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Respostas curtas para refutar os argumentos abortistas

O movimento abortista conseguiu este ano apoderar-se da Irlanda, um país católico que outrora fora um estandarte da causa pró-vida. Com o intuito que não caiamos nessa mesma tentação, é importante que saibamos defender o nosso posicionamento em favor da vida. Segue algumas respostas para as objeções abortistas mais comuns:

ARGUMENTOS BIOLÓGICOS

“NÃO SE SABE QUANDO A VIDA COMEÇA”

Errado. Podemos constatar empiricamente que a vida humana começa na concepção observando que é neste momento que surge uma nova individualidade orgânica da nossa espécie: O zigoto é – assim como todos nós – uma estrutura biológica autônoma, que, além de compartilhar do nosso patrimônio genético e epigenético, apresenta unidade orgânica e disposição ativa para se desenvolver coordenadamente. É um ser-humano completamente formado mas extremamente imaturo. Sua individualidade é marcada por seu desenvolvimento ser único, irrepetível e acontecer “em sua própria direção”[1]. Basta que lhe sejam condições básicas de sobrevivência (isto é, nutrição e ambiente adequado) para que ele, assim como um bebê, chegue a fase adulta.

Deste fato nem mesmo o filósofo autríaco Peter Singer (que é o maior defensor do aborto no mundo acadêmico) ousou discordar: “Não há dúvidas de que desde o primeiro momento da sua existência, um embrião concebido de um espermatozóide e um óvulo é um ser humano” (Peter Singer, Practical Ethics, 2nd ed., p. 85-86).

“O ZIGOTO É SÓ MAIS UMA CÉLULA IGUAL AO ESPERMATOZÓIDE”

Errado. Este tipo de argumentação não considera que tanto o óvulo quanto o espermatozóide são desprovidos de unidade orgânica, característica que os torna partes de um organismo e não um organismo completo (como é o caso do zigoto humano).

“O EMBRIÃO É APENAS UM CONJUNTO DE CÉLULAS”

A menos que você seja um vírus, todo ser-humano é “um conjunto de células”. Sob uma perspectiva morfológica, a única coisa que diferencia um embrião e o leitor desse texto são fatores acidentais como o número de células.

“MAS O ZIGOTO NEM SEMPRE CHEGA A IDADE ADULTA, PODENDO FORMAR TAMBÉM OVOS CEGOS E MOLAS HIDATIFORMES”

A afirmação de que nem sempre um zigoto chegará a fase adulta é tão irrelevante quanto a afirmação de que nem sempre uma criança chegará a adolescência. Ovos cegos são um exemplo disso já que o pré-embrião (que é um ser-humano imaturo) não consegue progredir para o estágio embrionário, formando apenas a sua placenta. Tal erro acaba acarretando a morte do organismo que até então existia, já que, por si só, a placenta carece de unidade orgânica (que é uma característica necessária para configurar um organismo), e pode, portanto, ser comparada aos pedaços de unhas e cabelos que continuam a crescer mesmo depois da morte de um ser-humano adulto. O mesmo poderia ser dito das chamadas “molas hidatiformes” que, embora no início de suas vidas aparentemente gozem de certa autonomia, posteriormente perdem sua unidade orgânica e passam a passam a integrar o organismo materno como nos casos de mosaicismo (onde claramente as células ali presentes não configuram um organismo distinto). Tratar-se-iam, portanto, de tipos de aborto espontâneo, onde, analogamente à morte de um organismo adulto, mesmo após a perda da unidade orgânica, algumas de suas partes subsistem somaticamente vivas por determinado tempo.

OBSERVAÇÃO: Há uma discussão entre os filósofos pró-vida (Finnis, George e Lee) se uma mola hidatiforme pode ser considerada – mesmo antes da perda da unidade orgânica – um ser-humano vivo. Sendo produtos de uma fertilização falida (já que seus zigotos são formados por dois núcleos paternos ao invés de um), as molas hidatiformes carecem do chamado patrimônio epigenético, responsável por coordenar o desenvolvimento humano para sua maturação. Tal característica priva estas entidades da chamada “disposição ativa para um desenvolvimento coordenado”, presente nos zigotos normais e coloca em dúvida a sua própria humanidade. De toda forma, ainda que tal entidade fosse considerada humana, a partir do momento em que perdesse a sua unidade orgânica e passasse a integrar o organismo materno, seria comparável a um coração que continua a bater após a morte encefálica de um adulto.

“MAS O ZIGOTO TAMBÉM PODE FORMAR GÊMEOS”

O fato de que um indivíduo pode gerar outro indivíduo não é um argumento contra a individualidade do pré-embrião, mas antes, um argumento a favor dela já que mostra que desde a concepção somos capazes de nos reproduzir (ainda que, neste caso, de forma assexuada). De acordo com Angelo Serra e Roberto Colombo (o primeiro, geneticista e filósofo italiano, e o último, professor de biologia e bioética na Universidade de Milão), todos os dados apontam para a ideia de que um dos gêmeos se origina na concepção e o outro se origina a partir dele, sendo suas respectivas individualidades evidenciadas não apenas por seus processos de desenvolvimento serem distintos, mas também na possibilidade de diferença no cariótipo. Em síntese, os eruditos deixam claro que nestes casos, “o primeiro indivíduo continua o seu próprio curso de desenvolvimento, enquanto o segundo começa o seu próprio ciclo vital assim que o novo plano se torna independente do primeiro”” (SERRA; COLOMBO, 2007, p. 199).

“A VIDA COMEÇA QUANDO SE INICIA A ATIVIDADE ELÉTRICA NO CÉREBRO (12 SEMANAS)”

Errado. O início da atividade cerebral não confere ao embrião a sua unidade orgânica. Tal unidade já está presente nele desde o momento em que foi concebido, motivo pelo qual ele continua a se desenvolver coordenadamente. Ademais, vale ressaltar que o mero início da atividade elétrica no cérebro não significa um córtex cerebral maturo a ponto de permitir o exercício das atividades intelectivas superiores que nos distinguem dos animais (tais como auto-consciência, racionalidade e juízo moral). Se o que nos torna humanos é a atividade elétrica do cérebro, deveremos também reconhecer a “humanidade” de todos os outros animais que também possuem um cérebro com atividade elétrica (isto é, ratos, macacos, vacas, etc). Criminalizaríamos dessa forma as churrascarias para poder legalizar o aborto.

“SE PELO CRITÉRIO DE MORTE, SERES-HUMANOS SEM ENCÉFALO NÃO ESTÃO VIVOS, O MESMO DEVE SER APLICADO AO EMBRIÃO ANTES DA FORMAÇÃO DO ENCÉFALO”

Errado. Seres-humanos deixam de viver quando perdem a sua unidade orgânica. Tal perda ocorre de maneira diferente antes e depois de formarmos um tronco encefálico – fenômeno que se dá por volta da 7ª à 8ª semana de gestação. Nas primeiras fases do nosso desenvolvimento, o embrião humano consegue conectar todas as partes que o compõem para agir complementarmente com o intuito de perpetuar o seu desenvolvimento (e consequentemente a sua vida), sem a necessidade – devido ao seu nível de maturação – de que tal propriedade seja controlada por um centro numa parte específica do corpo. Em termos acadêmicos, mesmo antes de o embrião formar seu encéfalo, “seus componentes já participam de uma dialética de implicação-polaridade, tensão que assegura sua organização e integridade” [2]. Já há, portanto, unidade orgânica. Quando o embrião humano matura-se a tal ponto de reunir em si os mais diferentes tipos de tecidos específicos e diferenciados, no entanto, a complexidade do organismo passa a exigir um centro de controle para manter a unidade das partes que compõem esse organismo – para isso, forma-se o tronco encefálico. Sem tal unidade, não é possível ao organismo continuar seu desenvolvimento, o que nos leva a concluir a morte de tal entidade. Como mostrado, no entanto, por o embrião humano possuir – diferentemente dos mortos encefálicos – unidade orgânica, as situações tornam-se completamente distintas.

É bom ainda ressaltar que crianças anencéfalas possuem tronco encefálico funcionante. Eles carecem não do centro de unidade orgânica (tronco encefálico), mas sim das partes superiores do encéfalo – isto é, do córtex cerebral. Por isso podem viver de horas e até mesmo anos fora do útero e não podem de forma alguma serem considerados “natimortos”.

ARGUMENTOS FILOSÓFICOS

“BIOLOGICAMENTE, O FETO É HUMANO, MAS FILOSOFICAMENTE, NÃO É UMA PESSOA”

Errado. De acordo com o conceito filosófico clássico proposto por Boécio e posteriormente desenvolvido pelos filósofos medievais como São Tomás de Aquino, uma pessoa é um “individuo subsistens in rationali natura”, isto é, “uma substância individual de natureza racional”. Ora, certamente o zigoto humano é uma “substância individual” no sentido em que apresenta – diferentemente das células somáticas e sexuais – individualidade orgânica. Também apresenta uma “natureza racional” no sentido que todo indivíduo da nossa espécie goza de uma natureza teleologicamente ordenada ao exercício da racionalidade (isto é, a natureza humana). Fatores acidentais como idade ou deficiência podem impedir a manifestação das habilidades para as quais o homem é ordenado mas não podem alterar a sua essência racional. Este é o motivo pelo qual consideramos recém-nascidos enquanto “pessoas” ainda que eles não sejam capazes –devido ao seu nível de maturação cerebral (fator acidental) – de exercer as atividades intelectivas superiores para as quais são ordenados. O mesmo se aplica ao feto, que, por sua humanidade, também é ontologicamente um tipo de entidade racional.

“O FETO SÓ VIRA PESSOA QUANDO PASSA A SENTIR DOR (SENCIÊNCIA)”

Errado. Se este critério fosse admitido, teríamos que incluir todos os animais capazes de sentir dor no conceito de personalidade. Isso os atribuiria uma Dignidade Inviolável, e os equipararia juridicamente à um ser-humano. Em nome da legalização do aborto, zoológicos, churrascarias e fazendas teriam que ser criminalizadas por violar a “Dignidade das Pessoas não-humanas”. Uma idosa que comeu feijoada com charque poderia ser presa já que os animais passariam a ser – como ela – sujeitos de direitos e iguais em Dignidade. Ao mesmo tempo, tal conceito excluiria vários membros da nossa espécie que por motivos acidentais como idade (no caso dos fetos) ou deficiência (no caso de portadores da Síndrome de Riley-Day – uma síndrome que faz com que as pessoas não sintam dor), não conseguem manifestar tais atributos que são próprios de sua espécie. Ora, uma vez que nenhum de nós considera que matar uma ratazana – animal que também sente dor – deva ser criminalizado, somos obrigados a concluir que o critério da dor não pode definir personalidade.

“O FETO SÓ VIRA PESSOA QUANDO PASSA A EXERCER AS FUNÇÕES INTELECTIVAS SUPERIORES QUE NOS DIFERENCIAM DOS ANIMAIS COMO AUTO-CONSCIÊNCIA, JUÍZO MORAL E RACIOCÍNIO LÓGICO”

Errado. A adoção de um critério tão arbitrário como esse nos levaria a excluir também do conceito de personalidade não só os nascituros, mas também os dementes e os recém-nascidos. Todos esses grupos de seres-humanos não são capazes de raciocinar, julgar ou ter consciência de sua própria existência: o primeiro por causa de uma enfermidade e o segundo por causa de uma questão de maturação (já que seu cérebro só desenvolverá tais habilidades com alguns meses a até anos após o nascimento). Na primeira situação, idosos com Alzheimer ou doença de Huntington em estado avançado, por exemplo, simplesmente não seriam mais considerados sujeitos de direito mas sim coisas ou objetos de outras pessoas (o que é, certamente, um absurdo). Para legalizar o aborto, permitiríamos também o infanticídio e a eugenia.

De acordo com o filósofo britânico John Finnis, todo organismo humano vivo, em virtude do tipo de entidade que é, já possui radicalmente todas as capacidades próprias da sua espécie e irá exercê-las a menos que fatores acidentais o impeçam (sejam eles tamanho, idade ou deficiência)[3]. Todos nós – o que também inclui crianças anencéfalas, dementes, fetos saudáveis e recém nascidos – somos organismos únicos, teleologicamente ordenados ao exercício das atividades intelectivas próprias da nossa espécie.  Esta característica é mais do que suficiente para que sejamos considerados seres racionais, e, portanto, pessoas de inviolável dignidade.

“SE O FETO ESTÁ NO CORPO DELA, LOGO, ELA PODE DECIDIR TIRAR”

Errado. Assim como uma mulher que deseja entregar seu filho para adoção tem a obrigação moral de entrega-lo a uma autoridade competente, a mulher que já está grávida e mesmo assim não quer criar seu filho, tem a obrigação moral de esperar até que possa entrega-lo a uma autoridade competente. Admitir que os interesses egoístas do mais forte se sobreponham aos direitos dos mais fracos, é uma prática desumana que não deve ter espaço numa sociedade sadia.

ARGUMENTOS SOCIAIS

“O ABORTO, LEGAL OU CLANDESTINO, SEMPRE VAI EXISTIR, LOGO DEVEMOS LEGALIZAR”

Um crime constatado não o torna legalizável. Estupros, latrocínios, assaltos comuns, etc, sempre irão existir independentemente de haver ou não uma lei para criminaliza-los. Isso não significa, no entanto, que tais crimes possam ser legalizados ou pior, ser considerados como “direitos”.

“MUITAS MULHERES MORREM ABORTANDO CLANDESTINAMENTE, LOGO DEVEMOS LEGALIZAR”

Diante de tamanha falácia, até mesmo um escritor liberal reconhece: “O argumento de que um crime deva deixar de sê-lo pelo fato de ser praticado em grandes quantidades e de forma escamoteada é absurdo. Equivale a dizer que, se um crime é praticado rotineiramente, com risco para o criminoso, ele deve simplesmente deixar de ser considerado crime. Se a norma legal vem sendo descumprida e causando prejuízo aos criminosos, deveríamos simplesmente acabar com ela? Nesse caso, convenhamos, sobrariam no Brasil muito poucas leis. Trata-se de argumento legal, moral e filosoficamente inconsistente. É um contrassenso pretender legalizar uma prática com base nos índices de incidência ou no risco para os respectivos praticantes. Fosse isto razoável, deveríamos então pedir a descriminação do roubo ou do homicídio, crimes que também envolvem sérios riscos para os agentes e cuja ocorrência em nosso país é superior a do aborto”[4].

“200 MIL MULHERES MORREM EM CLÍNICAS CLANDESTINAS DE ABORTO TODOS OS ANOS”

Errado. De acordo com o DATASUS, desde 1998 o número de mortes maternas relacionadas a aborto – o que inclui tanto o aborto clandestino quanto o aborto legal e o aborto espontâneo – não supera 100 mortes por ano[5]. O resto é especulação e manipulação de dados para sensibilizar a opinião pública.

“NO BRASIL OCORREM 250 MIL INTERNAÇÕES POR ABORTO CLANDESTINO”

Errado. De acordo com o DATASUS, o número de 250 mil internações por aborto é verdadeiro. No entanto, este número inclui também internações por aborto espontâneo (fenômeno muito comum no primeiro trimestre de gravidez). O número estimado de internações por aborto provado é muito menor, como nos mostra a Dra. Isabela Montovani, em uma de suas Audiências Públicas no Senado[6].

“NO BRASIL JÁ OCORREM 1 MILHÃO E MEIO DE ABORTOS CLANDESTINOS”

Errado. Os dados apontam para o fato que no Brasil ocorre cerca de 100 mil abortos por ano[7]. Por se tratar de uma prática clandestina, no entanto, os ativistas do aborto se esforçam a inflar estes números com o intuito de sensibilizar a opinião pública. Tais “estatísticas” – que se disfarçam sob um viés cientifico –  já foram denunciadas inúmeras vezes por estudiosos respeitadíssimos tais como a Dra. Isabela Montovani (cuja palestra no Senado está disponível no Youtube[8]) e o Prof. Felipe Neri[9].

“SE LEGALIZAR O ABORTO, VAI DIMINUIR O NÚMERO DE ABORTOS”

Errado novamente. A lógica simples evidencia que quando se facilita o acesso à determinado produto ou serviço, sua procura tende a aumentar. Vide por exemplo nosso vizinho Uruguai: país onde o aborto foi legalizado em 2012, e, desde então, a prática só tem crescido[10]. O mesmo nos mostra a análise de Isabela Montovani sobre vários outros países como Espanha, Estados Unidos, Suécia, etc[11].

“O ABORTO LEGAL É SEGURO PARA A VIDA DA MULHER”

Errado. Ao ceifar a vida do próprio filho, o aborto pode, a curto prazo, parecer seguro à vida da mulher. No entanto, quando suas consequências são observadas a longo prazo, percebemos facilmente que o aborto não apenas tira a vida de um ser-humano inocente, como também acarreta uma série de prejuízos à saúde da mãe.

De acordo com o Instituto de Prevenção ao Câncer de Mama dos Estados Unidos (Breast Cancer Prevention Institute), das 73 pesquisas realizadas pelo National Cancer Institute sobre a existência de uma possível correlação entre o aborto provocado e o câncer de mama, 57 afirmaram positivamente. Em Abril de 2009, um estudo conduzido pela pesquisadora Jessica Dolle na prestigiosa revista epidemiológica de câncer intitulada “Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention” reafirmou tais dados. Por fim, em 2014, um estudo coordenado por pesquisadores chineses ratificou que mulheres que já fizeram um aborto têm 44% mais chances de desenvolver câncer de mama do que aquelas que nunca passaram pelo procedimento. O risco cresce conforme o número de abortos realizados. Mulheres que fizeram dois abortos têm 76% mais chances de desenvolver a doença, e aquelas que já haviam realizado três abortos estavam 89% mais vulneráveis. Os dados foram coletados em 14 províncias do país. Chama a atenção o fato da pesquisa ter sido produzida na China, um país onde 8,2 milhões de mulheres abortam todos os anos, e onde a prática é usada para controle de natalidade. Esta última pesquisa pode ser encontrada no link: http://link.springer.com/article/10.1007/s10552-013-0325-7.

Outro estudo coordenado pela pesquisadora americana Priscilla K. Coleman publicado em 2009 no jornal British Journal of Psychiatry,, acompanhou o perfil psicológico de 500 mulheres que realizaram aborto. Sua conclusão foi estarrecedora: “Os resultados indicam bastante consistente que o aborto está associado de moderada a altamente o aumento dos riscos de problemas psicológicos posteriores ao procedimento” (Cf. Priscilla K. Coleman, Abortion and mental health: quantitative synthesis and analysis of research published 1995 -2009; BJP 2011, 199:180-186). De acordo com ela, após o aborto, 34% das mulheres ficam mais suscetíveis a ansiedade, 37% a depressão, 110% ao alcoolismo, 220% ao uso de maconha, 81% a adquirir doenças mentais e 155% mais suscetível ao suicídio.

