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Encontrados no Santo Sudário restos de ungüentos de 2 mil anos atrás

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VALENCIA, 01 Mai. 12 / 04:46 pm (ACI/Europa Press)

A investigadora italiana Marzia Boi assegurou nesta segunda-feira, 30 de abril, em Valência que os restos de pólen encontrados no Santo Sudário de Turim não só correspondem com os que foram se depositando fortuitamente no tecido ao longo da história, mas também guardam uma correspondência “com os dos ungüentos e flores que se utilizavam para ritos funerários há 2.000 anos”, informou a Arquidiocese de Valência em um comunicado.

O trabalho da pesquisadora, exposto no Congresso Internacional sobre o Santo Sudário que se celebra em Valência, se acrescenta a outros estudos apresentados neste simpósio que mostram a compatibilidade entre o corpo envolvido com a Síndone e o de Jesus Cristo.

Em sua exposição, Marzia Boi, que trabalha no laboratório de Botânica do departamento de Biologia da Universidade das Ilhas Balear, argumentou também que no Evangelho se descreve que a sepultura de Jesus foi realizada com honras de reis, “o que implicava a preparação do cadáver com bálsamos e óleos”.

Ao analisar no microscópio as fotos dos polens extraídos em anteriores investigações sobre o Santo Sudário, a investigadora identificou tipos de plantas que “conforme está documentado desde antigo”, eram usualmente utilizadas para os enterros.

Entre elas, no Santo Sudário há polens principalmente de Helichrysum, segundo sua observação, assim como láudano, terebinto, gálbano aromático ou lentisco.

A identificação dessas plantas supõe, segundo a Dra. Boi, “um dado adicional que confirma que o homem do Sudário poderia ser Jesus”.

A investigadora indicou que a revisão por parte de especialistas paleólogos de todos os “polens do sudário ajudaria a identificá-los melhor”. Do mesmo modo, ela reparou em que os óleos e ungüentos presentes no manto o conservaram por conterem potentes elementos repelentes de insetos e fungos.

Vaticano: com crucifixo, Tribunal Europeu apoia liberdade religiosa

Uma decisão que “faz história”

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 18 de março de 2011 (ZENIT.org) – A sentença emitida hoje pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, a favor da exposição do crucifixo nas escolas na Itália, recebeu o elogio da Santa Sé, que a considera uma decisão que “faz história” no reconhecimento da liberdade religiosa.

O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, publicou uma declaração para expressar a “satisfação” do Vaticano ao ter lido esta “sentença sumamente comprometedora”.

Um caso histórico

Os países que apoiaram oficialmente a Itália foram: Armênia, Bulgária, Chipre, Grécia, Lituânia, Malta, Mônaco, Romênia, Rússia e San Marino.

O caso havia sido apresentado ao Tribunal de Estrasburgo por Soile Lautsi, uma cidadã italiana de origem finlandesa, que em 2002 pediu à escola pública “Vittorino da Feltre”, em Abano Terme (Pádua), na qual estudavam seus dois filhos, que retirasse os crucifixos das salas de aula. A direção da escola recusou-se, por considerar que o crucifixo é parte do patrimônio cultural italiano e, posteriormente, os tribunais italianos deram razão a este argumento.

No entanto, uma sentença de primeira instância do Tribunal de Estrasburgo decidiu, por unanimidade, impor a retirada de crucifixos nas escolas italianas e ordenou que o governo italiano pagasse à mulher uma indenização de € 5.000 por danos morais, considerando que a presença de crucifixos nas escolas é “uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade dos alunos”.

Diante do recurso interposto pelo Estado italiano, o Tribunal Europeu se contrapôs radicalmente àquela primeira sentença, estabelecendo, por 15 votos a favor e 2 contra, que a presença de crucifixos nas salas de aula não é “uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade de religião dos alunos”, já que “não existem elementos que possam provar que o crucifixo afeta eventualmente os alunos”.

Os direitos não estão contra a liberdade de religião

O Pe. Lombardi explicou, em seu comunicado, que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos “reconhece, em um nível sumamente autorizado e internacional, que a cultura dos direitos humanos não deve se opor aos fundamentos religiosos da civilização europeia, aos quais o cristianismo ofereceu uma contribuição essencial”.

“Também se reconhece, segundo o princípio da subsidiariedade, que é um dever garantir a cada país uma margem de apreciação do valor de símbolos religiosos em sua própria história cultural e na identidade nacional e local de sua exposição”, acrescenta.

