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9 coisas que afastam as pessoas da Igreja, segundo um padre desanimado

de Thoranin Nokyoo, pt.aleteia.org
11 de Abril de 2018 09:27

Um sacerdote fez uma lista das coisas que não funcionam na Igreja; o livro dele virou best-seller na Alemanha

“Depois de 30 anos de serviço, deixo minha atividade como pároco e meu serviço ativo na diocese de Münster. Pedi demissão e abandonei o campo que configurou, durante décadas, meus dias, minha vida, minha pessoa”.

O padre Thomas Frings foi pároco da cidade de Münster, Alemanha. Agora, decidiu deixar a paróquia e passar um tempo de reflexão em um mosteiro. Está desanimado pelo que considera um “esforço inútil” de uma “pastoral esclerosada e inadequada”.

Depois de sua decisão, escreveu o texto Correcciones de ruta! (“Correções de rota!”), que divulgou entre os fiéis, e o livro “Così non posso più fare il parroco”, que esclarece os motivos de sua decisão. O livro está entre os mais vendidos da Alemanha.

Padre Thomas faz uma lista de coisas que não funcionam na Igreja alemã, mas que podem se referir a qualquer outra Igreja do mundo. São problemas que afastam as pessoas e enfraquecem a instituição eclesiástica, deixando-a estranha aos olhos de muitas pessoas:

1) O erro de dessacralizar as igrejas

O sacerdote acredita que é um grande erro dessacralizar lugares de cultos históricos aos quais as comunidades se sentem vinculadas.

“Elas são pontos de referência e lugares de memória, não se pode subvalorizar as igrejas, nem no campo, nem na cidade” – adverte o padre em seu livro. “Por exemplo, na ilha de Mull, na Escócia, há uma aldeia de pescadores encantadora que tem três igrejas. A primeira se transformou em um restaurante, a segunda, em supermercado que vende pizza e papel higiênico. Somente a terceira continua sendo a casa de Deus, embora fique fechada de segunda a sábado”, diz o padre.

“Quantas igrejas teremos que dessacralizar para chegar o momento em que as pessoas já não relacionem mais o edifício com a imagem da casa de Deus?”, provoca o sacerdote.

2) Poucas vocações, muita confusão

Segundo Thomas Frings, uma das figuras que gera mais desconfiança é a do seminarista. Ser sacerdote parece o mesmo que pertencer a empresa complicada, quase titânica. Seja pelos vínculos tão duros, como o celibato e a promessa de obediência, seja porque não é fácil definir o próprio futuro num contexto em que há falta de sacerdotes e de fé.

“Em 1980, comecei a estudar Teologia. Em Münster, éramos 40 seminaristas naquele semestre. Éramos somente a metade em relação a 25 anos atrás. Mas as perspectivas eram boas: 3 postos de capelão em 4 anos, depois pároco. Nas estruturas da época, era algo factível. Quem começa hoje a estudar Teologia, provavelmente já não encontrará esse caminho. Há 30 anos, a estima por esta vocação ainda era muito alta. Não se escolhia ser padre por isso – ao menos normalmente. Mas a perda de consideração certamente não ajuda a estar motivado para isso. (…) Não somos uma empresa. Mas alguém aconselharia um jovem a fazer parte de uma companhia com estas perspectivas e com celibato e promessa de obediência?”, pergunta o padre.

3) Chega de discussões inférteis nos conselhos paroquiais

Outro erro que deixa a Igreja pouco atrativa são as discussões que frequentemente se repetem nos órgãos paroquiais.

“Que impressão teria um não crente ou uma pessoa de outra religião que participasse das discussões dos conselhos paroquiais, em que são negociados os lugares e horários de nossas celebrações? Quando se negocia meia hora antes ou mais tarde para que dê tempo de fazermos o trabalho no jardim, dormir até mais tarde ou assistir a uma partida de futebol? Quando se falam de costumes e comidas, ao invés de discutir o significado da morte e ressurreição de Jesus? (…) Como podem brotar da Missa a luz e a alegria, esperança e convicção, quando ela já não é tão importante quanto um café da manhã mais tarde ou um jogo entre o Colonia e o Bayern de Munich?”, pergunta-se o padre.

