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Como fazer o jejum e a oração na Jornada convocada por Francisco?

O beato João Paulo II também convocou uma jornada semelhante depois do atentado das Torres Gêmeas

Papa Francisco

Roma,  (Zenit.orgRocio Lancho García

Diante dos momentos dolorosos que está sofrendo a nação Síria por causa da violência, o santo padre propôs um dia de jejum e oração no qual convida os cristãos, fieis de outras religiões e homens e mulheres de boa vontade a participarem desta jornada. Pedir pela paz no mundo e especialmente neste momento pela paz na Síria, unirá o coração e os desejos de muitas pessoas neste sábado dia 7 de Setembro.

O beato João Paulo II teve uma iniciativa semelhante em 2001, após os ataques às Torres Gêmeas em Nova York, quando convidou a viver o dia 14 de dezembro daquele ano como um dia de jejum e oração para que Deus concedesse ao mundo “uma paz estável, fundada na justiça” e convidou representantes das religiões do mundo a Assis no dia 24 de janeiro de 2002 para rezar pela superação das oposições e para promover a paz autêntica”.

Jejuar também significa ser solidário e entender a situação das milhares de pessoas que todos os dias passam fome no mundo. Este sábado também pode ser um tempo para explicar até mesmo para os menores da casa o sentido de fazer este sacrifício, que está longe de ser um ato desprovido de significado.

Em uma nota divulgada pelo Departamento de Celebrações Litúrgicas na época, ofereceram algumas reflexões sobre o significado do jejum e da oração.

O dia de jejum, indica, não deve ser entendido apenas de acordo com as formas jurídicas do Código de Direito Canônico; “mas em um sentido mais amplo, que envolva livremente a todos os fieis: as crianças, que voluntariamente fazem renúncias em favor dos seus irmãos pobres; os jovens, muito sensíveis à causa da justiça e da paz; todos os adultos, menos os doentes, sem excluir os anciãos”.

” Em todas as grandes experiência religiosas o jejum ocupa um lugar importante”, explica. “O jejum implica uma atitude de fé, de humildade, de total dependência com Deus. Já no Antigo Testamento há exemplos em que o jejum é usado para “se preparar para o encontro com Deus; antes de enfrentar uma tarefa difícil ou pedir o perdão de uma culpa; para expressar a dor causada por uma desgraça familiar ou nacional; mas o jejum, inseparável da oração e da justiça, está orientado principalmente para a conversão do coração, sem a qual, como os profetas já denunciavam, não tem sentido”. Do mesmo jeito encontramos o exemplo na vida de Jesus, quando jejuou durante 40 dias no deserto antes de começar a sua vida pública.

Na nota também explica que “fieis à tradição bíblica, os santos padres tiveram muita consideração pelo jejum. De acordo com eles, a prática do jejum facilita a abertura do homem a outro alimento: o da Palavra de Deus e do cumprimento da vontade do Pai; e em estreita ligação com a oração, fortifica a virtude, suscita a misericórdia, implora o socorro divino, leva à conversão do coração”.

O documento, no final, explica que ” a prática do jejum é dirigida ao passado, ao presente e ao futuro: ao passado, como reconhecimento das culpas contra Deus e contra os irmãos, das quais todos estamos manchados; ao presente, para aprender a abrir os olhos para as necessidades dos outros ou à realidade que nos rodeia; ao futuro, para acolher no coração a realidade divina e renovar, a partir do dom da misericórdia de Deus, a comunhão com todos os homens e com toda a criação, assumindo responsavelmente a tarefa que cada um de nós tem na história”.

Traduzido do original espanhol por Thácio Siqueira

(04 de Setembro de 2013) © Innovative Media Inc.

O Papa chama os jovens a “fazer barulho” e ir contracorrente

VATICANO, 29 Ago. 13 / 10:42 am (ACI/EWTN Noticias).- Ao completar um mês da Missa final da Jornada Mundial da Juventude celebrada no Rio de Janeiro (Brasil), o Papa Francisco desafiou os jovens a fazerem barulho e irem contra a corrente, com os valores da beleza, bondade e verdade para alcançar grandes ideais.

Assim o indicou ontem, ao receber na Basílica de São Pedro um grupo de 500 peregrinos da diocese de Piacenza-Bobbio, ao norte da Itália, que chegou a Roma com motivo do Ano da Fé.

