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18 – A Resposta Católica: “Intercessão dos Santos”

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João Paulo II mais próximo dos altares

Bento XVI aprovou este sábado as virtudes heróicas de Karol Wojtyla e do Papa Pio XII

Bento XVI aprovou este Sábado o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Eugénio Pacelli e de Karol Wojtyla – os Papas Pio XII e João Paulo II –  primeiro passo em direcção à beatificação.

Na audiência desta manhã com D. Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Bento XVI autorizou a publicação de uma série de vinte e um decretos, dez dos quais relativos ao reconhecimento de milagres atribuídos à intercessão de outros tantos Beatos ou Veneráveis; um relativo ao martírio do Servo de Deus, Pe. Jorge Popieluszko, polaco; e finalmente outros dez decretos sobre as virtudes heróicas de dez Servos de Deus, entre os quais Pacelli e Wojtyla.

Em relação a João Paulo II, após o final da fase diocesana do processo, em 2007, foi possível entregar no Vaticano a chamada Positio super virtutibus (posição sobre as virtudes do fiel), que foi agora submetida ao juízo da “sessão ordinária dos Cardeais e dos Bispos”, da CCS, antes de chegar ao Papa, que tomou agora uma decisão final a respeito do decreto de venerabilidade.

O actual Papa anunciou no dia 13 de Maio de 2005, 42 dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.

No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes “santo subito”.

O Milagre
A segunda etapa do processo consiste no exame dos milagres atribuídos à intercessão do “venerável”. Se um destes milagres é considerado autêntico, o “venerável” é considerado “beato”. Quando após a beatificação se verifica um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado “santo”.

Os trâmites processuais para o reconhecimento do milagre acontecem segundo as normas estabelecidas em 1983. A legislação estabelece a distinção de dois procedimentos: o diocesano e o da Congregação, dito romano.

O primeiro realiza-se no âmbito da diocese na qual aconteceu o facto prodigioso. O bispo abre a instrução sobre o pressuposto milagre na qual são reunidas tanto os depoimentos das testemunhas oculares interrogadas por um tribunal devidamente constituído, como a completa documentação clínica e instrumental inerente ao caso.

Num segundo momento, a Congregação para as Causas dos Santos examina os actos processuais recebidos e as eventuais documentações suplementares, pronunciando o juízo de mérito.

O decreto é o acto que conclui o caminho jurídico para a constatação de um milagre. É um acto jurídico da Congregação para as Causas dos Santos, aprovado pelo Papa, com o qual um facto prodigioso é definido como verdadeiro milagre.

Os acontecimentos extraordinários atribuídos à intercessão de João Paulo II, ainda em vida, não têm validade para esta fase do processo.

Embora tenham sido numerosas as curas inexplicáveis atribuídas pela intercessão de Karol Wojtyla, o postulador da causa, o sacerdote polaco Slawomir Oder, destacará a cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson.

João Paulo II, uma mulher e muitas cartas

A história de Wanda Poltawska, “irmãzinha” de Karol Wojtyla

Por Renzo Allegri

ROMA, sexta-feira, 12 de junho de 2009 (ZENIT.org).- Seu nome circula pelos jornais do mundo inteiro já há algumas semanas. Ela se chama Wanda Poltawska, é polonesa, tem 88 anos e é médica psiquiatra. A razão deste interesse repentino da imprensa está no fato de que Poltawska publicou muitas das cartas que recebeu de João Paulo II.

E, como era previsível, alguns meios de comunicação quiseram tornar um escândalo as cartas de João Paulo II a uma mulher.

As cartas, publicadas em um livro recentemente lançado na Polônia, fazem parte de uma intensa correspondência trocada entre Poltawska e Wojtyla ao longo de 55 anos. Os dois se conheceram imediatamente depois da 2ª Guerra Mundial, tornaram-se amigos e colaboraram juntos em numerosas iniciativas.

Primeiro em Cracóvia, nas atividades culturais e sociais da diocese, sobretudo para os problemas da família; e, após a eleição de Karol Wojtyla como pontífice, em Roma, onde Poltawska se converteu em membro do Conselho Pontifício para a Família, consultora do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde e membro da Academia Pontifícia para a Vida.

