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Palestra do Dr. Ives Gandra: as minorias governando segundo suas próprias opiniões

Fonte: Deus lo Vult!

Foi realizada ontem à noite em São Paulo – e transmitida simultaneamente para o Círculo Católico de Pernambuco – uma palestra do Dr. Ives Gandra Martins sobre as recentes decisões polêmicas do Supremo Tribunal Federal e assuntos correlatos (PNDH-3, Reforma do Código Penal).

O renomado jurista iniciou a sua preleção fazendo uma retrospectiva dos quadros da Suprema Corte do Brasil. Explicou como este tribunal mudou radicalmente a sua postura, ao longo dos últimos anos, passando de guardião da Constituição para legislador positivo. Segundo o dr. Ives Gandra, as atitudes dos novos ministros nomeados (bem como o relativamente curto intervalo entre as nomeações) colaboraram bastante para esta mudança: antigamente, quando um novo ministro era nomeado, ele costumava passar algum tempo acompanhando as votações da Suprema Corte, até entrar em sintonia com o espírito tradicionalmente empregado pela Casa na examinação das matérias. Este mecanismo natural de manutenção da linha de entendimento do STF – que é, acrescento eu, o fundamento da segurança jurídica do país – foi destruído quando os novos ministros nomeados passaram a tomar a iniciativa de já chegar votando de acordo com suas concepções ideológicas particulares, muitas vezes em desacordo com os demais membros do Supremo.

E assim, de nomeação em nomeação, de repente todos os ministros do STF eram novos, sem que houvessem jamais se adaptado ao pensamento do Tribunal, e não havia mais uma corrente de entendimento característica da Casa: a partir de então, cada qual poderia e deveria apreciar as matérias como melhor lhe aprouvesse. Por conta disso, o Supremo modificou a sua linha interpretativa tradicional e se transformou – a expressão digo eu, e não o Dr. Ives – na Casa da Mãe Joana que hoje ameaça o nosso Brasil.

Depois de discorrer com eloqüência sobre julgamentos polêmicos como os da destruição de seres humanos em pesquisas com células-tronco embrionárias, da equiparação da mancebia gay à Família formada pela união entre o homem e a mulher e da autorização do aborto eugênico de crianças deficientes, o Dr. Ives Gandra dedicou uns minutos à leitura de alguns dos artigos da recente proposta de Reforma do Código Penal. Cômicos, se não fossem trágicos: um dos exemplos mais claros do escárnio à população brasileira em que consiste esta proposta (ontem mencionado pelo Dr. Ives) é que deixar de socorrer uma criança atropelada é punível com prisão de um a seis meses, ou multa, enquanto deixar de socorrer um cachorro igualmente atropelado gera pena de prisão de um a quatro anos (aliás, sobre o mesmo assunto, vale a pena ler o Carlos Ramalhete ou ouvir o Miguel Reale Júnior). Sem contar os diversos problemas com a legalização do aborto, a criminalização da homofobia, a liberação das drogas, a permissão do terrorismo (se “por propósitos sociais ou reivindicatórios” – Art. 239 §7), etc. Todos abordados pelo palestrante diante da perplexidade do auditório. Ora, a mera propositura de semelhantes disparates deveria ser mais do que suficiente – em qualquer lugar sério do mundo – para uma imediata exoneração desonrosa dos responsáveis pela palhaçada. No Brasil, no entanto, a gente precisa gastar tempo e energia discutindo este absurdo nos meios de comunicação e em eventos Brasil afora, enquanto o Congresso aprecia a matéria com ares de seriedade e os revolucionários que estão no poder chamam isso de maravilhas do processo democrático brasileiro!

Ao final da noite, ficamos com a convicção – renovada em alguns e, quiçá, por outros percebida pela primeira vez – de que estamos vivendo tempos sombrios. E de que é preciso, talvez mais do que nunca, fazermos ouvir a nossa voz: a de milhões e milhões de brasileiros cujos valores estão sendo abertamente vilipendiados por uma minoria de (auto-intitulados) intelectuais empenhados na destruição do Brasil para que seja erigido um “mundo novo” no seu lugar. Só que este “mundo novo” – como o do romance de Huxley – não tem nada de admirável. Mais uma vez, os bárbaros estão à ronda das muralhas da Civilização, ansiosos por fazê-la sucumbir; importa que cada um tome a parte que lhe cabe na defesa do patrimônio civilizatório que a história da humanidade nos legou.

Catecismo é a pedra angular que nos mantém enraizados na fé

VATICANO, 20 Ago. 12 / 02:29 pm (ACI/EWTN Noticias).- Com motivo da proximidade do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, o historiador da Igreja e consultor de vários dicastérios, Dom Wilhelm Imkamp, afirmou que o Catecismo é a pedra angular que nos mantém enraizados à fé.

O Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, começará no dia 11 de outubro de 2012, no 50° aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II e terminará em 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Cristo Rei do Universo, também se comemorará o 20º aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica.

Em uma entrevista concedida ao jornal Avvenire, Dom Imkamp recordou que “sem a assimilação do catecismo, a fé se evapora, se desvanece”, mas “existe a esperança de uma correção como são, por exemplo projetos como os do YouCat”, o catecismo para jovens elaborado principalmente na Alemanha e distribuído pela primeira vez entre os jovens durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Madri 2011.

