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ONU aprovou histórica resolução a favor da proteção da família

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GENEBRA, 30 Jun. 14 / 09:52 am (ACI/EWTN Noticias).- O Conselho de Direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em seu 26° período de sessões, aprovou a resolução de “Proteção à Família”, que reconhece a família como o núcleo “natural e fundamental da sociedade, e tem direito a proteção por parte da sociedade e o Estado”, o que representou uma verdadeira derrota do lobby gay.

Na resolução, aprovada por 26 votos contra 14 neste 25 de junho, com seis abstenções, o Conselho de Direitos humanos da ONU reconhece também “que a família tem a responsabilidade primária de nutrir e proteger as crianças da mesma forma em que as crianças, para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade, devem crescer em um ambiente familiar e em uma atmosfera de felicidade, amor e entendimento”.

Em declarações a ACI Imprensa, o Dr. Carlos Beltramo, do Instituto Cultura e Sociedade (ICS) da Universidade da Navarra, assinalou que a resolução do organismo da ONU “foi um interessante passo adiante no reconhecimento da natureza da família em um foro tão importante das Nações Unidas”.

“Esta é uma boa oportunidade para relançar a educação da pessoa dentro da família, que é o melhor caminho para o futuro da humanidade”, indicou.

Beltramo assinalou que “dar formação às famílias e animar a que as famílias eduquem suas crianças é um meio fundamental para fortalecer sociedades saudáveis que permitam que todos superem até mesmo situações difíceis como as que tivemos que viver”.

O organismo da ONU decidiu ainda criar um painel por motivo do 20º aniversário do Ano Internacional da Família, assim como promover referências à família de uma forma positiva para reverter uma tendência dos últimos tempos de tratar a família como o centro dos conflitos, dos problemas e das violações de direitos humanos.

Em declarações recolhidas pelo site BuzzFeed, Austin Ruse, presidente do Instituto Família Católica e Direitos humanos, com base nos Estados Unidos, assinalou que a resolução do Conselho de Direitos humanos da ONU é uma “derrota” do lobby gay.

“A derrota (do conceito) de vários tipos de família demonstra que a ONU está cansada deste tipo de debates”, assinalou.

Austin Ruse assegurou que “a maioria de estados membros queria avançar para temas que preocupem o mundo e não só as elites no (hemisfério) norte”.

Os países que apoiaram com seus votos a resolução de proteção da família são foram a Argélia, Benin, Botswana, Burkina Faso, China, Congo, Costa do Marfim, Etiópia, Gabão, Índia, Indonésia, Cazaquistão, Quênia, Kuwait, Maldivas, Marrocos, Namíbia, Paquistão, Filipinas, Federação Russa, Arábia Saudita, Serra Leoa, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Vietnã.

Os estados que se opuseram a esta histórica resolução a favor da família foram Áustria, Chile, República Tcheca, Estônia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Montenegro, República da Coréia, Romênia, Reino Unido e Estados Unidos.

Por sua parte Argentina, Brasil, Costa Rica, México, Peru e a República da Macedônia se abstiveram, e Cuba não participou do voto.

Prepara-se centenário do nascimento da Madre Teresa de Calcutá

Anunciou a superiora geral as Missionárias da Caridade

Por Nieves San Martín

CALCUTÁ, segunda-feira, 7 de setembro de 2009 (ZENIT.org).- As Missionárias da Caridade do mundo inteiro celebraram, no último dia 5 de setembro, o 12º aniversário da morte de sua fundadora, a Madre Teresa de Calcutá, e iniciaram os preparativos para celebrar o centenário do seu nascimento no ano que vem, revela a Ir. Mary Prema ao Christian Today India.

Também foram organizadas orações especiais na sede das Missionárias da Caridade em Calcutá, em que religiosas, colaboradores, voluntários, amigos e jornalistas se reuniram para comemorar o 99º aniversário de nascimento da Madre Teresa.”A Madre Teresa abriu seu coração ao amor a todas as pessoas. Ela continua nos inspirando a abrir nossos olhos para ver a dignidade de um filho de Deus no pobre e oferecer-lhe paz e alegria através dos nossos humildes serviços”, disse a Ir. Mary prema.