“Por favor, andem contracorrente. Sejam corajosos, destemidos: andem contracorrente. Quando lhes disserem ‘Não homem, toma isto, toma um pouco de álcool, um pouco de droga, digam não! Caminhem contra esta civilização que está nos fazendo tanto mal. Entenderam? Ir contra a maré significa fazer barulho. Vão em frente, mas sempre com os valores da beleza, bondade e verdade”.

“Desafiem seus maiores ideais, os ideais de fazer um mundo de bondade, beleza e verdade. Vocês podem fazê-lo. Têm o poder de fazer isso. Se não o fizerem é por causa da preguiça: Coragem, avante! Façam barulho, hein? Onde há jovens deve haver barulho. Depois as coisas se equilibram, mas a ilusão de um jovem é fazer barulho sempre”, exortou o Santo Padre.

O Papa Francisco também lhes animou a converter-se em construtores do futuro: “Quando um? jovem me diz: ‘Vivemos tempos ruins Padre, e não se pode fazer nada! Como não se pode fazer nada? pode-se fazer muito! Quando um? jovem me diz: ‘Vivemos tempos ruins Padre, e não se pode fazer nada!’ Eu o mando ao psiquiatra, eh? Porque, é verdade, não se compreende um jovem, um rapaz, uma moça que não queiram fazer coisas grandes, apostar por ideais grandes, grandes para o futuro, não?”.

“Seu Bispo disse que eu fiz um grande gesto, ao vir aqui. Mas… fiz isso por egoísmo, sabem por que? Porque eu gosto de estar com vocês! E isso é egoísmo!”.

O Pontífice explicou que gosta de estar com os jovens porque “têm em seus corações a promessa de esperança. Vocês são portadores de esperança e vivem no presente, mas olhando para o futuro. Vocês são os protagonistas e artesãos do futuro”.

Também lhes animou “a serem artesãos do futuro”, e lhes recordou que em seu interior está o tesouro de desejar grandes coisas.

Em primeiro lugar, disse, o desejo da beleza: a música, o teatro, a pintura. “Em segundo lugar o ser profetas de bondade, amar a bondade e ser bons. E em terceiro, ter sede de verdade: procurar a verdade, a maior –Deus-, algo que não se possa possuir, mas encontrar”.

Por último, o Papa deu a sua bênção apostólica, e convidou a rezar à Virgem, que é a Mãe da beleza, a Mãe da bondade e a Mãe da Verdade, “para pedir-lhe a graça da coragem: porque a Virgem era corajosa. Tinha coragem, esta mulher!”, concluiu.

O Papa Francisco lançou App MISSIO

ROMA, 21 Mai. 13 / 02:32 pm (ACI/EWTN Noticias).- Bastou somente um toque na tela de um iPad para que o Papa Francisco se convertesse no primeiro Pontífice em lançar um novo aplicativo para dispositivos móveis e telefones inteligentes, que procura expandir a marca missionária da Igreja no mundo digital, pondo a disposição as notícias de Roma, como histórias, fotos das atividades missionárias, assim como outros documentos.

O lançamento do App MISSIO aconteceu na sexta-feira passada, 17 de maio, na Sala Clementina do Vaticano durante uma reunião que o Papa teve com os 120 diretores nacionais das Obras Missionárias Pontifícias de todo o mundo.

Em uma entrevista ao Grupo ACI no mesmo dia do lançamento, o Diretor Nacional dos Estados Unidos, Padre Andrew Small, relatou que “Aperto aqui?” foi a pergunta que o Santo Padre lhe fez depois que ele mostrou o seu iPad explicando o que tinha que fazer.

“Eu estava muito ansioso para ter o sinal e que tudo funcione”, contou o sacerdote, “o Santo Padre apertou o botão e apareceu um pequeno aviso na parte superior – chamado notificação de apertar- que dizia: o ‘Papa Francisco lançou App MISSIO’”.

O Pontífice “parecia um pouco surpreso”, recordou Pe. Small e assinalou que o lançamento efetivo do aplicativo foi simples.

O botão se denomina “Evangelizantur”, que significa “foram evangelizados” em latim. O sacerdote explicou que dado que o aplicativo está disponível em Inglês, espanhol, italiano, alemão, francês, português, chinês e árabe, os que a desenvolveram, decidiram a frase latina para o lançamento.