Definitivamente, o aborto não empodera a mulher, mas antes, como dizia a famosa sufragista americana Alice Paul, o aborto provocado (seja ele legal ou ilegal) “é a exploração máxima da mulher”.

“RICAS JÁ ABORTAM COM SEGURANÇA, LOGO DEVEMOS LEGALIZAR O ABORTO”

Errado. Não é porque os ricos conseguem abortar clandestinamente seus filhos que o aborto torna-se um ato lícito e merece ser reconhecido como um “direito”. Afinal, se assim fosse, deveríamos lutar não só pela descriminalização do aborto, mas também dos demais crimes que os ricos já fazem e não são punidos como assassinato, corrupção, etc. Devemos lutar é para que os ricos que abortam vão para a cadeia junto de todos os outros que cometem esse tipo de violência.

“SEM ÚTERO SEM OPINIÃO”

Errado. O debate do aborto diz respeito tanto aos homens quanto as mulheres pois ambos serão igualmente desmembrados por uma máquina de sucção e terão seus restos mortais misturados ao lixo hospitalar, caso a prática venha a ser legalizada. Ora, uma vez que as crianças em estágio fetal não podem opinar, nós somos a voz delas. E este “nós” inclui tanto homens quanto mulheres. Dessa forma, o argumento feminista de “sem útero sem opinião” carece totalmente de sentido.

“DEVEMOS LEGALIZAR O ABORTO PARA DIMINUIR A POBREZA”

Errado. Não se diminui a pobreza matando o pobre. Tal visão higienista também permitiria que crianças, jovens e adultos tivessem suas vidas ceifadas arbitrariamente sob a justificativa de que o Governo estaria “diminuindo a pobreza”.

“QUEM É CONTRA O ABORTO NÃO SE IMPORTA COM A CRIANÇA QUE PASSA FOME NA RUA”

Inconsistente. A instituição que mais influencia o mundo contra a legalização do aborto é também a maior instituição de caridade do mundo: Trata-se da Igreja Católica. A Igreja mantém na Ásia: 1.076 hospitais; 3.400 dispensários; 330 leprosários; 1.685 asilos; 3.900 orfanatos; 2.960 jardins de infância.  Na África: 964 hospitais; 5.000 dispensários; 260 leprosários; 650 asilos; 800 orfanatos; 2.000 jardins de infância.  Na América: 1.900 hospitais; 5.400 dispensários; 50 leprosários; 3.700 asilos; 2.500 orfanatos; 4.200 jardins de infância. Na Oceania: 170 hospitais; 180 dispensários; 1  leprosário; 360 asilos;60 orfanatos; 90 jardins de infância. Na Europa: 1.230 hospitais; 2.450 dispensários; 4 Leprosários; 7.970 asilos; 2.370 jardins de infância. E o movimento feminista? O que ele faz pela mulher além de incentivá-la a abortar o próprio filho?

“SER A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO É DEFENDER OS DIREITOS DAS MULHERES”

Errado. Defender a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção é proteger os direitos de TODAS as mulheres sem excluir arbitrariamente aquelas que ainda não podem falar por si. Quem defende o suposto “direito ao aborto legal” não só inferioriza a figura da mulher que ainda não nasceu mas também chega ao absurdo de permitir que esta mesma mulher seja desmembrada numa máquina de sucção e tenha seus restos mortais misturados ao lixo hospitalar. Ademais, uma vez que o aborto traz consequências físicas e psicológicas devastadoras para a mãe, não é de se espantar a gigantesca oposição que as feministas que integravam no século XIX o movimento sufragista – tais como Susan B. Anthony, Elizabeth Cady Stanton, Matilda Joslyn Gage, Victoria Woodhull, Elizabeth Blackwell, e Alice Paul – faziam da ideia da legalização do aborto.  Qualquer um que se atenha aos fatos, conclui facilmente que a verdadeira posição pró-mulher é a posição contrária a legalização do aborto, não a favorável. Pelo direito das mulheres, principalmente o de nascer, aborto NÃO!

“SE HOMEM PODE ABANDONAR FILHO, MULHER PODE ABORTAR”

Infanticídio não é comparável a abandono parental. Desmembrar uma criança em uma máquina de sucção e depois jogar seus restos mortais no meio do lixo hospitalar é uma atitude muito mais grave do que simplesmente abandonar uma criança ou entrega-la para adoção. Por fim, pode-se ainda dizer que a Constituição de 1988 já garante através do seu artigo 227 que todo o pai tem o dever de sustentar, cuidar e zelar por seu filho, sendo o abandono financeiro tipificado como crime com detenção de 1 a 4 anos pelo artigo 244 do Código Penal. Dessa forma, enterra-se mais uma das falácias feministas.

ALGUNS DOS CASOS ESPECIAIS

“ESTUPRO JUSTIFICA ABORTO”

Errado. Independentemente da forma como foi concebido, todo ser-humano tem direito à vida. Aplicar a pena capital à um inocente que sequer está envolvido no crime de estupro é violar de maneira claríssima o princípio humanitário de que “A pena não pode passar da pessoa do delinqüente.” (Convenção Americana de Direitos Humanos, art. V, I). Ademais, uma cirurgia física como o aborto não resolverá os problemas psicológicos decorrentes do estupro, mas antes, pode agravá-los. Embora a mãe não seja obrigada a ficar com a criança, ela tem a obrigação moral de não desmembrá-la através de uma máquina de sucção e misturar os seus restos mortais ao lixo hospitalar. É função do Governo prover à gestante uma Assistência Social de qualidade, e, caso necessário, também um orfanato decente para a criança.

“ANENCEFALIA JUSTIFICA ABORTO”

Errado. Nada justifica tirar arbitrariamente a vida de um ser-humano inocente. Uma deficiência grave não torna o anencéfalo menos humano do que nós. Desmembrar pessoas sob a justificativa de serem defeituosas é a mais grotesca forma de eugenia.

“PELA LEI, ANENCÉFALOS SÃO ‘NATIMORTOS CEREBRAIS’”

Errado. A Lei nº 9434/1997 define que o Brasil utiliza o critério de morte encefálica para definir a cessação da vida de um indivíduo, não o de morte cortical. Uma vez que o anencéfalo possui tronco encefálico funcionante, ele não pode ser enquadrado no conceito de natimorto. Mesmo sem ajuda de nenhuma máquina, o bebê anencéfalo respira, se mexe, mama, grita, e responde à estímulos auditivos, vestibulares e dolorosos. Trata-se de um indivíduo vivo da nossa espécie que merece ser respeitado. Todos esses dados levaram inclusive o próprio Conselho Federal de Medicina a revogar a resolução de nº 1752/2004 que permitia a retirada de órgãos desses bebês ainda em vida (o chamado “infanticídio eugênico”), substituindo-a pela Resolução de nº 1949/2010. Infelizmente, ainda assim, 5 dos 8 ministros do Judiciário se basearam nesta resolução ultrapassada quando proferiram seus votos na desastrosa votação da ADPF 54.

“ABORTO EM CASO DE ANENCEFALIA É UMA FORMA DE ABORTO TERAPÊUTICO”

Errado. A legislação brasileira só considera aborto terapêutico, o aborto que ocorre “se não há outro meio de salvar a vida da gestante” (cf. Código Penal, art. 128, I).  Ora, todas as possíveis complicações oriundas da gravidez de um anencéfalo (polidrâmnio, diabetes e pressão alta) tem tratamento e estão presentes também em gravidezes comuns. Dessa forma não se pode enquadrar o aborto dos anencéfalos enquanto “aborto terapêutico”, e as bases teóricas propostas pela ADPF 54 mostram-se frágeis e insustentáveis.

“ANENCÉFALOS NÃO SÃO PESSOAS”

Errado. De acordo com o conceito filosófico clássico proposto por Boécio e posteriormente desenvolvido pelos filósofos medievais como São Tomás de Aquino, uma pessoa é uma “substância individual de natureza racional”. Ora, sem dúvidas, o anencéfalo é uma “substância individual”, no sentido de que ele é um indivíduo vivo da nossa espécie. Ele também possui “natureza racional” pois possui uma natureza teleologicamente ordenada à racionalidade (isto é, a natureza humana). Fatores acidentais como idade ou deficiência, embora possam impedir o exercício das atividades para as quais o homem é ordenado, não desqualificam a personalidade do indivíduo já que ele essencialmente continua pertencendo à um tipo de coisa que é racional. Este é o motivo pelo qual, por exemplo, todo recém-nascido é considerado “pessoa” embora a sua idade (fator acidental) não o permita exercer a racionalidade.

“MAS O BEBÊ VAI MORRER ASSIM QUE NASCER”

Nenhuma vida é curta demais para ser insignificante. O Estado não pode permitir que terceiros decidam arbitrariamente até onde vai a vida de outro ser-humano. Se assim o fosse, nada impediria que ele legalizasse também o assassinato involuntário de pessoas em estágio terminal. Aos anencéfalo e sua família cabem cuidados paliativos, aborto não.