Enquanto isso, o Conselho Global de Cristãos Indianos (GCIC) sublinhou que, inspirado na Madre Teresa, renova seu “compromisso de servir os desprezados e marginalizados pela sociedade, nossos dalits (intocáveis) e os perseguidos pela fé”. O grupo de defesa GCIC, com base em Bangalore, foi a voz dos cristãos perseguidos na Índia.

Pessoas de diferentes credos lembraram da Madre Teresa. Segundo o Press Trust da Índia, o presidente do fórum All India Minority, Idris Ali, que organizou uma oração de todos os credos, instou o ministro dos Transportes, Mamata Bannerjee, a renomear a estação de metrô de Calcutá com o nome da Madre Teresa.

“No próximo ano, neste dia, comemoraremos o centenário do nascimento da Madre Teresa. Nossa sincera empresa de ser canais do amor e da paz de Deus aos pobres será o melhor presente que podemos preparar para a ocasião”, disse a Ir. Prema.

A santidade da Madre Teresa foi logo reconhecida por João Paulo II após sua morte, em 1997. Foi beatificada pelo Papa em uma cerimônia no Vaticano, no dia 19 de outubro de 2003, após a cura de um tumor de estômago, por sua intercessão, de uma mulher tribal do norte de Bengala.

A Madre Teresa, albanesa de nascimento, chegou à Índia em 1929, aos 18 anos; dedicou-se ao ensino e se tornou cidadã indiana em 1948. Em 1950, estabeleceu as Missionárias da Caridade, que atualmente contam com 4.800 religiosas e 757 casas em 145 países.

Durante 45 anos, a religiosa católica serviu os pobres, doentes, órfãos e moribundos, pelo que foi honrada com vários prêmios nacionais e internacionais durante sua vida,entre eles: o Prêmio Magsaysay, em 1962; o Prêmio da Paz João XXIII, em 1971; o Prêmio Internacional John F. Kennedy, em 1971; e o Prêmio Nobel da Paz, em 1979. Também ganhou o mais alto reconhecimento da Índia, o Bharat Ratna, em 1980.

Primeiro-ministro deplora aborto seletivo de meninas na Índia

ROMA, 29 Abr. 08 / 07:00 pm (ACI).- As máximas autoridades da Índia reconheceram os macabros alcances do aborto seletivo de meninas, uma prática cada vez mais comum no país asiático.

O Primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, criticou duramente esta situação considerando-a “uma das práticas mais desumanas, incivilizadas e repreensíveis”, ao participar da apresentação da conferência nacional “Salvemos às meninas”.

A agência a Índia IANS informou que a fenomenal afeta sobre tudo às regiões mais ricas da Índia e conduziu a uma queda do número de mulheres respeito ao de homens.

O aborto seletivo afeta às regiões mais ricas, como Punjab (noroeste), com 798 meninas por cada mil meninos, Haryana (noroeste, 819), Nova Delhi (868) e Gujarat (oeste), com 883 meninas por cada mil meninos.

“Isto indica que a crescente prosperidade econômica e os níveis de educação não levaram a um correspondente alívio do problema”, indicou Singh.

Segundo o funcionário, as meninas índias são mais vulneráveis porque seus pais temem os matrimônios muito cedo, o pagamento de dotes, a deficiente nutrição ou a má situação da mulher respeito ao homem nos lugares públicos.

“A mentalidade patriarcal e a preferência pelo filho varão se complica além pela conduta pouco ética de membros do grêmio médico que oferecem serviços de determinação de sexo”, denunciou.

20% das escolas elementares da Índia são cristãs

Informa o Vaticano por ocasião da visita do cardeal Cordes

CIDADE DO VATICANO, domingo, 17 de fevereiro de 2008 (ZENIT.org).- Em momentos nos quais cresce de maneira significativa a obra da Igreja no campo da educação e da assistência aos enfermos na Índia, o cardeal Paul Josef Cordes está realizando uma visita de alento e orientação.

O presidente do Conselho Pontifício «Cor Unum», instituição da Santa Sé encarregada de coordenar as organizações católicas de ajuda no mundo, se encontra no país de 15 a 19 de fevereiro por convite da Conferência Episcopal local.

