Tag: Boston

Milagre aproxima de beatificação a Cardeal Newman

VATICANO, 25 Abr. 08 / 07:00 pm (ACI).- O jornal Birmingham Mail informou da curação milagrosa de um diácono em Boston, de uma doença da coluna vertebral que lhe impedia de caminhar, e que foi atribuída ao servo de Deus Cardeal John Henry Newman. Este fato permitirá a beatificação que está prevista para fim de ano.

Jack Sullivan, um diácono de Boston, Massachusetts, disse ter rezado pedindo a intercessão do Cardeal Newman para que o curasse da afecção da coluna vertebral que lhe impedia de caminhar. Pouco depois de sua oração, Sullivan pôde ficar de pé e caminhar novamente.

A declaração oficial do milagre se espera para dentro de umas semanas, uma vez que os teólogos revisem a decisão médica. Conforme indica Times online, Peter Jennings, porta-voz do Birmingham Oratory, de onde se segue a causa do famoso converso do anglicanismo, disse que “agora esperamos a reunião do Comitê de Consultores Teológicos em uma data que deve ser estabelecida pela Congregação para as Causas dos Santos. antes disto, o postulador tem que escrever a ‘Informatio’ que assistirá a estes consultores em sua deliberação”.

“Se o voto deste comitê é favorável, então o assunto passa aos membros da Congregação para as Causas dos Santos, os cardeais e bispos, cujo papel é aconselhar ao Papa Bento XVI, quem tomou pessoal interesse na causa de Newman”, acrescentou.

O Cardeal John Henry Newman nasceu em 1801, foi admitido pela Igreja Católica em 9 de outubro de 1845, ordenado sacerdote católico (era sacerdote anglicano) em 1 de junho de 1847, em Roma. Celebrou sua primeira Missa em 5 de junho de 1847. Liderou o Movimento de Oxford que procurava as raízes católicas da fé na Inglaterra. Foi criado cardeal em 12 de maio de 1879.

The Passion – Anti-semita?

Alguns dias atrás eu estava orgulhoso por fazer parte de uma pequena parcela de jornalistas e líderes Cristãos em Washington, DC, convidados a uma prévia do novo filme de Mel Gibson, The Passion (A Paixão).

O enfoque do filme é as últimas horas da vida de Cristo, e o resultado é verdadeiramente atordoante.

Gibson e sua empresa, a Icon Productions, estiveram ultimamente sob fogo pesado da Liga de Anti-difamação e de um grupo de professores da ? onde mais? ? Academia de Boston, que afirma que o filme é anti-semita e encoraja a violência contra judeus.

Mas estas acusações são baseadas em um primeiro script do filme que não foi nem filmado, que fora roubado sem permissão da Icon. Você pode concluir pelas suas perguntas e críticas carregadas que estas pessoas não assistiram ao filme.

Então qual é a história REAL por trás deste controverso filme?

Um dos requisitos para assistir ao filme era assinar um contrato confidencial, mas fui autorizado a dizer a vocês o seguinte:

De um ponto de vista estético, o filme é bonito. Sua narrativa visual transporta rastros da vasta tradição da arte Cristã, dos estilos cristãos mais antigos e iconografia medieval até imagens pré-Rafaelitas. A interpretação dos atores é fabulosa: Suas expressões conduzem o filme. Somente dois são estrelas famosas, Jim Caviezel como Jesus e Monica Bellucci como Maria Madalena. Ambos são poderosos em seus papéis, mas a face de Maia Morgenstern, representando o papel de Maria, a mãe de Deus, ficará em sua mente o resto de sua vida. Ela faz que você esqueça que está assistindo um filme.

A música ? uma combinação de sons do oriente-médio e cânticos hebraicos ? está bem escolhido e acrescenta ao drama visual. Composto por Jack Lenz, a música se torna parte do diálogo.

Muitas pessoas estavam preocupadas pois o filme foi completamente filmado em aramaico e latim, uma das exigências de Gibson para exatidão histórica (existem subtítulos ingleses). Em vez de ser um impedimento, entretanto, realmente realça o filme. Dentro dos primeiros 10 minutos, você fica acostumado aos sons, e então a realização bate você: Você está ouvindo realmente as palavras de Jesus, Pilatos, e seus discípulos como eles originalmente falavam. Não existem quaisquer apresentações vulgares das legendas. E o aramaico é um idioma gutural, que acentua perfeitamente o drama do filme.

The Passion de Gibson também é profundamente católico. A imagem mariana e os temas sobre a Eucaristia penetram o filme inteiro. Minha esposa Theresa e eu viemos do filme com uma sensação de que nossa fé tivera sido revitalizada. Não se engane: este filme converterá e ascenderá corações. Uma vez que você o viu, nunca mais esqueçerá as palavras: “Ele sofreu, morreu, e foi enterrado“.

O filme é ao mesmo tempo bonito e brutal, e, francamente, não é fácil assistir em alguns momentos (especialmente a cena do açoite). Você quer se virar, mais aí você vê que Maria, Sua mãe, está vendo tudo… e então você continua a assistir também.

E o tal do anti-semitismo alegado? Não vi nenhum desvio anti-judeu neste filme. Se ocorre, é devido a brutalidade indizível dos soldados romanos, que me enfureceram. Claro, isso não me faz odiar os Italianos dos dias atuais. Nem odeio os franceses quando asssisto um filme sobre a brutalidade da Revolução francesa. Falando francamente, não existe nenhuma razão para se preocupar se este filme criará qualquer revolta anti-judaica.

The Passion é uma grande obra de arte. Mel Gibson deu um belo presente à Igreja e à Deus.

Autor: Deal Hudson, editor da CRISIS Magazine
Fonte: Veritatis Splendor
Tradução: Rondinelly Ribeiro

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén