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10 conselhos surpreendentes para rezar o rosário conversando com Maria no dia-a-dia

Dá para rezar inclusive “sem palavras”…

A oração do rosário, popularmente chamado de “terço“, é um meio para repassarmos calmamente os mistérios da vida de Jesus e de Maria – enquanto recebemos graças muito especiais prometidas pela Mãe de Deus à humanidade!

Com base no livro “O rosário, teologia de joelhos”, escrito pelo padre Florian Kolfhaus, da Secretaria de Estado do Vaticano, oferecemos 10 conselhos práticos para rezar o rosário todos os dias:

1. Leve sempre o rosário no bolso

Ou o decenário, que tem apenas dez contas e pode ser transportado facilmente. Toda vez que você pegar a chave para sair de casa, lembre-se também de levar o rosário!

2. Aproveite alguns dos seus tempos livres para rezar

Enquanto espera a consulta médica, num intervalo do trabalho ou dos estudos, nas filas do dia-a-dia…

3. Reze durante tarefas e atividades esportivas

Existem atividades que não exigem muita concentração porque são mais práticas: estender a roupa no varal, lavar o carro, andar de bicicleta, correr… Assim como as pessoas que se amam pensam no outro durante essas atividades, também o rosário pode ser rezado como gesto de amor a Jesus e Maria!

4. Imagens e música podem ajudar…

O rosário é uma oração contemplativa: mais importante que as palavras que recitamos é a predisposição do coração para contemplar os mistérios que estamos meditando. Assim, você pode escolher imagens que ajudem a contemplar cada passagem da vida Cristo e de Maria. Música sacra em segundo plano também pode ser um instrumento útil para recolher os sentidos.

5. Transforme suas distrações em “assunto de oração”

As distrações estão o tempo todo ao nosso redor: é a lista de compras, o aniversário, a pessoa doente, a preocupação… Lutar contra esses pensamentos não os elimina. O melhor é conversar com Deus sobre essas “distrações” e rezar uma ave-maria pelas pessoas e intenções ligadas a elas: com isto, a oração se torna sincera, real, pessoal, englobando as coisas que inquietam o seu coração e colocando-as nas mãos de Deus, por intercessão de Nossa Senhora!

6. Reze durante os seus deslocamentos

A caminho do trabalho ou da escola, seja de carro ou de ônibus, de trem ou caminhando, você pode ir conversando com Maria como quem conversa com qualquer outro amigo: com naturalidade, sem precisar inclinar a cabeça nem fechar os olhos. Aproveite e dedique as ave-marias às pessoas que cruzam pelo seu caminho e pela sua vida: esses “estranhos” que estão pelas ruas e calçadas, as pessoas do trabalho e da escola… Se um médico passar por você, por exemplo, reze por ele e pelos seus pacientes!

7. Reze “peregrinando”

O rosário pode ser rezado em todo lugar. Nada impede que o rezemos de joelhos, oferecendo o sacrifício físico pela nossa formação da vontade e por intenções de desagravo, mas não se trata de “aguentar o máximo possível a todo custo”. O que importa é saber que o nosso corpo e a nossa alma são para Deus! Você pode rezar sentado, deitado, andando, com a mesma confiança de filho que conversa com a mãe sem se preocupar excessivamente com formalidades. A forma, o jeito, a postura devem estar a serviço do conteúdo: se não, não fazem o menor sentido.

8. Ofereça cada mistério por uma intenção

Reze cada mistério por uma intenção especial: pela sua família, por um amigo, pelo Papa Francisco, pelos cristãos perseguidos na Síria, no Iraque, nos Estados Unidos, na sua escola ou empresa… Quanto mais específica for a intenção, melhor. Não peça só por você: seja generoso!