“O SOFRIMENTO PSICOLÓGICO DA MÃE JUSTIFICA O ABORTO DO FILHO”

Errado. Em virtude do seu status pessoal, o nascituro goza assim como a mãe de dignidade inviolável. Afirmar que nestes casos, a vontade do mais forte (isto é, a vontade do já nascido) pode suprimir os direitos do mais fraco (isto é, os direitos do não-nascido), significa aderir à uma tese filosoficamente insustentável. Sob a perspectiva ontológica, não há qualquer diferença entre uma mulher adulta e seu zigoto de apenas um dia que legitime essa sobreposição de direitos. Ambos devem ser tratados enquanto pessoas de igual valor e dignidade e não enquanto coisas ou objetos uns dos outros. Ademais, se admitíssemos que o sofrimento psicológico dos pais por si só justifica o filicídio, não haveria motivos para que limitássemos tal ato ao momento do nascimento da criança. Dessa forma não apenas o aborto, mas também o infanticídio – em nome do “sofrimento psíquico da mãe” – estaria legalizado. É dever do Estado promover às gestantes uma Assistência Social de qualidade que lhe garanta todo o acompanhamento psicológico necessário para levar a gravidez a termo.  Tal Assistência vale especialmente para aquelas gravidezes onde traumas psicológicos usualmente estão envolvidos tais como quando a criança é fruto de estupro ou quando o bebê é portador de uma doença fatal.

RECURSO ARGUMENTATIVO (FOTOS)

1. Zigoto Humano

2. Pré-embrião humano

3. Embrião 3-4 semanas

4. Feto 8-9 semanas

5. Feto 9-10 semanas

6. Feto 10-11 semanas

7. Feto 11-12 semanas

NOTAS

[1] Patrick Lee & Robert George, “The Wrong of Abortion”, p. 14.

[2] Mário da Silva Ribeiro & Victor Sales Pinheiro, “A Dignidade da Pessoa humana e o direito à vida do nascituro: Fundamentos biológicos, filosóficos e jurídicos”, p. 149-150.

[3] John Finnis, “The Philosophical Case against Euthanasia”, in “Euthanasia Examined: Ethical, Legal and Clinical Perspectives”, ed. John Keown (New York: Cambridge University Press, 1995), p. 68-70.

[4] João Luiz Mauad, “Qual a posição dos liberais em relação ao aborto?”.

[5] FONTE: rEsposta%20ao%20RIC%202500-2016%20-%20AUTOR%20DEP.%20%20Diego%20Garcia.pdf

[6] https://www.youtube.com/watch?v=7QI5ZN9jQKI

[7] https://www.youtube.com/watch?v=7QI5ZN9jQKI

[8] https://www.youtube.com/watch?v=7QI5ZN9jQKI

[9] https://www.youtube.com/watch?v=XdpLyXiJtik

[10] https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/06/19/seis-anos-apos-legalizar-aborto-uruguai-ve-procedimento-crescer-37.htm

[11] https://www.youtube.com/watch?v=7QI5ZN9jQKI

Extraído de: http://apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/ateismo/1010-respostas-curtas-para-refutar-os-argumentos-abortistas

Abortista confessa que corta garganta dos fetos primeiro, para eles não gritarem

A obstetra e ginecologista norte-americana Leah Torres dá palestras no mundo inteiro apresentando-se como especialista em “planejamento familiar”. O termo é um eufemismo para aborto.

A médica é ligada à Planned Parenthood, maior movimento pró-aborto do mundo. Também é uma conhecida ativista feminista e uma porta-voz do chamado “movimento pró-escolha”.

Esta semana, Torres fez algumas declarações no Twitter que chamaram a atenção de movimentos pró-vida do mundo inteiro. Debatendo com alguns cristãos que a acusavam de matar crianças no ventre apenas por dinheiro, a doutora rebateu, afirmando que faria a interrupção da gravidez gratuitamente, sempre que necessário.

Quando um usuário do microblog lhe perguntou se ela não “ouvia o batimento do coração de suas vítimas ecoando em sua mente”, a resposta foi chocante:

“Não. Você sabe que os fetos não podem gritar, certo? Eu corto as cordas vocais deles primeiro, para não terem essa oportunidade, caso já estejam desenvolvidos o suficiente para terem laringe”

Na mesma mensagem disse que não “arrancava úteros”, mas fazia “procedimentos médicos”.

O tweet foi comentado e compartilhado milhares de vezes, atraindo a ira de pessoas que não concordam com o aborto.

Devido à grande repercussão, Torres apagou a mensagem. Mesmo assim, os prints estão sendo usados para mostrar a falta de escrúpulos de quem se orgulha de ser abortista.

Kristan Hawkins, presidente da ONG Estudantes Pela Vida, afirmou: “O tweet revela insensibilidade e o completo desprezo pela vida humana, marca registrada da indústria do aborto. Isso apenas reflete sua falta de respeito pela dignidade humana”.

Alguns líderes pró-vida lembraram que há anos eles divulgam atrocidades cometidas em clínicas de aborto, que por trás de todo o discurso de “saúde pública” revela ser uma engrenagem na “cultura de morte”.

Alveda King, pastora que é sobrinha de Martin Luther King Jr. foi incisiva, pedindo que “a igreja e a sociedade devem estar conscientes de que essas práticas ocultistas não são raras e muitas vezes são enraizadas em antigos rituais satânicos”.

Muitos usuários do Tweeter afirmaram que Torres havia feito uma “piada de humor negro”, sendo apenas uma forma sarcástica de responder ao usuário que tentava lhe despertar remorso ao falar sobre ela “ouvir o coração” de suas vítimas. Para essas pessoas, os cristãos estavam reagindo de maneira desproporcional.

Contudo, a obstetra voltou a falar no assunto. Em um outro tweet, afirmou que não “lamentava o post, mas lamentava pelas pessoas que não conseguiam deixar de lado o seu ódio e sua ignorância para conseguir enxergar o bem maior”.  Isso gerou uma nova onda de protestos, com muitos usuários dizendo que ela fazia parte dessa geração “que chama o mal de bem”. Com informações de CBN

Eis o que ensinam no curso de Eclesiologia Católica da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Goicoechea, na Costa Rica

Autor: José Miguel Arráiz
Fonte: http://infocatolica.com/blog/apologeticamundo.php
Trad.: Carlos Martins Nabeto

Um leitor da Costa Rica me escreveu preocupado com o que lhe estão ensinando na sua paróquia em um curso de “Introdução à Eclesiologia”, ministrado pelo professor Luis Boschini López. Trata-se da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, na cidade de Goicoechea, distrito de Guadalupe, província de São José de Costa Rica.

Tal como me comentou este nosso amigo, algumas das afirmações do professor deixaram diversos alunos bastante desconcertados:

1) As palavras do Evangelho ao apóstolo Pedro – “E eu, da minha parte, te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Hades não prevalecerão contra ela. A ti te darei as chaves do Reino dos Céus; e o que atares na terra será atado nos céus, e o que desatares na terra será desatado nos céus” (Mateus 16,18-19) – são um acréscimo posterior ou uma interpolação tardia do século II ou III; consequentemente, não fazem parte do texto bíblico original.

2) Pedro não foi o primero Papa; nunca esteve em Roma; e Jesus nunca lhe entregou quaisquer chaves do Reino dos Céus.

Para justificar que seu ensino é “católico”, o professor escreveu por e-mail aos seus alunos:

“Diante de um comentário que me remeteu um de vocês, pedindo mais detalhes acerca do tema de que Pedro não foi o primeiro líder da Igreja, envio-lhes o seguinte:

a) O melhor comentário atual de São Mateus, que dedica várias páginas ao texto citado, é de um professor alemão, Ulrich Luz: http://es.scribd.com/mobile/doc/208234345/Luz-Ulrich-El-Evangelio-Segun-San-Mateo-02. Sobre a citação de Mateus 16,13-20, o podem encontrar nas páginas 595 em diante.

b) Da mesma forma, anexo um escrito de Pablo Richard, chileno radicado em nosso país, sacerdote e teólogo, considerado um dos melhores biblistas do nosso país. Inclusive, deu cursos e palestras na Universidade de La Salle.

Observem que os dois documentos apontam que Pedro não foi o primeiro cabeça da Igreja e, segundo, que houve acréscimo. Estes são dois documentos sérios e de peso; porém, vocês podem pesquisar no ‘Google Scholar’, que é onde se encontram documentos de pessoas preparadas.”

Passarei agora a analisar esses argumentos.

1) Mateus 16,18-19 é uma interpolação?

O tema das interpolações na Sagrada Escritura é bem extenso; e fica ainda mais complicado porque há textos “incômodos”, que para alguns, por razões ideológicas, são difíceis de se aceitarem, razão pela qual atribuí-los a um acréscimo posterior resulta como solução fácil. Há outros textos, no entanto, para os quais há evidência certa de que foram interpolados e, por isso, foram removidos de diversas edições críticas da Bíblia.

No caso do texto em questão, não há evidências de que o mesmo foi interpolado, eis que tal como o conhecemos hoje encontra-se em TODOS os códices e versões mais antigas existentes; da mesma maneira, é citado pelos autores mais antigos da Cristandade e, por isso mesmo, o encontramos unanimemente nas traduções antigas e modernas da Bíblia, tanto católicas quanto protestantes.

A aqueles que queiram estudar mais a fundo o tema das interpolações, sugiro consultar os dois artigos que Pato Acevedo (meu colega blogueiro em Infocatólica) escreveu no seu blog:

– O lucrativo negócio das interpolações[1]

– O negócio das interpolações (Parte 2)[2]

No tocante a Mateus 16,18-19 e sua possível interpolação, sugiro ainda ler a resposta do sacerdote e teólogo Miguel Ángel Fuentes:

– São originais os versículos de Mateus 16,18-19?[3]

Em resumo: se alguém, além de razões ideológicas e meras suposições, possui uma evidência real e tangível para excluir Mateus 16,18-19 do texto bíblico, que publique o seu próprio texto crítico das Sagradas Escrituras e veja se lhe tomam a sério. Porém, enquanto não for assim, melhor agir como diz o ditado: “É melhor ficar calado”.

