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Bento XVI: Só Deus satisfaz o desejo mais profundo do coração humano

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Vaticano, 07 Nov. 12 / 01:27 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI dedicou a catequese da Audiência Geral de hoje a refletir sobre o desejo de Deus inscrito no coração do homem e explicou que este desejo não desaparece nunca embora as pessoas tentem negá-lo ou apagá-lo e pediu aos fiéis que aprendam a “saborear as verdadeiras alegrias” para despertar este desejo de infinito.

Na Praça de São Pedro, diante de milhares de peregrinos de todo o mundo, o Santo Padre continuou com suas meditações sobre o Ano da Fé e refletiu sobre a consideração com a qual o Catecismo da Igreja Católica inicia: “O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso” (N. 27).

O Santo Padre considerou que esta declaração “que ainda hoje em muitos contextos culturais parece totalmente compartilhada, quase óbvia, poderia perceber-se mais ainda como um desafio na cultura secularizada ocidental”.

Muitos de nossos contemporâneos, de fato, poderiam argumentar que não têm nenhum desejo de Deus. Para amplos setores da sociedade, Ele já não é o esperado, o desejado, mas sim uma realidade que deixa indiferentes, sobre a qual nem sequer deve-se fazer o esforço de pronunciar-se”, indicou.

Mas “o que é o que realmente pode satisfazer o desejo humano?”, questionou o Pontífice.

O Papa explicou que tanto a experiência humana do amor “como a amizade, a experiência da beleza, o amor pelo conhecimento: todo bem experientado pela homem tende para o mistério que rodeia ao homem mesmo; e cada desejo que aparece ao coração humano se ecoa de um desejo fundamental que nunca se está totalmente satisfeito”.

“O homem, em definitiva, sabe bem o que não o sacia, mas não pode adivinhar nem definir o que aquela felicidade que leva no coração, a nostalgia, o levaria a experimentar”, recordou.

O Santo Padre pediu “promover uma espécie de pedagogia do desejo, tanto para o caminho daqueles que ainda não acreditam, como para aqueles que já receberam o dom da fé”.

O Santo Padre alentou a “a aprender o gosto das autênticas alegrias da vida. Não todas as satisfações produzem o mesmo efeito em nós: algumas deixam um rastro positivo, são capazes de pacificar o ânimo, fazem-nos mais ativos e generosos. Outras, em troca, depois da luz inicial, parecem decepcionar as expectativas que tinham despertado e deixam às vezes amargura, insatisfação ou uma sensação de vazio após experimentá-las”.

“Educar a saborear as alegrias verdadeiras desde cedo, em todos os âmbitos da vida – a família, a amizade, a solidariedade com os que sofrem, renunciar ao próprio eu para servir outros, o amor pelo conhecimento, pela arte, pela beleza da natureza -, tudo isto significa exercer o gosto interior e produzir anticorpos efetivos contra a banalização e o horizontalismo predominante hoje”.

“Os adultos também precisam redescobrir estas alegrias, desejar realidades autênticas, purificar-se da mediocridade em que podem encontrar-se envolvidos. Então será mais fácil deixar cair ou rechaçar tudo aquilo que, embora em princípio pareça atrativo, resulta na verdade insípido, e é fonte de vício e não de liberdade. E isto fará que emerja aquele desejo de Deus do qual estamos falando”, indicou.

O Santo Padre recordou que “somos peregrinos rumo à pátria celestial, àquele bem completo, eterno, que nada nos poderá mais arrebatar. Não se trata, portanto, de sufocar o desejo que está no coração do homem, mas sim de libertá-lo, para que possa alcançar sua verdadeira altura”.

“Nesta peregrinação, sintamo-nos irmãos de todos os homens, companheiros de viagem, inclusive daqueles que não acreditam, dos que estão em busca, dos que se deixam interrogar com sinceridade pelo dinamismo de seu próprio desejo de verdade e de bondade. Rezemos, neste Ano da fé, para que Deus mostre seu rosto a todos aqueles que o buscam com coração sincero”, concluiu.

