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O Papa Francisco é o líder mais influente no Twitter, revela estudo

MADRI, 02 Ago. 13 / 04:07 pm (ACI/EWTN Noticias).- Um estudo do Projeto Reputation Metrics de Media Reputation Intangibles (MRI) da Universidade de Navarra (Espanha) revelou que embora não seja o usuário com o maior número de seguidores e que só tenha feito 100 publicações nesta rede social, o Papa Francisco definitivamente é o líder mundial com mais influência no Twitter.

Segundo o estudo, os mais de 22 mil retweets (RTs) que recebe cada publicação do Santo Padre no Twitter, convertem-no “com muita diferença”, no “líder com maior impacto e influência” nesta rede social.

“O segundo classificado, Nicolás Maduro, gera menos de 5.000 RT por tweet. Barack Obama, que era o líder indiscutível por popularidade (número de seguidores), fica em quarto lugar nesta classificação”, assinalou o relatório do projeto da Universidade de Navarra.

O estudo também destacou o aumento em 161 por cento no número de seguidores nas contas do Papa Francisco em diversos idiomas.

“No fim da sede vacante de Bento XVI, as contas @Pontifex somavam 3 milhões de seguidores. As boas-vindas ao novo Papa supôs ganhar 800,000 seguidores em 4 dias (17 de março de 2013). No fim de junho conseguiu dobrar a quantidade inicial de seguidores. No fim de julho quebrou a barreira dos 8 milhões de seguidores”.

A investigação encontrou também que o crescimento mais forte de seguidores se apresentou em quem fala espanhol, em 300 por cento, enquanto que os que falam inglês aumentaram em 71 por cento.

Mas a conta que apresentou o maior crescimento foi a de idioma português, que ganhou seguidores na ordem de 500 por cento. Isto certamente pelo efeito da visita do Papa Francisco ao Brasil com ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013.

De acordo com o estudo, o tweet mais popular do Santo Padre foi o realizado depois de sua eleição, em março deste ano.

Nessa ocasião publicou: “Queridos amigos, de coração vos agradeço e peço para continuardes a rezar por mim. Papa Francisco.”, alcançando 98.100 retweets e 55.200 marcações como favorito.

Sacerdote denuncia o perigos da religião universal proposta pela ONU

SÃO PAULO, 05 Nov. 11 / 02:50 pm (ACI)

O sacerdote, jornalista e doutor em Teologia pela Universidade de Navarra (Espanha), monsenhor Juan Claudio Sanahuja, denunciou como a ONU e outras entidades buscam estrategicamente influenciar os países com políticas anti-vida e a proposta de uma religião universal no congresso pró-vida da Human Life International em São Paulo.

Segundo o sacerdote que também é membro da Pontifícia Academia para a Vida, existe uma nova guerra fria – existe um projeto de poder global- evidente em documentos da Organização das Nações Unidas (ONU) e em pronunciamentos e ações de chefes de Estado em todo o mundo.

“Hoje, se fala do politicamente correto, um pensamento único comum às pessoas de muitas nações. Esse projeto é um conjunto de medidas para implementar um conjunto de regras de como pensar, do que falar e fazer”, advertiu o sacerdote.

Falando concretamente sobre o papel da ONU para influenciar com políticas anti-vida as constituições das nações no mundo inteiro, Mons. Sanahuja explicou em diálogo com aACI Digital, que “a ONU tem há muito tempo um projeto de poder global”.

“Em grande parte esta onda da cultura da morte vem motorizada pelos desejos dos países do norte de ter grandes reservas de matérias primas e minerais nos territórios países do sul que alimente os opulentos padrões de consumo dos países do norte. (…) Na raiz está isto: o desejo egoísta de domínio , simplesmente, para ter nos países do sul um enorme armazém… que cubra os padrões de consumo dos países do norte.

“Por isso o interesse da ONU de controlar a população mundial, impor a anticoncepção, impor o aborto, impor reformas até mesmo nos códigos éticos das religiões”, afirmou.

Seguindo o diálogo com a nossa agência, Mons. Sanahuja falou que a religião universal, “também pode ser conhecida como novo código ético universal” e que esta vem infiltrando-se nas demais religiões.

“Este código vem marcado pelo desejo dos organismos internacionais da ONU, por exemplo, também de alguns países centrais de mudar as convicções religiosas dos povos, para que seu plano de anticoncepção, de aborto, que eles mesmos chamam de re-engenharia social, seja aceito pelos países menos desenvolvidos”, sublinhou.

Este código ético segundo o Monsenhor “impõe valores relativos”. “Como dizia João Paulo II: o relativismo se converte em um totalitarismo, o relativismo unido à democracia se converte em um totalitarismo visível ou encoberto”.

“Pretende-se substituir as verdades imutáveis da lei natural, da religião cristã, ou das que eles chamam de religiões abraâmicas, por valores relativos de modo que tudo o que for afirmado como um valor imutável, como por exemplo o valor de toda vida humana, na condição que for, ou que o matrimônio só ocorre na união entre homem e mulher, tudo o que for afirmado assim, para eles é totalitarismo e altera a paz social”.

“Portanto isso dá pé a esta nova ordem mundial, para perseguir (se considera necessário) a Igreja e a todos os que tenham convicções imutáveis”, acrescentou.

Em seguida, o sacerdote explicou que a nova religião universal é “este novo código ético que querem impor-nos através da re-interpreação dos direitos humanos” e citou, por exemplo, a ideologia de gênero, como uma das novas manifestações deste código que organismos internacionais querem impor.

Como ícone desta religião universal o sacerdote citou a carta da terra, um documento “nasceu da sociedade civil mundial, envolveu em sua elaboração a mais de cem mil pessoas de 46 países, e já foi assumida em 2003 pela UNESCO ‘como instrumento educativo e uma referência ética para o desenvolvimento sustentável’. Participaram ativamente em sua concepção Mikhail Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller, entre outros.

O autor brasileiro e um dos maiores impulsores da teologia marxista da libertação, Leonardo Boff, defendeu a carta da terra em certa ocasião na Assembleia das Nações Unidas afirmando que “a Terra é a Mãe Universal; a Terra mesma está viva (…). Antigamente era a Mãe Fecunda, para isso surgiu a Carta da Terra, que já foi reconhecida pela UNESCO como instrumento educativo. A Carta da Terra apresenta pautas para salvá-la, olhando para com ela com compreensão, e amor”.

“O necessário é a espiritualidade, e não os credos e as doutrinas”, afirmou também Boff.

Diante disto o sacerdote denunciou a que a estratégia da ONU e dos organismos que a promovem é que esta “nova religião universal, sem dogmas”; se infiltre nas demais religiões.

Diante deste amplo panorama, Mons. Juan Claudio Sanahuja destacou que é preciso resgatar “a familia humana fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, a defesa da vida humana desde sua concepção até o seu fim natural e os direitos dos pais à educação dos filhos”.

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