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“O Estado Islâmico vem do inferno”, expressa Bispo do Iraque

ROMA, 09 Set. 14 / 12:20 pm (ACI/EWTN Noticias).- “O Estado Islâmico vem do inferno, nem os demônios saberiam encontrar piores meios para fazer tanto mal às pessoas”, foram as palavras de Dom Shlemon Warduni, Bispo auxiliar de Bagdá dos caldeus para descrever as atrocidades cometidas pelos Jihadistas contra os cristãos e outras minorias no Iraque, que estão sendo decapitadas ou escravizadas por negar-se a converter-se ao Islã.

O Prelado, que participou recentemente no Meeting de Rimini, na Itália, assinalou que “o destino de todos os iraquianos é o mesmo. Todos estão inquietos, não só os cristãos, porque não há paz nem segurança há muitos anos”.

Entretanto, nos últimos meses acontece algo que “nunca pudemos nem imaginar: que estes malfeitores obrigaram aos cristãos e a todas as minorias a fugirem em massa. Os cristãos vivem em Mosul há dois mil anos”, mas já não há mais uma oração na cidade.

“Provavelmente estas pessoas (do Estado Islâmico) vêm do inferno, são piores que os demônios. Por isso gritamos em voz alta para pedir ajuda a todo mundo: aos cristãos, muçulmanos, ateus, a todas as pessoas de boa vontade. Para que nosso povo, nossos fiéis, nossos idosos, nossas crianças não sejam maltratados deste modo duro e terrível”, expressou em declarações a I Tempi difundidas em 29 de agosto.

Dom Warduni assinalou que os milhares de refugiados no Curdistão iraquiano necessitam moradia, comida, roupa e remédios. “Muitos deles dormem sob o sol com este calor terrível”.

Sobre as ações dos Jihadistas, relatou que inclusive se atreveram a “roubar os brincos de uma menina de dois anos e arrancar 15 euros da mão de uma idosa”. “Semearam o terror nos corações das pessoas. Inclusive antes que entrassem na planície de Nínive, de fato, esses povoados estavam quase todos vazios. Pedimos tantas coisas ao mundo para que os cristãos e os demais possam primeiramente viver e depois que possam fazê-lo com dignidade”, expressou.

Por isso, pediu à comunidade internacional para  impedir que os Jihadistas possam adquirir mais armas, assim como enviar uma força internacional que proteja os refugiados e a “libertar nossos vilarejos e cidades das mãos destes criminosos para devolver aos cristãos e aos membros de outras minorias”, porque o Estado Islâmico quer “nos desarraigar desta terra”.

“Todas as semanas se rezava e se celebrava a Missa em Mosul. Quantas pessoas agora choram: ‘Outra semana sem Missa, sem participar do Corpo e do Sangue de Cristo”, expressou.

Querem criar “um mundo sanguinário”

Esta foi a advertência do novo Alto Comissário para os Direitos Humanos da ONU, o jordano Zeid Ra’ad al Husein, ao referir-se à ação do Estado Islâmico.

“Como poderia funcionar no futuro um Estado takfiri? (termo que designa os extremistas sunitas) Seria um mundo violento, mal-intencionado, onde não haveria sombra nem refúgio para os que não sejam takfiri”, expressou nesta segunda-feira na abertura da 27ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra (Suíça).

Nesse sentido, assinalou que é uma “prioridade imediata e absoluta” pôr fim aos conflitos do Iraque e Síria, “onde os Jihadistas demonstraram a sua indiferença absoluta e deliberada dos direitos humanos”.

Coalizão da OTAN

Por sua parte, o presidente norte-americano Barack Obama confirmou na sexta-feira a criação de uma coalizão internacional com outros membros da OTAN para “destruir” o Estado Islâmico.

Na reunião da sexta-feira participaram, junto com os Estados Unidos e Grã-Bretanha, os ministros de Relações Exteriores da Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, França, Itália, Polônia e Turquia. Conforme se informou, a coalizão não enviaria tropas em terra, mas ajudaria os curdos e o exército Iraquiano com armas e apoio aéreo, tal como já estão fazendo alguns destes países.