4) Mudar sim, mas sem ferir sentimentos

Uma reflexão que o sacerdote alemão repete frequentemente em seu livro é que, hoje, muitos padres não entendem o contexto em que se encontram. Com isso, a distância com os fiéis aumenta.

“Às vezes, participo de celebrações litúrgicas e, ao final delas, me pergunto se eu continuaria indo àquela igreja. Ao final da Missa, me sinto verdadeiramente ‘despedido’, no sentido literal da palavra. Às vezes, mesmo como fiel, saio da celebração eucarística e não sei se deveria me sentir zangado, triste ou até afetado. Nem sempre isso depende do celebrante ou da homilia; geralmente depende do quadro em seu conjunto. Se, por exemplo, querem mudar os costumes e tradições, antes de fazer isso é preciso levar em conta a sensibilidade dos fiéis. (…) Um companheiro contou, visivelmente emocionado, que lhe fizeram uma amável advertência depois de sua primeira Missa na paróquia. Um homem se aproximou dele e disse: ‘Padre, em nossa paróquia é preciso distribuir a comunhão mais devagar. Nós levamos muito tempo para comungar’. A advertência e sua formulação diziam muito da atmosfera que reinava na celebração eucarística e na relação existente entre as pessoas da comunidade. Além disso, aquela advertência caiu em um terreno disposto a recebê-la”, esclarece o Padre Thomas.

5) A promessa batismal não cumprida

“Prometemos educar nosso filho na fé”. Quem já participou de um batizado conhece esta frase. E muitos já a pronunciaram, de forma mais ou menos consciente.

Hoje, a crise da fé, sobretudo entre os mais jovens, deve-se muito à distância das famílias em relação à Igreja, que se recuaram da promessa feita no batismo.

“Encontrei-me, certa vez, com um casal que tinha deixado a Igreja e queria batizar o filho somente para que ele pudesse frequentar, depois, uma escola diocesana. Eu não batizei a criança. Mas os pais encontraram outro padre que, talvez, tenha tido outras boas razões para fazer o batismo”, lamenta o padre.

O sacerdote pensa que uma solução poderia ser a “introdução de um catecumenato mais longo” para pais, padrinhos e madrinhas dos batizandos. “Seria, provavelmente, um caminho, mas só funcionará se todas as paróquias seguirem-no”.

6) Primeira Comunhão? Um show!

Sobre os problemas da cerimônia da Primeira Comunhão, Padre Thomas pega pesado. Hoje, é cada vez mais difícil transmitir às crianças a importância do primeiro “encontro” com o corpo de Cristo.

“Reina em todas as partes um grande nervosismo. O salão é arejado, limpo e enfeitado. Os bancos são reservados e o programa com o desenvolvimento da cerimônia é impresso. Várias bandeirinhas são colocadas no caminho da entrada e na fachada da igreja. Depois, chegam eles, os pequenos protagonistas, por quem se gastam tanto tempo e dinheiro. Eles vão vestidos como se fossem a um antigo e prestigioso Gran Hotel, com roupas e adornos de pequenos adultos”, diz um trecho do livro.

À luz dessas experiências, o Padre Thomas propõe outro modelo de preparação para a comunhão: em uma hora as crianças receberiam a explicação sobre a celebração eucarística, em outra momento ensaiariam a celebração e, no domingo, elas já participariam da celebração. No final, todos seriam convidados a seguir a catequese como preparação posterior (não anterior, como acontece hoje), em forma de grupos, com reuniões e participação na Eucaristia do domingo.

7) Compreensão e ajuda aos casais

O casamento pode ser o momento em que os noivos voltam a encontrar a fé. E para que comecem a viver uma nova vida cristã depois de um período de distanciamento espiritual.

Mas os padres, geralmente, não dão aos noivos a oportunidade de conhecer a fundo o valor do que eles vão celebrar. Para fazer isso, é preciso compreender a história dos que vão receber o sacramento.

“Um dia, veio até mim um jovem casal que havia redescoberto a fé. Eles me contaram isso e também disseram que os membros de suas famílias poderiam participar do casamento, mas não de uma celebração eucarística. Para o casal, era muito importante que a Comunhão fosse dada a todos, mas seus convidados não saberiam o que fazer com ela. No entanto, eles não queriam renunciar à Eucaristia. Por outro lado, não poderiam excluir o resto da família da celebração. A solução foi simples. O matrimônio foi celebrado com a Liturgia da Palavra e, depois, os recém-casados receberam a comunhão em uma Missa, mais tarde”, exemplificou o autor.

