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A Nova Estratégia Mundial do Aborto

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Versão áudio:

Padre Paulo Ricardo apresentou, no dia 28 de agosto, em primeira mão, o documento intitulado “A Nova Estratégia Mundial do Aborto”.

Este documento informa, de forma sistemática, todos as ações dos governos da América Latina, combinados com as grandes fundações internacionais para implantar a Cultura da Morte. Nesta aula, Padre Paulo apresenta o documento e fala sobre estas ações. O documento está disponível no site para estudo e divulgação.

Ajude-nos a divulgar esta aula. Convide seus amigos, utilize suas redes sociais. Precisamos nos mobilizar para impedir que essa catástrofe se abata sobre o nosso continente.

Clique aqui para baixar o documento “A nova estratégia mundial do aborto”.
Documento de autoria da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB

Wikipedia censura informação contrária ao aborto

Buenos Aires, 18 Out. 11 / 08:14 pm (ACI)

A agência AICA informou que o site em inglês da enciclopédia online Wikipedia bloqueou a publicação de informação científica contrária ao aborto, diante dos insistentes esforços de um grupo de jovens locais que buscou dar aos usuários desse site acesso a prestigiosos estudos sobre a síndrome pós- aborto.

Conforme informa AICA, um grupo de jovens estudantes do colégio Mallinckrodt de Buenos Aires, motivadas por uma investigação realizada em uma aula de biologia sobre o síndrome post aborto (SPA), comprovaram que a Wikipedia em inglês, nega que o SPA esteja reconhecido por alguma “organização médica ou psicológica e que seus riscos de depressão ou suicídio não são reconhecidos pela literatura científica”.

“As jovens reuniram uma extensa documentação científico-médica de reconhecimento internacional e tentaram carregar os dados obtidos de instituições oficiais e ONGs de distintos países na Wikipedia para conhecimento geral”, indicou AICA.

“Quisemos demonstrar que estava tratado cientificamente em muitos livros e por muitos cientistas como por exemplo o Dr. Reardon, diretor do Elliot Institute Springfield, ou o Dr. Phillip Ney, quem realizou trabalhos a respeito e Mika Gissler, Elina Hemminki, Jouko Lonnqvist, entre outros”, afirmaram.

“Quisemos pôr simplesmente “dados”, obtidos de lugares confiáveis como por exemplo STAKES (Finland’s National Research and Development Center for Welfare and Health) em um estudo realizado na Finlândia, resultados que foram publicados pelo British Medical Journal e o WEF (World Economic Fórum), ou o estudo realizado pelo Dr. Elard Koch no Chile cujo estudo foi apresentado em janeiro de 2010 na reunião inaugural do International Working Group for Global Women’s Health Research, em Washington, Estados Unidos, outros pela University of Minnesota, ou estudos do Center Bio-Ethical Reform obtidos do Alan Guttmacher Institute and Planned Parenthood’s Family Planning Perspectives nos Estados Unidos, entre outros tantos mais”.

Embora a informação das jovens tenha aparecido na Web por umas horas, “pouco tempo depois não estava mais e em troca tinha uma mensagem que nos proibia seguir publicando informação nas próximas 24 horas”.

“Passadas as 24 horas publicamos novamente, agora em tom nitidamente descritivo e citando muitíssimo, já que nos objetaram que não tínhamos justificado o suficiente”.

“Apesar disto, recebemos uma mensagem novamente, esta vez bloqueando-nos por duas semanas e dizendo que se seguíamos publicando seríamos bloqueados definitivamente da Wikipedia”.

“Tentamos discutir no foro de discussão, e embora tenhamos conseguido pôr o estudo do Chile, responderam-nos sem nenhum tipo de argumentação científica que não era válido; não nos deixaram publicar nada mais”.

As jovens estudantes manifestaram sua indignação ante a censura e discriminação sofrida, “como é possível que não se permita publicar sobre estes temas? Nem sequer nos permitiram realizar uma contribuição científica e objetiva”.

Vaticano: com crucifixo, Tribunal Europeu apoia liberdade religiosa

Uma decisão que “faz história”

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 18 de março de 2011 (ZENIT.org) – A sentença emitida hoje pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, a favor da exposição do crucifixo nas escolas na Itália, recebeu o elogio da Santa Sé, que a considera uma decisão que “faz história” no reconhecimento da liberdade religiosa.

O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, publicou uma declaração para expressar a “satisfação” do Vaticano ao ter lido esta “sentença sumamente comprometedora”.

Um caso histórico

Os países que apoiaram oficialmente a Itália foram: Armênia, Bulgária, Chipre, Grécia, Lituânia, Malta, Mônaco, Romênia, Rússia e San Marino.

O caso havia sido apresentado ao Tribunal de Estrasburgo por Soile Lautsi, uma cidadã italiana de origem finlandesa, que em 2002 pediu à escola pública “Vittorino da Feltre”, em Abano Terme (Pádua), na qual estudavam seus dois filhos, que retirasse os crucifixos das salas de aula. A direção da escola recusou-se, por considerar que o crucifixo é parte do patrimônio cultural italiano e, posteriormente, os tribunais italianos deram razão a este argumento.

No entanto, uma sentença de primeira instância do Tribunal de Estrasburgo decidiu, por unanimidade, impor a retirada de crucifixos nas escolas italianas e ordenou que o governo italiano pagasse à mulher uma indenização de € 5.000 por danos morais, considerando que a presença de crucifixos nas escolas é “uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade dos alunos”.

Diante do recurso interposto pelo Estado italiano, o Tribunal Europeu se contrapôs radicalmente àquela primeira sentença, estabelecendo, por 15 votos a favor e 2 contra, que a presença de crucifixos nas salas de aula não é “uma violação dos direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções” e da “liberdade de religião dos alunos”, já que “não existem elementos que possam provar que o crucifixo afeta eventualmente os alunos”.

Os direitos não estão contra a liberdade de religião

O Pe. Lombardi explicou, em seu comunicado, que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos “reconhece, em um nível sumamente autorizado e internacional, que a cultura dos direitos humanos não deve se opor aos fundamentos religiosos da civilização europeia, aos quais o cristianismo ofereceu uma contribuição essencial”.

“Também se reconhece, segundo o princípio da subsidiariedade, que é um dever garantir a cada país uma margem de apreciação do valor de símbolos religiosos em sua própria história cultural e na identidade nacional e local de sua exposição”, acrescenta.

“A nova sentença do Tribunal Europeu é bem-vinda também porque contribui efetivamente para restabelecer a confiança no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por parte de muitos europeus, convictos e cientes do papel determinante dos valores cristãos em sua própria história, mas também na construção da unidade europeia e na sua cultura de direito e liberdade”, concluiu o comunicado vaticano.

Exercer racionalidade com a fé

Fonte: Canção Nova

O que que o Papa Bento VXI está tentando ensinar para o mundo?

Já no início do seu pontificado o Papa foi visitar o lugar onde ele cresceu e quis voltar na universidade onde ele mesmo estudou e se formou e lecionou durante anos. Justamente naquela ocasião, o Papa quis dar uma última aula, já como Papa, como professor mais ilustre daquela universidade. E lá ele fez uma aula magistral, e algumas coisas que ele falou causou protestos no mundo todo, principalmente no mundo muçulmano.

Padre Paulo Ricardo durante pregação
Foto: Clarissa Oliveira – CN

O Papa disse: “nós cristãos temos o compromisso com a racionalidade, nós cremos que o mesmo Deus que se revelou na Bíblia em Jesus Cristo, é o mesmo Deus criador do Universo, e portando, quando eu me debruço sobre o mundo e começo a estudar na universidade as coisas, eu encontro ali uma verdade do mesmo Deus que revelou a Bíblia”. É por isso que o conhecimento que eu tenho que vem da Bíblia não pode entrar em contradição com o conhecimento que eu tenho proveniente da ciência. Por quê? O Deus que se revelou na Bíblia é o Deus que fez o mundo, é o criador do céu e da terra.

Assim como você olha a obra de um artista eu vejo ali, traços do artista, assim Deus deixa os seus sinais, suas pegadas, seus traços, por onde Ele passa. Portanto quando eu olho uma obra eu tenho os sinais de seu criador. Logo, quando eu olho para o mundo que Deus criou eu vejo a racionalidade de Deus que está em sua obra. Aqui entra a grande proposta do Papa: Nós podemos sentar à mesa com todas religiões do mundo inteiro e dialogar, falar a respeito do mundo e da racionalidade que está no mundo porque eu vejo nas coisas criadas por Deus uma racionalidade que provém de Deus.