2) Argumento de autoridade X falácia de autoridade

Por outro lado, salta à vista que o professor, ao invés de apresentar provas, sustenta sua argumentação naquilo que ele considera “documentos de peso”, constante de um comentário bíblico do teólogo protestante de tendência liberal Ulrich Luz, e de um sacerdote católico chileno Pablo Richard, ligado à Teologia da Libertação.

A primeira coisa que me chamou a atenção é: por que um professor que compartilha cursos em uma paróquia católica considera que um comentário bíblico protestante é o melhor comentário bíblico da atualidade sobre o Evangelho de Mateus? Por que considerá-lo melhor – por exemplo – do que o “Comentário do Evangelho de Mateus”, do professor Josef Schmid, acadêmico católico de origem alemã, cuja obra editada e publicada pela Editora Herder conta com as devidas licenças eclesiásticas? Se se vai estudar a primazia de Pedro na Igreja primitiva, por que não recorrer a historiadores católicos que têm obras especializadas sobre o tema, como “O Pontificado Romano na História”, de José Orlandis, que foi catedrático de História do Direito da Universidade de Zaragoza, Decano da Faculdade de Direito Canônico e primeiro Diretor do Instituto de História da Igreja, que escreveu mais de 200 trabalhos e mais de 20 livros, e foi considerado um dos mais importantes historiadores católicos da atualidade?

Obviamente, eu poderia citar mais bibliografia católica contradizendo suas teses, já que abundantíssima, porém seria perder de vista o erro principal da argumentação: a de que a autoridade (ou “o peso”, como a chama este professor) na Igreja Católica não reside em tal ou qual comentário bíblico, mas no ensino da Igreja Católica por seu Magistério.

Com efeito, quem se auto-intitula “católico”, mesmo sendo teólogo e sacerdote, porém sustenta postulados contrários à fé – como sustentam estes autores – simplesmente já não pode ser tido como católico. Ou é tão “católico” quanto podem ser outros teólogos que infiltram suas próprias obras nas livrarias católicas, mas que nem sequer deveriam ser considerados como “cristãos”, já que negam a divinidade de Cristo, a realidade da sua ressurreição e dos seus milagres, a historicidade dos Evangelhos e tudo mais quanto sua falta de fé lhes impede crer.

Em suma: se o trunfo do professor reside no fato de haver dois acadêmicos que apoiam as suas opiniões heterodoxas, tal argumento não passa de uma falácia de autoridade, que se caracteriza pelo fato de confundir realmente onde se encontra a autoridade na Igreja, e também pelo fato de que, inclusive sob sua própria lógica, ser possível encontrar abundantíssima bibliografia católica contradizendo as suas teses.

E isso sem contar que não é sensato apresentar aos seus alunos bibliografia protestante em um curso de Eclesiologia Católica, oferecendo-lhes “gato por lebre”. É questão de bom senso que se eu vou à minha paróquia CATÓLICA para estudar Eclesiologia CATÓLICA, o mínimo que eu espero é que façam uso de uma bibliografia CATÓLICA. Portanto, o que mais devemos esperar? Que apresentem a nossas crianças as revistas [anticatólicas] da Chick Publications como suplementos infantis catequéticos?

3) Pablo Richard e sua visão “global e libertadora” do Evangelho de Mateus

Deixando agora o comentário bíblico protestante (que ao professor Luis Boschini lhe parece a “joia da coroa”), analisarei os argumentos de Pablo Richard, o qual é sim sacerdote católico. Eis aqui um extrato da sua Introdução (os negritos são meus):

– “O Evangelho de Mateus foi o evangelho mais comentado na história da Igreja; porém, ao mesmo tempo, é também o evangelho cuja interpretação é normalmente a mais dogmática e espiritualista. A força e a mensagem deste evangelho é tão grande e o projeto de Igreja que propõe é tão exigente, que nenhuma Igreja pode tolerá-lo em seu sentido literal, histórico e espiritual autênticos. A Igreja Católica, sobretudo após a reforma constantiniana e o surgimento da Cristandade ocidental (século IV), evoluiu em sentido contrário ao mais original deste evangelho. A Igreja só pode entender e interpretar um evangelho quando é capaz de vivê-lo. Quando não pode vivê-lo, ignora-o ou espiritualiza-o. A tradição sacralizou dentro do Evangelho de Mateus aquela frase de Jesus: ‘Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja’ (16,18). Esta sentença converteu-se no cânon dentro do cânon. Todo o Evangelho foi lido, a partir daqui, com um sentido dogmático, autoritário, patriarcal e hierárquico: se fez de Pedro o primeiro Papa e se institucionalizou a Igreja com um esquema totalmente alheio à tradição e ao texto do Evangelho de Mateus. Por tudo isto, é tão importante resgatar o sentido original do Evangelho, para confrontar a Igreja com a utopia de suas origens” (Pablo Richard, “O Evangelho de Mateus: uma visão libertadora”, Introdução).

Vale a pena pontualizar que este autor não afirma que o texto de Mateus 16,18 foi interpolado, mas que foi interpretado em um sentido “dogmático, autoritário, patriarcal e hierárquico”, que acabou obscurecendo o sentido original do Evangelho. Diferenciemos entre ambos os argumentos: uma coisa é dizer que o texto é falso; outra, que foi mal-interpretado.

Por outro lado, tornam-se evidentes certos preconceitos da parte do autor, que são melhor compreendidos quando se conhece o contexto de que se trata de um teólogo ligado à Teologia da Libertação. Um preconceito que se expressa em um certo farisaísmo quando se coloca ele como quem possui uma visão libertadora do Evangelho de Mateus, enquanto que ao mesmo tempo afirma que “nenhuma Igreja pode tolerá-lo em seu sentido literal, histórico e espiritual autênticos”. Atribuir a si o rótulo de espiritualidade enquanto atribui a outros o rótulo de autoritários não é um bom indício de humildade e objetividade.

Muito menos se, como ele mesmo afirma, pretende confrontar o ensino da Igreja. Quanto a isto, também é um absurdo: um professor tentando apresentar a seus alunos, como ensino da Igreja, uma fonte que reconhece que visa confrontar a Igreja.

Vamos agora para a objeção de que todo o Evangelho de Mateus foi lido a partir de Mateus 16,18-19 “com um sentido dogmático, autoritário, patriarcal e hierárquico”.

Para compreender em que sentido isto é correto e em que sentido não, devemos ir às fontes e estudar como os cristãos têm entendido esse texto ao longo da História. E o poderíamos resumir em duas perguntas:

– Ao longo da História, os cristãos entenderam o texto de Mateus 16,18 em sentido dogmático e hierárquico?

Sim.

– Ao longo da História, os cristãos entenderam o texto de Mateus 16,18 SOMENTE em sentido dogmático e hierárquico?

Não.

E é aqui onde desde suas origens a exegese católica se tem distinguido de outras exegeses posteriores, como a protestante: compreendendo que de um mesmo texto pode-se extrair muitos ensinamentos que não necessariamente são contraditórios entre si.

O Protestantismo, ao ler esse texto do Evangelho, tem alegado tradicionalmente que deve ser comprendido no contexto da conversa prévia entre Jesus e Pedro, onde o Senhor Jesus lhe pergunta quem é Ele e este lhe responde que é o Messias, o Filho do Deus vivo. Jesus, por sua vez, lhe responde que é bem-aventurado porque isto lhe foi revelado pelo próprio Pai celeste (vv.15-17). Neste ponto, o Protestantismo argumenta que todo o demais deve ser compreendido a partir desde acontecimento; e daí concluem que Pedro não se diferencia de nenhum outro cristão que professe também a sua fé em Cristo como o Messias.

Na Igreja Católica, ao contrário, se tem compreendido o texto em um contexto mais amplo, aceitando que ainda que seja certo que Pedro proclamou em alta voz a identidade de Jesus, também é certo que Jesus lhe devolveu o gesto identificando-o como a pedra sobre a qual edificaria a sua Igreja, ao mesmo tempo que confirma sua autoridade, conferindo-lhe as chaves do reino dos céus.

Não se trata pois de colocar ambas as interpretações em conflito, mas de entendê-las de uma maneira harmônica. Nem somente Pedro identificou a Jesus, nem somente Jesus identificou a Pedro, pois ocorreram AMBAS as coisas. E ambos os fatos têm relação: Pedro foi eleito como o primeiro entre os discípulos em virtude de sua fé. A fé é um dom de Deus e o serviço também o é. Deus, que concedeu a Pedro o dom da fé, também lhe concedeu o dom de servir para confirmar os seus irmãos na fé, assim como concedeu aos Apóstolos acompanhá-lo no ministério do apostolado.

É certo que os primeiros cristãos e Pais da Igreja, tanto ANTES quanto DEPOIS do reinado do imperador Constantino, entenderam esses textos em ambos os sentidos e de forma complementar. É evidente que houve, naturalmente, um desenvolvimento teológico; porém, assumir que apenas o fizeram em um sentido apenas se pode explicar ou pela ignorância ou pelo preconceito. Sugiro, quanto a isto, ler “Mateus 16,18 e os Pais da Igreja”[4]; aí encontrará uma variada recompilação de textos de diversas épocas onde os Pais da Igreja interpretam esse texto de maneira harmônica e em diferentes sentidos.

