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Por que só os católicos fazem o sinal da cruz?

Os primeiros cristãos poderiam receber um prêmio como publicitários, por terem criado a cruz como “logotipo de identidade corporativa” da Igreja.

Lembro-me de uma das primeiras perguntas de um antigo catecismo para crianças: “Qual é o sinal do cristão? O sinal do cristão é a cruz“.

Todas as instituições, hoje especialmente, têm um logotipo que representa sua imagem corporativa. Eu acho que os primeiros cristãos deveriam receber um prêmio como publicitários, por terem criado a cruz como logotipo de identidade corporativa da Igreja: é difícil encontrar uma imagem mais simples e mais “compreensiva”, em intensidade e extensão, da visão, missão e valores da Igreja, do que a cruz.

Na simples cruz, estão condensados o passado, o presente e o futuro da instituição divina da Igreja, em favor dos homens. Ao mesmo tempo, a cruz representa a caminhada diária do cristão:

“Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz de cada dia e me siga” (cf. Lc 23).

Quando o cristão faz o sinal da cruz, ele não está praticando a magia, nem um exorcismo, como pensam alguns protestantes, mas está expressando, com um gesto simples, todo o ideal da sua vida, indicando que quer carregar a cruz de Cristo nesse dia, em sua cabeça, em seus lábios e em seu coração, com toda a sua alma e sua mente e, além disso, realizando um ato de fé na Trindade, pronunciando “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Por tudo isso, muitas igrejas e lugares cristãos são presididos e coroados com a imagem da cruz ou de Cristo crucificado, querendo representar o momento culminante da história no qual a humanidade foi resgatada por Jesus para Deus Pai.

Por tudo isso, ainda não entendo por que muitos protestantes consideram que fazer o sinal da cruz é uma blasfêmia…

Fonte: Aleteia

Papa Francisco: Uma Igreja fechada em si mesma trai a própria identidade

Papa Francisco

Vaticano, 16 Out. 13 / 05:33 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua catequese desta manhã diante de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o Papa explicou que a Igreja é Apostólica porque está fundada sobre os Apóstolos e como tal, deve rezar e anunciar o Evangelho. O Santo Padre explicou também que uma Igreja que se fecha em si mesma, em seu passado e nas pequenas normas rotineiras “trai sua identidade”.

O Santo Padre disse que “A Igreja é apostólica porque é fundada na pregação e na oração dos Apóstolos, sobre a autoridade que foi dada a eles pelo próprio Cristo. São Paulo escreve aos cristãos de Éfeso: “Sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus” (2, 19-20); compara, isto é, os cristãos a pedras vivas que formam um edifício que é a Igreja, e este edifício é fundado sobre os Apóstolos, como colunas, e a pedra que apoia tudo é o próprio Jesus. Sem Jesus não pode existir a Igreja! Jesus é justamente a base da Igreja, o fundamento!”

Durante a catequese da audiência geral na Praça de São Pedro afirmou que “Professar que a Igreja é apostólica significa destacar a ligação constitutiva que essa possui com os Apóstolos, com aquele pequeno grupo de doze homens que Jesus um dia chamou a si, chamou-os pelo nome, para que permanecessem com Ele e para enviá-los a pregar (Mc 3, 13-19). “Apóstolo”, de fato, é uma palavra grega que quer dizer “mandado”, “enviado”. Um apóstolo é uma pessoa que é mandada, é enviada a fazer alguma coisa e os Apóstolos foram escolhidos, chamados e enviados por Jesus para continuar a sua obra, para orar – é o primeiro trabalho de um apóstolo – e, segundo, anunciar o Evangelho.”, sublinhou o Pontífice, recordando que nos primeiros anos da Igreja, para que os apóstolos pudessem ter também tempo para rezar, instituíram-se os diáconos que lhes ajudavam na missão evangelizadora.

“Quando pensamos nos sucessores dos Apóstolos, os Bispos, incluindo o Papa, porque ele também é um bispo, devemos perguntar-nos se este sucessor dos Apóstolos primeiro reza e depois se anuncia o Evangelho: isto é ser Apóstolo e por isto a Igreja é apostólica”.

