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Organizações pró-vida denunciam tentativa de aprovar ideologia gay e aborto na Assembleia Geral da OEA

Aproximadamente 200 pessoas se congregaram em frente à sede do evento

GUATEMALA, 05 Jun. 13 / 08:58 am (ACI/EWTN Noticias).- Organizações defensoras da vida e da família da Guatemala denunciaram em um comunicado que no marco da 43ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que se realiza nestes dias nesse país, estão tentando aprovar a ideologia gay e o aborto.

Entre as 36 organizações assinantes figuram a Associação Vida e Dignidade Humana, a Associação “Sim à Vida”, a Fundação Alive, Enfoque Familiar, a Associação de Médicos pelos Direitos humanos, e a Comissão Defensora do Direito a Nascer, entre outros.

Conforme explicaram em um comunicado enviado ontem ao grupo ACI, “estamos informados que em documentos previamente elaborados que como simples formalidade serão apresentados à Assembleia Geral da OEA, pretende-se impulsionar políticas perversas para a destruição da moral pública e da instituição familiar”.

Estas políticas se tentariam aprovar “sob as sutis mas cada vez mais agressivas políticas de equidade, identidade e expressão de gênero e não discriminação por preferências sexuais; saúde sexual e reprodutiva; direitos sexuais e reprodutivos”.

“Estas políticas parecem ter fins louváveis e benefícios para a sociedade, mas o que realmente procuram é institucionalizar como legalmente válidas e aceitáveis as uniões de pessoas homossexuais lhes outorgando a categoria de ‘matrimônio’, por uma parte; e, por outra, despenalizar ou legalizar o aborto para que passe a ser considerado não mais como um crime, mas como ‘um direito’ que a mulher tem sobre seu próprio corpo”.

As organizações assinantes assinalaram que “estamos a favor de reconhecer a igualdade de direitos a homens e mulheres, que estamos contra a violência à mulher e afirmamos que tal violência deve ser prevenida, sancionada e erradicada; que respeitamos aqueles que têm uma orientação sexual distinta a de seu sexo natural; mas esses nobres ideais não devem utilizar-se indevidamente para promover como ‘direitos’ condutas que são contrárias à natureza do ser humano”.

Os projetos que tentam aprovar na OEA, criticaram, são apresentados “com atrativa vestimenta de nobres e bondosos propósitos que na verdade são grotescos disfarces de condutas impróprias à imensa maioria de nossa população, às mais vulneráveis, que são às que costumam estar destinadas”.

Ante esta situação, as organizações defensoras da vida e da família alertaram “o nosso povo a não permitir que se vulnerem seus mais elementares direitos, seus princípios e valores”.

Além disso, pediram ao presidente da Guatemala, Otto Fernando Pérez Molina, que “fazendo honra ao seu juramento de defender a Constituição Política da República da Guatemala, instrua os funcionários de seu governo que estarão presentes nesta assembleia que assumam uma atitude digna e de acordo com a nossa Constituição e nossas leis, rechaçando sua adesão e/ou apoio a instrumentos como os denunciados”.

“O povo da Guatemala está vigilante do atuar do governo, porque não podemos permitir que se continue atropelando nossa dignidade”, assinalaram.

Os assinantes também exigiram “que as delegações oficiais dos países americanos que nos visitam, revisem cuidadosamente as intenções ocultas em cada um desses projetos, para rechaçá-los com energia e manifestar as reservas do caso, onde seja necessário, por contrariar os únicos e verdadeiros direitos humanos: os que são inerentes à natureza de toda pessoa e que não precisam nem da validação nem formalidade de uma declaração oficial de um governo ou de um conjunto de governos”.

“Se é critério generalizado opor-se à despenalização das drogas porque as mesmas atentam contra o direito à saúde das pessoas, por que não vamos nos opor com maior energia ainda à despenalização do aborto que atenta contra o direito à vida desde o momento da concepção, que é, por natureza, o primeiro de todos os direitos humanos?”, questionaram.

Os assinantes remarcaram seu respeito “a todos os seres humanos que assumem uma orientação sexual distinta a de seu sexo biológico natural. Não somos homofóbicos, não os discriminamos nem negamos seus direitos; os consideramos seres humanos com dignidade e valores”.

“Mas deve ficar claro que pelo lamentável drama que eles sofrem, não podemos permitir que se impulsionem projetos contra a natureza do ser humano, homem e mulher, tal como fomos criados”, concluíram.

