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Os pais e não o governo devem oferecer aos seus filhos uma reta sexualidade, afirma perito

Jokin da Irala

GUAYAQUIL, 11 Nov. 13 / 12:11 pm (ACI).- Jokin da Irala, Pesquisador Principal do Projeto de Pesquisa Educação da Afetividade e Sexualidade Humana, do Instituto de Cultura e Sociedade da Universidade de Navarra (Espanha), assegurou que é responsabilidade dos pais e não dos governos preparar os filhos para uma reta sexualidade, chegando a serem adultos “capazes de amar”.

Em declarações ao Grupo ACI, o também catedrático de Medicina Preventiva e Saúde Pública, que participou do VI Congresso Internacional Pró-vidaEquador 2013, que reuniu mais de 1300 participantes da América e Europa de 8 a 10 de novembro em Guayaquil, advertiu que “muitos governos o que fazem é: ‘vamos converter os pais em um bed and breakfast’, quer dizer: ‘você faz filhos, você lhes da uma cama, um café da manhã e o resto nós o fazemos’”.

“Não senhor, os pais têm a grande responsabilidade de preparar os nossos filhos para que possam ser adultos capazes de amar, e isso quem melhor pode fazer somos nós”.

De Irala indicou que “costumo dizer às vezes que em alguns países os governos estão se metendo nas camas dos casais, em vez ter duas pessoas há três. O governo está fazendo algo que os pais deveriam fazer”.

O perito assinalou que embora “seja verdade que há muitos pais que não sabem como fazê-lo, que não se sentem preparados, isso não significa que terei que substitui-los”.

O catedrático da Universidade de Navarra disse que a polêmica sobre a educação sexual se origina porque “há governos que basicamente estão dizendo que a educação sexual é necessária e que, portanto, eles são os que têm que dar”.

O problema com a educação sexual, explicou, é “que não é como as matemáticas, que é decidir aplicar, ensiná-lo e que todo mundo vai ensinar igual. O problema é que há diferentes enfoques de educação sexual”.

“Há uma educação sexual que é eminentemente biológica, que eu costumo chamar de educação sexual veterinária, zoológica, que se centra apenas no como da sexualidade, e que basicamente a mensagem destes programas é que os jovens se deixem levar pelos seus desejos, que façam o que queiram, quando o quiserem, com tal de que o façam com preservativos“.

De Irala assinalou que “evidentemente, isto é o que defendem as grandes organizações internacionais, e estão inclusive tentando praticamente obrigar a que diferentes países adotem este enfoque da educação sexual”.

Entretanto, disse, “há outro enfoque da educação sexual”, o qual “chamamos educação afetivo-sexual, que concebe a sexualidade como uma boa notícia, mas que concebe que o lugar apropriado para a sexualidade é um lugar onde haja uma garantia total de amor maduro e que é mais uma preparação para amar”.

O enfoque de educação sexual que considera “veterinária”, “está empapado da ideologia de gênero, dos lobbies de gays e lésbicas, dos lobbies pró-abortistas”.

Além disso, denunciou, “há interesses econômicos, não é apenas uma ideologia, sabe-se que um jovem que não desenvolveu bem seu caráter vai ser um jovem consumista, um jovem sem disciplina, vai ser um grande consumidor”.

“E não cabe dúvida que também há boa fé, no sentido de que tem pessoas que realmente acreditam que a solução é o outro enfoque”.

Ante os casos de pais que não estão preparados para dar uma reta educação sexual a seus filhos, assinalou o perito, “o papel do governo então seria facilitar as associações civis que se dedicam a preparar pais e mães para fazer melhor seu trabalho, não substituir os pais”.

O pesquisador da Universidade de Navarra preveniu contra a denominada “educação sexual integral”, pois apresenta o problema de que o que a caracteriza “é que dá o mesmo valor a todas as opções, dá o mesmo valor a ter relações sexuais ou a não tê-las, como se fossem duas opções igualmente sadias para o jovem e isto está fora do que estão dizendo os estudos científicos”.

“O que melhor podemos recomendar a um jovem é que não tenha relações sexuais, é o que lhe permite evitar problemas tanto físicos como psicológicos”, assegurou.

