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Primeira encíclica do Papa “Lumen Fidei” será apresentada no dia 5 de julho

VATICANO, 01 Jul. 13 / 12:46 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Escritório de Imprensa da Santa Sé anunciou hoje que a primeira encíclica do Papa Francisco, intitulada “Lumen Fidei” (Luz da Fé), será apresentada na próxima sexta-feira 5 de julho no Vaticano.

Este importante documento que o Santo Padre publica a quatro meses de sua eleição, será apresentado na Sala João Paulo II da Santa Sé.

O texto será apresentado pelo Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos; Dom Gerhard Ludwig Muller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé; e pelo Arcebispo Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

No último dia 13 de junho o Santo Padre confirmou, em audiência com os membros do 13º Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, que terminaria a Encíclica sobre a fé que Bento XVI tinha começado a escrever.

Francisco lhes disse que recebeu de seu predecessor o rascunho da encíclica sobre a fé, “um documento forte, um grande trabalho”.

A encíclica levará a assinatura do Papa Francisco.

Dias antes desse anúncio, o Bispo de Molfetta-Ruvo-Giovinazzo-Terlizzi (Itália), Dom Luigi Martella, assinalou que o Papa Francisco estava preparando a encíclica e outra mais sobre os pobres que poderia titular-se “Beati pauperes”.

A primeira encíclica de Bento XVI “Deus caritas est” foi publicada em 25 de dezembro de 2005, oito meses depois de sua eleição; enquanto que a primeira encíclica de João Paulo II, “Redemptor Hominis”, foi publicada em 4 de março de 1979, cinco meses depois de ser eleito.

Novo livro do Papa é testemunho fascinante, comovedor e liberador

VATICANO, 11 Mar. 11 / 02:33 pm (ACI)

O Prefeito da Congregação para os Bispos no Vaticano, Cardeal Marc Ouellet, disse que o novo livro do Papa Bento XVI sobre Jesus é “um testemunho comovedor, fascinante e libertador” enquanto que para o diretor do jornal do Vaticano L’Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, “é verdadeiramente um livro do coração”.

Na apresentação do livro ontem no Vaticano, o Cardeal Ouellet disse que embora o texto do Papa “Jesus de Nazaré. Da entrada a Jerusalém à Ressurreição” é “bastante denso”, este texto “lê-se por inteiro sem interrupções”.

Ao ler o livro “o leitor é transportado por caminhos levantados para o emocionante encontro com Jesus, uma figura familiar que se revela ainda mais próxima em sua humanidade como em sua divindade. Completada a leitura, quer prosseguir o diálogo, não só com o autor, mas com Aquele de quem fala”.

Jesus de Nazaré, exclamou, “é mais que um livro, é um testemunho comovedor, fascinante e libertador. Quanto bem suscitará entre os peritos e entre os fiéis!”

O Cardeal comentou logo que este livro vem sendo escrito desde 2007 em meio de uma série de experiências complicadas para a Igreja.

“Como teólogo e pastor tenho a sensação de viver um momento histórico de grande transcendência teológica e pastoral. É como se em meio das ondas que agitam a barca da Igreja, Pedro, tivesse obstinado uma vez mais a mão do Senhor que vem ao encontro sobre as águas, para nos salvar”.

Nesta segunda parte o Papa toma o método de exegese de Santo Tomás de Aquino, no qual é “guiado pela hermenêutica da fé, mas tendo em conta ao mesmo tempo e responsavelmente a razão histórica, necessariamente contida nesta mesma fé”.

“Um segundo tema se relaciona com o messianismo de Jesus. Certos exegetas modernos têm feito de Jesus um revolucionário, um professor de moral, um profeta escatológico, um rabino idealista, um louco de Deus, um messias de qualquer modo a imagem de seu intérprete influenciado por ideologias dominantes”.

O Cardeal ressaltou que a explicação do Papa supera todas estas visões e “expõe com força e claridade as dimensões reais e sacerdotais deste messianismo” cujo sentido está na adoração a Deus envolvendo toda a existência.

Bento XVI também “responde amplamente às objeções históricas e críticas mostrando a coerência do sacerdócio novo de Jesus com o culto novo que Ele veio estabelecer na terra em obediência ao Pai”.

Um último tema do livro, diz logo o Prefeito, é a ressurreição: “o Papa responde às elucubrações exegéticas que declaram compatíveis o anúncio da ressurreição de Cristo e a permanência de seu cadáver no sepulcro”.

“Exclui estas absurdas teorias observando que o sepulcro vazio, mesmo que não fosse uma prova da ressurreição, da qual ninguém foi testemunha direta, segue sendo um sinal, um pressuposto, uma marca deixada na história de um evento transcendente”.

O Cardeal Ouellet ressaltou logo que “a importância histórica da ressurreição se manifesta “no testemunho das primeiras comunidades que deram vida à tradição do domingo como sinal identificador de pertença ao Senhor”.

O Prefeito concluiu sua apresentação assinalando que “ao final desta rápida passagem por uma obra que aproxima o leitor do verdadeiro rosto de Deus em Jesus Cristo, não resta outra coisa que dizer: Obrigado, Santo Padre!”

Por outra parte, Giovanni Maria Vian, diretor do jornal do Vaticano L’Osservatore Romano, assinala sobre esta segunda parte de “Jesus de Nazaré” que este é “verdadeiramente um livro do coração”. “Trata-se de outro modo de indicar que o livro é o resultado de um longo caminho interior”.

“Um amadurecimento do coração levou Joseph Ratzinger a conceber a idéia e logo a desenvolvê-la ao longo de muitos anos”.