Mas, perguntou-se Francisco: “como é possível para nós nos conectarmos com aquele testemunho, como pode chegar até nós aquilo que viveram os Apóstolos com Jesus, aquilo que escutaram Dele? Eis o segundo significado do termo “apostolicidade”. O Catecismo da Igreja Católica afirma que a Igreja é apostólica porque “protege e transmite, com a ajuda do Espírito Santo que nela habita, o ensinamento, o depósito precioso, as salutares palavras ouvidas da boca dos Apóstolos” (n. 857). A Igreja conserva ao longo dos séculos este precioso tesouro que é a Sagrada Escritura, a doutrina, os Sacramentos, o ministério dos Pastores, de forma que possamos ser fiéis a Cristo e participar da sua própria vida“.

“É como um rio que flui na história, desenvolve-se, irriga, mas a água que escorre é sempre aquela que parte da fonte, e a fonte é o próprio Cristo: Ele é o Ressuscitado, Ele é o Vivo, e as suas palavras não passam, porque Ele não passa, Ele está vivo, Ele está entre nós hoje aqui, Ele nos sente e nós falamos com Ele e Ele nos escuta, está no nosso coração. Jesus está conosco hoje!”, afirmou.

Dirigindo-se aos milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, o Santo Padre questionou: “Mais uma vez perguntemo-nos: somos missionários com a nossa palavra, mas, sobretudo, com a nossa vida cristã, com o nosso testemunho? Ou somos cristão fechados no nosso coração e nas nossas igrejas, cristãos de sacristia? Cristãos só nas palavras, mas que vivem como pagãos? Devemos fazer-nos estas perguntas, que não são uma repreensão. Também eu digo a mim mesmo: como sou cristão, com o testemunho verdadeiro?”.

Por último, declarou o Santo Padre, “a Igreja tem as suas raízes no ensinamento dos Apóstolos, testemunhas autênticas de Cristo, mas olha para o futuro, tem a firme consciência de ser enviada – enviada por Jesus – a ser missionária, levando o nome de Jesus com a oração, o anúncio e o testemunho. Uma Igreja que se fecha em si mesma e no passado ou uma Igreja que olha somente para as pequenas regras de hábitos, de atitudes é uma Igreja que trai a própria identidade; uma Igreja que trai a própria identidade!”

“Redescubramos hoje toda a beleza e a responsabilidade de ser Igreja apostólica! E lembrem-se: Igreja apostólica porque rezamos – primeira tarefa – e porque anunciamos o Evangelho com a nossa vida e com as nossas palavras”, concluiu o Santo Padre.

Para assistir o vídeo com o resumo da catequese de hoje, visite o nosso canal Youtube no link:

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Famoso exorcista Pe. Fortea: Sacerdotes devem vestir-se como tal

Pe. José Antonio Fortea REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jun. 12 / 02:30 pm (ACI/EWTN Noticias)

O famoso sacerdote exorcista espanhol José Antonio Fortea remarcou a importância de que os sacerdotes vistam a batina, como um sinal de consagração a Deus e de serviço aos fiéis.

Numa entrevista concedida ao grupo ACI, durante sua visita ao Peru, onde participou da solenidade de Corpus Christi na cidade de Trujillo, na costa norte do país, o Pe. Fortea indicou que “os clérigos devem vestir-se da mesma forma que os sacerdotes mais exemplares se vestem nessas terras, porque ir identificado é um serviço”.

Depois de destacar que é obrigação da Conferência Episcopal de cada país determinar qual é o melhor sinal sacerdotal, o Pe. Fortea indicou que “a minha recomendação a respeito deste tema é que o sacerdote se identifique como tal”.

Em efeito, o Código de Direito Canônico, no artigo 284 indica que “os clérigos têm que vestir um traje eclesiástico digno, segundo as normas dadas pela Conferência Episcopal e segundo os costumes legítimos do lugar”.

Por outra parte, a Congregação para o Clero, no seu “Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros”, expressou “que o clérigo não use o traje eclesiástico pode manifestar um escasso sentido da própria identidade de pastor, inteiramente dedicado ao serviço da Igreja“.