Uma atividade intensa, uma amizade transparente, que todos conheciam. Uma amizade que teve extraordinária visibilidade em 1984, quando se soube que Poltawska havia sido objeto de um milagre por intercessão do Padre Pio, por meio da solicitação de Karol Wojtyla.

A história se remonta a 1962. Portadora de um tumor, Wanda estava a ponto de morrer. Os médicos não lhe deram esperanças; queriam de qualquer forma tentar uma operação. Wojtyla, jovem bispo, encontrava-se em Roma para o Concílio. Foi informado e escreveu imediatamente uma carta ao Padre Pio, pedindo-lhe que rezasse por aquela mulher. A carta é de 17 de novembro de 1962. Foi entregue ao Padre Pio através de Angelo Battisti, que era administrador da Casa Alívio do Sofrimento. O Padre Pio pediu a Battisti que lesse a carta para ele. Ao acabar, disse, “Angelo, a isso não se pode dizer que não”.

Battisti, que conhecia bem os carismas do Padre Pio, voltou a Roma surpreso e continuava se perguntando o porquê daquela frase: “A isso não se pode dizer que não”. Onze dias depois, no dia 28 de novembro, ele foi encarregado de levar uma nova carta ao Padre Pio. Nesta, o bispo polonês agradecia ao sacerdote por suas orações, porque “a mulher que tinha o tumor foi curada de repente, antes de entrar na sala de cirurgia”. Um verdadeiro e chamativo milagre, portanto, testificado pelos médicos.

«Fui curada»: fala religiosa que atribui milagre à intercessão de João Paulo II

Em uma coletiva de imprensa concedida a jornalistas

AIX-EN-PROVENCE, sexta-feira, 30 de março de 2007 (ZENIT.org).- Com um sorriso nos lábios, a Irmã Marie-Simon-Pierre, religiosa de 46 anos, assegurou nesta sexta-feira ante a imprensa que foi curada de Parkinson de maneira inexplicável, graças à intercessão de João Paulo II.

«Tudo o que posso dizer-vos é que eu estava doente e que agora estou curada. Agora corresponde à Igreja pronunciar-se e reconhecer se é um milagre», afirmou ante aproximadamente sessenta jornalistas, em uma coletiva de imprensa concedida na casa diocesana da cidade francesa de Aix-en-Provence.

Acompanhada pelo bispo dessa diocese, Dom Claude Feidt, sem esconder sua emoção, reconheceu que para ela não há dúvidas: «Fui curada, é a obra de Deus por intercessão de João Paulo II».

«É algo muito forte, difícil de explicar com palavras», declarou a religiosa, que pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas.

Ao recordar o efeito do Parkinson, a mesma doença que Karol Wojtyla padeceu, recordou: «meu corpo já não era o mesmo e eu não era a mesma».

«A partir do falecimento de nosso Santo Padre João Paulo II, os sintomas da enfermidade se acentuaram e agravaram», explicou, recordando dois meses duríssimos, até 2 de junho de 2005, quando pediu para deixar de trabalhar na Maternidade da Estrela (Maternité de l’Etoile), em Puyricard, perto de Aix-en-Provence.

Sua superiora lhe pediu que escrevesse o nome de João Paulo II, tarefa quase impossível, dado o seu estado. Após escrever uns caracteres quase irreconhecíveis, foi para seu quarto para descansar.

«E lá, quando entrei em meu quarto, tive vontade de escrever, apesar de que para mim era difícil. Tive a impressão de escutar uma voz que me dizia: ‘Pegue a caneta e escreva’. Escrevi um pouco. Após poucas palavras, dormi para despertar às 4:30 da manhã.»

«Levantei rapidamente de minha cama, apesar de que me levantar se havia convertido em algo verdadeiramente duro e pesado», seguiu recordando.

«Eu me senti totalmente transformada, já não era a mesma interiormente», afirmou nesta sexta-feira. «Algo que me é difícil explicar com palavras. Era forte demais, grande demais. Um mistério.»

«Desde esse dia, deixei de submeter-me a todo tratamento.» «Para mim, é como um segundo nascimento; tive a impressão de redescobrir meu corpo, de redescobrir meus membros», confia.

Aquele dia, em 3 de junho de 2005, ela começou a jornada com uma inesquecível Eucaristia de ação de graças.

