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Documentário da National Geographic: Restos ósseos poderiam ser de santos mártires do século III

Os restos ósseos (foto National Geographic) ROMA, 25 Abr. 11 / 04:30 pm (ACI)

Os investigadores que participam de um novo documentário da National Geographic afirmam que os dois esqueletos que estudados neste filme poderiam pertencer a dois Santos mártires casados do século III em Roma.

“Toda a evidência que reunimos sobre estas relíquias nos mostram que seriam os restos de Crisanto e Daria”, assinala o líder da investigação da Universidade de Gênova, Ezio Fulcheri.

Fulcheri explicou ademais que “esta foi uma oportunidade que sucede com muito pouca freqüência, para estudar ossos e outras relíquias que se relacionam diretamente a uma história quando já passaram quase 2000 anos. Também é raro em mártires desse tempo ter esqueletos completos, o que implica que foram protegidas e veneradas por inteiro desde o começo”.

Estes restos, compostos de 150 ossos, foram encontrados em 2008 na cripta da Catedral da cidade italiana de Reggio Emilia, ao norte do país. As provas para averiguar sua “idade” indicam que estão entre os anos 80 e 340 DC.
Em declarações ao grupo ACI, o produtor geral do documentário “Explorador: Mistério dos Santos Assassinados”, estreado nos Estados Unidos no dia 19 de abril, assinalou que “esta é a primeira vez que podemos provar a autenticidade do que se crê que são relíquias de um santo. Para nós foi um privilégio fazer parte disto”.

Entretanto, acrescentou, “também é possível que estes ossos não sejam reais” devido a que na Idade Média se gerou um mercado negro de relíquias.

O Bispo Auxiliar de Reggio Emilia, Dom Lorenzo Ghizzoni, que também aparece no documentário, assume deste modo este risco e comenta que caso os restos sejam falsos, “serão destruídos porque isso seria certamente escandaloso para os fiéis”.

Crisanto e Daria

A tradição conta que Crisanto era o filho único de um senador romano de Alexandria. Cresceu em Roma e se converteu ao cristianismo. Seu pai desaprovou esta conversão e o obrigou a casar-se com uma sacerdotisa pagã de nome Daria para tentar fazê-lo desistir em seu novo caminho de fé.

Entretanto, Daria se converteu à fé de seu marido e se dedicaram juntos a converter outros milhares ao cristianismo.

As autoridades romanas os prenderam por proselitismo e os enterraram vivos em Roma perto do ano 283.

Faleceu Bernard Nathanson, outrora chamado “o rei do aborto” que se converteu em líder pró-vida

NOVA IORQUE, 23 Fev. 11 / 10:55 am (ACI)

Bernard Nathanson, o célebre médico que se converteu em um incansável líder pró-vida após realizar 75 mil abortos, faleceu esta segunda-feira 21 de fevereiro em Nova Iorque vítima de câncer.

Nathanson, de 84 anos de idade, foi um dos mais ativos promotores da legalização do aborto nos Estados Unidos e um dos fundadores da Liga de Ação Nacional pelo Direito ao Aborto em 1969 e praticava tantos abortos por dia que seus colegas o batizaram como “o rei do aborto”.

No final da década de 70 graças ao uso da ultra-sonografia se convenceu de que o aborto era o assassinato de um ser humano e começou seu caminho de conversão.

Em 1984 obteve que um amigo médico gravasse o ultra-som de um aborto e a partir desse material realizou o hoje famoso documentário “O grito silencioso” que revela a verdade sobre esta prática anti-vida e assegura que não há justificação alguma para assassinar um não-nascido.

Nathanson, que admitiu ter feito o aborto de um filho seu, atravessou um longo e intenso caminho espiritual no qual deixou de considerar-se um “judeu ateu” para abraçar a fé católica.

Recebeu os sacramentos de iniciação cristã em dezembro de 1996 em uma cerimônia presidida pelo falecido Arcebispo de Nova Iorque, Cardeal John O’Connor.

