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Episcopado brasileiro deplora aprovação de lei que permite investigação embrionária

BRASILIA, 29 Mai. 08 / 07:00 pm (ACI).- A Conferência de Bispos Católicos do Brasil emitiu uma nota hoje em que deploram a aprovação da lei que permite a investigação científica com embriões no país; ao tempo que destacou seu firme compromisso pela defesa da vida da concepção até a morte natural.

O Episcopado brasileiro lamentou assim a decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF) que respaldou esta lei com a que agora está permitido “usar os embriões gerados a partir da fecundação Vitro e que estão congelados há mais de três anos em clínicas de fertilização”.

Depois de lembrar que “não se trata de um assunto religioso, mas sim de promoção da vida humana”, os prelados destacaram que esta começa “da fecundação” e deve ser protegida em “qualquer das circunstâncias nas que se encontre”.

Logo depois de indicar que o embrião constitui “uma vida humana”, os bispos destacam que isto o assegura “a embriologia e a biologia; e que portanto o embrião humano tem o direito à proteção do Estado”.

“A circunstância de estar in vitro ou no útero materno não diminui nem aumenta este direito. É lamentável que o STF não tenha confirmado este direito cristalino, permitindo que vidas humanas em estado embrionário sejam acabadas”, assinalaram.

“Ao contrário do que se considera na opinião pública, as células tronco embrionárias não são o remédio para curar todos os males. A alternativa mais viável para estas investigações científicas é a utilização de células tronco adultas, tiradas do próprio paciente, que já beneficia a mais de 20 mil pessoas com distintos tipos de tratamentos de doenças degenerativas”, explicaram os prelados.

“Reafirmamos que o simples fato de estar em presença de um ser humano exige o pleno respeito a sua integridade e dignidade: todo comportamento que possa constituir uma ameaça ou uma ofensa para os direitos fundamentais da pessoa humana, primeiro que todos o direito à vida, é considerado gravemente imoral”, prosseguiram.

Finalmente a CNBB reiterou que seguirá “trabalhando a favor da vida, da concepção até a morte natural”.

Representante vaticano denuncia horror de embrião híbrido humano-animal

bispo Sgreccia comenta uma nova lei britânica

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de maio de 2008 (ZENIT.org).- O presidente da Academia Pontifícia para a Vida, o bispo Elio Sgreccia, confessou sua consternação ao receber a notícia da decisão do parlamento britânico de permitir a criação de embriões híbridos de homens e animais.

Os deputados britânicos aprovaram na segunda-feira à noite a utilização de embriões híbridos, criados mediante a introdução do DNA humano em óvulos de animais. Estas operações deveriam promover o desenvolvimento da medicina, segundo a proposta.

A medida foi tomada quando a Câmara dos Comuns rejeitou por 336 votos a 176 uma emenda que pretendia proibir a criação de embriões híbridos.

A proposta, segundo o prelado, é particularmente grave do ponto de vista ético, pois «antes de tudo se une através da clonagem o núcleo humano que fecunda o óvulo animal. Esta união busca uma fecundação utilizando o elemento masculino, que é o núcleo, e o elemento feminino, que é o óvulo, um do homem e outro do animal».

Este procedimento, adverte em declarações à «Rádio Vaticano», «constitui uma ofensa para a dignidade do homem. É uma tentativa de fecundação entre espécies que até agora estava proibida por todas as leis sobre fecundação artificial.

«A união homem-animal, ainda que não seja sexual, representa um dos horrores que sempre provocaram a rejeição da ética», declara, sublinhando que «cada vez que se quebrou a barreira homem-animal se viram conseqüências muito graves, inclusive involuntariamente».

Segundo a lei aprovada, os embriões híbridos à base de material genético humano e animal devem ser destruídos no máximo depois de 14 dias de desenvolvimento e sua implantação no útero de uma mulher está proibido.

Isso significa, declara o prelado, que para esta lei, os embriões que têm menos de 15 dias «não valem nada, algo que é falso desde o ponto de vista científico».

E se decidisse deixá-los em vida, «poderiam dar lugar a monstruosidades, ou promover infecções, pois a passagem do DNA humano ao DNA animal pode criar incógnitas».