8) Mau exemplo

O mau exemplo que os responsáveis pelas instituições dão no que diz respeito ao estilo de vida e à ostentação afasta as pessoas da Igreja. Escreve o Padre Thomas: “antes de administrar o sacramento da confirmação, um bispo quis dialogar em tom amistoso com os confirmandos. Ele pediu para que os crismandos perguntassem tudo o que eles queriam saber sobre um bispo. Ele lhes disse: ‘Sou um de vocês, podem perguntar tudo’. Então, um deles respondeu: ‘Senhor bispo, enquanto o senhor se vestir assim e andar nesse carro com motorista, o senhor não será um de nós’”.

9) Um verdadeiro “centro de serviços” para os fiéis e para os demais

“Se eu vejo a igreja como algo que tenho na minha frente, então posso desejar algo dela, exatamente como o cliente em um restaurante, onde ele é rei”, explica o padre alemão.

“Pode-se argumentar que, na Igreja, fala-se com amor às pessoas e que elas não podem vir com exigências. Efetivamente, isso não deveria acontecer nunca em relação aos sacramentos, mas entre os dois extremos – o pedido e a exigência – há um caminho longo. E quem se aproxima deveria ser bem-vindo”, conclui Thomas Frings.

Católicos pedem a Bispo afastamento de Padre da Diocese de São Miguel Paulista.


É com grande alegria que reproduzimos o post do site Fratres In Unum que cumprindo o seu dever de defesa da fé, publicou o post “Católicos pedem a Bispo afastamento de Padre da Diocese de São Miguel Paulista.” contendo uma carta que recentemente foi entregue ao Bispo Dom Manuel Parrado Carral e que trata do caso de dois padres apóstatas da diocese de São Miguel Paulista que vem a anos vilipendiando a fé dos católicos com inúmeros ataques à Igreja. 

Aproveitamos a oportunidade para parabenizar e agradecer pelo trabalho exercido pelo Fratres in Unum, bem como para cobrar as devidas providências por parte do Bispo Dom Manuel. 

A Igreja de Jesus não pode mais sofrer os ataques promovidos pelos inimigos de Deus.

Abaixo o conteúdo divulgado no post em questão:


Íntegra da carta entregue pessoalmente a Dom Manuel Parrado Carral, bispo diocesano de São Miguel Paulista, SP.

São Paulo, 16 de novembro de 2016

Reverendíssimo Sr.
Dom Manuel Parrado Carral
DD. Bispo da Diocese de São Miguel Paulista

Nós, fiéis católicos, estamos perplexos com as atividades, pronunciamentos e posicionamentos escandalosos que ocorreram na Diocese de São Miguel Paulista, mais precisamente, nas paróquias de Santa Ana que, ao final da Santa Missa (Itaquera), permitiu-se que um Drag Queen subisse ao altar em nome da “comemoração ao dia internacional da Drag Queen”; em Nossa Senhora do Carmo. Tal ato foi promovido e incentivado pelo próprio pároco, o padre Paulo Sérgio Bezerra, no Santuário Nossa Senhora da Paz, e também pelo padre Dimas Martins Carvalho.

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Fiéis se reúnem com bispo de São Miguel Paulista, SP.

A seguir, destacaremos alguns dos fatos promovidos pelos sacerdotes que violam o Magistério da Santa Igreja e a Santa Fé Católica:

1) Ritual pagão-umbandista durante a Santa Missa, promovido pelos padres Paulo Sérgio Bezerra e Dimas Martins Carvalho [1].

2) Promoção do gayzismo e incentivo à militância LGBT aos fiéis da paróquia Nossa Senhora do Carmo. O padre Paulo Sérgio Bezerra permitira que os jovens levassem cartazes “anti-homofóbicos” para a Santa Missa; permitira ainda que um Drag Queen assumido distribua o Corpo de Cristo, e que realize a homilia, tudo ao som de Paula e Bebeto. Chama os defensores da família e os congressistas conservadores de “homofóbicos, retrógrados, velhacos e reacionários”; utiliza os jovens como massa de manobra para a promoção de sua agenda gay; modificou um folheto da Santa Missa com mensagens pró-gayzismo e com ataques diretos aos defensores da Santa Igreja e da Sã Doutrina – apar entemente, o panfleto fora desenvolvido por outro sacerdote da mesma diocese, o jesuíta Luís Lima –, portanto, utilizou a Santa Missa para promover diversas ideologias anti-cristãs, como o comunismo, a ideologia de gênero e a militância gay [2].