“Durante dez anos, passei por um período de transição. Senti que o peso de meus abortos se fazia mais oneroso e persistente, pois despertava cada dia às quatro ou cinco da manhã, olhando à escuridão e esperando (mas sem rezar ainda) que se acendesse uma mensagem declarando-me inocente diante de um jurado invisível”, afirmou Nathanson em uma entrevista.

Sua amizade com o sacerdote católico, o Padre John C. McCloskey, permitiu-lhe descobrir que permanecer no agnosticismo, conduzia-o ao abismo e encontrou na fé católica o consolo que procurou por tanto tempo.

Primaz anglicano: Visita do Papa a Reino Unido foi um êxito

LONDRES, 21 Set. 10 / 02:00 pm (ACI).- O Primado da igreja anglicana e Arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, afirmou que a visita do Papa Bento XVI a Reino Unido foi um êxito e descartou os prognósticos negativos da imprensa britânica e internacional.

“O mais importante que quero dizer é que foi uma ocasião extremamente feliz e que o recebimento que o Papa teve dos bispos anglicanos, das pessoas na rua e naturalmente no Westminster Hall foi enormemente positivo. A oração ecumênica da tarde na Abadia foi intensamente comovedora para todos os presentes”, expressou o líder anglicano à Rádio Vaticano.

Nesse sentido, disse que “é uma pena que o mundo só veja as controvérsias ou as pequenas coisas negativas, enquanto que o imenso peso da oração cotidiana, da compreensão, do amor e da amizade que há entre nós passa inadvertido”.

Para Rowan Williams, a visita do Papa “foi uma ocasião verdadeiramente bendita, e as pessoas foram em massa às ruas para manifestar sua fé”. “Como muitas pessoas me disseram nesta ocasião, quando se pensa que isto teria sido totalmente inimaginável há 40 ou 50 anos, inclusive ao início do Concílio Vaticano II, está claro que algo aconteceu”, acrescentou.

O Arcebispo disse que parte deste algo “é uma volta às raízes, algo do qual o Papa e eu falamos em privado –são alguns de nossos entusiasmos teológicos comuns– a herança dos Padres e de novo o rezar juntos ante o sacrário de São Eduardo o Confessor, olhando para trás à época em que as fronteiras não eram as que existem agora entre os cristãos– e tudo isto é parte, acredito, de um quadro muito positivo”.

Ele indicou que os diálogos não se centraram tanto nas relações entre anglicanos e católicos, mas na situação dos cristãos na Terra Santa em vésperas do próximo Sínodo dos Bispos sobre o Oriente Médio que será celebrado em Roma. “Falamos também da questão de como comprometer-se em um diálogo racional com o mundo leigo”, assinalou.

Williams expressou que reza para que a visita de Bento XVI “ajude a promover a fé neste país e ajude as pessoas a reconhecerem tantas pessoas absolutamente comuns que acreditam em Deus, acreditam na vida sacramental da Igreja e fundam sua própria vida em tudo isto”.

Bispo não é título que se pode atribuir a si mesmo

D. Walmor de Azevedo explica que o bispo da Igreja Católica é nomeado ‘dom’

BELO HORIZONTE, segunda-feira, 21 de junho de 2010 (ZENIT.org) – O arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, afirma que “bispo” é um título que uma pessoa não pode atribuir a si mesma, pelo simples fato de ser fundadora ou líder de determinado grupo de fiéis.

“O bispo da Igreja Católica, um sucessor dos apóstolos, daqueles apóstolos primeiros chamados pelo Mestre Jesus Cristo, assim constituídos por Ele, é nomeado de ‘dom’, uma titulação precedendo o seu nome de batismo”, explica o arcebispo, em artigo enviado a ZENIT na sexta-feira.