De Irala assinalou que os promotores desta educação sexual “zoológica” utilizam diversos eufemismos, como ao falar “de ‘óvulo fecundado’. Isto é como chamar a televisão de ‘caixa com componentes eletrônicos’. A televisão se chama televisão, o que eles chamam ‘óvulo fecundado’ seria um embrião, quer dizer um ser humano em sua etapa inicial de desenvolvimento”.

“Há muitos eufemismos assim que deseducam invés de educar”, criticou.

Outro termo que utilizam, advertiu é o de “sexo seguro“, que “em alguns países não se utiliza, porque se poderia catalogar de publicidade enganosa e poderia levar ao julgamento de quem utiliza esse termo”.

“Isto não é nem sequer uma questão de moral, é simplesmente e rotundamente falso do ponto de vista científico”.

Jokin de Irala lamentou que atualmente “há jovens que pensam que se usarem preservativos não terão riscos de infecção, por exemplo, ou de gravidez”.

“Estes jovens estão sendo desinformados. Como estão desinformados, não são livres na hora de escolher ter ou não relações sexuais”.

De Irala assinalou que a mensagem “de sexo seguro o que acaba dando é a ideia de que não há nenhum problema em ter relações sexuais, e estes jovens acabam encontrando-se com a surpresa às vezes, por exemplo, acabam com herpes para o resto de sua vida”.

O perito destacou, ademais, o “grande paradoxo” de que na Espanha uma menor de 18 anos pode “ir a uma farmácia para comprar a pílula do dia seguinte. Ninguém pergunta nada, não se registram seus dados”.

“O que quer dizer isto, que talvez seja a quinta vez no mês que está pedindo isso. Nenhum controle, e isto pode ser um problema sério”.

Entretanto, apontou, “nessa mesma farmácia não poderia comprar um Nolotil, para tirar a dor de cabeça que te ocasionou essa pílula sem receita. Isto é um paradoxo”.

Da mesma forma na Espanha, um jovem “não pode dirigir um carro até que faça 18 anos, que é algo que tem muito menos consequências”.

“Há umas contradições que são absurdas”, criticou, e assegurou que estas entram no marco “de tirar a potestade dos pais, tirar dos pais alguns dos nossos deveres, algumas das nossas responsabilidades”.

A solução para este problema, indicou, “passa pelas associações de pais e mães, que temos que nos mobilizar e exigir que não nos tirem estas questões que nos correspondem”.

150 blogueiros se reunirão no Vaticano

Iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais

MADRI, terça-feira 19 de abril de 2011 (ZENIT.org) – Cento e cinquenta blogueiros foram convidados a comparecer a um encontro no Vaticano no dia 2 de maio, pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, presidido por Dom Claudio Maria Celli.

Conforme relata a ZENIT Kervin Frometa, do tucristo.com, 750 pedidos foram recebidos e foi necessário fazer “uma seleção difícil para oferecer, tanto quanto possível, um quadro geral e representativo da ‘blogosfera'”.

Richard Rouse, na nota, diz que há alguns blogueiros iniciantes e outros famosos; alguns blogs são institucionais, outros pessoais; existem aqueles que contam histórias pessoais e outros que narram fatos e acontecimentos locais e internacionais. Alguns têm um bom financiamento e outros sobrevivem.

Para a primeira seleção, foi preciso garantir uma presença diversificada, enquanto para a seleção final foi realizado um sorteio.

Pede-se aos que não estão na lista que “não se sintam excluídos”. Os blogueiros presentes na reunião informarão constantemente sobre o desenvolvimento do encontro e talvez se possa organizar uma conexão direta ao evento.

Os 150 blogueiros da lista receberão mais instruções após a Páscoa. No entanto, é importante lembrar que não existem planos para dar subsídios ou financiamentos para a estadia em Roma. O convite foi, e continua sendo, para os blogueiros que estarão em Roma para a beatificação de João Paulo II.

Por fim, esclarece-se que ser selecionado não implica qualquer aprovação do conteúdo dos blogs pelo Vaticano, nem o contrário: não ter sido selecionado não significa uma desaprovação.

A lista completa dos 150 selecionados por ser vista em site do Conselho Pontifício.