O projeto anti-cristão da agenda gay

A inversão de valores propagada pela mídia revela um projeto incisivo de destruição da moral cristã

Os noticiários não falam de outra coisa. O liberalismo sexual, no qual se inclui a causa gay, ganhou de vez as manchetes dos principais jornais do país, numa avalanche que parece não ter mais freio. A unanimidade da imprensa em decretar o novo padrão de moralidade é tão eloquente que os mais desavisados sentem-se quase que impelidos a concordar com ele, mesmo que a contragosto. Mas enganam-se aqueles que, ingenuamente, atribuem essas movimentações ao curso natural da história. Trata-se, pelo contrário, de uma agenda compacta, determinada e amplamente financiada, cuja única meta é: minar os fundamentos da sociedade ocidental – o direito romano, a filosofia grega e a moral judaico-cristã – e, em última análise, a natureza humana.

Não é mais segredo para ninguém a hostilidade com que inúmeras nações se referem ao cristianismo. Praticamente todos os programas de governos atuais têm por política o combate aos últimos resquícios de fé católica que ainda restam na sociedade. E essa agenda ideológica encontra eco sobretudo nas Organizações das Nações Unidas, logicamente, a mais interessada na chamada “Nova Ordem Mundial”. Essa perseguição sistemática à religião cristã e, mais especificamente à Igreja Católica, se explica pelo fato de ela ser única a levantar a bandeira da lei natural, que é a pedra no sapato dos interesses globalistas.

Em linhas gerais, o direito natural refere-se ao que está inscrito no próprio ser da pessoa. Isso supõe uma ponte de acesso a uma moral humana já pré-estabelecida, com direitos e deveres naturais, conforme a ordem da criação. Não corresponde a um direito revelado, mas a uma verdade originária do ser humano, que através da razão indica aquilo que é justo ou não. Essa defesa do direito natural foi o grande diferencial do cristianismo em relação às demais religiões no início do primeiro milênio, como assinala o Papa Emérito Bento XVI ao Parlamento Alemão, em um dos discursos mais importantes de seu pontificado:

“Ao contrário doutras grandes religiões, o cristianismo nunca impôs ao Estado e à sociedade um direito revelado, nunca impôs um ordenamento jurídico derivado duma revelação. Mas apelou para a natureza e a razão como verdadeiras fontes do direito; apelou para a harmonia entre razão objectiva e subjectiva, mas uma harmonia que pressupõe serem as duas esferas fundadas na Razão criadora de Deus”, (Cf. Bento XVI ao Parlamento Federal da Alemanha em 2011).

A partir do último meio século, ressalta o Santo Padre, o direito natural passou a ser menosprezado, em grande parte, devido à razão positivista. Passou-se a considerá-lo como “uma doutrina católica bastante singular, sobre a qual não valeria a pena discutir fora do âmbito católico, de tal modo que quase se tem vergonha mesmo só de mencionar o termo”. Com efeito, para o teórico positivista Hans Kelsen, a ética deveria ser posta no âmbito do subjetivismo e, por conseguinte, o conceito de justiça.

Criou-se, portanto, uma situação perigosa da qual o próprio Kelsen foi vítima posteriormente, quando perseguido pelo regime nazista por ser judeu. A justiça e a ética caíram no relativismo. Cada um julga-se a si mesmo, julga-se o conhecedor do bem e do mal. E “quando a lei natural e as responsabilidades que implica são negadas, – alerta outra vez Bento XVI em uma catequese sobre Santo Tomás de Aquino – abre-se dramaticamente o caminho para o relativismo ético no plano individual e ao totalitarismo de Estado no plano político”. Como condenar os regimes nazistas, fascistas e comunistas por suas atrocidades se a justiça é um conceito relativo a cada um?

A Igreja condena a perversidade do relativismo justamente por essa falsa sensação de liberdade propagandeada por ele. É a mesma liberdade oferecida pela serpente do Éden à Eva, a falsa beleza que, na verdade, é escravidão. Quando exposta em termos claros e diretos, a lei natural se torna evidente e com ela, todo o arcabouço que a sustenta: o direito romano, a filosofia grega e a moral judaico-cristã. A lei natural encontra apelo no ser humano justamente por ser verdade e estar de acordo com a razão criadora, o Creator Spiritus. O Magistério Católico é, neste sentido, um dos únicos baluartes da justiça e da dignidade da pessoa humana, por falar quase que solitário em defesa da lei natural.

O trabalho da elite globalista – diga-se ONU, imprensa, ONGs esquerdistas e etc – consiste, neste sentido, única e exclusivamente na destruição desses pilares da lei natural. Assim, sepultam-na numa espiral do silêncio, enquanto reproduzem na mídia uma moral totalmente avessa e contrária à família. Desse modo, abrem espaço para a educação das crianças pelo Estado conforme a cartilha ideológica que defendem. É um programa totalmente voltado para a subversão e o controle comportamental que está sendo colocado em prática, descaradamente, por países como Estados Unidos, França, Suécia, Holanda e até mesmo o Brasil.

Neste momento, em que a Igreja vê-se atacada por todos os lados e se joga com a vida humana como se fosse algo qualquer e sem valor, urge o despertar de pessoas santas, imbuídas por uma verdadeira paixão à Verdade. Todas as grandes crises pelas quais a Igreja passou nos últimos séculos foram enfrentadas por santos de grande valor: São Luís Maria Grignion de Montfort, São João Maria Vianney, Santa Catarina de Sena, São Pio X… E essa crise atual requer a mesma fibra, o mesmo destemor e parresia com os quais aqueles santos estavam dispostos a entregar suas vidas, suas fortunas e até mesmo os seus nomes, sem medo da humilhação, firmes na Providência Divina e na certeza de que no alvorecer do novo dia será de Deus a última e definitiva palavra.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

A Armadilha do “Preconceito” e da “Homofobia” – O vocabulário que quer a inversão do que é racional

A Armadilha do “Preconceito” e da “Homofobia” – O vocabulário que quer a inversão do que é racional

Fonte: Scutum Fidei

Os slogans, as frases feitas e o vocabulário pronto são extremamente corriqueiros. O programa de destruição do cristianismo, quer dizer, da santa Igreja Católica é mestre em bravejar slogans aparentemente inofensivos, mas que tem por objetivo último a completa mudança das mentalidades. Seguindo esse modus operandi, o aborto torna-se interrupção da gestação, por exemplo. A contracepção pode se tornar planejamento familiar. Queremos tratar neste breve artigo, todavia, de dois termos muito empregados atualmente pelo politicamente correto e pelo lobby homossexual para a promoção de comportamentos que se opõem francamente à natureza. São esses termos: preconceito e homofobia. Esses termos são utilizados por eles exatamente porque invertem completamente a realidade da questão.

Preconceito e homofobia são expressões muito precisas e que significam algo muito mais sério e profundo do que parece à primeira vista. A intenção com o uso desses termos e pelo próprio sentido deles é afirmar que se opor ao homossexualismo é algo contrário à razão. Convém, para explicitar melhor isso, considerar algumas noções filosóficas.

As três operações do intelecto humano

O conceito é o fruto da primeira operação do intelecto, que se denomina simplex apprehensio (simples apreensão). O conceito é o entendimento pelo intelecto da essência de um dado ser. O conceito é, então, o primeiro fruto da racionalidade humana, se assim podemos dizer. É somente com a segunda operação do intelecto, denominada compositio et divisio(composição e divisão) que se faz um julgamento, fruto dessa segunda operação. Depois de abstrair a essência dos seres materiais o intelecto é capaz de julgar associando (compositio) ou separando (divisio) conceitos, afirmando ou negando o predicado de um sujeito. Assim, depois de abstrair a essência de homem (animal racional) e a essência de justo (aquele que dá a cada um aquilo que lhe é devido), eu posso dizer que um homem é justo ou injusto, por exemplo. Finalmente, com a terceira operação do intelecto e seu fruto que se chamam ambos raciocínio (ratiocinatio) o homem pode progredir no conhecimento, chegando ao conhecimento de algo novo a partir daquilo que já é conhecido por ele: i) todo homem tem um corpo; ii) Ora, Cristo é verdadeiro Homem; iii) Cristo tem, então, um corpo. Eis as três operações do intelecto humano.

Opor-se à prática homossexual é um preconceito?

Depois dessa breve análise das operações do intelecto e de seus frutos, podemos compreender aonde se pretende chegar quando se diz que se opor ao homossexualismo é um preconceito. O preconceito consiste, como o próprio nome indica, em uma maneira de agir que é anterior ao conceito. É uma ação sem qualquer indício de racionalidade, pois o preconceituoso se opõe a algo antes de conhecer a essência daquilo a que se opõe. Assim, aquele que é preconceituoso em relação ao homossexualismo agiria sem pensar, quer dizer, antes de saber exatamente o que significa o homossexualismo. Isso significaria, então, que aqueles que se opõem ao homossexualismo não agem segundo a razão, mas como animais, julgando simplesmente segundo sentimentos, paixões[1]. Ou ainda, aqueles que se opõem ao homossexualismo agem de maneira irracional porque agem movidos por razões religiosas. Como a religião é, para os modernos, inconciliável com a razão, aquele que julga por motivos religiosos julga sem ter conceitos racionais formados[2]. O que eles pretendem fazer, então, é informar essas pessoas consideradas por eles como preconceituosas e ignorantes, dizendo a elas o que é verdadeiramente o homossexualismo, para que elas tenham um conceito dele e possam julgá-lo a partir disso. Eles dizem, então, que se trata de “uma expressão legítima de amor”, “algo que faz parte da evolução humana”, “algo que leva certas pessoas à felicidade”, etc. Ao informar as pessoas não dão, então, o conceito correto de homossexualismo – comportamento contra a lei natural[3] e, portanto, irracional, portanto contra a virtude e conducente, como tal, à tristeza. Dão uma definição falsa que apela, sobretudo, aos sentimentos, às paixões. Com essa noção falsa as pessoas passarão a julgar falsamente a homossexualidade, aceitando-a e alguns até mesmo incentivando-a.