O Pe. Small, além disso, disse que o objetivo do aplicativo é ajudar o Papa e a Igreja a ampliar o alcance de sua mensagem, com uma ênfase particular nos jovens.

“Desde a sua eleição, o Papa Francisco chegou muito mais além do Vaticano atingindo a vida das pessoas de maneira simples e significativa”, observou o sacerdote e adicionou que com este aplicativo, o Pontífice põe “o Evangelho missionário nos bolsos de milhões de pessoas, jovens e velhos, ricos e pobres, crentes e na busca de crer”.

App MISSIO foi desenvolvido pela empresa Little iAPPS e está disponível de maneira gratuita na iTunes App Store e no Google Play.

A Igreja precisa de fervor apostólico e não de cristãos de salão, diz Francisco

VATICANO, 16 Mai. 13 / 02:29 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco assinalou nesta manhã que a Igreja precisa de cristãos com fervor apostólico e não cristãos de salão que não o vivem, a exemplo de São Paulo que anunciou o Evangelho sempre com coragem.

Na Missa, que concelebrou com o Cardeal Peter Turkson e Dom Mario Tusso, presidente e secretário do Pontifício Conselho Justiça e Paz, o Papa recordou que a vida de São Paulo foi “uma batalha campal” e uma “vida com muitas provações” ante as que não se desalenta “porque sempre vê o Senhor ao final pelo que não deixa de ir adiante”.

“Paulo incomodava: com sua pregação, com seu trabalho e com o seu comportamento, porque anunciava Jesus Cristo ante nossas comodidades, tantas vezes ante nossas estruturas cômodas, também cristãs. O Senhor quer que nós sigamos adiante, que não nos refugiemos numa vida tranquila, em estruturas caducas”.

Depois de assinalar que São Paulo era um homem ardoroso e de grande fervor apostólico, o Papa explicou que este zelo “é algo que vem de dentro, que o mesmo Senhor quer de nós (…) E de onde vem? Vem do conhecimento de Jesus Cristo. Paulo encontrou-se com Jesus, mas não em um conhecimento intelectual ou científico – isso é importante porque nos ajuda – mas encontrou-se com esse conhecimento do coração, do conhecimento pessoal”.

O Papa disse logo que “Paulo esteve sempre em problemas, mas não em problemas pelos problemas, mas sim por Jesus” porque anunciá-lo “tem estas consequências”. O fervor apostólico se compreende sozinho “em uma atmosfera de amor”. Este zelo “tem um pouco de loucura, uma loucura espiritual, uma loucura sadia” que São Paulo também tinha.

“Existem também os cristãos de salão, né? Aqueles educados, que fazem tudo bem, mas que não sabem fazer filhos da Igreja com o anúncio e com o ardor apostólico. Hoje peçamos ao Espírito Santo que nos dê este fervor apostólico a todos nós e que nos dê a graça de incomodar as coisas que estão muito tranquilas na Igreja, a graça de avançar para as periferias existenciais. A Igreja precisa muito disto!”

“Não só em terras longínquas, nas Igrejas jovens, nos povos que ainda não conhecem Jesus Cristo, mas também aqui nas cidades (…) Adiante, como diz o Senhor a Paulo ‘Coragem!’”.

Habemus Papa – Francisco I (Jorge Bergoglio) é Argentino

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Habemus papam”! Coube ao protodiácono, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, fazer o anúncio oficial. Foi eleito Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, arcebispo emérito de Buenos Aires, que será desiganado Francisco I. Às 19.14 horas da varanda da Basílica de S. Pedro foi anunciada oficialmente a eleição do sucessor de Bento XVI.
Habemus papam”! Coube ao protodiácono, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, fazer o anúncio oficial. Foi eleito Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, arcebispo emérito de Buenos Aires, que será desiganado Francisco I. Às 19.14 horas da varanda da Basílica de S. Pedro foi anunciada oficialmente a eleição do sucessor de Bento XVI.

O argentino Jorge Mario Bergoglio, arcebispo emérito de Buenos Aires, Argentina, é um sacerdote de origem jesuíta. As suas primeiras palavras na varanda da basílica de S. Pedro simples: “Os cardeais foram buscar-me ao fim do mundo”. De seguida dirigiu palavras de saudação a Bento XVI.

