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O Papa exorta a meditar nesta Semana Santa na infinita paciência de Deus conosco

O Papa exorta a meditar nesta Semana Santa na infinita paciência de Deus conosco

VATICANO, 26 Mar. 13 / 09:29 am (ACI/EWTN Noticias).- Nesta Segunda-feira Santa, o Papa Francisco fez um chamado a que, nesta Semana Santa, os católicos meditem na paciência que Deus tem com os pecados e as debilidades de cada um, pois seu amor é sempre superior a eles.

Assim o indicou o Santo Padre em uma breve homilia na Missa que celebrou ontem na Casa Santa Marta, em que meditou sobre a paciência a partir da passagem evangélica em que Judas critica a Maria por ungir os pés de Jesus com perfume.

A paciência “infinita” de Deus está refletida nesta passagem na qual Jesus é paciente com Judas. São João destaca no Evangelho que Judas não se preocupava com os pobres, mas se preocupava com o dinheiro que roubava. Jesus não lhe diz “você é um ladrão”, mas com seu amor “foi paciente com Judas, procurando atrai-lo a si com sua paciência, com seu amor”.

“Fará bem para nós pensar nesta Semana Santa na paciência de Deus, naquela paciência que o Senhor tem conosco, com nossas debilidades, com nossos pecados”, exortou o Pontífice.

“Quando pensamos na paciência de Deus. Isso é um mistério!”, exclamou o Papa. “Esta paciência que Ele tem conosco! Fazemos tantas coisas, mas Ele é paciente”. “É paciente como o pai que no Evangelho viu o filho de longe, aquele filho que foi embora com todo o dinheiro da herança”.

E por que pôde vê-lo de longe? Pergunta-se o Papa: “porque, todos os dias, ia ao alto para olhar se o filho voltava”. Esta, disse Francisco, “é a paciência de Deus, esta é a paciência de Jesus”.

“Pensemos em uma relação pessoal, nesta Semana: como foi na minha vida a paciência de Jesus comigo? Sobretudo isto. E logo sairá de nosso coração uma só palavra: ‘obrigado, Senhor, obrigado pela sua paciência!’”

O Cristo sem Cruz, o Cristo voador, o Cristo sem Cruz nas Igrejas “nova moda”

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Pe. Juvan Celestino da Silva

Devemos de antemão nos lembrar que o Mistério de Cristo é inseparável do mistério da Cruz. Após Pedro responder que Jesus é o Messias (Mc 8,29); e para este título não se limitar a um triunfalismo imediato e próprio, Jesus acrescenta:

“O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, ser morte e depois de três dias ressuscitar” (Mc 8,320)

Um mundo sem Cruz sem o sinal da Cruz Salvadora de Jesus cairá facilmente numa idéia distorcida do cristianismo. Tornar –se – á em um cristianismo hedonista, e o Cristo tornar-se-á em um Cristo do prazer, um Cristo fashion.

Quanto a este perigo o Apóstolo Paulo dá uma dura nos cristãos da comunidade de gálatas:

“Ó Gálatas insensatos, quem vos fascinou, a vós ante olhos foi desenhada a imagem de Jesus Cristo crucificado?… sois tão insensatos que, tendo começado pelo espírito, agora acabais na carne?” (Gl 3,1-3)

Substituindo em nossas Igrejas a imagem do Crucificado por um Cristo triunfante, glorioso e sem a Cruz, corremos o risco de cairmos em uma heresia disfarçada que se nega a humanidade do Verbo Encarnado. Uma Igreja sem Cruz é uma Igreja herética, uma Igreja “protestantizada”. Devemos reconhecer com pesar que vivemos uma verdadeira crise na teologia da Cruz.

Já imaginaram celebrarmos uma Semana Santa sem Cruz? O que faremos na sexta-feira santa? O que apresentaremos ao povo do Cordeiro Imolado?

Pois na sexta-feira santa temos a adoração da Cruz, sim, por mais que nos soe estranho a Igreja diz: “A Adoração da santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf.: Missal Romano)

Portanto, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo “é a única Cruz digna de adoração…”

Na verdade esta imagem, até deve ser apresentada no Domingo da Ressurreição, mas não serve para está no lugar do Cordeiro Imolado. São duas as experiência pelas quais Jesus passa: morte de Cruz e a ressurreição. Uma não existe sem a outra.