“A respeito desses primeiros apóstolos, o evangelista Marcos narra que ‘Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis; e foram a ele. Ele constituiu então doze, para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova, com o poder de expulsar os demônios’”, recorda.

Dom Walmor explica que é chamado de dom “aquele que é bispo, tradição de dois mil anos, na Igreja do seu Mestre e Senhor”.

“Bispo, portanto, não é um título que alguém pode arvorar e definir para si, como fundador e líder de um grupo de fiéis que passam, ainda que por razão de práticas religiosas, a se definir como uma Igreja”, afirma o prelado.

Segundo Dom Walmor, a Igreja “nasce do querer e do coração do seu Mestre e Senhor Jesus. O querer é de Cristo, aquele que morreu e ressuscitou”.

“Dom não é, então, um simples título honorífico. Não é uma formalidade para nomear uma pessoa. Dom é referência a uma pessoa – consagrada para a missão que o Senhor Jesus deu àqueles onze primeiros chamados.”

“E que permaneceram com Ele – prossegue o arcebispo –, numa tradição sucessória ininterrupta, nestes dois mil anos de existência da Igreja Católica. Uma existência sustentada, em meio às vicissitudes do tempo e da história, pela fidelidade e obediência corajosa ao mandato do seu Mestre.”

O arcebispo afirma que a consagração no ministério de bispo “é compromisso não apenas de ser chamado dom, mas de ser, verdadeiramente, dom para todos”.

“Dom na tarefa de congregar na unidade, para além da administração. Dom na experiência de ser, nesta época moderna, sinal e inspirador da procura de sentido, no seguimento de Jesus Cristo, na condição de contemplativo presente no mundo, seu conhecedor e intérprete de suas perguntas.”

“Buscando respostas, servindo especialmente aos mais próximos, solidariamente próximo a todos”, afirma.

Pediatras americanos: “não estimulem a confusão sexual entre os adolescentes”

ROMA, terça-feira, 13 de abril de 2010 (ZENIT.org). – Christine Vollmer, presidente da Alliance for the Family, membro da Pontifícia Academia pela Vida e do Pontifício Conselho da Família e líder do grupo que instituiu o “Alive to the World”, comemorou o recente anúncio do American College of Pediatricians (ACP) que inclui uma advertência embasada em anos pesquisas clínicas e observações rigorosas.

A ACP divulgou em nota os resultados de uma série de estudos que determinam, de maneira inequívoca, que o desejo de pré-adolescentes de serem do sexo oposto constitui um estágio de desenvolvimento absolutamente normal e temporário.

A ACP divulgou também uma advertência às escolas e aos adultos responsáveis sobre o fato de que a confusão de gênero, a atração pelo mesmo sexo, e a confusão sexual não devem jamais ser estimulados.

“Mesmo crianças e adolescentes com Desordem de Identidade de Gênero (quando uma criança tem desejo de ser do sexo oposto) perdem estas tendências durante a puberdade, quando este comportamento não é reforçado”.

“Os pesquisadores, Zucker e Bradley, afirmam que, quando os pais ou outros adultos estimulam uma criança ou adolescente a se comportar ou ser tratado como se fosse de outro sexo, é reforçada a confusão, e a criança é assim condicionada a uma conduta dolorosa e sofrida sem necessidade”.

Mesmo que “motivadas por intenções nobres”, “as escolas podem ironicamente desempenhar um papel negativo quando reforçam tais desordens”, explica a comunicado enviado na semana passada a 14.800 inspetores de ensino dos EUA, assinado por Tom Benton, MD, FCP, presidente do American College of Pediatricians.

Benton divulgou ainda uma página na internet sobre o tema,www.FactsAboutYouth.com (em inglês), na qual os pais e responsáveis podem encontrar mais informações.

“É importante a questão seja esclarecida”, disse Christine Vollmer a ZENIT.

“Nosso programa, que já tem 12 anos, Alive to the World, inclui diretrizes claras para compreender e acompanhar as crianças e adolescentes através dos vários estágios psicológicos de seu desenvolvimento rumo à maturidade”, acrescentou.