Antes da benção “urbi et orbi”, Francisco I pediu um período de silêncio, “um favor”, para que o povo pedisse que o Senhor o abençoasse e dirigiu um apelo à fraternidade no seio da Igreja.

A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina à 19.07 horas (hora de Portugal continental) assinalando a eleição de um novo papa pelos 115 cardeais eleitores para suceder a Bento XVI.

Para conhecer o nome do novo Papa foi necessário esperar que o novo líder da Igreja Católica aceitasse a nomeação e escolhesse um nome antes que o protodiácono, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, se apresentasse para o anúncio oficial (“habemus papam”). Só então o novo Papa se apresenta na varanda da Basílica de S. Pedro.

O sinal de fumaça branca foi aclamado após alguns instantes de hesitação pela multidão que enche a Praça de S. Pedro, no Vaticano, já que inicialmente a fumaça não era suficientemente branca.

A renúncia do Papa e os oportunistas da imprensa secular

Fonte: Padre Paulo Ricardo

20130214-171259.jpg Que a mídia secular não é o melhor meio para se informar a respeito da Igreja Católica, isso não é novidade. Basta fazer uma rápida leitura nas manchetes dos principais jornais do país a respeito da renúncia do Papa Bento XVI para se ter a certeza de que o amadorismo reina nessas aclamadas agências de notícias. No entanto, acreditar na simples inocência desses senhores e cobri-los com um véu de caridade por seus comentários maldosos e, muitas vezes, insultuosos não seria honesto. É necessário compreender muito bem que muitos desses veículos estão ardorosamente comprometidos com a desinformação e com os princípios contrários à reta moral defendida pela Igreja. Daí a quantidade de sandices que surgiram na mídia nos últimos dias.

Logo após o anúncio da decisão do Santo Padre, publicou-se na imprensa do mundo todo que a ação de Bento XVI causaria uma “revolução” sem precedentes na doutrina da Igreja. Uma atrapalhada correspondente de uma emissora brasileira afirmou que a renúncia do papa abriria caminho para as “reformas” do Concílio Vaticano II e que isso daria mais poderes aos bispos. Já outros declaravam que os recentes fatos colocavam em xeque o dogma da “Infalibilidade Papal”, proclamado pelo Concílio Vaticano I. Nada mais fantasioso.

É verdade que uma renúncia tal qual a de Bento XVI nunca houve na história da Igreja. A última resignação de um papa aconteceu ainda na Idade Média e em circunstâncias bem diversas. Todavia, isso não significa que o Papa Ratzinger tenha modificado ou inventado qualquer novo dogma ou lei eclesiástica. O direito à renúncia do ministério petrino já estava previsto no Código do Direito Canônico, promulgado pelo Beato João Paulo II em 1983. Portanto, de modo livre e consciente – como explicou no seu discurso – Bento XVI apenas fez uso de um direito que a lei canônica lhe dava e nada nos autoriza a pensar que fora diferente. Usar desse pretexto para fazer afirmações tacanhas sobre dogmas e reformas na Igreja é simplesmente ridículo. Quem faz esses comentários carece de profundos conhecimentos sobre a doutrina católica, sobretudo a expressa no Concílio Vaticano II.

Outros comentaristas foram mais longe nas especulações e atestaram que a renúncia do Papa devia-se às pressões internas que ele sofria por seu perfil tradicionalista e conservador. Além disso, as crises pelos escândalos de pedofilia e vazamentos de documentos internos também teriam pesado na decisão. Não obstante, quem conhece o pensamento de Bento XVI sabe que ele jamais tomaria essa decisão se estivesse em meio a uma crise ou situação que exigisse uma particular solicitude pastoral. E isso ficou muito bem expresso na sua entrevista com o jornalista Peter Seewald – publicada no livro Luz do Mundo – na qual o Papa explica que em momentos de dificuldades, não é possível demitir-se e passar o problema para as mãos de outro.

Mas de todas as notícias veiculadas por esses jornais, certamente as mais esdrúxulas foram as que fizeram referência às antigas “profecias” apocalípiticas que prediziam o fim da Igreja Católica. Numa dessas reportagens, um notório jornal do Brasil dizia: “O anúncio da renúncia do papa Bento 16 fez relembrar a famosa “Profecia de São Malaquias”, que anuncia o fim da Igreja e do mundo”. É curioso notar o repentino surto de fé desses reconhecidos laicistas logo em teorias que proclamam o fim da Igreja. Isso tem muito a dizer a respeito deles e de suas intenções.

