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Preferir a morte para entrar na vida

Na batalha diária para fazer a vontade de Deus, os cristãos são chamados a imitar o testemunho dos mártires e trilhar o caminho do Céu

Preferir a morte para entrar na vida

Uma sentença do século III, de Orígenes, diz que “diante de uma tentação, um cristão sai mártir ou idólatra”.

Todos os dias os homens são confrontados pela tentação demoníaca que oferece um caminho mais fácil, mais prazeroso. E não é diferente com os seguidores de Jesus: é-lhes comumente apresentada a sedutora proposta de abandonar a Deus e o caminho da Cruz, de adorar a criatura no lugar do Criador, de procurar a felicidade onde ela não se encontra: no dinheiro, na bebida, no sexo, na fama e em tantas outras coisas. Por outro lado, rejeitar essas criaturas que se arrogam o direito de tomar o lugar de Deus implica numa espécie de morte, de martírio.

Para fortalecer a coragem cristã, poucas coisas são tão importantes quanto a leitura e a meditação assídua do Evangelho e da vida dos santos. “A santidade na Igreja representa uma hermenêutica da Escritura da qual ninguém pode prescindir”, indicava o Papa Bento XVI. “O Espírito Santo que inspirou os autores sagrados é o mesmo que anima os Santos a darem a vida pelo Evangelho. Entrar na sua escola constitui um caminho seguro para efetuar uma hermenêutica viva e eficaz da Palavra de Deus”01.

Pode acontecer que as pessoas, ao se debruçar sobre a riqueza misteriosa das Escrituras, imaginem a santidade como algo muito distante, seja no tempo, seja na própria dimensão das possibilidades de vida humana. Ao ler a vida dos santos, no entanto, o cristão depara-se com o Verbo que novamente se encarna na história. A santidade deixa de ser uma realidade “do século I”, grafada em letras arcaicas ou “mortas”: é uma verdade palpável, que toca também os homens dos nossos dias. É especialmente no esbarrar-se com aqueles que viveram verdadeiramente a Palavra de Deus que o ser humano se encontra com a “Beleza tão antiga e tão nova” da qual fala Santo Agostinho em suas Confissões.

A mensagem de Cristo nunca é velha, atrasada ou “inadequada” para os tempos modernos, como muitas leituras anticlericais sugerem; ao contrário, ela se rejuvenesce a cada testemunho vigoroso de amor, a cada mártir que se recusa a trair sua fé.

Neste contexto, um relato forte retirado da Bíblia, embora aborde uma perseguição ocorrida aos judeus, ajuda os cristãos a inflamar em si mesmos o espírito de fortaleza e de coragem. O trecho em questão narra o destemor de uma mãe e de seus sete filhos, todos mortos pelo rei Antíoco IV Epifânio, durante uma perseguição violenta ocorrida em Jerusalém, no século II a. C.

O Segundo Livro dos Macabeus afirma que os infantes “foram um dia presos com sua mãe” e instados a comer carne de porco, “por meio de golpes de azorrague e de nervos de boi” (7, 1). Um azorrague era uma espécie de açoite feito com tiras de couro e que possuía, em cada ponta, um instrumento cortante ou pedaços de articulações de carneiro. O espírito daquela família, no entanto, era resoluto. Nenhum dos terríveis golpes de azorrague diminuiu-lhes o fervor em cumprir a vontade de Deus: “Estamos prontos a morrer, antes de violar as leis de nossos pais”(v. 2), disse um deles, sem medo.

As torturas se seguiam, como em um conto de terror. “O rei (…) ordenou que aquecessem até a brasa assadeiras e caldeirões (…) [e] que cortassem a língua do que falara por todos e, depois, que lhe arrancassem a pele da cabeça e lhe cortassem também as extremidades, tudo isso à vista de seus irmãos e de sua mãe” (v. 3-4).

O que fizeram, então, aqueles rapazes, vendo seu irmão ser cruelmente torturado até o suplício? Não renunciavam a seu propósito, nem titubeavam, mas “exortavam-se mutuamente a morrer com coragem” (v. 6). Animados pela esperança na ressurreição dos mortos, eles entregavam bravamente sua vida a Deus, um por um.