“Para dizer com as palavras do Dr. Benton” – prossegiu – “a adolescência é um período de agitação e efemeridade. Os adolescentes experimentam confusão a respeito de muitas coisas, incluindo a orientação sexual e a identidade de gênero, e são particularmente vulneráveis às influências do ambiente”.

50 Provas do Primado Petrino e do papado tiradas do Novo Testamento

A doutrina católica sobre o papado é bíblica e decorre do primado de São Pedro entre os Apóstolos. Como todas as doutrinas cristãs, desenvolveu-se ao longo dos séculos mas não se afastou dos seus elementos essenciais, presentes na liderança e nas prerrogativas do Apóstolo São Pedro. Tais prerrogativas foram dadas a São Pedro por Nosso Senhor Jesus Cristo, reconhecidas por seus contemporâneos e aceitas pela Igreja Primitiva. Os dados bíblicos sobre o Primado Petrino são muito fortes e inelutáveis em virtude de seu peso cumulativo. Tal peso fica especialmente claro com o auxílio de comentários bíblicos. A evidência da Sagrada Escritura se segue logo abaixo:

  1. Mt 16,18: “E eu te digo, tu és Pedro, e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja, e os poderes da morte não prevalecerão contra ela”.

    A pedra (em grego, petra) aqui mencionada é o próprio São Pedro e não a sua fé ou Jesus Cristo {a}. Cristo não aparece aqui como a fundação, mas como o arquiteto que “constrói”. A Igreja é edificada, não sobre confissões, mas sobre confessores – pessoas vivas (ver, por exemplo, 1Pd 2,5).

    Hoje o consenso da grande maioria dos eruditos e comentadores bíblicos se encontra a favor da interpretação católica. Aqui é dito que São Pedro é a pedra de fundação da Igreja, a cabeça e o superior da família de Deus (vemos aí a “semente” da doutrina do papado). Além disso, a palavra “pedra” expressa uma metáfora análoga à usada por São Pedro para designar o Messias sofredor e desprezado (1Pd 2,4-8; cf. Mt 21,42). Sem uma fundação sólida qualquer casa desaba. São Pedro é o fundamento, mas não o fundador da Igreja; administrador, mas não o Senhor da Igreja. O Bom Pastor (Jo 10,11) nos dá também outros pastores (Ef 4,11).

    {a} – N. do T.: Alguns protestantes objetam que o nome de Pedro em grego, petros, significa “pequena pedra”, e que, portanto, Cristo refere-se a si próprio como rocha fundamental da Igreja, petra, “grande pedra”. Tal objeção não se sustenta porque: I – No grego koiné do NT as palavras petros e petra não possuem significados distintos [ver as seguintes fontes protestantes que confirmam este fato: Joseph H. Thayer, Thayer’s Greek-English Lexicon of the New Testament (Peabody: Hendrickson, 1996), 507; D.A. Carson, “Matthew,” in Frank E. Gaebelein, ed., The Expositor’s Bible Commentary (Grand Rapids: Zondervan, 1984), vol. 8, 368]. II – A palavra grega para designar “pequena pedra” é lithos. Por exemplo, em Mt 4,3, o demônio tenta o Senhor a operar um milagre transformando algumas pedras, lithoi, em pães; em Jo 10,31, os judeus apanham pedras, lithoi, para apedrejar Jesus. III – Jesus falava aramaico, não grego, e em aramaico ele usou a mesma palavra para designar Pedro e pedra: kefa (cfr. Jo 1,42). Se o Senhor tencionasse chamar o Apóstolo de “pequena pedra”, teria usado o termo aramaico correspondente, evna. IV – O evangelista usou petros enquanto forma masculina de petra, para evitar uma impropriedade de gênero, a designação de um sujeito masculino – o Apóstolo – com um nome feminino – petra. V -Especialistas em grego reconhecem que petros = petra na sentença de Mt 16,18. A sintaxe da frase não deixa lugar para dúvidas. Petros é o mesmo sujeito que é designado sob o nome de petra, ou seja, São Pedro.