3) O referido pároco é adepto da Teologia da Libertação, do comunismo e do PT. Convocara o deputado Chico Alencar (PSOL), Guilherme Boulos (líder do MTST) e a filósofa assumidamente atéia, abortista e petista, Marilena Chauí, para palestrarem durante a Santa Missa, discursou em meio à uma multidão no movimento “Fora Temer” e “Contra o Golpe” em São Paulo [3].

4) Além da própria promoção do “dia internacional da Drag Queen”, os administradores da página oficial da Paróquia Sant’Ana de Itaquera, postaram a seguinte mensagem: “Em comemoração ao Dia Internacional da Drag Queen, nossa Paróquia recebeu nossa grande paroquiana Dindry Buck em celebração do novenário de nossa Padroeira. Foi um momento de muita alegria para nossos paroquianos que amam e respeitam o trabalho que Dindry Buck faz em nossa Paróquia. Dindry falou sobre a importância de lembrar esse dia e a sua missão de levar a alegria para o mundo” [4].

5) O padre Paulo Sérgio Bezerra permitiu que, Marilena Chauí, inimiga assumida da Igreja, da família e da Fé, comungasse com as próprias mãos e recebesse uma homenagem ideológica em plena Missa [5].

6) O padre Paulo Sérgio Bezerra tem conhecimento de suas atitudes, das induções ao erro e da violação à Tradição da Santa Igreja Católica, porém, não teme ser punido pelas autoridades eclesiásticas e nem mesmo, pelo próprio Papa: “Sempre fui assim, mas, com esse papa, sinto mais tranquilidade de que não serei punido” [6].

Não restam dúvidas de que este padre está a serviço da corrosão da Sã Doutrina Católica, da Santa Igreja. Além de induzir seus fiéis ao erro, propagar falsas doutrinas que contradizem a Sã Doutrina Católica e não temer represálias da hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana.

Nós, fiéis católicos, pedimos encarecidamente que Vossa Revendíssima autoridade episcopal, Bispo da Diocese de São Miguel Paulista, Dom Manuel Parrado Carral, que afaste os párocos e lideranças envolvidas nestas profanações da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Gratos pela fidelidade à sua missão como pastor da Igreja, no zelo da sã doutrina católica.

Daniel Guerreiro Cavalcante 

Prof. Hermes Rodrigues Nery

Coordenador do Movimento Legislação e Vida

Adriano Neiva

Fontes:

[1] https://www.bibliacatolica.com.br/blog/umbanda-e-candomble-invadem-a-missa-em-sao-miguel-paulista/#.WCyMY_nR_cc
[2] https://fratresinunum.com/2015/06/25/denuncia-paroquia-de-itaquera-a-servico-da-destruicao-da-igreja/
https://fratresinunum.com/2016/07/25/drag-queen-distribui-a-sagrada-comunhao-em-paroquia-de-itaquera-ao-som-de-paula-e-bebeto/
https://fratresinunum.com/2015/06/26/hereges-de-itaquera-seguros-da-impunidade-sera/
http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,igreja-de-itaquera-faz-oracao-contra-homofobia-de-parlamentares,1712050
https://fratresinunum.com/2015/06/22/folheto-escandaloso-atribuido-a-paroquia-da-diocese-de-sao-miguel-paulista-causa-perplexidade-em-redes-sociais/
[3] https://fratresinunum.com/2013/09/09/a-beata-chaui-da-diocese-de-sao-miguel-paulista-sp/
https://www.youtube.com/watch?v=aGyA4fWtfHU&app=desktop
https://www.youtube.com/watch?v=esi2w-ZuneI&app=desktop
https://www.youtube.com/watch?v=o0B8uHh10kg&app=desktop
https://www.youtube.com/watch?v=4jxbxxkbUjo&app=desktop
https://www.youtube.com/watch?v=lBezJCwA86M&app=desktop
[4] http://dindry.blogspot.com.br/2010/07/salve-santa-ana-avo-de-jesus-cristo.html
http://www.nlucon.com/2016/06/vraaa-drag-queen-dindry-buck-dara.html
https://www.youtube.com/watch?v=ScBGyDEFOoY
http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/20119/Padre-da-Paroquia-de-Santa-Ana-SP-homenageia-drag-queens-e-fala-sobre-aceitar-o-outro-como-e-Padre-diz-na-Sagrada-Escritura-O-que-para-os-homens-e-estimavel-e-abominavel-perante-Deus-Lc-16-15-
[5] http://jovempan.uol.com.br/programas/radioatividade/marilena-chaui-afirma-que-quem-defende-familia-e-uma-besta.html
https://www.youtube.com/watch?v=N-uA2tzYFAc
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/61/entrevistados/marilena_chaui_1999.htm
[6] http://uola.com.br/padre-que-distribuiu-folheto-contra-homofobia-gera-muita-polemica/