Por fim, também não faltaram os especialistas de plantão e teólogos liberais chamados pelas bancadas dos principais jornais do país para pedir a eleição de um papa “mais aberto”. Segundo esses doutos senhores, a Igreja deveria ceder em assuntos morais, permitindo o uso da camisinha, do aborto e casamento gay para conter o êxodo de fiéis para as seitas protestantes. A essas pretensões deve-se responder claramente: A Igreja jamais permitirá aquilo que vai contra a vontade de Deus e nenhum Papa tem o poder de modificar isso. A doutrina católica é imutável. Ademais, os fiéis jovens da Igreja têm se mostrado cada vez mais conservadores e avessos à moral liberal. Inovações liberais para atrair fiéis nunca deram certo e os bancos vazios da Igreja Anglicana são a maior prova disso.

O comportamento vil da mídia secular leva-nos a fazer sérios questionamentos sobre a credibilidade e idoneidade dos chefes de redações que compõem as mesas desses jornais. Das duas, uma: ou esses senhores carecem de formação adequada e por isso seus textos são recheados de ignorâncias e nonsenses, ou então, esses doutos jornalistas têm um sério compromisso com a desinformação e a manipulação dos fatos, algo que está diametralmente oposto ao Código de Ética do Jornalismo. Se fôssemos seguir a cartilha desses órgãos de imprensa, hoje seríamos obrigados a crer que Bento XVI liberou a camisinha, excomungou o boi e o jumento do presépio, acobertou padres pedófilos e mais uma série de disparates que uma simples leitura correta dos fatos seria o suficiente para derrubar a mentira.

Na sua mensagem para o Dia Mundial da Comunicação de 2008, o Papa Bento XVI alertou para os riscos de uma mídia que não está comprometida com a reta informação. “Constata-se, por exemplo, que em certos casos as mídias são utilizadas, não para um correcto serviço de informação, mas para «criar» os próprios acontecimentos”, denunciou o Santo Padre. Bento XVI assinalou que os meios de comunicação devem estar ordenados para a busca da verdade e a sua partilha. Pelo jeito, a imprensa secular ainda tem muito a aprender com o Santo Padre.

O Papa: Deus cria o homem para o amor e não para o pecado que tudo destrói

VATICANO, 06 Fev. 13 / 03:57 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua catequese semanal da Audiência Geral das quartas-feiras, o Papa Bento XVI refletiu novamente sobre o Credo, desta vez sobre Deus criador do céu e da terra, e explicou que o Senhor cria tudo bom e que o ápice desta criação é o homem e a mulher, criados para o amor e não para o pecado que “destrói tudo”.

Ante milhares de fiéis presentes na Sala Paulo VI no Vaticano, o Papa sublinhou que “Deus se manifesta como Pai na criação, enquanto origem davida e, ao criar, mostra a sua onipotência. A fé implica, portanto, saber reconhecer o invisível, identificando o seu traço no mundo visível”.

“O crente pode ler o grande livro da natureza e entender sua linguagem; mas é necessária a Palavra de revelação, que suscita a fé, para que o homem possa chegar à plena consciência da realidade de Deus como Criador e Pai”.

O Papa explicou a importância da criação, relatada no primeiro capítulo do livro do Gênesis onde se pode ver que “a vida surge, o mundo existe, porque tudo obedece à Palavra divina”.

“Mas a nossa pergunta hoje é: na época da ciência e da técnica, ainda tem sentido falar de criação? Como devemos compreender as narrações de Gênesis? A Bíblia não quer ser um manual de ciências naturais; quer, em vez disso, fazer compreender a verdade autêntica e profunda das coisas”.

O Santo Padre ressaltou logo que “a verdade fundamental que os relatos de Gênesis nos revelam é que o mundo não é um conjunto de forças entre conflitantes, mas tem a sua origem e a sua estabilidade no Logos, na Razão eterna de Deus que continua a sustentar o universo”.

“Há um desígnio sobre o mundo que nasce desta Razão, do Espírito criador. Acreditar que na base de tudo esteja isto, ilumina cada aspecto da existência e dá coragem para enfrentar com confiança e com esperança a aventura da vida”.