Neste momento, a religiosa desempenha seus serviços em uma maternidade de Paris. «Trabalho como enfermeira com mães e bebês da maternidade Saint-Félicité. E cumpro com todas as exigências.»

Esta cura sem explicação científica será apresentada pelo postulador da causa de beatificação, monsenhor Slawomir Oder, na fase romana, que acontece na Congregação para as Causas dos Santos.

Começará depois do encerramento do processo diocesano, em 2 de abril, na basílica vaticana. A religiosa participará da celebração.

Em declarações recentes, monsenhor Oder havia constatado dois elementos neste caso: a religiosa foi curada de Parkinson, a mesma doença de João Paulo II e, como ele, entregou sua vida à causa da vida.

Adorar imagens?

Católicos não adoram imagens

Uma das mais freqüentes acusações que nós, católicos, sofremos de nossos irmãos protestantes, é a de praticar a “idolatria”, porque, segundo eles, “adoramos” imagens. Trata-se de uma acusação absolutamente sem fundamento, que somente se explica pelo desconhecimento da Palavra de Deus. Com efeito, os protestantes falam esse tipo de coisa dos católicos, muitas vezes com violência e de modo agressivo, simplesmente porque não sabem o que é idolatria.

Idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas prestar a uma criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus. É por isso que São Paulo Apóstolo nos adverte que a avareza é uma idolatria (cf. Col 3,5), uma vez que o avarento coloca o dinheiro no lugar de Deus, como o valor supremo de sua vida.

Todo o comportamento humano depende de valores: é em vista de um determinado valor que escolhemos agir de um modo ou de outro. Se, por exemplo, preferimos gastar nosso tempo dando catequese para crianças, é porque essa opção nos pareceu mais valiosa do que outras.

Anunciado 1º milagre atribuído a João Paulo II

O postulador da Causa de Canonização de João Paulo II, Pe. Slowomir Oder, revelou que já há um caso de cura milagrosa atribuída à intercessão do Papa João Paulo II, menos de um ano depois da sua morte.

O milagre refere-se a uma religiosa francesa que, em Outubro de 2005, foi curada da doença de Parkinson.A revelação foi feita ontem pelo Pe. Oder à rádio pública italiana “Radio Uno”.

O processo referente a este milagre deve ser aberto nos próximos dias graças à dispensa dos cinco anos de espera depois da morte, concedida pelo Papa Bento XVI no dia 13 de Maio do ano passado.

O tribunal rogatório para a causa de canonização de João Paulo II foi instalado, em Cracóvia, e está encarregado de recolher testemunhos sobre a vida e a atividade de Karol Wojtyla quando era Bispo e Cardeal no seu país natal.

Após a análise dos documentos, sete médicos apresentarão uma declaração, que, no caso de ser positiva, permitirá à Congregação declarar o milagre da intercessão por João Paulo II.

As conclusões de teólogos, médicos e historiadores serão depois submetidas ao exame da “Ordinária” da Congregação para as Causas dos Santos, composta por 30 membros, entre Cardeais, Arcebispos e Bispos: é a eles que compete aprová-las ou não.

O site oficial da Causa de beatificação e canonização (www.vicariatusurbis.org/beatificazione/), está cheio de orações pedindo a intercessão de João Paulo II, bem como de testemunhos das suas virtudes e de milagres que lhe são atribuídos.

Quase 20 mil mensagens em polaco, inglês, francês, espanhol e português foram já recebidas na página.

Fonte: cancaonovanews.com

A Intercessão dos Santos

Introdução

Desde os tempos apostólicos a Igreja ensina que os que morreram na amizade do Senhor, não só podem como estão orando pela salvação daqueles que ainda se encontram na terra. Tal conceito é conhecido como a intercessão dos santos.

A Doutrina

Sobre a doutrina da intercessão dos santos, o Catecismo da Igreja Católica ensina:

“Pelo fato que os do céu estão mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a toda a Igreja na santidade… Não deixam de interceder por nós ante o Pai. Apresentam por meio do único Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, os méritos que adquiriram na terra… Sua solicitude fraterna ajuda, pois, muito a nossa debilidade.” (CIC 956)

Por tanto para a Igreja Católica, os santos intercedem por nós junto ao Pai, não pelos seus méritos, mas pelos méritos de Cristo Nosso Senhor, o único Mediador entre Deus e os homens.

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