Não é pois o “aut-aut” protestante (isto OU aquilo) mas do “et-et” católico (isto E aquilo). Tampouco se trata de ser “espiritual” ou “dogmático”, assim como tampouco a autoridade exclui o serviço, como se fossem conceitos excludentes. O problema o têm aqueles que, por seu rejeição à autoridade, têm alergia ao dogma, como se os grandes Santos não tivessem aceitado e professado todas as verdades da fé e não tivessem sido também testemunhas vivas da espiritualidade cristã.

Por tudo, solicito ao professor Luis Boschini López que, por gentileza, deixe de difundir entre os seus alunos teologia liberal protestante disfarçada de eclesiologia católica; e peço também ao seu Pároco e, em última instância, ao seu Bispo, que tomem providências no assunto.

—–
NOTAS:
[1] Original em espanhol: http://infocatolica.com/blog/esferacruz.php/1506131048-el-lucrativo-negocio-de-las-i
[2] Original em espanhol: http://infocatolica.com/blog/esferacruz.php/1506220645-el-negocio-de-las-interpolaci
[3] Original em espanhol: http://www.teologoresponde.org/2014/03/22/son-originales-los-versiculos-de-mateo-16-18-19/
[4] Original em espanhol: http://www.apologeticacatolica.org/Primado/PrimadoN09.html

Católicos pedem a Bispo afastamento de Padre da Diocese de São Miguel Paulista.


É com grande alegria que reproduzimos o post do site Fratres In Unum que cumprindo o seu dever de defesa da fé, publicou o post “Católicos pedem a Bispo afastamento de Padre da Diocese de São Miguel Paulista.” contendo uma carta que recentemente foi entregue ao Bispo Dom Manuel Parrado Carral e que trata do caso de dois padres apóstatas da diocese de São Miguel Paulista que vem a anos vilipendiando a fé dos católicos com inúmeros ataques à Igreja. 

Aproveitamos a oportunidade para parabenizar e agradecer pelo trabalho exercido pelo Fratres in Unum, bem como para cobrar as devidas providências por parte do Bispo Dom Manuel. 

A Igreja de Jesus não pode mais sofrer os ataques promovidos pelos inimigos de Deus.

Abaixo o conteúdo divulgado no post em questão:


Íntegra da carta entregue pessoalmente a Dom Manuel Parrado Carral, bispo diocesano de São Miguel Paulista, SP.

São Paulo, 16 de novembro de 2016

Reverendíssimo Sr.
Dom Manuel Parrado Carral
DD. Bispo da Diocese de São Miguel Paulista

Nós, fiéis católicos, estamos perplexos com as atividades, pronunciamentos e posicionamentos escandalosos que ocorreram na Diocese de São Miguel Paulista, mais precisamente, nas paróquias de Santa Ana que, ao final da Santa Missa (Itaquera), permitiu-se que um Drag Queen subisse ao altar em nome da “comemoração ao dia internacional da Drag Queen”; em Nossa Senhora do Carmo. Tal ato foi promovido e incentivado pelo próprio pároco, o padre Paulo Sérgio Bezerra, no Santuário Nossa Senhora da Paz, e também pelo padre Dimas Martins Carvalho.

carrado

Fiéis se reúnem com bispo de São Miguel Paulista, SP.

A seguir, destacaremos alguns dos fatos promovidos pelos sacerdotes que violam o Magistério da Santa Igreja e a Santa Fé Católica:

1) Ritual pagão-umbandista durante a Santa Missa, promovido pelos padres Paulo Sérgio Bezerra e Dimas Martins Carvalho [1].

2) Promoção do gayzismo e incentivo à militância LGBT aos fiéis da paróquia Nossa Senhora do Carmo. O padre Paulo Sérgio Bezerra permitira que os jovens levassem cartazes “anti-homofóbicos” para a Santa Missa; permitira ainda que um Drag Queen assumido distribua o Corpo de Cristo, e que realize a homilia, tudo ao som de Paula e Bebeto. Chama os defensores da família e os congressistas conservadores de “homofóbicos, retrógrados, velhacos e reacionários”; utiliza os jovens como massa de manobra para a promoção de sua agenda gay; modificou um folheto da Santa Missa com mensagens pró-gayzismo e com ataques diretos aos defensores da Santa Igreja e da Sã Doutrina – apar entemente, o panfleto fora desenvolvido por outro sacerdote da mesma diocese, o jesuíta Luís Lima –, portanto, utilizou a Santa Missa para promover diversas ideologias anti-cristãs, como o comunismo, a ideologia de gênero e a militância gay [2].

3) O referido pároco é adepto da Teologia da Libertação, do comunismo e do PT. Convocara o deputado Chico Alencar (PSOL), Guilherme Boulos (líder do MTST) e a filósofa assumidamente atéia, abortista e petista, Marilena Chauí, para palestrarem durante a Santa Missa, discursou em meio à uma multidão no movimento “Fora Temer” e “Contra o Golpe” em São Paulo [3].

4) Além da própria promoção do “dia internacional da Drag Queen”, os administradores da página oficial da Paróquia Sant’Ana de Itaquera, postaram a seguinte mensagem: “Em comemoração ao Dia Internacional da Drag Queen, nossa Paróquia recebeu nossa grande paroquiana Dindry Buck em celebração do novenário de nossa Padroeira. Foi um momento de muita alegria para nossos paroquianos que amam e respeitam o trabalho que Dindry Buck faz em nossa Paróquia. Dindry falou sobre a importância de lembrar esse dia e a sua missão de levar a alegria para o mundo” [4].

5) O padre Paulo Sérgio Bezerra permitiu que, Marilena Chauí, inimiga assumida da Igreja, da família e da Fé, comungasse com as próprias mãos e recebesse uma homenagem ideológica em plena Missa [5].

6) O padre Paulo Sérgio Bezerra tem conhecimento de suas atitudes, das induções ao erro e da violação à Tradição da Santa Igreja Católica, porém, não teme ser punido pelas autoridades eclesiásticas e nem mesmo, pelo próprio Papa: “Sempre fui assim, mas, com esse papa, sinto mais tranquilidade de que não serei punido” [6].

Não restam dúvidas de que este padre está a serviço da corrosão da Sã Doutrina Católica, da Santa Igreja. Além de induzir seus fiéis ao erro, propagar falsas doutrinas que contradizem a Sã Doutrina Católica e não temer represálias da hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana.

Nós, fiéis católicos, pedimos encarecidamente que Vossa Revendíssima autoridade episcopal, Bispo da Diocese de São Miguel Paulista, Dom Manuel Parrado Carral, que afaste os párocos e lideranças envolvidas nestas profanações da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Gratos pela fidelidade à sua missão como pastor da Igreja, no zelo da sã doutrina católica.

Daniel Guerreiro Cavalcante 

Prof. Hermes Rodrigues Nery

Coordenador do Movimento Legislação e Vida

Adriano Neiva

Fontes:

[1] https://www.bibliacatolica.com.br/blog/umbanda-e-candomble-invadem-a-missa-em-sao-miguel-paulista/#.WCyMY_nR_cc
[2] https://fratresinunum.com/2015/06/25/denuncia-paroquia-de-itaquera-a-servico-da-destruicao-da-igreja/
https://fratresinunum.com/2016/07/25/drag-queen-distribui-a-sagrada-comunhao-em-paroquia-de-itaquera-ao-som-de-paula-e-bebeto/
https://fratresinunum.com/2015/06/26/hereges-de-itaquera-seguros-da-impunidade-sera/
http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,igreja-de-itaquera-faz-oracao-contra-homofobia-de-parlamentares,1712050
https://fratresinunum.com/2015/06/22/folheto-escandaloso-atribuido-a-paroquia-da-diocese-de-sao-miguel-paulista-causa-perplexidade-em-redes-sociais/
[3] https://fratresinunum.com/2013/09/09/a-beata-chaui-da-diocese-de-sao-miguel-paulista-sp/
https://www.youtube.com/watch?v=aGyA4fWtfHU&app=desktop
https://www.youtube.com/watch?v=esi2w-ZuneI&app=desktop
https://www.youtube.com/watch?v=o0B8uHh10kg&app=desktop
https://www.youtube.com/watch?v=4jxbxxkbUjo&app=desktop
https://www.youtube.com/watch?v=lBezJCwA86M&app=desktop
[4] http://dindry.blogspot.com.br/2010/07/salve-santa-ana-avo-de-jesus-cristo.html
http://www.nlucon.com/2016/06/vraaa-drag-queen-dindry-buck-dara.html
https://www.youtube.com/watch?v=ScBGyDEFOoY
http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/20119/Padre-da-Paroquia-de-Santa-Ana-SP-homenageia-drag-queens-e-fala-sobre-aceitar-o-outro-como-e-Padre-diz-na-Sagrada-Escritura-O-que-para-os-homens-e-estimavel-e-abominavel-perante-Deus-Lc-16-15-
[5] http://jovempan.uol.com.br/programas/radioatividade/marilena-chaui-afirma-que-quem-defende-familia-e-uma-besta.html
https://www.youtube.com/watch?v=N-uA2tzYFAc
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/61/entrevistados/marilena_chaui_1999.htm
[6] http://uola.com.br/padre-que-distribuiu-folheto-contra-homofobia-gera-muita-polemica/


Manifeste você também a sua indignação:

Bispo Diocesano
Dom Manuel Parrado Carral
Rua José Dias Miranda, 100 – São Miguel Paulista
08011-020 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 2297.8611
Fax: (11) 2297.0539
e-mail: [email protected]

Bispo Emérito
Dom Fernando Legal, SDB
Rua Doutor Alarico de Toledo Piza, 635 – Vila Silva Telles
08110-180 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 2156.9447
e-mail: [email protected]

Cúria Diocesana
Travessa Guilherme de Aguiar, 40 – São Miguel Paulista
08011-030 – São Paulo – SP
Tel./fax: (11) 2297.8611
Fax: (11) 2297.3953
e-mail: [email protected]
site: www.diocesesaomiguel.org.br

Secretariado de Pastoral
Travessa Guilherme de Aguiar, 40 – São Miguel Paulista
08011-030 – São Paulo – SP
Tel./fax: (11) 2297.6682
e-mail: [email protected]

Em desagravo ao que vem acontecendo nesta diocese rezemos juntos: 

Oração a São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo,
protegei-nos no combate,
defendei-nos com o vosso escudo
contra as armadilhas
e ciladas do demónio.
Deus o submeta,
instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ámen.