Papa exorta a reviver “imensa missão” da evangelização

Audiência dos participantes na Assembleia do Conselho Superior das POM

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 27 de maio de 2010 (ZENIT.org).- Recebendo na sexta-feira passada, em audiência, os participantes na Assembleia Ordinária do Conselho Superior das Pontifícias Obras Missionárias (POM), que foi realizada em Roma de 17 a 21 de maio, Bento XVI recordou a necessidade de promover sempre a evangelização, que definiu como uma “imensa missão”.

No discurso, que foi pronunciado na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, o Papa destacou a necessidade de evangelizar especialmente neste tempo, no qual a humanidade sofre com certa falta de pensamento reflexivo, e se difunde um humanismo que exclui Deus.

Por este motivo, explicou, “é ainda mais urgente e necessário iluminar os novos problemas que surgem com a luz do Evangelho que não muda”.

A pregação do Evangelho, declarou, “é um inestimável serviço que a Igreja pode oferecer a humanidade inteira que caminha na história”, e o “julgamento crítico sobre as transformações planetárias que estão mudando substancialmente a cultura da humanidade”.

O valor de anunciar

Bento XVI reconheceu que quem participa na missão de Cristo “deve inevitavelmente enfrentar tribulações, rejeições e sofrimentos, porque se depara com as resistências e os poderes deste mundo”.

Como indicou o apóstolo Paulo, “não temos mais armas que a Palavra de Cristo e de sua Cruz”.

A missão ad gentes, além disso, “convida a Igreja e aos missionários que aceitem as consequências de seu ministério: a pobreza evangélica que lhes confere a liberdade de pregar o Evangelho com valor e franqueza; a não-violência, que respondem ao mal com o bem; a disponibilidade a dar a própria vida pelo nome de Cristo e por amor aos homens”.

“Como o apóstolo Paulo demonstrava a autenticidade de seu mistério com as perseguições, feridas e torturas sofridas, assim a perseguição é também prova da autenticidade de nossa missão apostólica.”

O poder do Espírito

Na vigília da solenidade de Pentecostes, que foi celebrada no domingo, 23 de maio, o Pontífice afirmou que “é o Espírito Santo que une e preserva a Igreja, dando-lhe força e de se expandir,  preenchendo os discípulos de Cristo com uma riqueza imensa de carismas”.

A propósito disso, confessou que a celebração do Ano Sacerdotal “ajudou a dar maior consciência do que a obra missionária requer de uma união cada vez mais profunda com Aquele que é o Enviado de Deus Pai para a salvação de todos; requer compartilhar esse “novo estilo de vida” que foi inaugurado pelo Senhor Jesus e que foi feito próprio pelos Apóstolos”.

Concluiu, portanto, sua intervenção agradecendo a todos os membros das Obras Missionárias Pontifícias, comprometidos de diversas formas a “ter alta consciência missionária das Igrejas particulares, empurrando-as com uma participação mais ativa na missio ad gentes, com a formação e o envio de missionários e missionárias e a ajuda das Igrejas jovens”.

Objetivo

A Assembleia das POM teve por tema “a construção da comunhão eclesial e a chave da missão” e nela participaram 118 diretores nacionais das Pontifícias Obras Missionárias procedentes dos cinco continentes.

Dom Piergiuseppe Vacchelli, Secretário adjunto da Congregação para a Evangelização dos Povos e presidente das POM; explicou que, “como em toda mudança histórica, temos que enfrentar transformações qualitativas da sociedade, que especialmente no Ocidente, está construindo sua cultura se privando de Deus e de Jesus Cristo”, recorda a agência Fides.

Abrindo os trabalhos da Assembleia, o prelado destacou em particular a importância do “Fundo de Solidariedade Universal”, que “é como o ABC das POM, sem o qual as POM já não teriam razão de existir”, e convidou os presentes a sempre seguirem critérios de “transparência, responsabilidade, coerência e sentido de justiça” na gestão dos donativos.

A Assembleia discutiu também sobre possíveis variações no Estatuto das POM e da atenção dada a Domus Missionalis, realidade administrada pelos colégios internacionais presentes em Roma, lugares de formação acadêmica e espiritual para seminaristas e catequistas do mundo todo.

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