Chegando o momento de infligir a morte ao filho mais novo, Antíoco recuou, por um instante. Ele insistia com ele, “prometendo-lhe com juramente torná-lo rico e feliz, se abandonasse as tradições de seus antepassados, tratá-lo como amigo e confiar-lhe cargos” (v. 24). Mas, nem assim o jovem cedia. Então, o rei tentou conversar com sua mãe. Narra o autor sagrado que ele “mandou que a mãe se aproximasse e o exortasse (…) para que o adolescente salvasse sua vida” (v. 25).

E o que fez aquela mulher, que tinha visto os outros seis filhos serem torturados e mortos diante de si? O que fez aquela mãe, cuja alma se encontrava dilacerada, à semelhança de Nossa Senhora, no Calvário? A Escritura diz que “ela consentiu em persuadir o filho” (v. 26), mas que, em seguida, exortou-lhe, falando na língua materna: “Meu filho, (…) não temas (…) este algoz, mas sê digno de teus irmãos e aceita a morte, para que no dia da misericórdia eu te encontre no meio deles” (v. 27.29).

Esta santa mulher, mesmo acabrunhada pela dor de perder todos os seus filhos, estava consciente de que havia algo muito pior que a morte do corpo: a perdição da alma. “Seguindo as pegadas de todos os seus filhos, a mãe pereceu por último” (v. 41). Naquele dia, uma família inteira entregava-se em sacrifício a Deus. Eles preferiram morrer a violar as leis de seus pais, a abandonar as tradições de seus antepassados.

Olhando para a história da Igreja, não é difícil encontrar dramas muito parecidos com este contado pelo Espírito Santo. De São Pedro a São Maximiliano Kolbe, de São Josafá aos mártires deste tempo, inúmeros são os exemplos de homens e mulheres que ofereceram a sua vida em holocausto, preferindo a morte a ofender a Deus. No dia a dia, todos os cristãos são chamados a testemunhar a mesma coragem destes grandes servos da fé, senão pelo sangue, pelo sacrifício quotidiano e pela prática da penitência. Este é o único caminho possível para o Céu. O outro é a idolatria – que, por sua vez, conduz à morte eterna.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Verbum Domini, Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Papa Bento XVI, 30 de setembro de 2010

Não existe “reencarnação” depois da morte

Ao invés de sair à procura de um consolo aparente, os católicos devem estudar mais a sua fé. Só ela oferece um fundamento sólido de esperança.

Não existe reencarnação depois da morte

A celebração dos fiéis defuntos, ao começo deste mês, trouxe aos cristãos uma verdade importante: “memento mori – lembra-te que vais morrer”. Quando o homem nasce, ninguém pode dizer com certeza o que ele virá a ser: se será rico ou pobre, se seguirá uma ou outra carreira, sequer a duração de sua vida pode ser determinada. Uma coisa, no entanto, é certa para todas as pessoas: um dia, inevitavelmente, morrerão. Não há homem, por mais rico e poderoso, que possa se livrar de sua morte. “Ninguém se livra de sua morte por dinheiro, nem a Deus pode pagar o seu resgate”, canta o salmista. “A isenção da própria morte não tem preço; não há riqueza que a possa adquirir, nem (…) garantir-lhe uma existência imortal” (Sl 48, 8-10).

Por este motivo, a Igreja não pode permanecer calada diante deste que é, segundo a constituição Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II, o ponto mais alto do enigma da condição humana. “Não é só a dor e a progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre”01, escreveram os padres conciliares.

Diante deste temor, os homens podem caminhar para a estrada ilusória do materialismo, chegando à tenacidade de negar não só a existência da alma e das realidades eternas, mas o próprio sentido da vida humana. Afinal, se é só para esta vida repleta de sofrimentos e injustiças que o homem nasceu, então, definitivamente, toda a existência não passa de uma grande piada – e de muito mau gosto.

Outra atitude de fuga diante da morte consiste em lançar mão de supostas “revelações” de espíritos que, no fim das contas, não passam de um embuste para enganar as pessoas e fazê-las recuar ao trabalho difícil de buscar a salvação. Geralmente, é o drama da perda de um ente querido que se transforma em ocasião para o indivíduo se aventurar em um terreno perigoso e contaminador.

Em resposta ao espiritismo e à crença recorrente da reencarnação, a Sagrada Escritura é bem clara: “Está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”(Hb 9, 27). E o Catecismo da Igreja Católica confirma: “Quando tiver terminado o único curso de nossa vida terrestre, não voltaremos mais a outras vidas terrestres. (…) Não existe ‘reencarnação’ depois da morte” (§ 1013).