[Nota: O Papa Leão XIII, durante a celebração de uma missa particular, teve uma visão segundo a qual soube que o Demónio pediu permissão para submeter a Igreja a um período de provações. Deus concedeu-lhe permissão para provar a Igreja por um século (este século). Assim que o Demónio se afastou, Deus chamou Nossa Senhora e São Miguel Arcanjo e lhes disse:
“Dou-vos, agora, a incumbência de contrabalançar a obra nefasta do Demónio.”

O Papa a seguir compôs a oração a São Miguel Arcanjo, ordenando depois que fosse rezada de joelhos, no fim de cada Santa Missa.]

Gianna Jessen: Nascida durante aborto por envenenamento salino

Gianna Jessen não desistiu. Desistir não é uma opção para ela. Gianna tem o que ela se refere como o “dom” de Paralisia Cerebral.
Ela pesava meros 0,906 gramas ao nascimento e os médicos disseram que ela nunca seria capaz de manter a cabeça erguida, sentar, engatinhar ou andar. Ela começou a andar aos três anos de idade com a ajuda de aparelhos na perna e um andador.

Gianna não acredita que a sua paralisia cerebral tirou sua vida, mas, pelo contrário, enriqueceu-a. . . ela anda com um ligeiro coxear e hoje corre maratonas. Em 30 de abril de 2005, ela completou sua primeira maratona de 42,15 kilômetros depois de correr um pouco mais de sete horas! Em 23 abril de 2006 ela completou a Maratona de Londres também. Ela está agora determinado a correr maratonas em todo o lugar, porque a sentença era que ela nunca andaria!

Gianna compreende a situação dos órfãos, sendo uma deles. Ela foi colocada no sistema de adoção no início de sua vida, acabando sendo adotada por uma uma mulher chamada Penny. Penny foi uma mãe de 56 filhos adotivos em sua vida. Gianna foi adotada mais tarde pela filha de Penny. Segundo Gianna, Penny salvou sua vida.

Gianna é cristã. Sua vida foi dada a ela pela graça de Deus. Ela não deveria estar andando, e o mais miraculoso, ela não deveria nem estar viva. A mãe biológica de Gianna tinha 17 anos quando realizou um aborto por solução salina no seu terceiro trimestre. Depois de ser queimada viva por cerca de 18 horas em meio à solução salina, Gianna foi entregue viva em uma clínica de aborto em Los Angeles. Consta em seus registros médicos “…Nascida durante aborto por solução salina” … isso é o que lhe causou paralisia cerebral.

Gianna faz viagens e suas experiências levaram-na por todo o mundo. Sua vida tem sido mostrada por muitos meios de notícia, incluindo, mais recentemente, BBC news, Sky News e The Good Morning Show, na Inglaterra, atingindo muitas pessoas com uma mensagem de esperança e convicção. Em novembro de 2005, Gianna falou em várias faculdades de todo Brasil e em dezembro do mesmo ano, falou em uma reunião realizada na Câmara dos Comuns, em Londres. Ela voltou para a Inglaterra neste ano, para falar em várias paróquias e colégios públicos. Gianna realiza palestras em: igrejas – cruzadas de jovens da igreja e recuos do ministério de mulheres, várias corporações como palestrante motivacional, organizações de juventude secular e cristã e escolas, bem como várias vezes perante o Congresso e mais recentemente com seu depoimento lido ante a Suprema Corte em v. Carhart Gonzales

Não dê um smartphone ao seu filho

Não conceda aos produtores pornográficos o acesso que eles tanto procuram aos seus filhos.

Por Jonathon van Maren | Depois de passar quatro dias em um encontro de combate à exploração sexual, na cidade de Houston, no Texas, minha mente está exausta. Assistimos a palestras sobre neurociência, tráfico humano, abuso sexual, exploração infantil e muito mais. Também assistimos a muitas, muitas palestras, sobre o veneno que tem se infiltrado em todos os lugares, alimentando o estupro, destruindo relacionamentos, debilitando os homens e obliterando a infância: a pornografia.

Ainda escreverei muito mais sobre o que aprendi, mas, por enquanto, gostaria de fazer aos pais um breve apelo, que praticamente todos os palestrantes fizeram e eu faço questão de repetir: não dê um smartphone ao seu filho.

Parece loucura imaginar que, uma década atrás, smartphones eram incomuns. Muitas pessoas sequer tinham um celular em mãos. Agora, de acordo com a premiada jornalista e escritora Nancy Jo Sales — autora de American Girls: Social Media and the Secret Lives of Teenagers —, praticamente todas as interações sociais (e sexuais) dos adolescentes foram canalizadas para os pequenos e frenéticos aparelhos que eles carregam consigo para onde quer que vão. Isso tem feito crescerem ocyberbullying, o consumo e a produção de pornografia e até mesmo o suicídio e a exploração sexual entre jovens. Adolescentes — e crianças — são puxados para dentro das redes sociais, do Facebook ao Instagram, do Snapchat a outra meia dúzia de aplicativos desconhecidos, onde as interações e os conteúdos são selecionados apenas pelas crianças que os acessam, livres de qualquer supervisão dos pais ou adultos.

Os adolescentes sabem que isso está tornando as suas vidas miseráveis. As meninas com quem conversou a jornalista Nancy Sales também lhe contaram isso. Mas elas também revelaram não ter saída. Como hoje a maior parte da vida das pessoas se passa online, optar por sair é como escolher o isolamento voluntário. As “moedas de troca” geralmente envolvem imagens de nudez, sexo explícito ou “selfies” — e, cada vez mais, também isso deixou de ser opcional.

Os pais são incapazes de controlar esse novo mundo dos adolescentes. Em muitos casos, eles sequer conseguem penetrar o seu interior. É por isso que um pai ficou tão perplexo quando sua filha se enforcou depois de um adolescente cruelmente publicar um vídeo seu tomando banho no Snapchat — aquela tinha sido, na verdade, a primeira vez em que o pai, desolado, ouviu falar de “Snapchat”. Para os pais que desejam resgatar os seus filhos da “selva da Internet” ou poupá-los do sofrimento que está devastando milhões de pessoas, há algumas alternativas. Diálogo honesto e conversas francas. Fiscalização atenta do uso das redes sociais. Programas especiais e filtros de Internet em todos os aparelhos de tecnologia.

Mas, por hoje, eu gostaria de indicar apenas uma coisa: não dê um smartphone ao seu filho.

Esse conselho tem me tornado bastante impopular em alguns ambientes. Um dia desses, durante apresentação em uma escola, um adolescente me cumprimentou com sarcasmo: “Então você é aquele que disse aos meus pais que eu não deveria ter um celular”. Mas isso é essencial. As crianças e a maior parte dos adolescentes não precisam de um celular com acesso à Internet. Eles não precisam de acesso ininterrupto aos sites de mídia social que os submetem mais à influência de seus colegas que à de seus pais. Eles não precisam da pressão social que inevitavelmente —inevitavelmente — advém da entrada em um mundo com novos padrões e novas “moedas de troca”. E, acima de tudo, eles não devem ter acesso a toda a pornografia que a web pode oferecer, a todo esse material sujo criando novos e destrutivos modelos de comportamento — modelos com os quais toda a juventude, para além dos Estados Unidos, está começando a se conformar, seja por pressão, por violência ou por escolha própria.

Escutei dezenas de histórias nesse fim de semana, de pais que se surpreenderam encontrando os seus filhos assistindo a pornografia pesada em seus smartphones. Crianças com idade menor que a média de primeira exposição a pornografia, que costumava ser 11 anos. Agora são 9. Essas crianças, em alguns breves momentos de espanto e terror, têm roubada a sua inocência. Seus mundos mudam por completo naquele momento. Elas não podem “desver” o que viram. Elas sequer deveriam ter acesso a isso, para começo de história.

Por isso, não coloque um smartphone na mão do seu filho.

Eu entendo que os adolescentes tendem mais a precisar realmente de um celular. Meus pais me compraram um telefone celular quando eu tirei a carteira de habilitação — não para que eu interagisse com meus amigos e entrasse na Internet, mas para que eles entrassem em contato comigo e eu tivesse um meio de me comunicar quando estivesse fora, essas coisas. Meus primeiros celulares não tinham acesso à Internet, e eu não perdi nada com isso. Confesso que às vezes gostaria que meu telefone atual também não tivesse Internet, porque eu sou culpado, juntamente com esta geração, de desperdiçar tempo no meu telefone quando poderia estar fazendo alguma coisa (qualquer coisa, na verdade) mais produtiva. Mas, quando adolescentes precisam de um telefone, mesmo assim eles não precisam de um telefone com acesso à Internet. Um telefone que lhes permita fazer ligações e mandar mensagens é bom o suficiente. Eles não precisam estar constantemente conectados às redes sociais, não precisam de Snapchat (um aplicativo que pode arruinar vidas em questão de segundos) e eles definitivamente não devem ter acesso à pornografia selvagem com a qual quase inevitavelmente irão se deparar.