Entretanto, conclui, “isto não significa que de nenhum modo um decaimento da razão nesta busca inesgotável destes quase dois milênios que fascina e inquieta. Busca que nos últimos séculos se revestiu de novas exigências”.

“Verbum Domini”, exortação apostólica em sintonia com “Dei Verbum”

Segundo o prefeito da Congregação para os Bispos, Marc Ouellet

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 11 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – A exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini, divulgada hoje, “retoma a mesma mensagem 45 anos depois” da constituição Dei Verbum, do Concílio Vaticano II.

Assim afirmou o prefeito da Congregação para os Bispos, cardeal Marc Ouellet PSS, durante a apresentação do documento pontifício, realizada hoje na Sala de Imprensa da Santa Sé.

Na coletiva de imprensa, intervieram também: Dom Nikola Eterovic, secretário-geral do Sínodo dos Bispos; seu subsecretário, Dom Fortunato Frezza; e Dom Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura.

A Verbum Domini, escrita por Bento XVI, é fruto da 12ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus, realizada de 5 a 26 de outubro de 2008.

Reflexão sobre a Bíblia

O cardeal Ouellet afirmou que a Verbum Domini responde às necessidades da Igreja neste nascente terceiro milênio.

Disse também que, ainda que no século 20 tenha havido um renascer de consciência da necessidade da Palavra de Deus em temas como a reforma litúrgica, a catequese e os estudos bíblicos, “existe um déficit que deve ser suprido em relação à vida espiritual do povo de Deus”.

“Este tem o direito de ser mais inspirado e nutrido por uma aproximação mais orante e mais eclesial das Sagradas Escrituras”, declarou o purpurado.

Em vários pontos da exortação apostólica, Bento XVI insiste em que o cristianismo “não é fruto de uma sabedoria humana ou de uma ideia genial”, destacou o cardeal Oullet, e sim “de um encontro e de uma aliança com uma Pessoa que dá à existência humana sua orientação e forma decisivas”.

A Verbum Domini “oferece, assim, a contemplação pessoal e eclesial da Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras, na Divina Liturgia e na vida pessoal e comunitária dos fiéis”, disse o prefeito.

Interpretação das Escrituras

O purpurado se referiu também às quase 40 páginas nas quais Bento XVI destaca a necessidade de apresentar uma hermenêutica de forma “clara, construtiva, situando a ciência bíblica, exegética e teológica no interior e ao serviço da fé da Igreja”.

Faz-se necessária uma interpretação das Sagradas Escrituras que deve ser complementada com uma leitura teológica e científica e que, além disso, exige “o valor da exegese patrística” e que convida “os exegetas, teólogos e pastores a um diálogo construtivo para a vida e para a missão da Igreja”.

Igualmente, concluiu o purpurado, a meditação da Bíblia “expõe também a atividade missionária e a evangelização” e por isso “renova a consciência da Igreja de ser amada e sua missão de anunciar a Palavra de Deus com audácia e com confiança na força do Espírito Santo”.

(Carmen Elena Villa)

Sínodo esclarece mal-entendido: Palavra não é só Bíblia

Um dos temas mais abordados até agora

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 7 de outubro de 2008 (ZENIT.org).- A declaração de que «a Palavra é mais do que a Bíblia» assumiu um espaço fundamental na relação geral pronunciada nesta segunda-feira pelo cardeal Marc Ouellet, P.S.S., arcebispo de Québec, relator geral da assembléia, que elucidou um mal-entendido histórico: o cristianismo não é a religião do Livro.

«A Palavra de Deus significa, antes de tudo, o próprio Deus que fala, que expressa em si mesmo o Verbo divino que pertence a seu mistério íntimo», declarou.

Esta Palavra, disse em sua longa relação pronunciada em latim, sentado junto ao Papa na sala do Sínodo dos Bispos, fala de maneira particular e ao mesmo tempo dramática na história dos homens, em especial, da escolha de um povo, da lei de Moisés e dos profetas, assegurou.

Acompanhando suas palavras com imagens tomadas da arte, que eram projetadas em telões no Sínodo, o purpurado canadense explicou que, depois de Deus ter falado de muitas maneiras, a Palavra «resume e coroa tudo de uma maneira única, perfeita e definitiva em Jesus Cristo».

Assim, a Palavra não é um simples texto escrito, insistiu, é o amor de Deus feito homem em Cristo. Isto significa que a Palavra de Deus estabelece uma relação de amor, pois interpela diretamente o homem.

O cardeal William Joseph Levada havia tomado a palavra um pouco antes para explicar que «existe uma inseparável unidade entre a Sagrada Escritura e a Tradição, já que ambas procedem de uma mesma fonte».

«A Sagrada Escritura é a palavra de Deus enquanto se consigna por escrito sob a inspiração do Espírito Santo, e a Sagrada Tradição transmite na íntegra aos sucessores dos Apóstolos a palavra de Deus, a eles confiada por Cristo e pelo Espírito Santo para que, com a luz do Espírito da verdade, eles a guardem fielmente, exponham-na e a difundam com sua pregação», declarou o sucessor do cardeal Joseph Ratzinger, citando a Dei Verbum, do Concílio Vaticano (II, 9).

As intervenções dos padres sinodais começaram nesta segunda-feira, com o cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio Cardinalício, que pediu ao Sínodo que não reduzisse a Palavra à escrita, «contida na Bíblia, mas que também compreende a Palavra oral, contida na Tradição da Igreja».

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