Manifeste você também a sua indignação:

Bispo Diocesano
Dom Manuel Parrado Carral
Rua José Dias Miranda, 100 – São Miguel Paulista
08011-020 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 2297.8611
Fax: (11) 2297.0539
e-mail: [email protected]

Bispo Emérito
Dom Fernando Legal, SDB
Rua Doutor Alarico de Toledo Piza, 635 – Vila Silva Telles
08110-180 – São Paulo – SP
Tel.: (11) 2156.9447
e-mail: [email protected]

Cúria Diocesana
Travessa Guilherme de Aguiar, 40 – São Miguel Paulista
08011-030 – São Paulo – SP
Tel./fax: (11) 2297.8611
Fax: (11) 2297.3953
e-mail: [email protected]
site: www.diocesesaomiguel.org.br

Secretariado de Pastoral
Travessa Guilherme de Aguiar, 40 – São Miguel Paulista
08011-030 – São Paulo – SP
Tel./fax: (11) 2297.6682
e-mail: [email protected]

Em desagravo ao que vem acontecendo nesta diocese rezemos juntos: 

Oração a São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo,
protegei-nos no combate,
defendei-nos com o vosso escudo
contra as armadilhas
e ciladas do demónio.
Deus o submeta,
instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ámen.

[Nota: O Papa Leão XIII, durante a celebração de uma missa particular, teve uma visão segundo a qual soube que o Demónio pediu permissão para submeter a Igreja a um período de provações. Deus concedeu-lhe permissão para provar a Igreja por um século (este século). Assim que o Demónio se afastou, Deus chamou Nossa Senhora e São Miguel Arcanjo e lhes disse:
“Dou-vos, agora, a incumbência de contrabalançar a obra nefasta do Demónio.”

O Papa a seguir compôs a oração a São Miguel Arcanjo, ordenando depois que fosse rezada de joelhos, no fim de cada Santa Missa.]

Padre fala sobre terrorismo islâmico e questão da legítima defesa

Nossa Senhora do Rosário

Um exército com o Rosário nas mãos!

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=XbvaKXX7sl4[/youtube]

Pode parecer uma das armas mais inadequadas porém, para o católico que crê na intervenção do sobrenatural, o Rosário já se demonstrou historicamente como uma arma de eficácia extraordinária.

É o que nos recorda o Santo Padre o Papa Leão XIII na encíclica Supremi Apostolatus Officio(01/09/1883). Seja contra a heresia, seja contra as armadas inimigas, Nossa Senhora do Rosário demonstrou-se grande Auxiliadora dos Cristãos e a Mãe que conduz seus filhos à Vitória.

Clique aqui para ler a Encíclica Supremi Apostolatus Officio do papa Leão XIII

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Pecou e deu “replay”

Uma criança perguntou ao Papa Bento XVI:

– Santo Padre (…), devo confessar-me (…) mesmo quando cometo os mesmos pecados? Porque eu sei que são sempre os mesmos.

– É verdade, geralmente os nossos pecados são sempre os mesmos – concordou o Papa –, mas fazemos a limpeza das nossas habitações e dos nossos quartos pelo menos uma vez por semana, embora a sujeira seja sempre a mesma. Para viver na limpeza, para recomeçar; se não, talvez a sujeira não possa ser vista, mas se acumula.