Não dê aos produtores pornográficos o acesso que eles tanto procuram aos seus filhos. Eles sabem que crianças e adolescentes são mais propensos a encontrar pornografia em seus celulares, e é por isso que eles fizeram um esforço gigantesco nos últimos anos para criar material pornô que pudesse ser visto e transmitido via aparelhos móveis. Eles sabem como chegar aos seus filhos: por meio de um smartphone.

Não dê um ao seu filho.

Fonte: LifeSiteNews.com | Tradução: Equipe Christo Nihil Praeponere

Prefeito da Liturgia do Vaticano pede neste Advento que todos sacerdotes e bispos celebrem a missa “ad orientem” e fiéis ajoelhem-se para a Comunhão

Queridos padres, devemos ouvir novamente o lamento de Deus proclamado pelo profeta Jeremias: “eles voltaram suas costas para mim” (2:27). Voltemo-nos novamente para o Senhor!

John-Henry Westen – LifeSiteNews | Tradução Sensus fidei: LONDRES, 05 de julho de 2016 (LifeSiteNews) – Falando em uma conferência sobre a liturgia em Londres ontem (dia 4 de julho de 2016), o Cardeal Robert Sarah, a mais alta autoridade sobre o assunto na Igreja Católica sob o Papa Francisco, pediu a todos os bispos e sacerdotes para que adotem a antiga postura na Missa, onde o sacerdote se volta para o tabernáculo, juntamente com a congregação, em vez de permanecer de frente para o povo. Ele pediu que a postura seja adotada para o Advento deste ano, que começa em 27 de novembro. Durante o mesmo discurso, Cardeal Sarah encorajou todos os católicos para que recebam a Comunhão de joelhos. Durante sua conferência, o prefeito da liturgia do Vaticano revelou que o Papa Francisco lhe pediu para “continuar o trabalho litúrgico iniciado pelo Papa Bento.”

O anúncio foi imediatamente reconhecido pelo vice-editor Dan Hitchens do Catholic Herald como “o maior anúncio litúrgico desde o motu proprio Summorum Pontificum de Bento XVI em 2007, dando maior liberdade para os sacerdotes para celebrar a Missa Tradicional em latim.”

Observadores do Vaticano estão particularmente chocados de que o Papa Francisco, considerado por muitos como um liberal, tenha incentivado uma abordagem mais litúrgica tradicional. No entanto, o cardeal Sarah disse: “Nosso Santo Padre Francisco tem o maior respeito pela visão litúrgica e medidas do Papa Bento”.

O bispo francês Dominique Rey, presente na conferência, assumiu o pedido do Cardeal Sarah sem hesitação, prometendo, pelo menos, começar a implementar a mudança em sua diocese para o Advento. Rey, Bispo de Fréjus-Toulon, dirigiu-se ao Cardeal Sarah na conferência, dizendo: “Em resposta ao seu apelo gostaria de anunciar, agora, que, certamente, no último domingo do Advento deste ano em minha celebração da Santa Eucaristia na minha catedral, e em outras ocasiões, conforme apropriado, deverei celebrar ‘ad orientem’ — voltado para o Senhor que vem”. Dom Rey acrescentou: “Antes do advento eu enviarei uma carta aos meus sacerdotes e fiéis sobre esta questão para explicar a minha ação. Devo incentivá-los a seguir o meu exemplo.”

Cardeal Sarah usou o seu patrimônio africano para conduzir as coisas ao ponto certo. “Eu sou um africano”, disse ele. “Deixe-me dizer claramente: a liturgia não é o lugar para promover a minha cultura. Pelo contrário, é o lugar onde minha cultura é batizada, onde minha cultura é levada para o divino.”

Sarah sugeriu que os Padres do Concílio Vaticano II pretenderam trazer mais fiéis para a missa, no entanto, a maior parte do esforço falhou. “Meus irmãos e irmãs, onde estão os fiéis dos quais os Padres do Concílio falaram?”, Perguntou.

O cardeal continuou:

Muitos dos fiéis são agora infiéis: eles não participam todos na liturgia. Para usar as palavras de S. João Paulo II: muitos cristãos estão vivendo em um estado de “apostasia silenciosa” e eles “vivem como se Deus não existisse” (Exortação Apostólica Ecclesia in Europa, 28 de junho de 2003, 9). Onde está a unidade que o Concílio espera alcançar? Nós ainda não chegamos a ela. Fizemos um progresso real em chamar toda a humanidade para o seu lugar na Igreja? Eu não acho. E, contudo, já fizemos muitíssimo pela liturgia!

Ele expressou “profundo pesar” pelas “muitas distorções da liturgia em toda a Igreja de hoje”, e propôs que a “Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades e reduções.”

Um tal abuso que mencionado por ele é quando os padres “se afastam para permitir que os ministros extraordinários distribuam a sagrada Comunhão”, desde que muitos sacerdotes pensaram ser uma maneira de permitir uma maior participação dos leigos de maneira mais substancial na missa. Em vez disso, disse o cardeal Sarah, “isso é errado, é uma negação do ministério sacerdotal, bem como uma clericalização dos leigos.”

“Quando isso acontece, é um sinal de que a formação foi muito errada, e que precisa ser corrigida”, acrescentou.

Ele incentivou uma recepção generosa da Missa tradicional em latim e também incentivou as práticas tradicionais propostas anteriormente pelo Papa Bento, incluindo o uso do latim na Missa nova, ajoelhando-se para a Santa Comunhão, bem como o canto gregoriano. “Devemos cantar música sacra litúrgica não apenas música religiosa, ou pior, canções profanas”, disse ele. “O Concílio nunca teve a intenção de que o rito romano fosse exclusivamente celebrado em língua vernácula. Mas tinha a intenção de permitir a sua maior utilização, em particular para as leituras.”

Falando de ajoelhar-se para a Santa Comunhão, o prefeito da liturgia do Vaticano lembrou os sacerdotes de que eles estão proibidos de negar a comunhão aos fiéis que se ajoelham para a recepção do Sacramento. Além disso, ele encorajou todos a receber a Comunhão ajoelhados, sempre que possível. “Ajoelhar-se na consagração (a menos que estejam doentes) é essencial. No Ocidente, esse é um ato de adoração corporal que nos humilha diante de nosso Senhor e Deus. É um ato próprio de oração. Onde essa reverência e genuflexão desapareceram da liturgia, é necessário que sejam restauradas, em particular no momento da nossa recepção a Nosso Santíssimo Senhor na Sagrada Comunhão.”

Uma longa seção de sua palestra foi dedicada a conclamar os sacerdotes e bispos a celebrar a missa “ad orientem” ou, seja, com as pessoas voltadas para Nosso Senhor. Aqui estão os trechos principais:

Mesmo que eu sirva como o Prefeito da Congregação para o Culto Divino, faço-o com toda a humildade, como um padre e um bispo, na esperança de que se promova uma reflexão madura, boa formação e boas práticas litúrgicas em toda a Igreja.

Eu quero fazer um apelo a todos os sacerdotes… Eu acredito que é muito importante que nós retornemos o mais rapidamente possível para uma orientação comum, dos sacerdotes e dos fiéis voltados juntos na mesma direção — para o Leste, na direção do Senhor que vem— naquelas partes dos ritos litúrgicos quando estamos nos dirigindo a Deus… Eu acho que é um passo muito importante no sentido de garantir que, em nossas celebrações o Senhor esteja verdadeiramente no centro.

E então, queridos padres, peço-lhe para que implementem essa prática sempre que possível, com prudência e com a catequese necessária, certamente, mas também com a confiança pastoral de que isso é algo bom para a Igreja, algo bom para o nosso povo.

Vosso próprio julgamento pastoral irá determinar como e quando isso é possível, mas, talvez, a partir do primeiro domingo do Advento deste ano… pode ser um bom momento para se fazer isso. Queridos padres, devemos ouvir novamente o lamento de Deus proclamado pelo profeta Jeremias: “eles voltaram suas costas para mim” (2:27). Voltemo-nos novamente para o Senhor!

Gostaria de apelar também aos meus irmãos bispos: por favor, levem os seus sacerdotes e o povo para o Senhor, desta forma, especialmente em grandes celebrações em suas dioceses e na sua catedral. Por favor, formem seus seminaristas na realidade de que não são chamados ao sacerdócio para ser o centro de um culto litúrgico voltados para nós mesmos, mas para levar os fiéis de Cristo até Ele, como companheiros de adoração. Por favor, facilitem esta reforma tão simples, mas profunda em suas dioceses, em suas catedrais, em suas paróquias e em seus seminários.

Durante todo o discurso, Cardeal Sarah destacou a grave responsabilidade dos sacerdotes em relação a Eucaristia. “Nós sacerdotes, nós bispos temos uma grande responsabilidade”, disse ele. “Com o nosso bom exemplo construímos uma boa prática litúrgica; com o nosso descuido ou má conduta prejudicamos a Igreja e a sua Sagrada Liturgia! “

Ele advertiu seus colegas sacerdotes, “Tenhamos cuidado com a tentação da preguiça litúrgica, porque é uma tentação satânica.”

Publicado originalmente: LifeSiteNews – Vatican Liturgy Chief asks all priests and bishops to face east for Mass, faithful to kneel for Communion

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