O Papa fez uma citação de um diálogo que aconteceu no final da idade medida entre um imperador bizantino e um teólogo muçulmano e neste diálogo o imperador disse para o muçulmano: veja que o que é o que o islã, a religião muçulmana trouxe para o mundo a não ser fanatismo”. E o Papa disse que sabe que os muçulmano não são assim, e que podem aceitar um diálogo na racionalidade e não no fanatismo. E isso era a ideia de imperador, e o Papa fez uma citação. E o mundo inteiro começou a se rebelar dizendo que o Papa disse que o mundo muçulmano era fanático, mas era o contrário o que ele estava dizendo.

Nós católicos devemos ser os primeiros a aceitar esse diálogo. Isso é um compromisso para nós. Por quê? Porque existe uma tendência de separar a fé e a razão, e isso não tem fundamento, a fé e a razão não são duas coisas que se opõem, pelo contrário, não sabem viver uma sem a outra. Porque a fé sem a razão fica cega, e a razão sem a fé fica louca.

Tem gente que diz que quem estuda demais perde a fé, isso é mentira. Estudar é a busca pela verdade. Deus não tem duas personalidades. Existe uma heresia em que pensavam em dois deuses. Nós cristão não pensamos que a alma é boa e o corpo é ruim, não! A alma e o corpo são bons porque foram criados por Deus. A alma foi feita para guiar o corpo, e não para ser guiada pelo corpo como o demônio quer. Devemos viver em harmonia corpo e alma, temos que nos livrar dos resquícios das heresias. Se você estudou e perdeu a fé, é porque, ou você estudou errado, ou não entendia sua fé.

A Igreja tem um compromisso histórico e verdadeiro com a racionalidade, nós cristão, católicos sabemos que aquilo que nós cremos por fé revelada, não está em contradição com o que sabemos pela razão, por observação.

Existe coisa que a ciência enxerga, mas que não tem explicação, mas se a gente tem fé a coisa fica mais lógica. O ser humano precisa de um sentido transcendente para a sua vida. A fé ilumina o desconhecido. Todas ciências constatam que quando uma pessoa é encurralada, ela tem tendência para burlar a lei, para mentir, mas a ciência não tem explicação para isso, somente a fé pode explicar, isso se chama pecado original.

Existe uma corrente de pensamento chamado marxismo que explica que esta tendência para o pecado não vem do pecado original, é que temos uma sociedade injusta que tem um sistema capitalista que faz a pessoa praticar o mal, por isso eles se setem absorvidos de todos os pecados porque a culpa é do sistema capitalista. Che Guevara, por exemplo, tem muita gente que é fã dele, que anda com a camisa com a estampa de Che Guevara, ele era um revolucionário assassino, máquina de matar, e fizeram dele um herói. Eu vi um cara vestido de Che Guevara até com a barbinha dele, onde chega a demência humana?! Ele matava e dizia que era vítima do sistema, se sentia coitadinho, é típico do marxismo, ele te oprime, coloca você na cadeia e fala que estão te perseguindo.

Eles colocaram essa ideia na cabeça deles, de que eles vão fazer uma sociedade maravilhosa, que vai chegar o dia em que vamos ter uma terra sem males, um mundo justo. Eles acham que vão libertar o mundo do pecado e vão reinar aqui na terra. Essa sua solução não vai funcionar.

Os marxistas e socialistas já mataram no século XX mais de 200 milhões de pessoas, são os próprios documentos deles que diz isso, no livro negro do comunismo, você pode comprar; e essa estatística só vai subindo. É esse pessoal que quer criar um mundo maravilhoso, já mataram mais de 200 milhões.

Enquanto estiver nascendo crianças vai ter a tendência ao pecado. Temos que evangelizar para que lutem contra a maldade dentro delas a vida inteira. Não adianta ser apenas virtuoso, temos que ter a coragem de lutar contra a maldade dentro de nós. A tendência da maldade está dentro de nós, por causa do pecado original, temos que ensinar as pessoas a terem a coragem de lutar contra o pecado que é o mal que está dentro de nós.