9. Reze também nas horas de “deserto espiritual” – mesmo que seja sem palavras…

Todos nós passamos por momentos de aridez espiritual, de aflição, de angústia, nos quais não conseguimos ou até não queremos rezar. Afinal, acontece a mesma coisa em relação às pessoas que amamos: mesmo amando-as, há momentos em que não estamos a fim de conversar com elas. São os altos e baixos do humor. Nesses momentos difíceis, porém, podemos fazer silêncio e simplesmente recitar um mistério do terço. Esse gesto de força de vontade oferecido a Deus pode ser a semente de uma transformação poderosa e inesperada! Aliás, pode ser suficiente apenas segurar o rosário na mão, sem pronunciar palavra alguma: a boa oração pode ser simplesmente um ato de presença. Assim como aqueles momentos em que não temos vontade de conversar, mas queremos estar perto de alguém, em silêncio, porque a proximidade diz muito mais do que parece.

10. Adormeça rezando o rosário

Rezar ave-marias, para um católico, faz mais sentido que contar carneirinhos para dormir, não faz? E toda mamãe se comove ao ver o filhinho ou a filhinha adormecendo no seu colo…

Quatro conselhos dos santos para a educação dos seus filhos

Vão aqui quatro preciosos conselhos dos santos para a educação dos seus filhos. Nem todas são exortações muito agradáveis aos ouvidos, mas, com certeza todas serão de grande valor para a sua família.

“Como poderão os filhos ser bons, se os pais não prestam? Só por milagre”. Com essa frase, Santo Afonso de Ligório resume a grave responsabilidade dos pais na formação da consciência de seus filhos. Como ensinou Nosso Senhor, pelos seus frutos os conhecereis. São muitíssimos os nomes de santos que tiveram pais ou mães igualmente virtuosos: Santo Agostinho e Santa Mônica, São Gregório Magno e Santa Sílvia, Santa Catarina da Suécia e Santa Brígida… e a lista se estende. São verdadeiramente almas gigantes, que só puderam se elevar porque receberam uma educação exemplar de seus pais.

Vão aqui quatro conselhos dos santos para você educar os seus filhos. Nem todas são exortações muito agradáveis aos ouvidos, mas, com certeza todas serão de grande valor para a sua família.

1. Ser obediente a Deus

Se queremos saber mandar, temos primeiro de saber obedecer, procurando impor-nos mais com o amor do que com o temor.” (São João Bosco)

Antes de impor a autoridade sobre os filhos, é preciso lembrar que há uma autoridade à qual todos os homens devem obedecer. Tanto maior será o respeito dos filhos por seus pais, quanto maior for o respeito destes ao Pai dos céus. O filho que vê o pai trabalhando, tratando com respeito a sua mulher, cuidando das necessidades da casa e rezando – em suma, cumprindo o seu dever de cristão e pai de família -, não só será dócil às suas instruções, como seguirá o seu exemplo, ao crescer. Portanto, em primeiro lugar, o Reino de Deus, isto é, o cumprimento da Palavra. As outras coisas virão por acréscimo.

2. Corrigir por amor, não por ira

Tome-se como regra nunca pôr as mãos num filho enquanto dura a ira ou cólera; espere-se até que se tenha aquietado por completo.” (Santo Afonso de Ligório)

“Quando, porém, se tornarem necessárias medidas repressivas, e consequentemente a mudança de sistema, uma vez que certas índoles só com o rigor se podem dominar, cumpre fazê-lo de tal maneira que não apareça o mínimo sinal de paixão.” (São João Bosco)

Os conselhos de Santo Afonso e São João Bosco são o mesmo conselho do Autor Sagrado: “Vós, pais, não provoqueis revolta nos vossos filhos” (Ef 6, 4). Se é verdade que, como adverte o Livro dos Provérbios, “quem poupa a vara, odeia seu filho” (13, 24), também é verdade que toda correção deve ser feita de modo racional e equilibrado, inspirada pelo amor, não pela ira. Caso contrário, também a criança aprende a irar-se, sem que mude de comportamento. Aqui, é importante evitar não só as agressões físicas, mas também os gritos e as palavras exasperadas, que mais servem para intimidar as pessoas que para melhorar o seu caráter.