O purpurado alemão, em seu encontro com os bispos indianos, reunidos em assembléia plenária em Jamshedpur, oferecerá uma reflexão «sobre o espírito do compromisso caritativo da Igreja à luz da encíclica “Deus caritas est”, sublinhando em particular as raízes cristãs da caridade», explica um comunicado emitido pela Sala de Informação da Santa Sé.

Segundo esta nota, «a visita quer reforçar o testemunho da Igreja Católica no campo caritativo, que segue fazendo-se visível através de numerosas obras de caridade».

«Os cristãos na Índia já dirigem 20% das escolas elementares, 25% das instituições de ajuda a viúvas e órfãos, e 30% das dedicadas a deficientes, leprosos e enfermos da aids», indica o comunicado vaticano.

Nestes momentos nos quais a Índia experimenta um grande crescimento econômico, o cardeal recordará aos bispos que no serviço de caridade (a diakonia) «é primordial o papel do bispo».

Na primeira etapa de sua viagem, o cardeal visitou o túmulo da beata Teresa de Calcutá, assim como algumas das casas para pobres e pessoas que sofrem fundadas por ela.

Aborto: a quem interessa?

Maria José Miranda Pereira, promotora de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília (DF), membro da Associação Nacional Mulheres pela Vida

BRASÍLIA, sexta-feira, 21 de julho de 2006 (ZENIT.org).- Publicamos a seguir artigo de Maria José Miranda Pereira, promotora de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília (DF), membro da Associação Nacional Mulheres pela Vida, intitulado «Aborto: a quem interessa?». O texto foi publicado originalmente site Jus Navigandi, nº 1090, 26 de junho de 2006 (Cf. http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8562).

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Aborto, a quem interessa?

“Certos fatos sobre o aborto precisam ser entendidos: nenhum país já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto” (Relatório Kissinger, p. 182).

Uma pesquisa da Sensus realizada em abril de 2005 a pedido da Confederação Nacional de Transportes (CNT) revelou que 85% dos brasileiros são contrários à prática do aborto. Mesmo em caso de violência sexual, 49,5% são contrários, enquanto 43,5% são favoráveis e 7% não responderam [1].

A Folha de S. Paulo recentemente mostrou sua admiração pela “queda abissal” (sic) da aprovação pública ao aborto:

“Um dos aspectos que mais atraíram a atenção das pessoas ouvidas pela Folha a respeito dos resultados das chamadas ´questões morais´ da pesquisa Datafolha foi a queda abissal no índice de moradores de São Paulo que apóiam a legalização do aborto. Saiu de 43% em 1994, quando a maioria da população se declarava a favor da descriminalização, para 21% em 1997, já em segundo nas opções, para apenas 11% na pesquisa atual…” [2].

Paradoxalmente, estamos vendo parte do governo e de ONGs feministas numa busca frenética da liberação total do aborto. Por iniciativa do governo federal, foi instalada uma Comissão Tripartite para rever a legislação punitiva de tal crime. A Comissão foi composta por três partes: a primeira, abortistas do Poder Executivo; a segunda, abortistas do Poder Legislativo; a terceira, abortistas das ONGs financiadas com muitos dólares “representando” (?) a sociedade civil. Lamentavelmente, a Associação Nacional Mulheres pela Vida não foi convidada. O anteprojeto (ou “proposta normativa”) resultante do trabalho de tal Comissão dificilmente poderia ter saído pior.

«Vaticano está fazendo todo o possível para promover a paz no Iraque»

Confirma o representante papal no país

KOCHI, terça-feira, 27 de junho de 2006 (ZENIT.org).- «A tarefa que estou empreendendo não é fácil, mas é o que me foi confiado e o aceito com humildade. O Vaticano está fazendo tudo o que está em suas mãos para promover a paz no Iraque», declarou o designado novo núncio apostólico no país.

Dias depois de sua ordenação episcopal, Dom Francis Assisi Chullikatt recordou à agência do Pontifício Instituto de Missões Exteriores «AsiaNews»: «Nosso amado João Paulo II fez diversos chamados pessoais e enviou delegados tanto ao presidente George W. Bush como a Saddam Hussein para tentar evitar o conflito».