Você diz: eu amo a verdade, mas e quando você se sentir encurralado? Você prefere dizer a verdade e pagar um preço ou mentir e escapar? Qual dos dois você vai escolher? Se você não coloca dentro de si esta condição que você vai ser sempre tentado pelo demônio, você não vai viver uma vida boa. É uma luta a vida do homem sobre a terra, o pecado original está sempre aí. Só a conscientização não adianta, tem que haver uma luta contra o pecado, primeiro dentro de mim, para depois poder cobrar os outros. Sempre temos que lutar contra a maldade que está dentro de nós, só assim o mundo será um pouco melhor.

Se alguém oferecer uma sociedade sem males, sai correndo, é um maluco, não funciona. Uma sociedade perfeita e sem males, isso não existe, não funcionou, nem funcionará.

Quer melhorar o mundo? Comece fazendo a sua parte, lute contra a maldade que está em você. Como ensina o Papa Bento XVI, nós precisamos conquistar a força moral para lutar contra o pecado que está dentro e fora de nós até o último dia de nossa vida.

A razão quando joga fora a fé, fica maluca. E nós que temos a fé não podemos jogar fora a razão, precisamos exercer a razão em favor da fé. Nós católicos não podemos ter medo de estudar, mas também, não podemos ter medo de ter fé. A fé é uma luz, a mais, para os meus estudos.

A fé e a razão não se contradizem, é muito importante a gente compreender que nós somos racionais porque a racionalidade foi dada por Deus, e a fé também foi dada por Deus. “A fé e razão são como duas asas que nos levam em direção da verdade” (João Paulo II).

Transcrição e adaptação: Willieny Isaias

Autoridades e povo de Murcia, na Espanha, rechaçam a retirada do “Cristo de Monteagudo”

MADRI, 15 Fev. 10 / 01:44 am (ACI).- A sociedade e as autoridades da cidade de Murcia, ao Sul da Espanha, rechaçaram uma demanda que pede retirar uma estátua do Sagrado Coração de Jesus do castelo de Monteagudo, onde permanece desde 1926 e que se converteu em um símbolo da identidade desta localidade espanhola.

A demanda foi posta pela Associação Preeminência do Direito e José Luis Mazón, o mesmo que em 2008 acusou de prevaricação o juiz Ferrín Calamita por dificultar uma adoção por um casal de lésbicas.

Agora vai contra a imagem conhecida como o Cristo de Monteagudo, a que chama “uma relíquia do totalitarismo católico” imposto pelo Francisco Franco e um atentado à laicidade do Estado, por estar em um imóvel que é propriedade do Ministério de Fazenda. Também se ampara na sentença do Tribunal Europeu de Direitos humanos, que recentemente obrigou o Estado italiano a retirar os crucifixos das salas de aula dos colégios públicos.

Entretanto, o pedido foi rechaçado pela sociedade em geral e pelas autoridades, que solicitaram declarar o monumento “Bem de Interesse Cultural” (BIC). Inclusive a porta-voz do PSOE na prefeitura de Murcia, María José Alarcón, qualificou de “despropósito” a demanda de Mazón, porque se trata de uma escultura arraigada no coração dos cidadãos há anos.

A oposição se trasladou também à rede social Facebook, onde proliferaram os grupos a favor de manter ao Cristo de Monteagudo como gesto da identidade de Murcia.

Por isso, da prefeitura, o Grupo Municipal Popular anunciou uma moção para o 25 de fevereiro que exige que se declare a imagem como BIC e assim se garanta sua conservação.

Uma “razão supersticiosa”

Em declarações ao Web Site Público.es, Mazón afirmou que com sua demanda “a Igreja topou com o poder da razão”, a qual “está em alta” e portanto “da Igreja daqui a um tempo se falará como hoje se fala da União Soviética, de um poder vindo a menos”. Além disso chamou a estátua de “emblema da irracionalidade dos poderes públicos”.

Entretanto, ato seguido disse que “o Cristo trouxe mal agouro (má sorte) ao povo”. Mazón afirmou que “não se prospera com essa estátua, é uma energia negativa que opera sobre Monteagudo e sobre a Murcia”.

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