“A nova sentença do Tribunal Europeu é bem-vinda também porque contribui efetivamente para restabelecer a confiança no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por parte de muitos europeus, convictos e cientes do papel determinante dos valores cristãos em sua própria história, mas também na construção da unidade europeia e na sua cultura de direito e liberdade”, concluiu o comunicado vaticano.

Catacumba de São Calisto acolherá exposição sobre suas origens

Santa Sé participará na 25ª edição das Jornadas Europeias do Patrimônio

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 10 de setembro de 2010 (ZENIT.org) – A Catacumba de São Calisto de Roma apresentará a exposição fotográfica “Origens da Catacumba de São Calisto: entre arte e história”, entre os dias 26 de setembro e 27 de outubro.

O dia de inauguração da exposição coincidirá com as Jornadas Europeias do Patrimônio, das quais a Santa Sé está voltando a participar, comunicou nesta sexta-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé.

Durante todo esse dia, por ocasião desta iniciativa promovida pelo Conselho da Europa para aproximar monumentos e arte dos cidadãos, será possível visitar gratuitamente os Museus Vaticanos e todas as catacumbas de Roma.

Estas catacumbas – São Calisto, Domitila, Priscila, Santa Inês e São Sebastião – já estão normalmente abertas ao público, recorda o comunicado da Santa Sé.

Como em anos anteriores, a Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja, os Museus Vaticanos e a Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra colaboraram na elaboração deste programa com o qual a Santa Sé participa das Jornadas Europeias do Patrimônio.

As Jornadas, às quais 50 países do continente já aderiram, começarão no domingo, 26 de setembro, e sua 25ª edição terá como tema “O patrimônio europeu pelo diálogo intercultural”.

Basílica vaticana representa Igreja edificada sobre a fé de Pedro

Cardeal Bertone inaugurou a exposição «Petros Eni»

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 18 de outubro de 2006 (ZENIT.org).- A Basílica de São Pedro representa no grau máximo a Igreja construída sobre o fundamento estabelecido por Cristo: a fé de Pedro, afirmou o cardeal Tarcísio Bertone, secretário de Estado vaticano.

O purpurado afirmou isso ao presidir, em 11 de outubro passado, no átrio da Sala Paulo VI, a inauguração da exposição titulada «Petros Eni» (Pedro está aqui), situada na Ala Carlos Magno da colunata de Bernini, no contexto das celebrações do 500º aniversário da Basílica de São Pedro.

O principal responsável pela mostra é o professor Antonio Paolucci, presidente da Superintendência do Museu de Florença. A instalação oferece a possibilidade de admirar cerca de cem obras-primas, provenientes de importantes museus do mundo, que ajudarão os visitantes a percorrer a história da Basílica vaticana através de um itinerário histórico, cultural e espiritual.

«Se cada igreja constitui para os fiéis de um certo território um ponto de referência religiosamente significativo, a Basílica levantada sobre o túmulo do apóstolo Pedro reveste um valor excepcional para os católicos do mundo inteiro», disse o cardeal Bertone.

«A Sagrada Escritura –acrescentou– nos ensina que Deus não precisa de templos construídos pelo homem, e que o lugar no qual gosta de pôr sua morada é um coração humilde e um povo fiel a seus valores.»

«Contudo, o homem peregrino na terra precisa de símbolos, e as igrejas, sejam de madeira ou de pedra, desde as pequenas ermidas rurais e de montanha até as majestosas catedrais, constituem sinais necessários para a comunidade de fiéis, que são a verdadeira Igreja, edifício espiritual constituído por pedras vivas.»

O purpurado afirmou que se o Santo Sepulcro em Jerusalém é a «memória insuperável do mistério pascal», a Basílica de São Pedro «representa no grau máximo a Igreja, construída sobre o fundamento estabelecido por Cristo: a fé de Pedro, cabeça do Colégio apostólico».

Recordando que desde os inícios do século XI até finais do XVII a Basílica vaticana foi uma permanente «obra» a céu aberto, o purpurado afirmou que «é sugestivo recolher da história justamente a imagem da obra como metáfora da Igreja».

«Uma obra — explicou — na qual o edifício espiritual se constrói dia a dia, na escuta da Palavra de Deus, na celebração da Eucaristia e na oração, mas também no encontro entre os povos e as culturas e na elaboração do magistério colegial», como sucedeu nos dois últimos Concílios, e em especial no Vaticano II.

«Como cada igreja, e inclusive mais, devido a seu universal valor simbólico, São Pedro não pode ser antes de tudo e sobretudo somente “casa de oração”», disse o purpurado, expressando o desejo de que a mostra contribua a fazer perceber a Basílica vaticana também como «uma escola para crescer na fé».

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