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Aumentam os católicos no mundo e a metade está na América

VATICANO, 19 Fev. 11 / 11:32 am
(ACI/EWTN Noticias)

Esta manhã foi apresentado ao Papa Bento XVI o Anuário Pontifício 2011 que entre outras coisas revela que os católicos no mundo aumentaram e quase a metade, 49,4 por cento, vive na América.

Os resultados da investigação para este Anuário mostram que os católicos no mundo passaram de ser 1 bilhão e 166 milhões em 2009 a 1 bilhão e 181 milhões em 2009 com um aumento de 15 milhões, quer dizer 1,3 por cento.

Depois da América vem a Europa com 24 por cento, a África com 15, 2 por cento, Ásia com 10,7 por cento e Oceania com 0,8 por cento

Os bispos também aumentaram. Dos 5002 que eram em 2008 em 2009 passaram a 5065, quer dizer um incremento de 1,3 por cento.

Como já se informou há poucos dias, o número de sacerdotes também aumentou, de 405 178 em 2000 a 410 593 em 2009.

O Anuário mostra também que os diáconos permanentes também experimentaram um crescimento de 2,5 por cento, passando de ser 37 203 em 2008 a 38 155 em 2009.

Onde sim se viu uma redução é nos religiosos. Em 2008 eram 739 068 e em 2009 passaram a ser 729 371, quase dez mil menos. Apesar disto as vocações aumentam na África e Ásia.

Os seminaristas também aumentaram em 0,82 por cento, passando de ser 111 024 em 2008 a 117 978 em 2009. Grande parte do aumento também se deve à África e Ásia, com um ritmo de crescimento de 2, 2 e 2, 39 por cento respectivamente. No mesmo período a Europa e América diminuíram suas porcentagens em 1,64 e 0,17 por cento respectivamente.

Encarregado-los de apresentar o Anuário Pontifício 2011 ao Papa Bento XVI foram o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone e o Substituto da Secretaria de Estado para os Assuntos Gerais, Dom Fernando Filoni.

Conforme assinala a nota do Escritório de Imprensa do Vaticano, o Papa agradeceu a apresentação e mostrou um grande interesse pela informação. Deste modo expressou sua gratidão a todos os que colaboraram nesta nova edição do Anuário que nos próximos dias estará à venda nas livrarias.

Papa: missão da Igreja é anunciar amor misericordioso de Deus

Intervenção por ocasião do “Regina Caeli”

CASTEL GANDOLFO, domingo, 11 de abril de 2010 (ZENIT.org).- A missão da Igreja é mostrar o rosto misericordioso de Deus, recordou Bento XVI neste domingo, durante a oração do Regina Caeli, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, onde está passando alguns dias de descanso, após as celebrações pascais.

O Papa recordou que o 2º domingo da Páscoa é chamado, desde a Antiguidade, de in albis, do nome latino alba, “dado pela vestidura branca que os neófitos usavam no Batismo, da noite da Páscoa”.

“O venerável João Paulo II – acrescentou – dedicou este mesmo domingo à Divina Misericórdia, por ocasião da canonização de Maria Faustina Kowalska, no dia 30 de abril de 2000.”

“Hoje, domingo, termina a Oitava da Páscoa, como um único dia ‘feito pelo Senhor’, marcado pelo distintivo da Ressurreição e pela alegria dos discípulos ao ver Jesus”, observou.

A passagem do dia, tomada do Evangelho de São João (20, 19-31), recorda a visita de Jesus aos discípulos, atravessando as portas fechadas do Cenáculo.

“Jesus mostra os sinais da Paixão, até permitindo ao incrédulo Tomé que os tocasse. Como é possível, no entanto, que um discípulo possa duvidar?”, perguntou-se o Papa.

“Na verdade, a condescendência divina nos permite tirar proveito também da incredulidade de Tomé, e não só dos discípulos crentes. De fato, tocando as feridas do Senhor, o discípulo vacilante cura não somente sua própria desconfiança, mas também a nossa.”

“A visita do Ressuscitado – prosseguiu – não se limita ao espaço do Cenáculo, mas vai além, para que todos possam receber o dom da paz e da vida com o ‘Sopro criador’.”

“De fato, em dois momentos, Jesus disse aos discípulos: ‘A paz esteja convosco’. E acrescentou: ‘Como o Pai me enviou, também eu vos envio.’ E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos’.”

“Esta é a missão da Igreja, perenemente assistida pelo Paráclito: levar a todos o alegre anúncio, a gozosa realidade do amor misericordioso de Deus, ‘para que – como diz São João – acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome’.”

À luz disso, no Ano Sacerdotal em curso, Bento XVI exortou particularmente “todos os pastores a seguirem o exemplo do Santo Cura de Ars, que, no seu tempo, soube transformar o coração e a vida de muitas pessoas, porque conseguiu fazer-lhes sentir o amor misericordioso do Senhor”.

“Também hoje é urgente igual anúncio e testemunho da verdade do Amor”, concluiu o Pontífice.

“Dessa forma, tornaremos cada vez mais familiar e próximo Aquele que nossos olhos não viram, mas de cuja infinita misericórdia temos certeza absoluta.”

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