O Prelado ressaltou que a sociedade de hoje, necessita uma verdadeira recepção do Catecismo e que este se converta em um fundamento para a transmissão dos conteúdos da fé. Isto “servirá para a preparação para os sacramentos, para o plano de formação e para os programas didáticos dos professores de religião, obviamente até para a preparação dos sacerdotes”, indicou.

Dom Imkamp, que também é reitor do Santuário de Maria Versperbild na Bavaria (Alemanha), assinalou que com ocasião da chegada do Ano da Fé no mês de outubro Maria é “a porta da fé e por isso também a porta do Céu”.

Explicou que embora na Alemanha a Igreja seja pouco convincente para os jovens, as Jornadas Mundiais da Juventude e os novos movimentos eclesiais, poderiam mudar as coisas: “a contribuição eclesial com seu complicado sistema de comissões e de conselhos não é percebido na sua grandeza espiritual, mas sim como um simples ente de direito público que se esforça em todos os sentidos para ter importância social”, lamentou.

Finalmente, explicou que é urgente preparar aos jovens para os sacramentos, já que “são um tesouro a ser descobertos e para oferecer”.

O Catecismo fonte de fé assistida pelo Espírito Santo

A Igreja considera como propulsor do Catecismo ao Beato João Paulo II, quem em 1985, pediu a criação do Catecismo durante o vigésimo aniversário da clausura do Concílio Vaticano II em uma sessão extraordinária do Sínodo dos bispos para agradecer a Deus os enormes frutos espirituais nascidos do Concílio.

O Catecismo da Igreja Católica é a exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, iluminadas pelas Sagradas Escrituras, pela Tradição apostólica e pelo Magistério eclesiástico fruto da renovação iniciada no Concílio Vaticano II.

Sua redação junto à elaboração do novo Código de Direito Canônico, o Código de Direito das Iglesias Orientais católicas, o Compêndio de Doutrina Social da Igreja católica e o Diretório Catequético General se converteu no ponto de referência oficial para o ressurgimento da Igreja e para redação dos catecismos católicos do mundo inteiro.

Cavaleiros do Santo Sepulcro doam 10,7 milhões de dólares à Terra Santa

Cardeal Foley exorta fiéis a enviar cartões de Natal ao Papa

LONDRES, terça-feira, 14 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) – No último ano, os membros da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém enviaram quase 11 milhões de dólares em donativos à Terra Santa.

Essa notícia foi referida pelo cardeal  John P. Foley, grão-mestre da Ordem, no dia 4 de dezembro, em Londres, durante um encontro sobre os projetos que a organização está apoiando.

O purpurado salientou o compromisso da Ordem “para que a presença cristã continue existindo na Terra Santa, definida como Israel, Jordânia, Territórios Palestinos e Chipre”.

Uma parte deste financiamento ajudou a apoiar a visita do Papa bento XVI a Chipre de 4 a 6 de junho. As doações também vão colaborar na construção de uma igreja católica latina em Aqaba (Jordânia).

O cardeal falou dos planos para projetos futuros, como a construção de uma igreja na atual Jordânia, sobre o Batismo de Jesus. Junto à igreja se construirão também um convento, um mosteiro e um centro para visitantes.

Ele também se referiu ao projeto de construir uma universidade em Madaba, Jordânia. A primeira pedra do instituto foi abençoada pelo Papa no ano passado, durante sua visita à Terra Santa.

Dom Foley lembrou que teve a possibilidade de participar da Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos no passado mês de outubro, em Roma. Naquela ocasião, observou a necessidade de apoiar a educação católica na Terra Santa.

Depois, apontou aos membros da Ordem um projeto em particular chamado “Um notebook para uma criança”, que pretende ajudar a oferecer aos estudantes das escolas católicas os benefícios da informática.

No mesmo dia, na catedral de Southwark, o purpurado pronunciou a homilia durante uma missa de investidura para os novos membros da Ordem, observando as normas da organização: auxiliar os mais fracos e necessitados, trabalhar pela justiça e a paz, defender os lugares santos.

“Ser um cavaleiro ou uma dama do Santo Sepulcro de Jerusalém é verdadeiramente uma vocação”, afirmou. “Uma vocação a progredir na santidade, uma vocação a animar e a ajudar os descendentes dos primeiros seguidores de Jesus Cristo nessa terra feita realmente santa por sua vida, morte e ressurreição, uma vocação à proclamação na Terra Santa, em nosso ambiente e no mundo inteiro”.

O cardeal exortou os novos membros a seguir o exemplo do Beato John Henry Newman, que “encarnou os ideais de nossa Ordem  – a sede de santidade, o amor pelo Senhor e pela terra que o viu nascer”.

No domingo, 5 de dezembro, na catedral de Westminster, o cardeal Foley também exortou os católicos ingleses, durante a homilia, a “acolher a Cristo nos refugiados da Terra Santa e dessas nações no Oriente Médio, na qual os cristãos são perseguidos e realmente martirizados”.

“Acolham-no nos pobres, nas pessoas sozinhas e atribuladas que no Natal, talvez, se sintam mais sós que nunca. Acolham-no nesses membros da Comunhão anglicana que estão entrando em comunhão com a Igreja católica”, acrescentou.

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