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Meios católicos devem transmitir verdade em resposta aos meios seculares, afirma autoridade vaticano

VATICANO, 10 Ago. 06 (ACI) .- Os meios de comunicação católicos devem ser diferentes da mídia secular e devem procurar e transmitir a verdade da fé, assim afirmou o Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), Arcebispo Angelo Amato. Em recente entrevista concedida ao semanário polonês Niedziela, o Prelado indicou que os meios seculares com freqüência escolhem alguns ensinamentos da Igreja para manipular.

“Os meios não publicam os textos completos do Magistério. Como regra, escolhem alguns pontos, geralmente secundários, que possam causar polêmica ou escândalo“, explicou Dom Amato. “Devemos admitir que com freqüência temos a impressão de que estamos vivendo em uma espécie de realidade virtual que é criada por quem trabalha nos meios de comunicação e que são formadores de correntes de opinião“, acrescentou.

Entretanto, “o Evangelho não é uma criação da mente humana mas sim é a mensagem de Deus sobre a realidade do homem no universo”, disse o Arcebispo, portanto, demarcou, “os meios católicos têm o dever de informar sobre todo o ensinamento magisterial da Igreja”.

Para o Secretário da CDF, um bom exemplo desta situação é a cobertura que deram ao documento Dominus Iesus. Em vez de centrar-se no tema central que é a “universalidade salvífica de Cristo e da Igreja”; muitos começaram a falar do fim do ecumenismo. Tudo com propósito de gerar polêmica e falar do “fim do ecumenismo”.

“Em uma palavra, a apresentação de um documento da Igreja não deve ser tratado como um evento mediático com elementos sensacionalistas, mas sim como algo importante da Igreja que deve se constituir em uma ocasião especial para formar, evangelizar e catequizar as pessoas”, precisou Dom Amato.

O Arcebispo então explicou que se pode concluir que “por um lado os meios se caracterizam por certa superficialidade e pelo outro exercem uma grande influência. E é verdade que quanto mais superficiais forem, mais capitalista será sua influência”.

Por isso, “a imprensa católica deve debater com olhar crítico os assuntos que trata os meios seculares, investigando os ‘eventos religiosos’ artificialmente criados”, para que assim não exista “essa impressão de que o que estabelece o Magistério são apenas opiniões com as quais alguém pode ou não concordar”, destacou Dom Amato.

“Para contribuir na formação dos fiéis, os meios católicos devem ser criativos, com grande sentido cultural; e acima de tudo, sensíveis à educação na fé. A tradição cristã tem dois mil anos, assim temos à nossa disposição uma grande quantidade de trabalhos que devem ser propostos aos leitores”, destacou o Secretário da CDF.

“A civilização cristã não é um museu para visitar e admirar, mas sim uma realidade contínua viva, que inspira e sustenta, e que tem que ser apreciada hoje”, concluiu o Arcebispo.

O Vaticano pede a América não ceder a pressão contra a vida e a família

VATICANO, 09 Jun. 06 (ACI) .- Em uma mensagem enviada a nome do Papa Bento XVI aos participantes da 36º Assembléia Geral da Organização de Estados Americanos (OEA), o Cardeal Angelo Sodano, Secretário de estado do Vaticano, chamou os países da região a promover e defender o direito à vida e a família.

Ao recordar que o tema principal da reunião concluída em São Domingo (República dominicana) foi “a dignidade da pessoa humana, o valor absoluto da vida humana desde sua concepção até seu fim natural”, o Cardeal Sodano destacou que o Continente Americano “tem uma tradição de respeito à vida que se vê agora ameaçada pela pressão de correntes estranhas a sua natureza“.

“No âmbito da tutela da dignidade da pessoa humana é também uma prioridade favorecer as condições para que diminua a violência em suas diversas formas: terrorismo, ataque contra civis inocentes, seqüestros, ameaças, tráfico de droga”, adiciona a carta.

O Cardeal Sodano ressalta entretanto que um tema “essencial” e unido ao da dignidade da pessoa humana, é “a promoção da família, apoiada no matrimônio“.

Promover a família é uma tarefa essencial para o desenvolvimento da sociedade de todo o Continente. A família é o lugar da aprendizagem, do conhecimento, da formação básica do futuro protagonista da vida social. Por isso, a primeira entidade que os Estados têm que proteger e promover é a família“, sublinha.