3. Dar bom exemplo

Os pais estão igualmente obrigados a dar bom exemplo a seus filhos. Estes, principalmente quando pequenos, imitam tudo o que veem, com a agravante de seguirem mais facilmente ao mal, ao qual nos sentimos inclinados por natureza, que o bem, que contraria nossas inclinações perversas. Como poderão os filhos comportar-se irrepreensivelmente, se ouvirem seus pais blasfemar a miúdo, falar mal do próximo, injuriá-lo e desejar-lhe mal, prometer vingar-se, conversar sobre coisas indecentes e defender máximas ímpias, como estas: Deus não é tão severo como dizem os Padres; ele é indulgente com certos pecados, etc.? O que se tornará a filha que ouve sua mãe dizer: É preciso deixar-se ver no mundo e não se enclausurar como uma freira em casa? Que bem se pode esperar dos filhos que veem o pai o dia inteiro sentado na taberna e, depois, chegar bêbado a casa, ou então visitar casas suspeitas, confessando-se uma só vez no ano ou só muito raramente? S. Tomás diz que tais pais, de certo modo, obrigam seus filhos a pecar.” (Santo Afonso de Ligório)

As palavras de Santo Afonso são suficientemente claras. Aqueles que dão mau exemplo de vida, “de certo modo, os obrigam seus filhos a pecar”. Se essa sentença é verdade para o mal, também o é para o bem. Pais que vivem uma vida de oração e virtudes excitarão o coração de seus filhos para o serviço de Deus e das almas. O casal de beatos Luís Martin e Zélia Guérin educou tão bem suas cinco filhas, que todas elas se tornaram religiosas, entre elas Santa Teresinha do Menino Jesus, que é doutora da Igreja.

O pai que, lendo essas linhas, lamentou não ter dado uma boa educação a seus filhos – pois não tinha conhecido Nosso Senhor quando começou a sua família – deve, antes, louvar a Deus pelo conhecimento que agora tem e ainda pode dar a seus filhos, por meio de conselhos. É preciso, agora, buscar a conversão da própria família, sobretudo com uma vida de muita oração e penitência, evitando inquietações e escrúpulos desnecessários, afinal, Deus não nos pede conta daquilo que ignoramos. Uma vez conscientes da Sua vontade, todavia, é importante trabalhar com temor e tremor na própria salvação e na dos outros, sabendo que a quem muito foi dado, muito será cobrado.

4. Agir com prudência e vigilância

“Os pais são os culpados, pois quando se trata de seus cavalos, eles mandam aos cavalariços que cuidem bem deles, e não deixam que cresçam sem serem domados, e desde cedo põem neles freio e outros arreios. Mas quando se trata de seus filhos jovens, deixam-nos soltos por todas as partes durante muito tempo, e assim perdem a castidade, se mancham com desonestidades e jogos, e desperdiçam o tempo com espetáculos imorais. (…)Cuidamos mais de nossos asnos e de nossos cavalos, do que de nossos filhos. O que possui uma mula, se preocupa em encontrar um bom cuidador, que não seja nem rude, nem desonesto, nem ébrio, mas um homem que conheça bem o seu ofício. Todavia, quando se trata de procurar um professor para a alma da criança, contratamos o primeiro que aparece. E, no entanto, não há arte superior a esta. O que é comparável à arte de formar uma alma, de plasmar a inteligência e o espírito de um jovem? Quem professa esta ciência deve proceder com mais cuidado que um pintor ou um escultor ao realizar sua obra.” (São João Crisóstomo)

São João Crisóstomo viveu no século IV, mas esse conselho é válido sobretudo para os nossos tempos, em que as crianças são entregues a um sistema educacional corrompido, muitas vezes com a displicência dos pais, que querem passar toda a sua responsabilidade de educá-las para o Estado.

“Quando se trata de procurar um professor para a alma da criança, contratamos o primeiro que aparece”. Essa sentença convida todos os pais a um exame de consciência: como me relaciono com a escola dos meus filhos? Sei ou procuro saber o que os professores estão passando para eles, quais livros estão sendo usados para a sua instrução e como é o ambiente em que convivem? Em casa, deixo os meus filhos jovens “soltos por todas as partes”, deixando que façam o que querem, sem freios e sem disciplina? Converso com eles com frequência, agindo verdadeiramente como pai? O exame deve incluir, evidentemente, o propósito de agir com mais pulso e cuidado na orientação da prole.