“Cristo voador” é um Cristo suspenso no ar, sem cruz sem razão de ser. Na verdade por mais que queiram representar o Cristo ressuscitado, a imagem foge totalmente da verdadeira experiência do cristão. Pois sem a Cruz na há salvação e como diz a carta aos hebreus:

“Segundo a Lei, quase todas as coisas se purificam com sangue; e sem efusão de sangue não há remissão” (Hb 9,22)

“Cristo voador” que estão pendurando no presbitério em algumas Igrejas é um Cristo lavado e sem sangue, um Cristo enxuto, uma imagem sem graça, sem gosto, ou melhor, de mau gosto, porque está no lugar errado e na hora errada. Pois sabemos que a Igreja militante, é a Igreja da Cruz, do combate… da luta. A Igreja gloriosa nos espera para além deste mundo.

Além do mais, a Cruz não é o lugar do Cristo glorioso, a experiência gloriosa da ressurreição se deu no sepulcro, e o Cristo glorioso é o Cristo da ascensão, a Cruz é o lugar do martírio, e por sinal um lugar desconfortante, é um “caminho contra a corrente” do mundo.

Embora saibamos pela fé, que a ressurreição aconteceu, ninguém a testemunhou, só o santo sudário guardou o momento exato da ressurreição do Senhor, a experiência cristã é a da aparição do ressuscitado, que fora crucificado. Então pintar um Cristo voador e querer compará-lo ao Cristo ressuscitado é no mínino fantasioso, para não dizer folclórico. Embora alguns querem associá-lo à ascensão.

Este Cristo voador que estão colocando em algumas Igrejas é algo ridículo, um passo a mais para se eliminar o símbolo da Cruz das Nossas Igrejas e das nossas vidas, pois das escolas e ambiente públicos aos poucos já estão tirando. O modismo do Cristo voador é um perigo para a fé.

A Igreja não deve esconder o crucificado, sem incorrer na acusação de sentir vergonha da Cruz do Senhor, e quem tem vergonha da Cruz de Cristo se torna seu inimigo.

“Pois há muitos dos quais muitas vezes vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fl 3,18

São Paulo afirma que sem ressurreição “a nossa fé seria vã”, porém, sem a Cruz ela nem existiria. Pois sem a Cruz não haveria nem salvação nem a aurora da ressurreição. O anúncio de uma ressurreição que não passasse pela Cruz seria vazio. O túmulo está vazio, porque antes alguém esteve lá dentro. Sem a Cruz o Senhor não teria vencido a morte, o inferno, o mundo, o pecado e o medo. Portanto, “o Gólgota é a passagem obrigatória rumo à Ressurreição”.

Semana Santa: entenda as tradições que antecedem a Páscoa

Fonte: Canção Nova Notícias

'As pessoas se identificam com o Cristo morto na Cruz, se identificam também por causa dos seus sofrimentos, das suas dores', diz padre Hernaldo Com a celebração do Domingo de Ramos no último domingo, 1º, os católicos iniciaram a Semana Santa, que todos os anos mobiliza milhares de fiéis para reviver os últimos passos de Jesus Cristo. Diversas tradições são realizadas ao longo de toda a semana em preparação ao acontecimento mais importante para esses religiosos: a Páscoa do Senhor.

De acordo com o assessor da Pastoral Litúrgica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Hernaldo Pinto Farias, o povo tem uma religiosidade muito marcada e, nesses dias da Semana Santa, são muitas as pessoas que procuram a Igreja.

“As pessoas se identificam com o Cristo morto na Cruz, com o Cristo sofredor, das lágrimas, com o Cristo que acolhe as mulheres que choram, que se identificam também por causa dos seus sofrimentos, das suas dores”, explicou.

O padre destacou que essa identificação é importante porque leva a uma vivência da fé, a uma intimidade com o Cristo que, na Sua Cruz, acolhe os sofrimentos de todos os povos.

O sacerdote, porém, ressaltou a constante necessidade de formação para vivenciar bem estes dias, embora a Igreja já invista nesse processo formativo. “Quanto mais somos formados, sobretudo no campo litúrgico, melhor vivemos nossa fé. Nosso crescimento não é apenas de estatura, de idade, mas crescemos também no campo da fé”, enfatizou.