  2. Mt 16,19: “Eu te darei as chaves do Reino dos Céus…”

    O “poder das chaves” tem a ver com a disciplina eclesiástica e a autoridade administrativa com respeito às exigências da fé, como em Is 22,2 (cf. Is 9,6; Jó 12,14. Ap 3,7). É deste poder que derivam o uso de censuras, a excomunhão, a absolvição, a disciplina batismal, a imposição de penitências e os poderes legislativos. No AT um mordomo, ou primeiro ministro, é o “maior da casa”, o homem que ficava acima da assembléia (Gn 41,40; 43,19; 44,4; 1Rs 4,6; 16,9; 18,3; 2Rs 10,5; 15,5; 18,18; Is 22,15.20-21).

  3. Mt 16,19: “…o que tu ligares sobre a terra será ligado no Céu, e o que desligares sobre a terra será desligado no Céu”.

    “Ligar” e “desligar” eram termos técnicos usados pelos rabinos, que significavam “proibir” e “permitir” com referência à interpretação da Lei. Secundariamente significavam o poder de condenar ou absolver. Portanto, a São Pedro e a seus sucessores, os papas, foi dada a autoridade de estabelecer as leis para a doutrina e a vida, em virtude da Revelação e da assistência do Espírito Santo (Jo 16,13), e de receber a obediência da Igreja. “Ligar” e “desligar” representam os poderes judiciais e legislativos do papa e do bispos (Mt 18,17-18; Jo 20,23). São Pedro, no entanto, é o único Apóstolo que recebeu esses poderes individualmente, o que o põe em lugar de preeminência no Colégio Apostólico.