Notemos que há, assim, uma inversão completa da realidade, pois, na verdade,  os que se opõem ao homossexualismo o fazem justamente porque possuem o conhecimento exato da essência do homossexualismo, têm um conhecimento exato de seu conceito, e julgam seguindo a razão, baseada sempre na natureza das coisas. Assim, são contrários ao homossexualismo por que tal conduta, opondo-se à natureza, opõe-se à razão, e opondo-se à razão opõe-se ao bem do próprio homem e da sociedade. Assim, pela simples acusação de preconceito, aqueles que defendem a lei natural – participação da lei eterna em Deus e que pode ser e é conhecida pela razão – tornam-se os irracionais. Por outro lado, aqueles que defendem o homossexualismo, opõem-se, na verdade, à lei natural – sobre a qual deve ser fundada a razão que opera retamente. São os defensores desse comportamento que julgam segundo as paixões e, portanto, de forma irracional, mas, ao acusar os outros de “preconceito” pretendem ser os racionais e os razoáveis. A inversão foi feita com uma só palavra. Com um simples termo – preconceito – a virtude passou a ser o vício e o vício passou a ser virtude. O vício tornou-se um bem e uma condição para a felicidade.

O que significa homofobia?

Algo semelhante ocorre com o termo homofobia. O termo fobia significa geralmente uma aversão[4] (ou medo) exagerada, desproporcional, enfim irracional, em relação a algo que é considerado como um mal. A essa aversão se segue, em geral, um ódio com relação àquilo que é considerado um mal. Assim, a paixão do apetite concupiscível ou irascível seria tal que a razão deixaria de exercer seu domínio sobre as faculdades inferiores. Vemos claramente isso quando falamos de claustrofobia, que é a aversão irracional a lugares fechados ou agorafobia que é o medo irracional de lugares abertos ou públicos. Em todo o caso, a fobia é uma aversão (ou medo) irracional, que precede qualquer julgamento ou que advém de um julgamento falso: todo lugar fechado é perigoso ou todo lugar público é perigoso e deve ser evitado. Assim, quando se fala de homofobia o que se quer dizer é que existe uma aversão (ou medo) irracional em relação ao homossexualismo devido às paixões que suprimem o uso da razão ou devido ao falso juízo que se faz sobre o homossexualismo, que é, por sua vez, consequência do falso conceito que se tem dele. Voltamos ao mesmo ponto: é preciso informar os homofóbicos da “verdadeira” natureza do homossexualismo. Mais uma vez, com uma só palavra, a inversão completa da realidade foi operada. Aqueles que se opõem ao homossexualismo teriam uma aversão (ou medo) irracional, baseada em paixões que não estão de acordo com a razão. Aqueles que em realidade ordenam suas paixões segundo a razão, sempre com base, portanto, na lei natural, tornam-se os irracionais, enquanto aqueles que agem contra as leis mais básicas e evidentes da natureza e seguem as paixões desordenadas (contrárias à razão), tornam-se os grandes racionais e razoáveis.

Revolução operada

Vemos, então, como duas palavras aparentemente inofensivas operam uma verdadeira revolução. O racional torna-se irracional. O irracional torna-se racional. A virtude, que consiste justamente em uma disposição bem enraizada e dificilmente removível na alma de agir segundo a razão, torna-se vício. O vício, disposição idêntica à outra, mas contrária à razão, torna-se virtude. Não deixemos que esse vocabulário mais do que tendencioso nos seja imposto, enganando-nos. Aquele que se opõe ao homossexualismo não é preconceituoso nem homofóbico. Ele tem aversão a um mal que reconhece, baseado na realidade das coisas, como profundamente contrário à natureza. Um mal que corrompe a moralidade com a mesma gravidade que a negação dos princípios especulativos (princípio de não contradição, por exemplo) corrompe a razão.

O homossexualismo não pode, ademais, levar à felicidade. Ora, o bem de um ser – que é, claro, a sua felicidade – consiste em operar segundo a sua natureza. A natureza do homem é racional. Portanto, a felicidade do homem consiste em agir segundo a razão, conhecendo a verdade, agindo segundo a verdade e deleitando-se nela. Tal felicidade será plena quando atingirmos a Verdade pela visão beatífica e a amarmos em consequência desse conhecimento. Para chegar lá, porém, é preciso desde já agir segundo a razão. A razão nos mostra, por um lado, que o homossexualismo é intrinsecamente mau. Por outro lado, ela nos mostra que devemos aderir plenamente a Deus que se revela – o que pode ser conhecido pelos milagres e profecias, critérios de credibilidade. Ora, o Deus que se revela condenou igualmente o homossexualismo, querendo, porém, a conversão do pecador. É preciso amar as pessoas que possuem a tendência homossexual não para confortá-las em suas tendências, modos ou práticas, mas para desejar-lhes e fazer-lhes o bem, que é viver segundo a lei natural e segundo a lei divina.