Tradições populares

Nem todas as celebrações da Semana Santa são universais. Procissão do Encontro, na Quarta-feira Santa, Procissão do Fogaréu, conhecida também como Noite da Prisão, Procissão do Enterro ou do Senhor Morto e Malhação do Judas no Sábado de Aleluia são algumas ações que não são realizadas em todas as paróquias.

A explicação, segundo padre Hernaldo, é que estas não são celebrações prescritas pela Igreja para a Semana Santa, mas fazem parte do universo da religiosidade popular e acabam sendo mais intensas em alguns lugares e em outros não.

Essas tradições podem ser vistas como práticas da piedade popular, o que a Igreja não condena. De acordo com padre Hernaldo, a piedade popular tem o seu valor na experiência de fé do povo; são práticas que ajudam o povo a se colocar nessa intimidade com o Senhor.  “É uma forma de eles manifestarem sua fé, à sua maneira, sim, mas o que temos que fazer que a Igreja sempre solicitou é que essas práticas não sejam fins em si mesmas, ou seja, que elas conduzam à verdadeira liturgia”, ressaltou padre Hernaldo.

Significado das tradições da Semana Santa

Missa de Ramos: abre a Semana Santa. Na procissão, o louvor do povo com os ramos é o reconhecimento messiânico da pessoa de Jesus

Missa dos Santos Óleos: acontece na manhã da Quinta-feira Santa. O óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.

Missa de Lava pés: acontece na Quinta-feira Santa à noite. O gesto de Cristo em lavar os pés dos apóstolos deve despertar a humildade, mansidão e respeito com os outros. Neste dia, faz-se memória à Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia. Ainda na quinta-feira, o altar é despido para tirar da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de Jesus.

Tríduo Pascal: começa na Quinta-feira Santa. São três dias santos em que a Igreja faz memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

– Jejum e abstinência de carne vermelha: realizados na Sexta-feira Santa, constituem uma forma de participar do sofrimento de Jesus. É um dia alitúrgico na Igreja, com a celebração da adoração da Cruz. Impera o silêncio e clima de oração, fazendo memória à paixão e morte do Senhor.

Vigília Pascal: é realizada no Sábado de Aleluia, em que se vai anunciar a ressurreição de Cristo; sua vitória sobre a morte.

O Papa pede que os católicos aprofundem na intimidade de Jesus nesta Semana Santa

Vaticano, 20 Abr. 11 / 02:45 pm (ACI/EWTN Noticias)

Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI aprofundou no significado das celebrações do Santo Tríduo Pascal na Semana Santa e alentou os católicos a buscar nestes dias o recolhimento e a oração, de forma a alcançar mais profundamente essa fonte de graça.

Este Tríduo, disse o Papa, está composto pelos “os três dias santos em que a Igreja faz memória do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus”.

Bento XVI explicou que “a Quinta-feira Santa é o dia em que se faz memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial. Pela manhã, cada comunidade diocesana, reunida na Igreja Catedral em torno do Bispo, celebra a Missa Crismal, na qual são abençoados o Santo Crisma, o Óleo dos catecúmenos e o Óleo dos Enfermos”.

“Na tarde da Quinta-feira Santa inicia efetivamente o Tríduo Pascal, com a memória da Última Ceia, na qual Jesus instituiu o Memorial da sua Páscoa, dando cumprimento ao rito pascal hebraico”.

“Durante a Última Ceia, os Apóstolos são constituídos ministros deste Sacramento de salvação; a esses Jesus lava os pés, convidando-lhes a amar-se uns aos outros como Ele lhes tinha amado, dando a vida por eles. Repetindo esse gesto na Liturgia, também nós somos chamados a testemunhar ativamente o amor do nosso Redentor”.

O Santo Padre recordou que “a Quinta-feira Santa, enfim, encerra-se com a Adoração eucarística, na recordação da agonia do Senhor no Horto das Oliveiras. Consciente de sua morte iminente na cruz, sente uma grande tristeza”.