  4. O nome de Pedro ocorre em primeiro lugar em todas as listas dos Apóstolos (Mt 10,2; Mc 3,16; Lc 6,14; At 1,13). Mateus chega a chamá-lo de “primeiro” (10,2). Judas Iscariotes é invariavelmente mencionado em último lugar.
  5. Pedro é quase sempre mencionado primeiro, quando seu nome aparece junto de outros. Em um exemplo que contradiz esta regra (o único), Gl 2,9, no qual “Cefas” é listado depois de Tiago e antes de João, Pedro aparece claramente em destaque, levando-se em conta o contexto do versículo (p. ex., 1,18-19; 2,7-8). Alguns códices registram variações nas quais Pedro aparece em primeiro lugar.
  6. Apenas Pedro, entre todos os Apóstolos, recebe um novo nome, “pedra”, solenemente conferido (Jo 1,42; Mt 16,18).
  7. Da mesma forma, Pedro é colocado por Jesus como o Pastor Chefe depois dele mesmo (Jo 21,15-17) sobre a Igreja Universal, embora outros possuam um papel parecido mas subordinado (At 20,28; 1Pd 5,2).
  8. Jesus ora apenas por Pedro, dentre todos os Apóstolos, para que a sua fé não desfaleça (Lc 22,32).
  9. Apenas Pedro, entre todos os Apóstolos, é exortado por Jesus: “fortalece teus irmãos” (Lc 22,32).
  10. Pedro é o primeiro a confessar a divindade de Cristo (Mt 16,16).
  11. Apenas de Pedro se diz que recebeu conhecimento divino através de uma revelação especial (Mt 16,17).
  12. Pedro é considerado pelos Judeus (At 4,1-13) como o líder e porta-voz dos cristãos.
  13. Pedro é considerado pelo povo da mesma forma (At 2,37-41; 5,15).
  14. Jesus Cristo paga o imposto para si mesmo e para Pedro (Mt 17,24-27).
  15. Cristo ensina da barca de Pedro, e a pesca milagrosa que se segue (Lc 5,1-11) é talvez uma metáfora sobre o papa como “pescador de homens” (cf. Mt 4,19).
  16. Pedro foi o primeiro Apóstolo a partir para, e a entrar em, o sepulcro vazio (Lc 24,12; Jo 20,6).
  17. Um anjo destaca Pedro entre os discípulos como líder e representante dos Apóstolos (Mc 16,7).
  18. Pedro lidera os Apóstolos na pesca (Jo 21,2-3.11). A “barca” de Pedro tem sido considerada pelos católicos como uma figura da Igreja, com Pedro no leme.
  19. Apenas Pedro anda sobre as águas para encontrar-se com Jesus (Jo 21,7).
  20. As palavras de Pedro são as primeiras a serem registradas e as mais importantes no Cenáculo, antes de Pentecostes (At 1,15-22).
  21. Pedro toma a liderança na convocação para a escolha de um substituto para Judas (At 1,22).
  22. Pedro é a primeira pessoa a falar (e a única registrada) depois de Pentecostes, de modo que ele foi o primeiro cristão a “pregar o Evangelho” no tempo da Igreja (At 2,14-36).
  23. Pedro opera o primeiro milagre do tempo da Igreja, curando um aleijado de nascença (At 3,6-12).
  24. Pedro lança o primeiro anátema (sobre Ananias e Safira), enfaticamente confirmado por Deus (At 5,2-11)!
  25. A sombra de Pedro opera milagres (At 5,15).
  26. Pedro é o primeiro depois de Cristo a ressuscitar uma pessoa morta (At 9,40).
  27. Um anjo instrui Cornélio a procurar Pedro para conhecer a fé cristã (At 10,1-6).
  28. Pedro é o primeiro a receber os gentios, após uma revelação de Deus (At 10,9-48).
  29. Pedro ensina aos outros Apóstolos sobre a catolicidade (universalidade) da Igreja (At 11,5-17).
  30. Pedro é o objeto da primeira intervenção divina em favor de um indivíduo no tempo da Igreja (um anjo o liberta da prisão – At 12,1-17).
  31. A Igreja inteira ora por Pedro enquanto o mesmo está preso (At 12,5).
  32. Pedro preside e abre o primeiro Concílio da História da Igreja, e lança vários princípios que serão adotados por todos os cristãos (At 15,7-11).
  33. Paulo distingue as aparições do Senhor a Pedro após a ressurreição das aparições realizadas diante dos demais Apóstolos (1Cor 15,4-8). Os dois discípulos na estrada de Emaús fazem a mesma distinção (Lc 24,34), na ocasião mencionando apenas Pedro (“Simão”), mesmo tendo eles mesmos acabado de ver o Cristo ressuscitado (Lc 24,33).
  34. Pedro é muitas vezes distinguido entre os apóstolos (Mc 1,36; Lc 9,28.32; At 2,37; At 5,29; 1Cor 9,5).
  35. Pedro é quase sempre o porta-voz dos outros Apóstolos, especialmente nos momentos mais importantes (Mc 8,29; Mt 18,21; Lc 9,5; Lc 12,41; Jo 6,67ss).
  36. O nome de Pedro é sempre o primeiro a ser listado dentro do “círculo íntimo” dos discípulos (Pedro, Tiago e João – Mt 17,1; Mt 26,37.40; Mc 5,37; Mc 14,37).
  37. Pedro é muitas vezes figura central junto a Jesus em cenas dramáticas do Evangelho, como a caminhada sobre as águas (Mt 14,28-32; Lc 5,1ss; Mc 10,28; Mt 17,24ss).
  38. Pedro é o primeiro a reconhecer e refutar a heresia, contra Simão o Mago (At 8,14-24).
  39. O nome de Pedro é mais citado do que todos os discípulos juntos: 191 vezes (162 como Pedro ou Simão Pedro, 23 como Simão e 6 como Cefas). João é o segundo colocado com apenas 48 referências. Pedro está presente em 50% das vezes em que João é mencionado na Bíblia! O arcebispo Fulton Sheen calculou que todos os outros discípulos combinados somam 130 referências. Se isto é correto, 60% das referências a discípulos são referências a São Pedro.
  40. O discurso de Pedro em Pentecostes (At 2,14-41) contém uma interpretação da Escritura feita com autoridade, uma decisão doutrinal e um decreto disciplinar referente aos membros da “Casa de Israel” (2,36) – um exemplo do poder de “ligar e desligar”.
  41. Pedro foi o primeiro “carismático”, tendo julgado com autoridade a primeira manifestação do dom de línguas como genuína (At 2,14-21).
  42. Pedro é o primeiro a pregar o arrependimento cristão e o batismo (At 2,38).
  43. Pedro (presume-se) esteve à frente do primeiro batismo em massa registrado (At 2,41).
  44. Pedro ordenou o batismo do primeiro cristão vindo da gentilidade (At 10,44-48).
  45. Pedro foi o primeiro missionário itinerante, e o primeiro a exercer o que seria chamado de “visita às igrejas” (At 9,32-38.43). Paulo pregou em Damasco imediatamente após a sua conversão (At 9,20), mas não tinha viajado até aquela cidade com esse propósito (Deus alterou seus planos!). Suas jornadas missionárias começam apenas em At 13,2.
  46. Paulo partiu para Jerusalém especialmente para ver Pedro, por quinze dias, no começo de seu ministério (Gl 1,18), e foi encarregado por Pedro, Tiago e João (Gl 2,9) de pregar para os gentios.
  47. Pedro age (fortemente indicado) como o bispo/pastor chefe da Igreja (1Pd 5,1), uma vez que ele exorta todos os demais bispos, ou “anciãos”.
  48. Pedro interpreta profecia (2Pd 1,16-21).
  49. Pedro corrige aqueles que interpretam mal os escritos paulinos (2Pd 3,15-16).
  50. Pedro escreve sua primeira epístola da cidade de Roma, de acordo com muitos estudiosos, sendo seu bispo, e como bispo universal (ou papa) da Igreja primitiva. “Babilônia” (1Pd 5,13) é uma espécie de codinome para Roma.