Conclusão

Nosso Senhor falou que se conhece a árvore pelos frutos. Ora, os frutos naturais do homossexualismo não existem, ou se existem são frutos que se rebaixam à pura alegria sentimental e passageira, advinda da satisfação das paixões. Os frutos do casamento, do verdadeiro e único casamento possível, entre um homem e uma mulher, são inúmeros, desde que se evite a contracepção e a mentalidade da contracepção. Aqui a alegria é real, pois se age segundo a natureza humana, segundo a razão.

Padre Daniel Pinheiro


[1] De fato, quem age por preconceito age de maneira irracional. Assim, julgar moralmente alguém simplesmente pela cor da pele é um verdadeiro preconceito, algo irracional e, portanto, um pecado. Neste caso, faz-se um juízo antes de ter um conceito preciso do que é cor de pele (acidente do tipo qualidade) e antes de estabelecer a relação da cor da pele com a moralidade (acidente do tipo qualidade que não tem nenhuma influência na vida moral).

[2] É evidente que a religião não é algo irracional, não é uma superstição nem um salto no escuro, como pretendem muitos. O católico não crê porque é absurdo. Ao contrário, o católico crê porque é razoável crer, porque ele reconhece que Deus existe, reconhece que Deus pode falar e reconhece que Deus falou em virtude dos milagres e profecias, que só podem ter sua origem em Deus e que são, por isso, motivos de credibilidade. A fé é algo em conformidade com a razão, superando-a, mas nunca a contradizendo. Uma religião que contraria a razão é necessariamente uma falsa religião, pois, nesse caso, haveria contradição em Deus, que é o autor tanto da razão quanto da religião.

[3] A lei natural é a lei conhecida pela razão em virtude da própria natureza das coisas, tais como elas existem. Ela não pode evoluir nem mudar, pois a natureza das coisas não muda. Querer mudar a lei natural seria, em última instância, querer mudar Deus, pois a natureza das coisas é um reflexo da natureza divina, que não muda. É evidente que a própria natureza do homem mostra que a finalidade primária da união sexual é a procriação e que se o homem possui um apetite com relação a esse hábito é justamente para garantir a conservação da espécie, como lhe foi dado um apetite para se alimentar, a fim de conservar o indivíduo.

[4] Estritamente falando, fobia significa medo. Todavia, fobia parece aqui ser usado em sentido mais amplo, abrangendo tanto o medo quanto a aversão. O medo é a paixão (do apetite irascível) face ao mal árduo quando tememos sucumbir, enquanto a aversão ou fuga é simplesmente o desejo de afastar-se de um mal. Quando se trata dessas fobias, pode haver as duas paixões e mesmo a ira, que combate o mal presente.

Razões a favor do aborto

Dom Odilo Scherer A recente decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) favorável ao aborto até a 12.ª semana de gravidez, dependendo apenas da vontade autônoma da mulher, dá-nos a ocasião para tratar mais uma vez desse tema. Ouso escrever novamente sobre o assunto mesmo porque o silêncio poderia sugerir falta de argumentos, e isso não é verdade. Por falar nisso, tratemos de alguns argumentos favoráveis ao aborto.

O aborto seria aprovável até a 12.ª semana de gestação porque o tubo neural do feto ainda não se formou? Assim, a sua condição equivaleria à de um morto cerebral? Mas se assim fosse, como justificar os estudos e práticas de psicologia e de psiquiatria que se ocupam da vida humana desde uma fase bem anterior a 12 semanas de gestação? A condição de um morto cerebral nunca pode ser equiparada à de um feto, que está em plena dinâmica vital.

Na vida humana, não se pode estabelecer uma fase que já não seja humana desde o seu primeiro início, na fecundação. Aquilo que aparece na 13.ª semana já existia também desde a primeira semana de gestação: um ser humano vivo. Embora ainda não esteja completo, ele já existe em sua identidade humana, que não se inicia somente na 13.ª semana de gestação.

Legalizar o aborto valorizaria a autonomia da mulher e o respeito pela sua decisão livre? A questão não está bem colocada. A decisão não envolve exclusivamente a mulher, mas também a vida de mais um ser humano; e a liberdade de um não pode prejudicar o direito do outro. O feto ou bebê, enquanto é gerado, não é parte do corpo da mulher, mas já é um outro ser humano, que tem o direito de viver e de ser amado.