Do mesmo modo, será pedido às nações da região que também participem desta luta contra os extremistas islâmicos. Outro dos objetivos da coalizão é deter a chegada de mais militantes estrangeiros ao ISIS e cortar suas fontes de financiamento.

Campanha contra a prostituição no Mundial de Futebol da Alemanha

Calcula-se que cerca de 40 mil mulheres da Europa do Leste irão a esse país prostituir-se

BERLIM, terça-feira, 2 de maio de 2006 (ZENIT.org).- A Coalizão contra o Tráfico de Mulheres (Coalition Against Trafficking in Women, CATW) lançou uma campanha de coleta de assinaturas para protestar contra o enorme mercado de prostituição que está se desenvolvendo com ocasião da Copa do Mundo de Futebol, que acontece de 9 de junho a 9 de julho em doze cidades alemãs.

Em um comunicado enviado a Zenit que leva por título «Comprar sexo não é um desporto. Não à prostituição das mulheres durante o Campeonato do Mundo de Futebol em 2006», a Coalisão apresenta este fenômeno em números.

«São esperados cerca de 3 milhões de espectadores, na sua maioria homens, e estima-se em 40 000 o número de mulheres ?importadas? da Europa Central e da Europa de Leste para ?servir sexualmente? os milhões de espectadores do sexo masculino».

Por outro lado, acrescenta, «a Alemanha legalizou o proxenetismo e a indústria do sexo em 2002, contudo as zonas reservadas àquelas práticas não têm capacidade para os milhares de turistas desportivos/sexuais esperados».

«Prevendo este afluxo, a indústria do sexo alemã erigiu um gigantesco complexo para a prática da prostituição prevendo o «boom comercial» durante o Campeonato do Mundo», informa o comunicado.

«O futebol e o sexo estão como que lado a lado», declarou o advogado do novo mega-bordel de 3.000m2, estrutura que pode acolher 650 clientes, construída ao lado do principal estádio do Campeonato do Mundo, em Berlim.

«Em zonas fechadas do tamanho de um estádio de futebol foram construídas ?cabanas do sexo? semelhantes a casas de banho designadas ?cabines de serviços?. Capas e
estacionamento privativo são algumas das possibilidades oferecidas para proteger o ?anonimato? dos clientes».

A Coalizão contra o Tráfico de Mulheres assegura que a prostituição «é uma forma de exploração sexual física e sobre as mulheres, que considera o seu corpo como uma mercadoria que pode ser comprada e vendida».

«Tratar o corpo das mulheres como uma mercadoria viola as regras internacionais do
desporto, as quais promovem a igualdade, o respeito mútuo e a não discriminação», acrescenta.

O presidente da FIFA, J.F. Blatter, reconhece ?o importante papel do desporto, nomeadamente enquanto portador de mensagens claras contra os flagelos que corroem a sociedade a nível mundial?.

«Como pode o Campeonato do Mundo do Futebol contribuir para erradicar o flagelo
do tráfico e da exploração sexual?», perguntam os signatários do comunicado.

A Coalizão pede que «os 32 países que participam no Campeonato do Mundo de Futebol que ratificaram as Convenções e/ou Protocolos contra a prostituição e o tráfico se oponham à promoção da prostituição pela Alemanha e dissociem publicamente sua equipe da indústria da prostituição».

Dirige-se aos membros das equipas de futebol para exigir deles que se «declarem publicamente a sua oposição à exploração sexual das mulheres».

Dirigindo-se ao Comitê da FIFA e o seu Presidente, no cumprimento dos seus deveres de responsabilidade social, pedem que «se oponham à relação estabelecida entre futebol e comércio do sexo».

Ao governo alemão e em particular a sua chanceler, Angela Merkel, e junto da Federação Alemã de Futebol e do seu Presidente Gerhard Mayer-Vorfelder, convida a deter o «tráfico de mulheres para a prostituição, desencorajando a procura que a favorece».

[Mais informações em http://catwinternational.org]

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