Referindo-se à sonolência dos Apóstolos que acompanharam Jesus no Getsêmani, o Papa assinalou que “insensibilidade por Deus: essa é a nossa verdadeira sonolência”, essa insensibilidade pela presença de Deus “que nos torna insensíveis também para o mal”. Com sua morte, o Senhor “sente todo o sofrimento da humanidade” e ressaltou que “sua vontade está subordinada à vontade do Pai e transforma esta vontade natural em um sim à vontade de Deus”.

Em sua oração, explicou Bento XVI, Jesus transforma “a aversão natural, a aversão contra o cálice, contra a sua missão de morrer por nós; transforma essa sua vontade natural em vontade de Deus, em um “sim” à vontade de Deus”.

“O homem por si só é tentado a opor-se à vontade de Deus, a ter a intenção de seguir a própria vontade, de sentir-se livre somente se é autônomo; opõe a própria autonomia contra a heteronomia de seguir a vontade de Deus. Esse é todo o drama da humanidade”.

O Papa advertiu que “na verdade, essa autonomia é errada e esse entrar na vontade de Deus não é uma oposição a si, não é uma escravidão que violenta a minha vontade, mas é entrar na verdade e no amor, no bem. E Jesus leva a nossa vontade, que se opõe à vontade de Deus, que busca a autonomia, leva essa nossa vontade para o alto, rumo à vontade de Deus”.

No Getsêmani, disse o Papa, “podemos também ver o grande contraste entre Jesus com a angústia, com o seu sofrimento, em relação ao grande filósofo Sócrates, que permanece pacífico, sem perturbação diante da morte”.

A missão do Senhor, continuou o Santo Padre “não era esta total indiferença e liberdade, sua missão era levar em si mesmo todo nosso sofrimento, todo o drama humano. E por isso esta humilhação do Getsêmani é essencial para a missão do Homem-Deus”.

“Ele carrega em si o nosso sofrimento, a nossa pobreza, e a transforma segundo a vontade de Deus. E assim abre as portas do céu, abre o céu: esta tenda do Santíssimo, que até então o homem havia fechado contra Deus, é aberta por esse seu sofrimento e obediência. Eis algumas observações para a Quinta-feira Santa, para a nossa celebração da Quinta-feira Santa”.

Sobre a sexta-feira Santa, Bento XVI disse que neste dia se comemora a “memória da paixão e da morte do Senhor; adoraremos Cristo Crucificado, participaremos nos seus sofrimentos com a penitência e o jejum”.

“Lançando “o olhar àquele que foi trespassado” (cf. Jo 19,37), podemos chegar a seu coração que emana sangue e água como de uma fonte; daquele coração do qual brota o amor de Deus por todo o homem, recebemos o seu Espírito. Acompanhemos, portanto, na Sexta-feira Santa também nós Jesus que sai ao Calvário, deixemo-nos guiar por Ele até a cruz, recebamos a oferta do seu corpo imolado”.

“Enfim, na noite do Sábado Santo, celebraremos a solene Vigília Pascal, na qual nos é anunciada a ressurreição de Cristo, a sua vitória definitiva sobre a morte que nos interpela a ser n’Ele homens novos”.

O Santo Padre ressaltou que “o critério que guiou cada escolha de Jesus durante toda a sua vida foi a firme vontade de amar o Pai, de ser um com o Pai, e ser-Lhe fiel”.

“No reviver o santo Tríduo, disponhamo-nos a acolher também nós na nossa vida a vontade de Deus, conscientes de que na vontade de Deus, também se parece dura, em contraste com as nossas intenções, encontra-se o nosso verdadeiro bem, o caminho da vida”.

“A Virgem Mãe nos guie  nesse itinerário, e nos obtenha do seu Filho divino a graça de poder gastar a nossa vida por amor a Jesus, no serviço dos irmãos”, concluiu o Pontífice.

O Papa faz 82 anos “procurando levar os homens a Deus”

Papa Bento XVI VATICANO, 16 Abr. 09 / 10:56 am (ACI).- O Papa Bento XVI completa esta quinta-feira 82 anos, “procurando levar os homens a Deus”, conforme explicou o Diretor da Sala de Imprensa  da Santa Sede, o Pe. Federico Lombardi,SJ.

