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“Peçamos que Maria nos introduza na alegria pascal”, disse o Papa no Regina Coeli

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Vaticano, 21 Abr. 14 / 02:36 pm (ACI/EWTN Noticias).- Nesta Segunda-feira, no contexto da Oitava de Páscoa, o Papa Francisco presidiu a oração do Regina Caeli, e sublinhou que os cristãos podemos seguir desejando-nos Feliz Páscoa, como se o domingo de Ressurreição fosse um único dia. “É o grande dia que o Senhor fez.”

“Boa Páscoa! “Cristòs anèsti! – Alethòs anèsti!”, “Cristo ressuscitou! – Verdadeiramente ressuscitou!”. Está entre nós, aqui, na praça! (…) O sentimento dominante que transparece dos relatos evangélicos da Ressurreição é a alegria repleta de estupor, mas um estupor grande! A alegria que vem de dentro! E na Liturgia nós revivemos o estado de espírito dos discípulos pela notícia que as mulheres tinham levado: Jesus ressuscitou! Nós O vimos!”, disse o Santo Padre no início de seu discurso.

“Deixemos que esta experiência, impressa no Evangelho, se imprima também nos nossos corações e transpareça na nossa vida. Deixemos que o estupor jubiloso do Domingo de Páscoa se irradie nos pensamentos, nos olhares, nas atitudes, nos gestos e nas palavras… Mas isso não é uma maquiagem! Vem de dentro, de um coração imerso na fonte desta alegria, como o de Maria Madalena, que chorou pela perda do seu Senhor e não acreditava nos seus olhos vendo-o ressuscitado”, destacou.

O Papa convidou os milhares de peregrinos e fiéis congregados na Praça de São Pedro em Roma que nestes dias de oitava Pascal, olhem para Maria, testemunha fiel da Ressurreição do Senhor:

“Nesta semana, fará bem a nós pegar o Livro do Evangelho e ler aqueles capítulos que falam da Ressurreição de Jesus. Fará tanto bem a nós! Pegar o Livro, procurar os capítulos e lê-los. Também fará bem a nós, nesta semana, pensar na alegria de Maria, a Mãe de Jesus. Como a sua dor foi íntima, a ponto de transpassar a sua alma, assim a sua alegria foi íntima e profunda, e dessa os discípulos puderam partilhar.”

“Todas as prerrogativas da nossa Mãe derivam daqui, da sua participação na Páscoa de Jesus. Ela morreu com Ele; ela ressuscitou com Ele. De sexta-feira até a manhã de domingo, Ela não perdeu a esperança: a contemplamos como Mãe das dores, mas, ao mesmo tempo, Mãe repleta de esperança. Por isso, é a Mãe de todos os discípulos, a Mãe da Igreja”, detalhou o Papa.

“A Ela, silenciosa testemunha da morte e da ressurreição de Jesus, peçamos para nos introduzir na alegria pascal”, concluiu o Papa.

Maria é âncora da existência para homens de todos os tempos, explica o Papa

VATICANO, 04 Mai. 08 / 07:00 pm (ACI).- O Papa Bento XVI sublinhou que a Virgem Maria é “o lugar de ancoragem para a própria existência”, que mostra sempre o caminho até Jesus, durante a oração do Regina Coeli este meio-dia (hora local) na Praça de São Pedro.

Perante milhares de peregrinos, o Santo Padre explicou que diante da pergunta sobre o que necessita o homem de todos os tempos como “lugar de ancoragem para a própria existência”, aparece o “sentido estupendo da presença de Maria em meio de nós”.

“Voltando o olhar para Ela, como os primeiros discípulos, somos imediatamente remitidos à realidade de Jesus: a Mãe nos indica ao Filho, que já não está mais fisicamente entre nós, mas que nos espera na casa do Pai”, precisou o Pontífice.

Depois de recordar que hoje se celebra a Solenidade da Ascensão do Senhor, e que os discípulos viveram esta experiência reunidos em torno da Mãe de Jesus, Bento XVI afirmou que “neste primeiro domingo de maio, mês Mariano, revivemos esta experiência também nós, sentindo mais intensamente a presença espiritual de Maria”.

“Em seus discursos de despedida aos discípulos, Jesus insistiu muito em seu ‘retorno ao Pai’, coroação de toda sua missão: Ele veio ao mundo para relacionar o homem a Deus, não no plano ideal –como um filósofo ou um mestre de sabedoria– senão realmente como pastor que quer reconduzir às ovelhas ao redil. Este êxodo para a pátria celeste, que Jesus viveu em primeira pessoa, o encarou totalmente por nós”.

“E por nós desceu do Céu e por nós ascendeu, logo de ter se feito em tudo similar aos homens, humilhado até a morte de cruz, e depois de ter tocado o abismo do máximo afastamento de Deus. Por isso o Pai se agradou nele e o ‘exaltou’, lhe restituindo a plenitude de sua glória, mas agora com nossa humanidade”, continuou o Papa.

“Deus no homem – o homem em Deus: esta é uma verdade não teórica senão real. Por isso a esperança cristã, fundada em Cristo, não é uma ilusão senão, como diz a Carta aos Hebreus, ‘nela temos como uma âncora de nossa vida‘, uma âncora que penetra no Céu onde Cristo nos precedeu”, adicionou.

“Jesus convida a não ficar olhando o alto, senão a estar sempre unidos na oração, para invocar o dom do Espírito Santo. Só a quem ‘renasce do alto’, quer dizer do Espírito de Deus, lhe é aberto o ingresso ao Reino dos Céus; e a primeira ‘renascida do alto’ é a Virgem Maria. A ela portanto nos dirigimos na plenitude da alegria pascal”, concluiu.

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