“Numa sociedade secularizada e tendencialmente materialista, onde tendem a desaparecer inclusive os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero, homem de Deus, dispensador de Seus mistérios, seja reconhecível aos olhos da comunidade, também pela roupa que leva, como sinal inequívoco da sua dedicação e da identidade de quem desempenha um ministério público”, assinala o documento vaticano.

O Pe. Fortea destacou que “não vamos identificados porque gostamos. Pode ser que gostemos ou não. Vamos (identificados) porque é um serviço para os fiéis, é um sinal de consagração, ajuda a nós mesmos”.

O presbítero reconheceu a dificuldade de que a um sacerdote a quem desde o seminário não lhe ensinou sobre o valor do hábito de usar a batina, mude depois, entretanto precisou que nos últimos isto anos “foi mudando para melhor”.

“É fácil mantê-lo (o hábito), é difícil começá-lo. Mas o sacerdote deve ir identificado”, assinalou.

Ao ser consultado se o costume de não usar a batina guarda alguma relação com a Teologia Marxista da Libertação, o Pe. Fortea assinalou que “agora as coisas já mudaram”.

“Foi nos anos 70, 80, onde todos estes sacerdotes se viam a si mesmos mais como pessoas que ajudavam à justiça social. Ali não tinha sentido o hábito sacerdotal, o hábito sacerdotal tem sentido como sinal de consagração”.

Para o famoso exorcista, “agora já passou isso, mas ficou o costume de não vestir-se como tal e claro, é difícil, eu entendo que é difícil. Mas estas coisas estão mudando pouco a pouco”.

Pediatras americanos: “não estimulem a confusão sexual entre os adolescentes”

ROMA, terça-feira, 13 de abril de 2010 (ZENIT.org). – Christine Vollmer, presidente da Alliance for the Family, membro da Pontifícia Academia pela Vida e do Pontifício Conselho da Família e líder do grupo que instituiu o “Alive to the World”, comemorou o recente anúncio do American College of Pediatricians (ACP) que inclui uma advertência embasada em anos pesquisas clínicas e observações rigorosas.

A ACP divulgou em nota os resultados de uma série de estudos que determinam, de maneira inequívoca, que o desejo de pré-adolescentes de serem do sexo oposto constitui um estágio de desenvolvimento absolutamente normal e temporário.

A ACP divulgou também uma advertência às escolas e aos adultos responsáveis sobre o fato de que a confusão de gênero, a atração pelo mesmo sexo, e a confusão sexual não devem jamais ser estimulados.

“Mesmo crianças e adolescentes com Desordem de Identidade de Gênero (quando uma criança tem desejo de ser do sexo oposto) perdem estas tendências durante a puberdade, quando este comportamento não é reforçado”.

“Os pesquisadores, Zucker e Bradley, afirmam que, quando os pais ou outros adultos estimulam uma criança ou adolescente a se comportar ou ser tratado como se fosse de outro sexo, é reforçada a confusão, e a criança é assim condicionada a uma conduta dolorosa e sofrida sem necessidade”.

Mesmo que “motivadas por intenções nobres”, “as escolas podem ironicamente desempenhar um papel negativo quando reforçam tais desordens”, explica a comunicado enviado na semana passada a 14.800 inspetores de ensino dos EUA, assinado por Tom Benton, MD, FCP, presidente do American College of Pediatricians.

Benton divulgou ainda uma página na internet sobre o tema,www.FactsAboutYouth.com (em inglês), na qual os pais e responsáveis podem encontrar mais informações.

“É importante a questão seja esclarecida”, disse Christine Vollmer a ZENIT.

“Nosso programa, que já tem 12 anos, Alive to the World, inclui diretrizes claras para compreender e acompanhar as crianças e adolescentes através dos vários estágios psicológicos de seu desenvolvimento rumo à maturidade”, acrescentou.

“Para dizer com as palavras do Dr. Benton” – prossegiu – “a adolescência é um período de agitação e efemeridade. Os adolescentes experimentam confusão a respeito de muitas coisas, incluindo a orientação sexual e a identidade de gênero, e são particularmente vulneráveis às influências do ambiente”.

