa curiosidade sobre detalhes irrelevantes para a mensagem que transmitem, como por exemplo sobre alimentação, vestuários ou hábitos dos personagens dos quais fala. O que proporcionam é sobretudo uma valoração dos fatos do ponto de vista da fé de Israel e da fé cristã.

Os textos bíblicos nos permitem conhecer o que ocorreu até melhor do que as testemunhas diretas dos acontecimentos, já que eles podiam não ter todos os dados necessários para avaliar em seu justo alcance o que estavam presenciando. Por exemplo, uma pessoa que passasse junto ao Gólgota no dia em que crucificaram Jesus dar-se-ia conta de que estavam executando um condenado à morte pelos romanos, mas o leitor dos evangelhos, além disso, sabe que esse crucificado é o Messias, e que nesse exato momento está a culminar a redenção do gênero humano.

BIBLIOGRAFIA

G. Segalla, Panoramas del Nuevo Testamento, Verbo Divino, Estella 2004; P. Grelot, Los evangelios, Verbo Divino, Estella 1984; R. Brown, Introducción al Nuevo Testamento, Trotta, Madrid 2002; V. Balaguer (ed), Comprender los evangelios, Eunsa, Pamplona 2005; M. Hengel, The four Gospels and the one Gospel of Jesus Chris : an investigation of the collection and origin of the Canonical Gospels, Trinity Press International, Harrisburg 2000.

Fonte: www.opusdei.org.br

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