(Encontro de Bento XVI com as crianças da 1ª Comunhão. 15/10/2005)

Alguém aí se identificou com essa criança? Pecou, se arrependeu de verdade, desejou não mais pecar, confessou e… deu “replay” no mesmo pecado. #Quemnunca?

Você vai à igreja se confessar, e quem você vê lá? Justamente o padre com o qual já confessou em outra ocasião aquele mesmo pecado! Aí, começa aquele esquema maroto… Você procura desesperadamente alguma moita para se esconder…

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O problema é que na igreja não há moitas! Então você disfarça e dá meia volta, retornando para se confessar somente no horário em que outro padre estiver disponível para ouvir suas faltas (para esse outro padre, é claro, a audição daquele pecado da sua parte será inédita, e você se livrará do vexame de confessar pela décima vez o mesmo pecado ao mesmo confessor).

disfarca

Até aí, você ainda caminha na graça de Deus. Segue tropeçando, talvez caminhe meio lerdo, mas certamente está caminhando com Jesus. A vitória do mal começa quando, ao se verem incapazes se superar certos vícios, muitos católicos simplesmente desistem de trilhar o caminho da santidade, jogam a toalha e se conformam em viver no pecado.

Pessoas nessa situação, em geral, se justificam dizendo que são fracas demais para conseguirem se libertar da prática de determinado pecado. Mas o problema maior, no fundo, não é a fraqueza, não é a incapacidade de resistir ao pecado: o problema é que elas creem que a situação de pecado lhes dá mais vantagens e felicidade do que viver em estado de graça. E este é um problema de CONHECIMENTO e de FÉ.

É um PROBLEMA DE CONHECIMENTO, pois a pessoa que não conhece a si mesmo se ilude mais facilmente sobre as coisas que podem nos trazer felicidade (e com certeza, mais cedo ou mais tarde, vai quebrar a cara).

E é um problema de FÉ, porque ao desistir de lutar contra o pecado, assumindo-o como um modo de vida, a pessoa mostra que desconfia de Jesus, pensando que, se fizer a Sua vontade, vai acabar frustrada.

É o que nos explica Bento XVI, falando sobre o Gênesis:

“Qual é o quadro que nesta página nos é apresentado? O homem não confia em Deus. Ele tentado pelas palavras da serpente, alimenta a suspeita de que Deus, em última análise, tira algo da sua vida, que Deus é um concorrente que limita a nossa liberdade e que nós só seremos plenamente seres humanos, quando O tivermos posto de lado; (…)

“Estimados irmãos e irmãs! Se refletirmos sinceramente sobre nós mesmos e sobre a nossa história, devemos dizer que com esta narração se descreve não só a história do princípio, mas a história de todos os tempos, e que todos trazemos dentro de nós próprios uma gota do veneno daquele modo de pensar explicado nas imagens do Livro da Gênesis. A esta gota de veneno, chamamos pecado original (…). Pensamos que pactuar com o mal, reservando para nós mesmos um pouco de liberdade contra Deus, em última análise, seja um bem, talvez até necessário.”

– Bento XVI. Homilia em 8/12/2005

Porém, o cristão autêntico é aquele que, mesmo sabendo que gastou toda a sua herança na vida de baixaria, odeia a sua imundície e renega a vida de pecado uma, duas, dez, vinte e cinco vezes, volta para casa e pede perdão ao Pai. Já o filho do demo é aquele que jamais volta, pois se convence de que a vida é melhor e mais livre longe de Deus.

“Contudo, quando olhamos para o mundo à nossa volta, podemos ver que não é assim, ou seja, que o mal envenena sempre, que não eleva o homem, mas o rebaixa e humilha, que não o enobrece, não o torna mais puro nem mais rico, mas o prejudica e faz com que se torne menor.”

– Bento XVI. Homilia em 8/12/2005

Somos mesmo uns vacilões. Por mais que tenhamos boas intenções, não somos capazes de nos santificar a nós mesmos, e nos vemos na mesma situação de São Paulo: “…porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero” (Rom 7, 18-19).