«Paz e reconciliação entre as partes em conflito e as religiões» é a «máxima preocupação e o primeiro compromisso» do novo representante papal no Iraque.

«Meu lema será ?Fide e Vertute?, que significa ?pelo poder da fé?. A fé mais firme é a que ponho em Deus, a ?estrela? que me guia desde que fui ordenado sacerdote e que será minha única guia para sempre», admitiu à agência do PIME.

Foi em 29 de abril passado quando Bento XVI nomeou Dom Francis Assisi Chullikatt como o novo núncio apostólico em Jordânia e Iraque; ele até então conselheiro de Nunciatura.

Originário de Bolghatty (Índia), onde nasceu em 20 de março de 1953, foi ordenado sacerdote em 3 de junho de 1978 para a diocese índia de Verapoly. Estudou Direito Canônico em Roma. Ingressou no serviço diplomático da Santa Sé em 15 de julho de 1988.

Prestou seu serviço nas representações pontifícias de Honduras, África do Sul, Filipinas, na ONU — em Nova York — e na Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado do Vaticano. Fala inglês, francês, italiano e espanhol.

Substitui no cargo diplomático o arcebispo Fernando Filoni, nomeado pelo Papa núncio apostólico nas Filipinas.

Dom Chullikatt foi consagrado bispo no domingo passado (recebendo a sede titular italiana de Ostra e a dignidade de arcebispo) das mãos do arcebispo Giovanni Lajolo — secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados –, confirma o serviço informativo do episcopado indiano (ICNS).

A celebração solene aconteceu em Kochi (arquidiocese de Verapoly, estado indiano de Kerala). Estiveram presentes o núncio apostólico na Índia — o arcebispo Pedro López Quintana — e o arcebispo local Daniel Acharuparambil, entre outros prelados.

Após sua consagração episcopal, Dom Chullikatt insistiu em que sua missão será promover a paz no Iraque. «Estou feliz de ir para o convulsionado país. Estou seguro de que me dará uma oportunidade de servir à Igreja com vigor e valor», expressou.

Igualmente, afirmou o importante papel, no terreno dos direitos humanos e das atividades de ajuda, que está desempenhando, ainda que esteja em minoria, a Igreja católica no Iraque. Mostra disso — recordou — foi a permanência das Missionárias da Caridade — fundadas pela beata Teresa de Calcutá — no país durante a guerra.

Bíblia da Criança em 150 línguas

ROMA, quinta-feira, 22 de junho de 2006 (ZENIT.org).- A associação católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) terminou a 150ª tradução de sua Bíblia da Criança, «Deus fala aos seus filhos».

Concretamente, trata-se da tradução ao sindi, uma língua indo-árica falada por cerca de 20 milhões de pessoas na província de Sind (sudeste do Paquistão) e nos Estados de Gujarat e Radjasthan (noroeste da Índia). Para escrever o sindi utilizou-se um alfabeto árabe modificado. A primeira edição em sindi de «Deus fala aos seus filhos», que alcançará os 10.000 exemplares, está sendo impressa atualmente no Paquistão.

Maria Zurowski, chefa da Seção de Pastoral da Família de AIS, explicou nesta quinta-feira: «Enquanto as Escrituras com freqüência são esquecidas no Ocidente, para inumeráveis povos dos países do Terceiro Mundo revestem uma importância extraordinária, sobretudo para crianças e jovens, inclusive para as crianças soldado e para os presos».

«Também, bispos do mundo inteiro qualificaram este pequeno livro como ?excelente ferramenta para a evangelização?. A obra foi traduzida a algumas das línguas mais raras do mundo, tais como o tukano dos indígenas da região amazônica brasileira ou o tshiluba, uma língua tribal falada na República Democrática do Congo.»

Até o momento, foram distribuídas mais de 43 milhões de cópias da Bíblia da Criança da AIS, e a associação prevê imprimir outros 1,35 milhão de exemplares a mais no transcurso deste ano.

Na internet podem-se consultar versões em 30 línguas: www.kirche-in-not.org/kinderbibel.html.

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