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Que a Santa Missa não caia para nós na rotina superficial, exorta o Papa Francisco

VATICANO, 11 Jun. 13 / 08:11 am (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco exortou os católicos a que a “Santa Missa não caia para nós na rotina superficial”. Assim o indicou em sua mensagem lida neste Domingo, no início da Eucaristia de encerramento do Congresso Eucarístico Nacional em Colônia, Alemanha, que se centrou sobre o tema “Senhor, a quem iremos?”, e no qual participaram também fiéis de outros países vizinhos.

Presidiu a Missa o Cardeal Paul Josef Cordes, Presidente Emérito do Pontifício Conselho “Cor Unum”, em sua qualidade de enviado especial do Santo Padre.

“Senhor, a quem iremos?” pergunta o Apóstolo Pedro, porta-voz dos seguidores fiéis, ante a incompreensão de muitas das pessoas que escutavam Jesus, e que teriam querido aproveitar-se egoistamente Dele.

O Papa Francisco escreveu em sua mensagem que ao fazer-nos esta pergunta, “também nós somos membros da Igreja de hoje”, e embora a pergunta seja “talvez mais titubeante na nossa boca que nos lábios de Pedro, a nossa resposta, como aquela do Apóstolo, pode ser somente a pessoa de Jesus”, que “viveu há dois mil anos. Porém nós podemos encontrá-Lo no nosso tempo quando escutamos a sua Palavra e estamos próximos a Ele, de modo único, na Eucaristia”.

Daqui o convite de Francisco: “Que a Santa Missa não caia para nós na rotina superficial! Que atinjamos sempre mais a sua profundidade!”.

O Santo Padre explicou que é precisamente a sua profundidade que nos insere na imensa obra de salvação de Cristo, para aguçar nossa “visão espiritual” para o seu amor. E acrescenta que é preciso “aprender a viver a Santa Missa”, como o pedia o Beato João Paulo II, recordando que “nisto nos ajuda, nos introduz, o fato de parar e ficar em adoração diante do Senhor eucarístico no tabernáculo e o receber o Sacramento da Reconciliação”.

O Papa Francisco observa deste modo que a mesma pergunta “Senhor, a quem iremos?”, “a expõem alguns contemporâneos que –lucidamente ou com um obscuro pressentimento– estão ainda em busca do Pai de Jesus Cristo”.

E acrescenta que o “Redentor quer vir ao encontro através de nós, que, graças ao Batismo, transformamo-nos em seus irmãos e irmãs e que, na Eucaristia, recebemos a força de levar juntos com Ele a sua missão de salvação”.

Daí que o Santo Padre acrescente que “todos nós, bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos temos o compromisso de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus”. De uma vez que conclui afirmando que “encontrar Cristo, confiar em Cristo, anunciar Cristo, são os pilares da nossa fé que se concentram, sempre de novo, no ponto focal da Eucaristia”.

Cardeal Patriarca de Lisboa consagra o Pontificado do Papa Francisco à Virgem de Fátima

O Cardeal Policarpo consagra o pontificado do Papa Francisco à Virgem da Fátima em Portugal

LISBOA, 13 Mai. 13 / 02:42 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ante milhares de fiéis presentes no santuário Mariano português, o Patriarca de Lisboa (Portugal), Cardeal José Policarpo, consagrou hoje à Virgem de Fátima o pontificado do Papa Francisco, quem em duas ocasiões lhe pediu pessoalmente que faça isto.

Dirigindo-se à Virgem de Fátima durante a cerimônia de consagração do pontificado, o Cardeal disse: “dê (ao Papa Francisco) o dom do discernimento para saber identificar os caminhos de renovação da Igreja, dê a coragem para não duvidar em seguir os caminhos sugeridos pelo Espírito Santo, protege-o nas horas duras de sofrimento, para que vença na caridade, as provas que a renovação da Igreja trará”.

Em declarações ao Grupo ACI nesta segunda-feira, o Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, assinalou que “como sabemos, em 13 de maio em Fátima (Portugal) faz-se uma celebração importante e é normal que nesta se confie o pontificado à Virgem de Fátima”.

O Cardeal Policarpo, também Presidente da Conferência Episcopal de Portugal, disse ademais, dirigindo-se à Virgem, que “somente tu, senhora, somente em teu amor maternal a toda a Igreja, podes pôr no coração do Papa Francisco o desejo de ser peregrino desde este santuário”.

Depois de recordar que os Papas João Paulo II e Bento XVI foram a Fátima, e expressando seu desejo de que o Papa Francisco também o faça, o Cardeal disse que “desde aqui, neste altar do mundo, ele poderá abençoar a humanidade, fazer sentir ao mundo de hoje que Deus ama a todos os homens e mulheres de nosso tempo, que a Igreja os ama e que você, Mãe do Redentor, os conduz com ternura pelos caminhos da salvação”.

Conforme assinala a agência Ecclesia do Episcopado português, o Patriarca destacou que os caminhos de renovação da Igreja levam a “redescobrir a atualidade” da mensagem de Fátima e “a exigência da conversação com Deus”.

“A humanidade contemporânea precisa sentir-se amada, por Deus e pela Igreja. Quando se sentir amada vencerá a tentação da violência, do materialismo, do afastamento de Deus, da perda do rumo e poderá avançar para um mundo novo onde o amor reinará”, disse logo.

Logo depois de recordar ao Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, “que desafiou à Igreja pelos caminhos da oração” – o que foi respondido por uma grande ovação – o Bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, leu uma mensagem do Papa enviada à Nunciatura Apostólica em Portugal.

“O Santo Padre manifestou seu agrado pela iniciativa e um profundo reconhecimento pela satisfação de seu desejo em união de oração com todos os peregrinos de Fátima, aos quais, de coração, concede a bênção apostólica propiciadora de todos os bens”.

No último dia 7 de abril durante a inauguração da assembleia plenária do Episcopado português, o Cardeal Policarpo assinalou que “o Papa Francisco me pediu duas vezes que consagrasse seu novo ministério a Nossa Senhora de Fátima”.

“É um mandato que posso cumprir no silêncio da oração, mas seria muito bonito que toda a Conferência Episcopal se associasse à realização desta petição. Maria nos guiará em todos nossos trabalhos e também na forma de dar cumprimento a este desejo do Papa Francisco”.

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