O Pontífice celebra seus 82 anos no palácio apostólico de Castel Gandolfo, a poucos quilômetros de Roma onde transcorre um breve período de descanso depois dos ritos de Semana Santa.

O Pe. Lombardi expressou sua felicitação ao Papa manifestando o desejo de que “possa continuar exercendo durante muitos anos seu ministério, que é um ministério profundo de ajuda aos homens e mulheres para encontrar a Deus”.

“O centro de sua preocupação é levar aos homens a Deus e Deus aos  homens através de um grande amor pessoal por Cristo”, disse o Pe. Lombardi; e assinalou que “apesar da atitude crítica necessária ao redor de tantos aspectos negativos da cultura ou da mentalidade de hoje, no fundo, a mensagem que quer dar é uma mensagem de amor, uma mensagem para o bem do ser humano e que é a reconciliação com Deus e com todos os habitantes da terra”.

Joseph Aloysius Ratzinger, nome de batismo de Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn (Bavária, Alemanha) em 16 de abril de 1927. Desde 1946 a 1951, ano em que foi ordenado sacerdote (29 de junho) e iniciava sua atividade de professor, estudou filosofia e teologia na universidade de Munique e na escola superior de Filosofia e Teologia de Freising. Em 1953 se doutora em Teologia com a dissertação “Povo e casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho”. Quatro anos depois obtinha a cadeira com seu trabalho sobre “A Teologia da História de São Bonaventura”.

Depois de conseguir o cargo de Dogmática e Teologia Fundamental na escola superior de Filosofia e Teologia de Freising, prosseguiu o ensino em Bonn, de 1959 a 1969, Münster de 1963 a 1966 e Tubinga, de 1966 a 1969. Neste último ano passou a ser catedrático de Dogmática e História do Dogma na Universidade de Regensburgo e vice-presidente da mesma universidade. Em 1962 contribuiu uma notável contribuição no Concílio Vaticano II como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, arcebispo de Colônia.

Paulo VI o nomeou Arcebispo de Munique em 24 de março de 1977 e o criou cardeal em 27 de junho de 1977. Em 1981 João Paulo II o nomeou Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Foi também presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Pontifícia Comissão Teológica Internacional e  decano do Colégio Cardenalicio.

Em 19 de abril de 2005, segundo dia do conclave, foi designado Papa.

Em uma entrevista concedida a Rádio Vaticano a propósito do aniversário, o Padr Lombardi destacou que em apenas um ano “o Papa esteve na América, nos Estados Unidos, nas Nações Unidas. Esteve na Austrália para a Jornada Mundial da Juventude. Na França e, finalmente, em África, faz poucas semanas”.

“Percorreu quatro continentes em um ano e todas estas viagens foram notáveis pela acolhida, pela eficácia com que sua mensagem foi recebida também por parte de públicos completamente distintos do ponto de vista cultural e de sua situação. Por isso diria que o Papa viveu a dimensão universal de seu ministério de forma extremamente eficaz, no curso deste ano”, assinalou.

Momentos difíceis

Sobre os momentos delicados e difíceis neste último ano de Pontificado, o Padre Lombardi considerou discussões com motivo da remissão da excomunhão aos quatro bispos ordenados por Marcel Lefebvre e o caso Williamson.

“Como o viveu o Papa? Vemo-lo com a Carta que ele mesmo escreveu aos bispos de todo o mundo, que é um documento extraordinário, um documento muito pessoal, intenso, em que vemos como ele confronta uma situação de tensão dentro da Igreja e também em relação com a cultura circunstante. Confronta-a substancialmente colocando novamente em claro as prioridades de seu pontificado, reconduzir aos homens a Deus e Deus aos homens, e destacando os critérios evangélicos com os quais tomou esta iniciativa da remissão da excomunhão, como um gesto de misericórdia, inspirando-se nas palavras do Evangelho:  reconcilie-se com seu irmão. Diria que nos deu um testemunho muito intenso como homem de fé, como pastor que guia a Igreja com critérios de pura fé e grande caridade e responsabilidade espiritual em relação com o povo de Deus e da humanidade de hoje”, indicou.