Em conclusão, é necessário muita credulidade para achar que Deus colocaria São Pedro em tal posição de preeminência na Bíblia sem que esta preeminência tenha algum significado ou importância para a história cristã posterior; em particular para o governo da Igreja. A doutrina sobre o papado é, de longe, a que melhor se ajusta ao dado bíblico. Considerando a Tradição e a História, a conclusão por sua veracidade é inescapável.

Traduzido e adaptado do inglês por Ewerton Wagner Santos Caetano. “50 NEW TESTAMENT PROOFS FOR PETRINE PRIMACY AND THE PAPACY”, Copyright 1994 by Dave Armstrong. All rights reserved.

Líder anglicano converte-se ao catolicismo

Fonte: http://www.doutrinacatolica.com/

O líder anglicano Edward Norman, chanceler da catedral de York (Inglaterra) e renomado historiador eclesiástico, anunciou sua conversão ao catolicismo, no livro Dificuldades anglicanas: um novo guia de erros. Nele, Norman escreve que no anglicanismo “a covardia moral habitual é apresentada como sendo um juízo sábio, e a ambigüidade na formulação dos compromissos é uma segunda natureza para os líderes”. Norman declarou ao “Daily Telegraph” de Londres: “Não acredito que [a anglicana] seja realmente uma igreja”.

Norman havia aprovado a ordenação de sacerdotisas, mas agora manifesta-se contrário a essa medida. Ele se baseia “na evidência”: “De início as sacerdotisas foram apresentadas como um enriquecimento do sacerdócio. Esse enriquecimento nunca aconteceu”. Elogiou a “sabedoria de Nosso Senhor, que confiou o sacerdócio ao homem”.

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