É preciso empregar muita diligência nesses exames, pois, como diz Santa Teresinha do Menino Jesus, as crianças “são como uma cera mole sobre a qual se pode depositar tanto as impressões das virtudes como do mal”, e os primeiros responsáveis por moldar essas pequenas almas são justamente os pais. A santa religiosa de Lisieux exclamava: “Ah! quantas almas chegariam à santidade se fossem bem dirigidas!…”

Lembremo-nos sempre que Deus pedirá conta daquilo que fizemos com as almas de nossos filhos e peçamos a Sua graça para imitarmos a Sagrada Família de Nazaré, na qual Nosso Senhor cresceu, rodeado de carinho, atenção e amor.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Recomendação

  1. Ao vivo com Padre Paulo Ricardo n. 75: Educação sexual das crianças e adolescentes

Referências

  1. São João Bosco, Circular sobre os Castigos, 1
  2. Pe. Saint-Omer, C.Ss.R. (org.), Escola da Perfeição Cristã, p. 161
  3. São João Crisóstomo, Homilias sobre o Evangelho de São Mateus, LIX, 7
  4. Santa Teresinha do Menino Jesus, História de uma Alma, Manuscrito A, 52v-53r

Se o Papa Francisco telefonar para você siga estes conselhos

ROMA, 24 Ago. 13 / 12:30 am (ACI).- Um jornal italiano teve a curiosa ideia de preparar um protocolo informal para estar preparado caso o Papa Francisco surpreenda com uma de suas já quase habituais ligações telefônicas, como a que fez para um irmão jesuíta na Argentina pelo dia do seu aniversário.

O Papa está acostumado a pegar o telefone e ligar pessoalmente para as pessoas. Já ligou para o senhor da banca que levava o jornal para ele todos os dias, para os católicos de Buenos Aires na Catedral, para mais de uma pessoa em seu aniversário, para sacerdotes para saber sobre sua saúde, para um italiano que perdeu o seu irmão porque o assassinaram, entre outros.

Frente à possibilidade de que o Santo Padre distinga a qualquer dos fiéis católicos com uma comunicação pessoal, o jornal italiano Corriere della Sera encarregou o jornalista Beppe Severgnini, a elaboração de um protocolo. Estas são as sugestões de Beppe.

A. O Papa Francisco é, provavelmente, uma das únicas pessoas que ainda liga para um número fixo, portanto, se o telefone de casa tocar, prepare-se.

B. Embora o Santo Padre proponha a informalidade com o trato “você”, mantenha o “tu”. Evite diminutivos como Fran ou Paco, porque é inoportuno. Tampouco exclame Sua Santidade! Porque é óbvio, e não caia em apelativos complicados e/ou acadêmicos como “Sumo”, “Magnífico”, “Megagaláctico”.

C. Escute, antes de falar. Não introduza argumentos.

d. Não tenha medo de ser normal: a ligeireza é um dom para o papa Francisco.

E. Não fale para ele dos problemas recentes no Vaticano: ele não tem a culpa e, com certeza, estes problemas já ocupam muitos dos seus pensamentos.

F. O Papa Francisco tem senso de humor. Diga para ele que isso é uma coisa muito boa, porque a ironia é irmã da misericórdia: permite sorrir e perdoar as imperfeições do mundo.

G. Mande saudações para Bento, ele gostará disso.

H. Não peça nada prático: o Papa é um homem importante, mas não é um assessor. Se você pede recomendações, permissões, concessões e facilidades, o Pontífice irá arrepender-se de ter ligado para um italiano.

I. Não termine você com a conversa. Deixe que o Pontífice diga quando despedir-se. Se a “mamma”, a mulher ou o marido gritam da cozinha: “Vamos, a comida já está pronta, desliga este telefone!”, ignore e continue falando.

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