Semana Santa é grande ocasião para retornar à Confissão diz Arcebispo

PIURA, 07 Abr. 09 / 02:07 am (ACI).- Com ocasião do início da Semana Santa, o Arcebispo de Piura e Tumbes, Dom José Antonio Eguren, lembrou aos fiéis de sua arquidiocese que a Semana Santa, especialmente o Tríduo Pascal, é um tempo privilegiado para retornar à sacramento da Confissão.

“Os dias desta semana são ‘Santos’, porque o mistério da liturgia fará reviver ante nós o acontecimento central de nossa Redenção”, disse o Arcebispo.

Estes dias devem ser dedicados “para participar ativamente nas liturgias e nos exercícios de piedade que se organizem em nossas paróquias. Que em Semana Santa não amemos ao Senhor com mediocridade, Ele que nos ama com tanto ardor”, adicionou.

“Velemos com Cristo! Oremos com Ele e por Ele!”, disse também Dom Eguren, ao assinalar que “não deixemos de pedir em nossa oração para que o Senhor afaste de nossa pátria o crime do aborto e para que os concebidos não nascidos possam ver a luz do dia”.

“O grande pecado de nosso tempo –destacou– é a perda da consciência do pecado. Na sexta-feira Santa, com todo seu dramatismo e dor, lembra-nos que restabelecer o sentido justo do pecado é a primeira maneira de confrontar a grave crise espiritual e social que afeta ao homem de hoje”.

O Arcebispo do norte peruano explicou a respeito que “o pecado, além de explicar minha situação pessoal de ruptura interior, explica as injustiças e os males do mundo de hoje”.

Dom Eguren convidou especialmente aos fiéis a preparar-se para o “dia formoso da Páscoa, a maior festa da nossa fé”; mas “para poder celebrar a Páscoa de Ressurreição adequadamente, é de grande importância chegar a ela com o coração purificado de todo pecado”.

“Por isso os animo a que durante a Semana Santa preparemos nossa Confissão Pascal e nos aproximemos sincera e pessoalmente a receber o sacramento da Confissão também chamado da Reconciliação”.

“A meus sacerdotes de Piura e Tumbes lhes peço que ofereçam aos fiéis cristãos abundantes horários para escutar confissões”. “Que se inspirem no exemplo dos Santos confessores e mestres de espírito, entre os que eu gosto de lembrar em particular ao padre de Ars, São João Maria Vianney, que este ano comemoramos o 150 aniversário de sua morte”.

“Vivamos a Semana Santa em companhia de Maria Santíssima. Ninguém como Ela esteve associada aos mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus, seu Filho”, concluiu.

Bento XVI presidirá celebrações da Semana Santa

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 30 de março de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI presidirá as celebrações da Semana Santa em Roma, transmitidas ao vivo por canais de televisão de todo o mundo.

O pontífice começará a semana mais importante para os cristãos no dia 5 de abril, Domingo de Ramos, presidindo a procissão das palmas e a celebração eucarística na 24ª Jornada Mundial da Juventude, na praça de São Pedro, no Vaticano.

Na celebração, jovens de Sydney (sede da Jornada Mundial da Juventude de 2008) entregarão a cruz a jovens de Madri, sede da Jornada de 2011.

Na Quinta-Feira Santa, 9 de abril, às 9h30, na basílica vaticana, o Papa presidirá a Santa Missa do Crisma, acompanhado por todos os sacerdotes da diocese de Roma.

Às 17h30, na Basílica de São João de Latrão, catedral do Papa, ele celebrará a santa missa na Ceia do Senhor. A coleta será destinada à comunidade católica de Gaza.

Na Sexta-Feira Santa, às 17h, na basílica vaticana, o Papa participará da celebração da Paixão do Senhor, cuja homilia será pregada pelo Pe. Raniero Cantalamessa, ofm. Cap., pregador da Casa Pontifícia.

Às 21h15, o Papa irá ao Coliseu para participar da Via Sacra, carregar a cruz em várias estações e concluir com uma meditação.

Este ano, a Vigília Pascal da Noite Santa, na Basílica de São Pedro, começará às 21h.

A Semana Santa concluirá no Domingo de Páscoa. Às 10h15, na Praça de São Pedro, o Papa presidirá a santa missa. Às 12h, do balcão central da basílica, enviará a bênção «Urbi et Orbi», que será acompanhada ao vivo por canais de televisão dos cinco continentes.

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