Pedra do Mar Morto confirma divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo

Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus

Cientistas israelenses analisaram cuidadosamente uma laje de pedra (foto) com perto de 100 centímetros de altura que contém 87 linhas em hebraico. Ela data de vários lustros antes do nascimento de Jesus Cristo.

A descoberta abalou os círculos de arqueologia bíblica hebraicos porque prova que os judeus alimentavam a expectativa de um Messias que haveria de vir e que ressuscitaria três dias depois de morto.

A placa foi achada perto do Mar Morto e é um raro exemplo de inscrição em tinta sobre pedra em duas colunas como a Torá (é o equivalente nas escrituras hebraicas ao Pentateuco, i. é, os cinco primeiros livros da Bíblia).

Para Daniel Boyarin, professor do Talmude na Universidade de Berkeley, a peça é mais uma evidência de que Jesus Cristo corresponde ao Messias tradicionalmente esperado pelos judeus. Ada Yardeni e Binyamin Elitzur, especialistas israelenses em escrita hebraica, após detalhada análise, concluíram que datava do fim do primeiro século antes de Cristo. O professor de arqueologia da Universidade de Tel Aviv, Yuval Goren fez uma análise química e acha que não se pode duvidar de sua autenticidade.

Israel Knohl, professor de estudos bíblicos da Universidade Hebraica, defende que a pedra prova que a “a ressurreição depois de três dias é uma idéia anterior de Jesus, o que contradiz praticamente toda a atual visão acadêmica”.

Desde o ponto de vista católico estes dados científicos confirmam a Fé e as Escrituras.

Compreende-se que entre os judeus o achado cause polêmica, pois acaba apontando para a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que deixa em situação incomoda à Sinagoga que O crucificou e os que compartilham o deicídio.

Maria recorda que Cristo nunca nos abandona, assegura Bento XVI

Ao rezar o Ângelus em Nicósia

NICÓSIA, domingo, 6 de junho de 2010 (ZENIT.org). – A Virgem Maria, com seu exemplo de vida, mostra a cada cristão que, inclusive nas noites escuras, Cristo não o abandona, explicou Bento XVI hoje, ao rezar o Ângelus na capital de Chipre.

Após ter presidido a Missa conclusiva desta primeira peregrinação, no Palácio de Esportes Eleftheria de Nicósia, e de entregar o “Documento de trabalho” do próximo Sínodo dos Bispos do Oriente Médio, que será realizado em outubro, em Roma, o Papa deu espaço a uma profunda contemplação do mistério de Maria.

A ocasião foi propiciada pela oração do Ângelus junto a 10 mil cipriotas e milhões de fiéis do mundo inteiro, que acompanhavam o Papa ao vivo, pela televisão, nos cinco continentes.

O Pontífice constatou como essa oração mariana lembra o “sim” que a Santíssima Virgem pronunciou ao anjo para aceitar ser Mãe de Deus, fazendo que a esperança de milênios se convertesse em realidade: “Aquele a quem Israel tinha esperado veio ao mundo, à nossa história”.

“Trinta anos mais tarde, quando Maria estava chorando aos pés da cruz, deve ter sido duro manter essa esperança viva”, considerou o Papa, em sua intensa meditação.

“As forças da escuridão pareciam ter ganhado o jogo – acrescentou. E, no entanto, no fundo, ela teria lembrado das palavras do anjo. Inclusive em meio à desolação do Sábado Santo, a certeza da esperança a levou adiante rumo à alegria da manhã da Páscoa.”

“E assim nós, seus filhos – continuou refletindo -, vivemos na mesma esperança confiada de que o Verbo feito carne no seio de Maria nunca nos abandonará.”

“Ele, o Filho de Deus e Filho de Maria, fortalece a comunhão que nos une, de maneira que possamos dar testemunho dele e do poder do seu amor de cura e reconciliação.”

O Papa confiou à intercessão de Maria “o povo de Chipre e a Igreja em todo o Oriente Médio”.

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