Ao invés de sair à procura de um consolo apenas aparente – esperando que um familiar emita supostas “mensagens do além” ou que “se reencarne” no corpo de outro ser humano –, os católicos devem estudar melhor a sua fé e, alegrando-se por terem recebido a verdade de Jesus e de Sua Igreja, perceber que ela oferece um fundamento sólido de esperança. Ao fim desta existência terrena, espera pelo cristão uma outra muito mais elevada e nobre do que esta. Com a morte, ele se reunirá diante “da montanha de Sião, da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial, das miríades de anjos, da assembleia festiva dos primeiros inscritos no livro dos céus, e de Deus, juiz universal, e das almas dos justos que chegaram à perfeição, enfim, de Jesus, o mediador da Nova Aliança, e do sangue da aspersão, que fala com mais eloquência que o sangue de Abel” (Hb 12, 22-24).

Como deveria exultar a alma cristã ao ler estas palavras da Carta aos Hebreus! Ao fim de uma vida servindo quotidiana e persistentemente a Deus, espera-a uma eternidade não só ao lado daqueles familiares e amigos que morreram na fé, mas ao lado do próprio Senhor, de Sua Mãe Santíssima e de todos os santos e anjos do Céu! Quanta confiança não deveria brotar no coração humano, ao ler São Paulo dizer que “o que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” (1 Cor 2, 9)!

À luz do mistério da Ressurreição, o cristão crê firmemente que a morte não tem a última palavra. Olhando para Cristo, ele sabe que todas as pelejas e batalhas desta vida, embora passem pela morte, não culminam nela. Afinal, Jesus subiu o monte Calvário, mas, três dias depois, voltou à vida – àquela vida que todos os bem-aventurados um dia gozarão, ao Seu lado, no Céu.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Constituição pastoral Gaudium et Spes, n. 18

Como os inimigos de Deus reagiram diante da morte?

Lenin head study first session

Enfrentar Deus enquanto se tem saúde, enquanto se é humanamente pleno (no sentindo de ser um homem completo e saudável intelectual e fisicamente), é fácil. Mas são poucos os que, na avançada velhice ou no limiar da morte, conseguem sustentar sua arrogância e prepotência, seguir lutando contra o Criador, que não somente Se revela na natureza derredor, mas incutiu no homem o “gene divino” e o senso moral – aspectos contra os quais pouquíssimos conseguem resistir quando não há mais volta. “Você está falando coisas sem base nenhuma”, alguns podem pensar – e é sempre bom questionar afirmações que não venham acompanhadas de fontes. Por esse motivo é que apresentarei frases derradeiras de grandes representantes do ateísmo, comunismo e demais formas de anticristianismo – tire as suas próprias conclusões.

Antífonas Maiores: Ó Oriente

oriente

Fonte: Portal A12

Pe. Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

O Oriens

splendor lucis æternæ, et sol justitiæ

Veni et illumina sedentes in tenebris

et umbra mortis.

Ó Oriente

esplendor da luz eterna e sol da justiça

Vinde e iluminai os que estão sentados

nas trevas e à sombra da morte.

Referências Bíblicas: Zc 6,12; Hb 1,2-3; Is 62,1;Ml 3,20.

O Cristo- Oriente nos recorda a origem da luz; do Oriente vem o Salvador para iluminar as trevas de nossa vida; Cristo é o sol nascente que nos veio visitar, conforme o cântico do “Benedictus”. O tema central dessa antífona é a luminosidade que nos traz o filho de Deus, luz que revelada em parte na Transfiguração e que foi plena na Ressurreição.

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Antífonas Maiores: Ó Chave de Davi

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Fonte: Portal A12

Pe. Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

O Clavis David

et sceptrum domus Israel:

qui aperis, et nemo claudit;

claudis et nemo aperit:

Veni, et educ vinctum de domo carceris,

sedentem in tenebris et umbra mortis

Ó Chave de Davi

o cetro da casa de Israel

que abris e ninguém fecha;

fechais e ninguém abre:

Vinde e libertai da prisão o cativo

assentado nas trevas e à sombra da morte.

 

Referências Bíblicas :Is 22,20-23; Ap 3,7; Is 42,6-7; Lc 1,78-79.

Esta antífona retoma o símbolo do poder das chaves. Quem tem as chaves tem o poder de abrir e fechar. Jesus recebe este poder do Pai e simbolicamente permite que a Igreja também o tenha (Mt 16,19; Mt 18,18; Jo 20,23). Quem se vê diante da porta aberta pode encontrar a luz e seguir na claridade da paz. O Messias liberta os homens ao abrir e fechar a porta do Reino do Céu.