O fato de que desde o ponto de vista «destas células possa sair remédio para doenças como o Parkinson ou o Alzheimer é uma hipótese que ainda não tem fundamento. Também se sabe que por outro caminho, o das células-tronco adultas, existem melhores provas científicas favoráveis.

Diante essa situação, segundo o bispo, «deve-se pedir uma espécie de conversão dos meios de comunicação: em vez de obedecer às indicações dos grupos interessados, devem obedecer à verdade. Para que criar ilusões, com objetivos de compaixão humana, sobre caminhos que não ofereceram ainda nenhum resultado?».

Santa Sé aplaude resolução da ONU sobre o Líbano, mas lamenta sua demora

Decisão unânime do Conselho de Segurança permitiu que as armas se calem

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 17 de agosto de 2006 (ZENIT.org).- Uma nota publicada pelo jornal da Santa Sé aplaude a resolução aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para deter a guerra no Líbano, mas ao mesmo tempo pergunta por que demorou tanto tempo para dar este passo.

«Apesar de terem passado infelizmente muitos dias para conseguir uma solução capaz de acabar com a violência, deve-se expressar sentida complacência pelo resultado alcançado, graças ao qual a “força do direito” prevaleceu finalmente sobre o “direito à força”», afirma «L’Osservatore Romano.

A nota foi publicada na capa da edição italiana de 17-18 de agosto de 2006 e sua ausência de assinatura indica que expõe uma posição representativa.

A Resolução da Organização das Nações Unidas 1701, aprovada em 11 de agosto, constata o diário, não responde a alguns dos pedidos apresentados por Israel e pelo Líbano, «em particular à questão dos prisioneiros libaneses em Israel, a das fazendas de Sheba e a entrega dos dois soldados israelenses na mão do Hizbullah».

Como elemento positivo, sublinha que o texto, «redigido conjuntamente pela França e pelos Estados Unidos, após dias de intensas negociações, alcançou o consenso unânime do Conselho de Segurança da ONU».

Por este motivo, a nota vaticana expressa «sincera estima pelas diplomacias bilaterais e multilaterais, pelo papel desempenhado, pelos esforços orientados à solução da crise e pelos resultados alcançados».

«Mas o aplauso e a gratidão vão acompanhados por interrogantes inquietantes — acrescenta «L’Osservatore Romano»: por que estes instrumentos não foram utilizados desde o início, permitindo o mesmo resultado, sem passar pela experiência estremecedora da guerra?»

Recordando a entrevista concedida pelo Papa a alguns canais de televisão alemães e à «Rádio Vaticano» (efetuada em 5 de agosto e transmitida em 13 de agosto), a nota reconhece que a guerra é a «pior das soluções para todos», pois não «acrescenta nada de bom para ninguém, nem sequer para os vencedores aparentes».

«A humanidade ainda não aprendeu a viver sem a guerra!», é a «amarga constatação» do diário vaticano.

A nota conclui recordando pela vigésima vez a posição do Papa e da Santa Sé ante este conflito: «Os libaneses têm direito a que se respeite a integridade e a soberania de seu país, os israelenses têm direito a viver em paz em seu estado, e os palestinos têm direito a ter uma pátria livre e soberana».

Papa canonizará quatro novos santos no dia 15 de outubro

CIDADE DO VATICANO, domingo, 2 de julho de 2006 (ZENIT.org).- No domingo 15 de outubro, Bento XVI canonizará quatro novos santos.

A decisão foi tomada no consistório ordinário público para a canonização de beatos que Bento XVI presidiu neste sábado, na Sala do Consistório, no Palácio Apostólico do Vaticano.

Os quatro novos santos serão os beatos:

–Rafael Guízar Valencia, bispo mexicano de Veracruz (1878-1938), que se converterá no primeiro bispo santo nascido na América Latina.

–Filippo Smaldone (1848-1923), sacerdote de Nápoles, fundador da congregação das Religiosas Salesianas dos Sagrados Corações.

–Rosa Venerini (1656-1728), originária de Vieterbo (Itália), fundadora da Congregação dedicada à educação das Mestras Pias Venerini.

–Theodore Guérin (Anne-Thérèse), religiosa francesa (1798-1856), que fundou nos Estados Unidos, país no qual faleceu, a congregação das Religiosas da Providência de Saint Mary of the Woods.

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