E assim, dizemos tantas vezes a Jesus: “Senhor, eu não consigo ser como me pedes!”. E Ele nos responde: “Credes que eu posso fazer isso?” (Mt 9,28). Nós não podemos nos santificar com nossas forças, mas a Deus nada é impossível. Cremos que Jesus pode fazer essa obra em nós? Temos fé?

T.S. Eliot, um dos maiores poetas dos últimos séculos, manda pra nós a real…

Coros de “A Rocha”
E adveio então, num instante predeterminado,
um momento no tempo e do tempo,
Um momento não fora do tempo, mas no tempo,
naquilo que chamamos historia: seccionando, dividindo
a esfera do tempo, um momento no tempo, mas não
como um momento do tempo,
Um momento no tempo, mas o tempo foi feito
através desse momento, pois sem significado não há
tempo, e aquele momento do tempo lhe deu o sentido.
Pareceu então que os homens deviam seguir
de luz em luz, na luz do Verbo,
Através do sacrifício e da paixão salvos e despeito
da negatividade que o ser de cada qual continha;
Bestiais como sempre, carnais, egoístas,
interesseiros e obtusos como sempre haviam sido
E ainda assim lutando, sempre reafirmando
e recomeçando a marcha num caminho que fora iluminado pela luz;
Tantas vezes parando, perdendo tempo, desviando-se,
atrasando-se e voltando, mas jamais seguindo outro caminho.

– T.S. Eliot

Fonte: O Catequista

Jô Soares explica sentido da batina para padre excomungado

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Padre Beto é um sacerdote que ficou famoso em todo país após ser excomungado da Igreja, em abril de 2013. Por esse motivo, é um dos queridinhos dos meios de comunicação. Na condição de pobre vitima da igreja má e opressora…, foi chamado para ir ao programa do Jô, exibido no ultimo dia 11. Durante sua entrevista, ele explicou como foi sua volta ao Brasil e o choque que levou de ver uma mudança conservadora na Igreja (leia-se queda da teologia da Libertação).

“Eu voltei para o Brasil, em 2001, e encontro uma igreja onde os padres são uniformizados, onde você praticamente não encontra padre vestido assim como eu, né?! São padres de colarinho, de clergyman, todos vestidos de preto.”

Jô Soares o questiona: “Mas a batina ninguém usa mais, por que?”

Pensando que o entrevistador concordava com ele, prossegue: “Tem padre que usa hoje, por incrível que pareça e tem seminarista que já faz questão de usar a batina. Já não é mais toda o clero que usa, mas tem uns, “por incrivel que pareça” (SIC), que usam e querem usar.

Interrompendo o entrevista, Jô soares diz: “Eu, se fosse padre, só saia de batina.”.
– “Verdade?”, pergunta o pe. Beto.
– “Sem calça, (de) cueca, responde Jô
– “Ah bom”, suspira o padre.

Toda público achou que era piada, mas Jô Soares prossegue com tom sério:

– “Meia cumprida… Eu acho batina um máximo.”
– “Sério? Você acha mesmo?”
– “Te juro por Deus.”

Tentando expor uma das razões básicas para adoção da batina, Jô Soares exemplifica:

– “Por exemplo:um militar não usa uma farda?”

-É, ele usa uma farda, reponde o padre excomungado.

-Para ser identificado logo, prossegue o apresentador.

Concluindo seu pensamento, Jô soares pergunta ao padre excomungado:

O padre que está sem batina não é uma maneira dele não ser identificado como padre?

Tentando driblar a questão, ele responde: “Depende da perspectiva, mas também é uma maneira de você se aproximar das pessoas… vamos supor que você já usa batina, eu te vejo como padre, e eu já não vou contar as mesmas piadas, eu já não vou ser o mesmo. As pessoas são assim, infelizmente. Elas se comportam diante do padre de uma maneira diferente”

Sem querer dizer abertamente os reais motivos, padre Beto confessa que não usa batina, pois não queria ser visto como padre. Segundo seu raciocínio, essa é uma forma de se aproximar das pessoas, mas não como padre, talvez, como um “boyzinho” que é sacerdote nas horas vagas.

Insistindo no assunto, Jô Soares pergunta: “Você nunca usou batina? Você teve essa chance de usar batina…” a resposta foi crua: “E nunca usei, nunca me identifiquei. Alias, eu fui criado na década de 70 e de 80 (época de dominação da teologia da libertação) aonde os padres não usavam nenhum uniforme clerical. Os padres eram assim, pessoas como a gente”, concluiu Beto.