Declaração histórica católico-muçulmana contra justificação da violência

Emitida por representantes vaticanos e da voz acadêmica mais prestigiosa para o mundo sunita

Por Jesús Colina

CAIRO, segunda-feira, 1º de março de 2010 (ZENIT.org).- Representantes muçulmanos e católicos do mundo assinaram uma histórica declaração comum para rejeitar a manipulação da religião com o objetivo de justificar interesses políticos, a violência ou a discriminação.

O documento recolheu as conclusões da reunião anual realizada no Cairo, nos dias 23 e 24 de fevereiro, do Comitê Permanente de Al-Azhar para o Diálogo entre as Religiões Monoteístas e o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso da Santa Sé.

A declaração está assinada pelos presentes no encontro: o xeique Muhammad Abd al-Aziz Wasil, wakil (representante nos assuntos jurídicos) de Al-Azhar e presidente do Comitê para o Diálogo de Al-Azhar, assim como pelo cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho vaticano.

Al-Azhar, fundada em 975, é considerada a universidade mais antiga com funcionamento ininterrupto e é vista pela maioria dos muçulmanos sunitas como a escola mais prestigiosa.

O comitê, com a ajuda de documentos apresentados por Dom Bernard Munono Muyembe e pelo professor Abdallah Mabrouk al-Naggar, analisou o tema “O fenômeno da violência confessional: compreender o fenômeno e suas causas e propor soluções, fazendo referência particular ao papel das religiões neste sentido”.

No final do encontro, os participantes concordaram em oferecer estas recomendações: “prestar maior atenção ao fato de que a manipulação da religião com objetivos políticos ou de outro caráter pode ser fonte de violência; evitar a discriminação em virtude da identidade religiosa; abrir o coração ao perdão e à reconciliação recíprocos, condições necessárias para uma convivência pacífica e fecunda”.

Muçulmanos e católicos pediram “reconhecer as semelhanças e respeitar as diferenças como requisito de uma cultura de diálogo, baseada em valores comuns; afirmar que ambas as partes se comprometem novamente no reconhecimento e no respeito da dignidade de todo ser humano, sem distinção de pertença étnica ou religiosa; opor-se à discriminação religiosa em todos os campos (leis justas deveriam garantir uma igualdade fundamental); promover ideais de justiça, solidariedade e cooperação para garantir uma vida pacífica e próspera para todos”.

O encontro bilateral concluiu com o compromisso de “opor-se com determinação a qualquer ato que tenda a criar tensões, divisões e conflitos nas sociedades; promover uma cultura do respeito e do diálogo recíprocos através da educação na família, na escola, nas igrejas e nas mesquitas, difundindo um espírito de fraternidade entre todas as pessoas e a comunidade; opor-se aos ataques contra as religiões por parte dos meios de comunicação social, particularmente nos canais de satélite, levando em consideração o efeito perigoso que estas declarações podem ter na coesão social e na paz entre as comunidades religiosas”.

Por último, católicos e muçulmanos exigiram “assegurar que a pregação dos responsáveis religiosos, assim como o ensino escolar e os livros de texto não emitam declarações ou referências a eventos históricos que, direta ou indiretamente, possam suscitar uma atitude violenta entre seguidores das diferentes religiões”.

O comitê estabeleceu que sua próxima reunião será em Roma, no dias 23 e 24 de fevereiro de 2011.

Autoridades e povo de Murcia, na Espanha, rechaçam a retirada do “Cristo de Monteagudo”

MADRI, 15 Fev. 10 / 01:44 am (ACI).- A sociedade e as autoridades da cidade de Murcia, ao Sul da Espanha, rechaçaram uma demanda que pede retirar uma estátua do Sagrado Coração de Jesus do castelo de Monteagudo, onde permanece desde 1926 e que se converteu em um símbolo da identidade desta localidade espanhola.

A demanda foi posta pela Associação Preeminência do Direito e José Luis Mazón, o mesmo que em 2008 acusou de prevaricação o juiz Ferrín Calamita por dificultar uma adoção por um casal de lésbicas.

Agora vai contra a imagem conhecida como o Cristo de Monteagudo, a que chama “uma relíquia do totalitarismo católico” imposto pelo Francisco Franco e um atentado à laicidade do Estado, por estar em um imóvel que é propriedade do Ministério de Fazenda. Também se ampara na sentença do Tribunal Europeu de Direitos humanos, que recentemente obrigou o Estado italiano a retirar os crucifixos das salas de aula dos colégios públicos.

