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Bento XVI destaca universalidade e multiplicidade da Igreja

VATICANO, 07 Mai. 09 / 11:42 am (ACI).- Ao receber aos 32 novos Guardas Suíços Pontifícios  –que ontem fizeram seu juramento– junto a seus familiares, o Papa Bento XVI destacou que “a Igreja Católica é internacional. Mas em sua multiplicidade é, entretanto, uma única Igreja, que se expressa na mesma confissão de fé e está unida muito concretamente em seus laços com Pedro e com seu sucessor, o Papa”.

Em seu discurso em alemão, italiano e francês, o Papa recordou aos novos guardas que uma de suas missões é “velar pela casa do Papa, o Palácio Apostólico, mas não somente pelo edifício e suas prestigiosas salas, se não acima de tudo pelas pessoas com as que passem por eles e às quais brindarão sua amabilidade e atenção”.

“Em primeiro lugar pelo mesmo Papa, pelas pessoas que vivem com ele e por seus colaboradores e hóspedes no Palácio. Mas sua tarefa corresponde igualmente à vida em comum com seus camaradas, que compartilham seu serviço e que têm o mesmo dever de servir ao Soberano Pontífice ‘com fidelidade, lealdade e boa fé’ e de dar, se for necessário, a vida por ele”, indicou.

Referindo-se a Roma, o Santo Padre indicou aos guardas que a cidade, não só se distingue pela “rica história e a cultura”, mas também porque aqui “a mesma fé e a oração se transformaram ao longo dos séculos em pedras e construções. Este ambiente nos acolhe e nos inspira para tomar como modelo aos inumeráveis Santos que viveram aqui e que nos fazem avançar em nossa vida de fé”.

“Em Roma, onde se acha o centro da Igreja universal, encontramos cristãos de todo o círculo”, explicou.

Finalmente, assinalou que “a Igreja reúne homens e mulheres de culturas muito diversas; todos formam uma comunidade na qual se vive e se crê juntos e, nas coisas essenciais da vida, nos compreendemos uns aos outros. Esta é uma experiência muito importante que a Igreja quer lhes oferecer para que a façam sua e a comuniquem a outros: a experiência de que a fé em Jesus Cristo e em seu amor pelos seres humanos, inclusive de mundos tão diversos podem formar uma só coisa, criando dessa maneira pontes de paz e de solidariedade entre os povos”.

Se Anistia Internacional promover o aborto, será desacreditada, assegura cardeal Martino

SINGAPURA, quinta-feira, 22 de junho de 2006 (ZENIT.org).- Anistia Internacional, a organização comprometida com os direitos humanos, irá se desacreditar se promover o aborto mundialmente, afirmou o cardeal Renato R. Martino, presidente dos Conselhos Pontifícios Justiça e Paz e para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes.

Anistia Internacional, fundada pelo advogado católico Peter Benenson em 1961, com sede central em Londres, empreendeu uma consulta entre seus dois milhões de membros distribuídos pelo mundo para perguntar se deve abandonar sua posição de neutralidade ante o aborto e passar a lutar por sua introdução legal no mundo.

«Estimo a Anistia Internacional, mas dessa forma ela iria se contradizer. Espero que não o faça, pois se desacreditará como defensora dos direitos humanos», afirmou o cardeal Martino em uma entrevista concedida à agência Reuters desde Singapura.

Segundo testemunhas presenciais da entrevista declararam à agência Zenit, o cardeal Martino afirmou que o embrião humano deve ser tratado como uma pessoa, com sua dignidade humana, com os direitos de qualquer ser humano, segundo declara a Carta das Nações Unidas em 1948 e em 1992.

Se Anistia Internacional der este passo, acrescentou o purpurado, surgirá a pergunta: «De quem defendem os direitos humanos? De todos? Não. Não do não-nascido, que será assassinado».

O cardeal encontra-se realizando uma visita de três dias a Singapura para celebrar os 25 anos das relações diplomáticas desta República com a Santa Sé.

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