Visivelmente desconfortável diante desse desprezo a batina, Jô Soares continua:

“Desculpa, não estou querendo entrar em polêmica. É que eu acho fantástico o simbolo. Eu acho que a Igreja Católica perdeu muito exatamente porque abriu mão de vários símbolos. Porque o que atraí na crença é também a simbologia dessa crença… Os padres ficaram mais laicos que os próprios frequentadores (leia-se fiéis).”

Pois é, caro leitor. Nosso Senhor já nos ensinava que as pedras clamariam (cf. S. Lc XIX,41)e elas já começaram a clamar.

Fonte: Fidespress

 

Padre, use batina: a ciência recomenda!

Não basta ser líder religioso: é preciso se vestir como um.

Nos últimos dias vários blogs católicos promoveram uma campanha em defesa do padre Paulo Ricardo, muito conhecido por sua atuação midiática, seus vídeos sobre temas diversos (especialmente o marxismo cultural) e suas participações na Canção Nova. Ele foi atacado em uma carta aberta por 27 outros padres, que o caluniaram das mais diversas formas; uma das “acusações” foi a de que o padre insistia na importância do uso da batina (por mais que padres e até bispos adorem andar disfarçados de leigos por aí, as regras da Igreja Católica obrigam o sacerdote a usar batina ou pelo menos o clergyman, aquele colarinho próprio dos padres). O argumento dos fãs do disfarce é o velho ditado “o hábito não faz o monge”, segundo o qual é perfeitamente possível ser um bom padre sem usar o traje clerical, e que a batina por si só não impede um padre de cometer barbaridades (aliás, concordo com o segundo ponto e discordo do primeiro). O mesmo raciocínio se aplicaria ao hábito das ordens religiosas masculinas e femininas. Mas uma pesquisa de Hajo Adam e Adam Galinsky, da Northwestern University, publicada no Journal of Experimental Social Psychology, parece dar razão ao padre Paulo Ricardo: o traje faz diferença, sim.

pesquisa avaliou o impacto do traje não na maneira como quem o veste é percebido pelos outros, mas no modo como a pessoa percebe a si mesma quando está usando a roupa característica de sua função. Uma reportagem de Tom Jacobs destrincha a pesquisa mostrando como os participantes da experiência (estudantes de graduação, pelo que entendi) melhoraram seus resultados em testes que exigiam atenção e cuidado quando vestiam jaleco do tipo usado por médicos ou em laboratórios. Para comparar, outros estudantes também estavam com o mesmíssimo uniforme, mas foram informados de que se tratava de jalecos do tipo usado por artistas quando estão pintando. Esse grupo não apresentou nenhuma melhora nos resultados dos testes. “Parece haver algo especial sobre a experiência física de vestir certa peça de roupa”, escreveram os pesquisadores.

E onde entram as roupas usadas por líderes religiosos (e aí não estamos falando só da batina dos padres ou do hábito de frades, monges e freiras)? Galisnky e Adam fizeram um comentário no siteScience and religion today explicando que o resultado de sua pesquisa também poderia ser aplicado aos trajes dos clérigos, e que seu uso seria importante “não apenas pela impressão que [o traje] causa nos outros, mas também pela influência que a vestimenta tem sobre os próprios líderes”, já que a roupa “pode exercer influência sobre o modo como quem a usa sente, pensa e se comporta, através do significado simbólico associado a ela”. Assim como uma toga significa justiça, um terno caro significa poder e um jaleco de laboratório significa atenção e foco científico, o traje clerical é associado a “fé, dedicação e ao compromisso de liderança responsável na comunidade religiosa”, e o líder religioso “pode exercer suas tarefas e inspirar seguidores de forma mais efetiva quando usa esse tipo de vestimenta”. É importante ressaltar que o traje não impede nenhum líder religioso de agir mal; mas, pelo que Galinsky e Adam concluem, a roupa tem, sim, um efeito sobre quem a usa. Parece que o padre Paulo Ricardo ganhou um argumento científico para seu esforço pelo uso da batina.

Fonte: Tubo de ensaio

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