Entretanto, o pedido foi rechaçado pela sociedade em geral e pelas autoridades, que solicitaram declarar o monumento “Bem de Interesse Cultural” (BIC). Inclusive a porta-voz do PSOE na prefeitura de Murcia, María José Alarcón, qualificou de “despropósito” a demanda de Mazón, porque se trata de uma escultura arraigada no coração dos cidadãos há anos.

A oposição se trasladou também à rede social Facebook, onde proliferaram os grupos a favor de manter ao Cristo de Monteagudo como gesto da identidade de Murcia.

Por isso, da prefeitura, o Grupo Municipal Popular anunciou uma moção para o 25 de fevereiro que exige que se declare a imagem como BIC e assim se garanta sua conservação.

Uma “razão supersticiosa”

Em declarações ao Web Site Público.es, Mazón afirmou que com sua demanda “a Igreja topou com o poder da razão”, a qual “está em alta” e portanto “da Igreja daqui a um tempo se falará como hoje se fala da União Soviética, de um poder vindo a menos”. Além disso chamou a estátua de “emblema da irracionalidade dos poderes públicos”.

Entretanto, ato seguido disse que “o Cristo trouxe mal agouro (má sorte) ao povo”. Mazón afirmou que “não se prospera com essa estátua, é uma energia negativa que opera sobre Monteagudo e sobre a Murcia”.

Evitar secularização de sacerdotes e clericalização dos leigos, pede o Papa

Vaticano, 17 Set. 09 / 11:41 am (ACI).- Ao receber este meio-dia aos prelados do Setor Nordeste 2 da Conferência Nacional de Bispos Católicos do Brasil em visita ad limina, o Papa Bento XVI assinalou que ” É na diversidade essencial entre sacerdócio ministerial e sacerdócio comum que se entende a identidade específica dos fiéis ordenados e leigos. Por essa razão é necessário evitar a secularização dos sacerdotes e a clericalização dos leigos”.

Por isso, prosseguiu o Santo Padre, “os fiéis leigos devem empenhar-se em exprimir na realidade, inclusive através do empenho político, a visão antropológica cristã e a doutrina social da Igreja.
Por sua vez os padres não se devem comprometer pessoalmente na política, e isso para poderem favorecer a unidade e a comunhão de todos os fiéis e serem uma referência para todos”.

O Papa disse logo que “não é a falta de presbíteros que há de justificar uma participação mais ativa e numerosa dos leigos. Na realidade, quanto mais os fiéis se tornam conscientes das suas responsabilidades na Igreja, tanto mais sobressaem a identidade específica e o papel insubstituível do sacerdote como pastor do conjunto da comunidade, como testemunha da autenticidade da fé e dispensador, em nome de Cristo-Cabeça, dos mistérios da salvação”.

“A função do presbítero é essencial e insubstituível para o anúncio da Palavra e a celebração dos Sacramentos, sobretudo da Eucaristia, memorial do Sacrifício supremo de Cristo, que dá o seu Corpo e o seu Sangue. Por isso urge pedir ao Senhor que envie operários à sua Messe; além disso, é preciso que os sacerdotes manifestem a alegria da fidelidade à própria identidade com o entusiasmo da missão”.

Seguidamente o Papa Bento XVI ressaltou em relação à falta de sacerdotes que “é importante evitar que tal situação seja considerada normal ou típica do futuro”. Por isso animou aos bispos a “concentrar esforços para despertar novas vocações sacerdotais e encontrar os pastores indispensáveis, melhor formados e mais numerosos para sustentar a vida de fé e a missão apostólica dos fiéis”.

Mais uma vez, neste período em que a Igreja celebra o Ano Sacerdotal, Bento XVI propôs o Santo Cura d’Ars e Frei Galvão como modelos para os presbíteros, pois ambos procuraram imitar Jesus Cristo, fazendo-se não só sacerdote, mas também vítima e oblação como Jesus.

Finalmente o Papa remarcou que “já se manifestam numerosos signos de esperança para o futuro das Iglesias particulares, um futuro que Deus está preparando através da dedicação e da fidelidade com que exercem seu ministério episcopal”.

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