“Então, a escritura nos diz que a origem do ser, do mundo, a nossa origem não é o irracional ou as nossas necessidades, mas a razão e o amor e a liberdade. Disto a alternativa: ou prioridade do irracional, da necessidade, ou prioridade da razão, da liberdade, do amor. Nós acreditamos nesta última posição”.

Bento XVI disse que o ápice da criação é o homem e a mulher, o ser humano, criados a imagem e semelhança de Deus por amor e para o amor; que vivem o paradoxo de ser algo pequeno no meio do universo, frente à grandeza do amor eterno que o Senhor quer para todos.

O Papa assegurou que a dignidade humana é inviolável porque é imagem e semelhança de Deus, o que “indica, então, que o homem não é fechado em si mesmo, mas tem uma referência essencial em Deus”.

Depois de ressaltar que o homem deve cuidar e cultivar a criação de acordo ao plano divino, o Pontífice se referiu à tentação personificada pela serpente no relato do Gênesis: “a serpente levanta a suspeita de que a aliança com Deus seja como uma prisão que une, que priva da liberdade e das coisas mais belas e preciosas da vida”.

“A tentação convida a construir sozinho o mundo no qual viver, não aceitar os limites do ser criatura, os limites do bem e do mal, da moralidade; a dependência do amor criador de Deus é visto como um fardo do qual libertar-se. Este é sempre o núcleo da tentação. Mas quando se distorce a relação com Deus, com uma mentira, colocando em seu lugar, todos os outros relacionamentos são alterados”.

Então, continuou o Papa, “o outro transforma-se em um rival, em uma ameaça: Adão, depois de ter cedido à tentação, acusa imediatamente Eva; os dois se escondem da vista daquele Deus com o qual conversavam em amizade; o mundo não é mais o jardim no qual viver com harmonia, mas um lugar para desfrutar e no qual se escondem armadilhas; a inveja e o ódio contra a outro entram no coração do homem: a exemplo de Caim que mata o próprio irmão Abel”.

“Indo contra o seu criador, na verdade o homem vai contra si mesmo, renega a sua origem e também a sua verdade; e o mal entra no mundo, com a sua penosa prisão de dor e de morte. E assim tudo quanto Deus havia criado era bom, na verdade, muito bom, depois desta livre decisão do homem pela mentira contra a verdade, o mal entra no mundo”.

Bento XVI se referiu logo ao pecado, concretamente ao pecado original, e disse que “em primeiro lugar, devemos considerar que nenhum homem é fechado em si mesmo, nenhum pode viver sozinho, por si só; nós recebemos a vida do outro e não somente no momento do nascimento, mas a cada dia”.

“O ser humano é relacional: eu sou eu mesmo somente no tu e através do tu, na relação do amor com o Tu de Deus e o tu dos outros. Bem, o pecado é perturbar ou destruir a relação com Deus, esta é a sua essência: destruir a relação com Deus, a relação fundamental, colocar-se no lugar de Deus”.

“O Catecismo da Igreja Católica afirma que com o primeiro pecado o homem “fez a escolha de si mesmo contra Deus, contra as exigências da própria condição de criatura e consequentemente contra o próprio bem” (n. 398). Perturbada a relação fundamental, são comprometidos ou destruídos também os outros polos da relação, o pecado arruína as relações, assim arruína tudo, porque nós somos relações”.

Ante a realidade do pecado, explica o Santo Padre, “o homem sozinho não pode sair desta situação, não pode redimir-se sozinho; somente o próprio Criador pode restabelecer as relações certas. Somente se Aquele do qual nós fomos desviados vem a nós e nos toma pela mão com amor, as relações corretas podem ser retomadas”.

Cristo é o que restaura ao ser humano: “Jesus, o Filho de Deus, está em uma relação filial perfeita com o Pai, reduz-se, transforma-se servo, percorre o caminho do amor humilhando-se até a morte de cruz, para reordenar a relação com Deus. A Cruz de Cristo transforma-se assim na nova árvore da vida”.

Para concluir o Papa disse: “Queridos irmãos e irmãs, viver de fé quer dizer reconhecer a grandeza de Deus e aceitar a nossa pequenez, a nossa condição de criatura deixando que o Senhor a transborde com o seu amor e assim cresça a nossa verdadeira grandeza. O mal, com a sua carga de dor e sofrimento, é um mistério que vem iluminado pela luz da fé, que nos dá a certeza de poder ser libertos: a certeza de que é bom ser um homem”.

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