O aborto implica a supressão da vida de um ser humano e esse ato não pode ser considerado um direito de ninguém, nem valorizaria a dignidade da mulher. Sabe-se quantas consequências e quantos sofrimentos, inclusive psíquicos, esse ato causa à mulher. O sofrimento de uma gravidez indesejada ou difícil pode ser aliviado e não pode ser equiparado ao dano causado por um aborto, sobretudo porque se trata de uma vida suprimida.

Afirma-se que o Estado brasileiro é laico e não deveria levar em conta argumentos de tipo religioso. Esse é um sofisma frequente e mal esconde uma discriminação religiosa contra o direito à livre manifestação dos cidadãos. Além disso, os direitos humanos independem de religião e valem para todos, tanto como benefício quanto como imperativo ético. No caso do aborto, não se trata de questão religiosa, mas do mais elementar direito humano à vida.

Países desenvolvidos seriam favoráveis ao aborto e só os obscurantistas, fundamentalistas e fanáticos seriam contrários à sua aprovação. Será mesmo? Dar aos adultos e fortes a possibilidade de dispor da vida de indefesos e inocentes, até ao ponto de suprimi-los, não parece um sinal de verdadeiro desenvolvimento, mas de retorno à lei da selva.

O bem da sociedade justificaria a eliminação dos indesejados, dos defeituosos e doentes, das “vidas inviáveis” antes mesmo de nascerem? Foi com semelhantes raciocínios, habilmente apresentados, que regimes totalitários, cruéis e desumanos eliminaram milhões de seres humanos considerados inferiores ou não dignos de viver.

A maioria das pessoas seria favorável ao aborto? Isso requer uma verificação séria, pois não parece verdade. Mesmo se fosse, o direito de matar pessoas não pode ser submetido à vontade da maioria; há coisas que independem de consenso por serem verdades ou direitos inalienáveis. Ninguém pensaria em submeter a uma decisão consensual o direito a respirar, comer ou dormir. Muito menos ainda, o direito de viver!

A violência sexual, que viola a “dignidade sexual” da mulher, ou certas situações de injustiça social, que dão origem à pobreza, legitimariam, talvez, o aborto? O problema é que, dessa forma, se decretaria de maneira simplista a pena de morte contra um ser humano inocente e indefeso, em vez de atingir os verdadeiros culpados por injustiças e violências.

Fala-se que há males que vêm para bem. Assim, mesmo admitindo que o aborto seja um mal, considera-se que dele resultaria um bem, pois se evitariam os sofrimentos de “vidas inúteis”, o fardo social de seres humanos improdutivos, o aumento da pobreza e a temida explosão demográfica. É preciso lembrar, contudo, que os fins não justificam os meios. Os males sociais e os da saúde precisam ser enfrentados, mas jamais mediante a negação do direito à vida das pessoas.

Diz-se ainda que os países mais desenvolvidos já liberaram o aborto e a não legalização dessa prática seria um sinal de atraso. Por certo, o descontrole na prática do aborto em clínicas especializadas, ou por mãos inexperientes, é um sinal de atraso e de pouco respeito à vida humana ou à lei que a protege. A solução seria, então, a legalização do aborto? Não o seria, antes, mediante uma atenção maior à saúde das gestantes e à educação para comportamentos sexuais dignos e responsáveis, sem o recurso à fórmula simplista e inaceitável da supressão de vidas indefesas e inocentes?

Não é por demais inglório manifestar-se sobre essa questão antipática, recebendo o carimbo de “conservador” e “mente fechada”? Dia mais, dia menos, o aborto será aprovado; existem pressões muito fortes sobre os legisladores e diversos interesses estão em jogo. Vale mesmo a pena? Eis o problema. A questão delicada da dignidade humana e do direito à vida é demasiado séria para ficar refém da pressão ideológica.

Não é questão religiosa, mas de direitos humanos. Só haveria uma maneira de mudar essa visão: se fosse provado, de maneira convincente, que o feto ou o bebê ainda não nascido não é um ser humano. Mas esse é um outro discurso, longo e complexo. Afirmamos que é um ser humano e, portanto, seu mais elementar direito, que é viver, não lhe deve ser negado.

Publicado em O ESTADO DE S.PAULO ed. 13/4/2013

Cardeal dom Odilo Scherer

Lançado concurso de vídeos pró-vida para jovens nos EUA

WASHINGTON DC, 18 Jan. 13 / 12:05 pm (ACI).- A Conferência de BisposCatólicos dos Estados Unidos (USCCB, por suas siglas em inglês), convocou jovens do ensino médio e fundamental a participar do concurso de vídeos pró-vida no marco das atividades promovidas no marco dos 40 anos da sentença Roe vs Wade que legalizou o aborto no país.