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Irlanda rechaça projeto de lei sobre aborto

DUBLIN, 30 Nov. 12 / 11:05 am (ACI/EWTN Noticias).- A Câmara dos Representantes do Parlamento da Irlanda rechaçou hoje um projeto de lei a favor do aborto apresentado pelo Partido Socialista, que pretendia legalizar esta prática anti-vida em caso de risco para a saúde da mãe.

Conforme assinala a agência Efe, a decisão foi tomada após dois dias de debate depois do qual se votou por impedir a norma.

Antes da votação, a autora do projeto, a deputada socialista Clare Daly, insistiu aos legisladores a “não esperar outros seis meses” para tratar este tema porque este atraso, disse, poderia “ter trágicas consequências” para algumas mulheres como “aconteceu com Savita Halappanavar”.

O caso de Savita Halappanavar foi manipulado pelos promotores do aborto que dizem que sua morte, ocorrida no dia 28 de outubro deste ano, aconteceu porque no Hospital Universitário de Galway não quiseram fazer-lhe o aborto.

Ela ingressou no Hospital Universitário de Galway em 20 de outubro, afligida por fortes dores nas costas. Ao pouco tempo os médicos indicaram-lhe que estava sofrendo um aborto espontâneo.

A mulher pediu que lhe fizessem um aborto, mas os médicos indicaram-lhe que não realizariam esse procedimento até que o coração do bebê deixasse de bater. Em 24 de outubro, a criança morreu e seu corpo foi retirado. Quatro dias depois, a mãe faleceu vítima de septicemia.

O Life Institute divulgou a manobra orquestrada pelos abortistas na Irlanda, ao planejar a difusão nos meios e a pressão política do trágico final da jovem.

A porta-voz do Life Institute, Niamh Uí Bhriain, revelou que tem em seu poder uma cópia de um correio eletrônico, na qual se evidencia que os abortistas conheciam o caso antes que este chegasse aos meios de comunicação, e “de forma muito desagradável (o) descreveram como uma ‘notícia importante para os meios’”.

O correio, com data de 11 de novembro e remetido pela organização abortista Irish Choice Network (ICN), assegura que “uma notícia importante com relação ao aborto aparecerá nos meios de comunicação no início desta semana”.

Por sua parte, MaterCare International assinalou que “com exceção do caso de Savita Halappanavar que foi trágico e fora do comum, a prática da medicina materna na Irlanda foi impecável nas décadas recentes. Irlanda, junto com outros países onde o aborto não está permitido por lei, tem uma das taxas de mortalidade materna mais baixas do mundo”.

Irlanda, indicaram, é “um dos lugares mais seguros no mundo para que as mulheres deem à luz a seus filhos. Alterar dramaticamente estas bem-sucedidas práticas médicas para atender aos buliçosos e ignorantes lobistas seria um erro”.

Os médicos católicos afirmaram que as críticas feitas pelo lobby abortista contra a Igreja “junto com um esforço organizado pelos grupos de pressão tratam de tirar proveito desta perda com o fim de mudar a Constituição da Irlanda para que permita o aborto livre”.

A morte de Savita Halappanavar sublinharam, “é uma trágica perda”, entretanto “não deve ser aproveitado pelos defensores do aborto a fim de promover sua própria ideologia e agenda política”.

Os médicos católicos asseguraram que “se realmente desejamos salvar as vidas das mulheres que morrem durante o parto, devemos respeitar seus direitos como mães e brindar-lhes um cuidado compassivo e especializado”.

O Grande Milagre

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=1m29TpkFLa4[/youtube]

O grande milagre é uma história inspiradora que revela a esperança e a fé. A história gira em torno de três personagens em crise: Monica uma viúva e mãe de uma criança de 9 anos faz todos os esforços para manter a sua casa. Don Chema, um motorista de transporte público que recebe a notícia de uma doença que pode levar a morte de seu filho e Dona Cata, uma velha que sente que sua missão na vida é longa. As histórias se entrelaçam quando sentem uma grande necessidade de estar na igreja. E o que não se pode imaginar é que eles estão prestes a mudar suas vidas para sempre. Com a ajuda de anjos da guarda, vai testemunhar o verdadeiro significado da Missa, uma luta constante entre o bem e o mal, o triunfo da fé.

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