Os estudantes deverão criar um vídeo de 30 a 60 segundos da peregrinação, vigília, ou imagens das diferentes atividades promovidas entre o 19 e 27 de janeiro no qual ocorre uma novena de oração, penitência e peregrinação a favor da vida convocada pelos bispos norte-americanos.

O vídeo poderá mostrar o que significa para o estudante o poder participar das atividades destas datas, dando testemunho a favor do valor da vida e da dignidade humana, assim como os esforços para reverter a sentença Roe vs Wade.

Do mesmo modo, o estudante deverá mostrar no vídeo, se sua participação nas atividades tem um significado especial neste Ano da Fé.

As dioceses de cada cidade estarão encarregadas de fornecer o correio eletrônico ao qual os estudantes que concursam em suas paróquias poderão enviar até o dia 28 de janeiro, os links de seus trabalhados já publicados no Youtube.

Os vídeos serão qualificados por cada diocese em base à sua originalidade, conteúdo e como comunicam a mensagem e os dois melhores serão enviados à secretaria pró-vida da USCCB antes do 15 de fevereiro.

Os prêmios para os jovens criadores dos vídeos serão de U$300, U$200 e U$100 dólares para o primeiro, segundo e terceiro colocados respectivamente.

Autoridade da cúria romana explica por que Bento XVI é um dos grandes pensadores deste tempo

Dom Gerhard Ludwig Müller

Vaticano, 16 Jan. 13 / 10:47 am (ACI/EWTN Noticias).- O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Ludwig Müller, afirmou que há muito poucas pessoas no mundo que possuam a profundidade de pensamento do Papa Bento XVI e explicou que isto se deve a toda sua experiência de vida.

Dom Müller fez estas declarações em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano depois de apresentar o livro “Expandindo o horizonte da razão”,  uma obra que recolhe os trabalhos e reflexões do Papa Ratizinger ao longo de toda sua vida.

“É um dos poucos homens que há com um horizonte tão amplo: conhece o desenvolvimento da filosofia na Europa, desde os gregos, os romanos, e para terminar com os filósofos modernos. Conhece também a história da Igreja, as perguntas e os desafios que se antepõem às ciências naturais de hoje em dia. Conheço poucas pessoas que tenham esta profundidade de pensamento, tão necessário hoje em dia”, disse a autoridade vaticana.

Dom Müller, quem também é presidente da Pontifícia Comissão “Ecclesia Dei”, da Comissão Teológica Internacional e da Pontifícia Comissão Bíblica, assinalou também que o Santo Padre é um grande pensador, mas além disso, tem a grande capacidade de falar com um homem simples.

“Por isso, é necessário e muito importante que todos os teólogos sejam pastores, que se dirijam a todos os homens, porque Deus não ama só os intelectuais, as pessoas que são grandes gênios, mas todos os homens”, acrescentou.

Explicou que o Papa tem feito um comprido caminho em sua vida e em suas reflexões. “Começou aos 15 anos. Hoje tem 85: assim são 70 anos de reflexão profunda e de meditação. houve muitas experiências em sua vida: de jovem viveu a experiência do nacionalismo e do fascismo, da guerra, de vários eventos de sua vida humana… Mas isso, nunca foi um intelectual que vive em sua torre de marfim, se não que tiver presente a vida de todos os homens, e está profundamente inserido  na história do século XXI”.

“Digamos que Jesus Cristo é o Verbo de Deus, mas quando veio ao mundo falou de maneira muito singela, ao coração de todos os homens. Falou com os fariseus, aos grandes intelectuais de seu mundo, de seu tempo, mas sempre testemunhou o grande respeito que Deus tem por todos os homens”, acrescentou.

Por último, em relação à incursão do Santo Padre no mundo das redes sociais, mais concretamente no Twitter –com a conta @Pontifex_pt-, Dom Müller considerou que “assim como a fé e a Revelação são maneiras que Deus usa para comunicar-se conosco. Através destes meios de comunicação podemos comunicar, não de maneira ideológica –quer dizer, querer influenciar às pessoas contra sua razão-, a não ser para ter um diálogo aberto à verdade”.

“Só a Verdade, pode salvar os homens, não a propaganda”, concluiu.

O Papa: Deus se fez homem para curar tudo o que nos separa dele

VATICANO, 09 Jan. 13 / 03:09 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVIalentou aos fiéis católicos de todo o mundo a recuperar o assombro ante o mistério da Encarnação que ilumina a vida e explicou que Deus assumiu a condição humana para curar “tudo o que nos separa Dele”.

Em sua catequese semanal, diante de milhares de fiéis presentes na Sala Paulo VI, o Santo Padre disse que “neste tempo natalício nos concentramos mais uma vez sobre o grande mistério de Deus que desceu do Céu para entrar na nossa carne. Em Jesus, Deus encarnou-se, transformou-se homem como nós, e assim nos abriu o caminho para o seu Céu, para a comunhão plena com Ele”.

“Deus assumiu a condição humana para curá-la de tudo aquilo que a separa Dele, para permitir-nos chamá-lo, no seu Filho Unigênito, com o nome de “Abbá, Pai” e ser verdadeiramente filhos de Deus”.

O Santo Padre ressaltou que “é importante então recuperar o assombro diante do mistério, deixar-nos envolver pela magnitude deste acontecimento: Deus, o verdadeiro Deus, Criador de tudo, percorreu como homem nossos caminhos, entrando no tempo do homem, para comunicar-nos sua própria vida. E não o fez com o esplendor de um soberano, que sujeita o mundo ao seu poder, mas com a humildade de uma criança”.

O Papa disse logo que quando no Evangelho de São João se diz que “O Verbo se fez carne”, esta última palavra, segundo o costume hebraico, “indica o homem na sua integralidade, todo o homem, mas propriamente sobre o aspecto da sua transitoriedade e temporalidade, da sua pobreza e contingência. Isto para nos dizer que a salvação trazida por Deus fazendo-se carne em Jesus de Nazaré toca o homem na sua realidade concreta e em qualquer situação que se encontra”.

Bento XVI afirmou logo que a expressão “o Verbo se fez carne” é “uma daquelas verdades à qual nós estamos tão habituados que quase não nos afeta mais a grandeza do evento que essa exprime. E efetivamente neste período natalício, no qual tal expressão retorna sempre na liturgia, às vezes se fica mais atento aos aspectos exteriores, às “cores” da festa, que ao coração da grande novidade cristã que celebramos: algo absolutamente impensável, que somente Deus poderia operar e no qual podemos entrar somente com a fé”.

Como segundo ponto de sua catequese o Papa referiu-se aos que se trocam no Natal, destacando que são uma expressão de amor e estima que recorda a entrega total de amor a Deus “para os homens, doou a si mesmo por nós; Deus fez de seu Filho único um presente para nós, assumiu a nossa humanidade para doar-nos a sua divindade”.

“Este é o grande presente. Também no nosso presentear não é importante que um presente seja caro ou não; quem não pode doar um pouco de si mesmo, doa sempre muito pouco; na verdade, às vezes busca-se substituir o coração e o compromisso de doação de si com o dinheiro, com coisas materiais”.

Bento XVI ressaltou que “o fato da Encarnação, de Deus que se fez homem como nós, nos mostra o realismo sem precedentes do amor divino. O agir de Deus, na verdade, não se limita às palavras, de fato poderíamos dizer que Ele não se contenta em falar, mas se imerge na nossa história e assume para si o cansaço e o peso da vida humana”.

“Este modo de agir de Deus é um forte estímulo para nos interrogarmos sobre o realismo da nossa fé, que não deve ser limitado à esfera do sentimento, das emoções, mas deve entrar no concreto da nossa existência, deve tocar, isso é, a nossa vida de cada dia e orientá-la também de modo prático. Deus não parou nas palavras, mas nos indicou como viver, partilhando da nossa própria experiência, exceto no pecado.?”.

Citando logo a São João quem recorda algumas passagens do Gênesis sobre a Criação, o Santo Padre disse que “o Evangelista alude claramente à história da criação que se encontra nos primeiros capítulos do Livro de Gênesis, e o lê à luz de Cristo. Este é um critério fundamental na leitura cristã da Bíblia: o Antigo e o Novo Testamento devem sempre ser lidos em conjunto e do Novo se revela o sentido mais profundo também do Antigo”.

“Os Padres da Igreja têm aproximado Jesus de Adão, tanto para defini-lo ‘segundo Adão’ ou o Adão definitivo, a imagem perfeita de Deus. Com a Encarnação do Filho de Deus acontece uma nova criação, que dá a resposta completa à pergunta: ‘Quem é o homem?’”.

“Somente em Jesus se manifesta plenamente o projeto de Deus sobre o ser humano: Ele é o homem definitivo segundo Deus”.

O Papa sublinhou também que “o Concílio Vaticano II o reitera com força: ‘Na realidade, somente no mistério do Verbo encarnado encontra verdadeira luz o mistério do homem …Cristo, novo Adão, manifesta plenamente o homem ao homem e revela a eles a sua vocação’”.

“Naquele menino, o Filho de Deus contemplado no Natal, podemos reconhecer a verdadeira face não somente de Deus, mas a verdadeira face do ser humano; e somente abrindo-nos à ação da sua graça e procurando a cada dia segui-Lo nós percebemos o projeto de Deus para nós, para cada um de nós”.

“Queridos amigos –concluiu o Papa– neste período meditemos a grande e maravilhosa riqueza do Mistério da Encarnação, para deixar que o Senhor nos ilumine e nos transforme sempre mais à imagem do seu Filho feito homem para nós”.

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