O papel desempenhado pelos pais ?segue o Cardeal? é fundamental e não pode ser substituído pelo Estado ou outra instituição, que é um complemento necessário e muito benéfico, mas não substitui o papel primitivo dos pais, a quem compete também escolher a forma de educação que querem para seus filhos”.

Depois de pôr em relevo que a família “não pode desempenhar adequadamente sua missão se não dispor das condições materiais mínimas para isso”, o Secretário de estado denuncia “a persistência, às vezes agravada, da pobreza e do aumento da desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres”.

Distribuir e gerar riqueza

“Não se trata somente de distribuir mais adequadamente o que há, mas sim de melhorar as condições de produção e de procurar novas modalidades de um desenvolvimento em paz e harmonia para todos”, afirma o Secretário de estado, ao destacar que “a Doutrina Social da Igreja oferece um marco que permite sentar as bases da edificação de uma sociedade que tem como centro ao homem e não ao dinheiro ou a ideologia”.

O Cardeal Sodano termina exortando a “perseverar na via do constante diálogo entre os países”.

“A grande maioria dos habitantes dos países da OEA são cristãos e as raízes cristãs podem constituir um apoio decisivo à vida social e política dos Estados Americanos”, conclui o Cardeal.

O Papa agradece a proteção da Virgem ao fechar o mês de Maio

VATICANO, 01 Jun. 06 (ACI) .- Em uma emotiva oração realizada ontem às 8:00 da noite ?hora de Roma? nos jardins vaticanos, o Papa Bento XVI fechou o mês Mariano de maio com um sentido agradecimento à Virgem. Centenas de pessoas participaram da tradicional procissão do último dia do mês de maio da Igreja de San Esteban de los Abisinios (próxima ao ábside da basílica vaticana) na Gruta da Virgem de Lourdes, em um evento presidido por Dom Angelo Comastri, Vigário general de Sua Santidade para o Estado da Cidade do Vaticano.

Ao chegar à gruta e antes de dar a bênção apostólica, o Santo Padre lembrou que este mês de maio “se caracterizou pela acolhida à imagem da Virgem de Fátima na Praça de São Pedro no último dia 13, com motivo do XXV aniversário do atentado ao querido João Paulo II e pela viagem apostólica a Polônia, onde pude visitar os lugares que meu grande predecessor mais gostava”.

“No Santuário de Jasna Góra, na Czestochowa ?continuou?, compreendi melhor como nossa Advogada celestial acompanha o caminho de seus filhos e não deixa de atender as súplicas que lhe são dirigidas com humildade e confiança”.

Desejo lhe dar graças mais uma vez junto com vocês por ter me acompanhado durante a visita à querida terra da Polônia. Também quero lhe expressar minha gratidão por sustentar meu serviço cotidiano à Igreja. Sei que posso contar sempre com sua ajuda: e mais, sei que Ela preve com intuição materna todas as necessidades de seus filhos e intervém eficazmente para sustentá-los”, adicionou o Pontífice.

Piedade Mariana e fé em Jesus

Bento XVI sublinhou ainda que na Visitação da Virgem a sua prima Santa Isabel, festa que a Igreja celebrou na quarta-feira, “o protagonista ?escondido? é Jesus. Maria o leva em seu seio como em um tabernáculo sagrado. Onde chega Maria está presente Jesus“.

A verdadeira devoção Mariana, continuou o Papa, nunca ofusca ou diminui a fé e o amor por Cristo nosso Salvador, único mediador entre Deus e os homens. nos confiemos a Ela com filial abandono!”.

Via Sacra no Coliseu meditará sobre a perda do sentido de pecado

A perda do sentido de pecado e suas dramáticas conseqüências para a humanidade será um dos temas centrais do texto da Via Crucis no Coliseu, que neste ano foi redigido pelo arcebispo Angelo Comastri, vigário do Papa para a Cidade do Vaticano.

Segundo confirmaram fontes vaticanas a Zenit, as meditações que acompanham cada uma das catorze estações que Jesus percorreu em sua Paixão serão publicadas em um volume pela Livraria Editorial Vaticana a partir de terça-feira, 11 de abril.

Estes textos guiarão a meditação das dezenas de milhares de peregrinos que participarão do ato com velas nas mãos (começará às 21h15 de Roma), assim como de Bento XVI, que presidirá este tradicional exercício de piedade cristã.

Ao final da Via Crucis, o Papa dirigirá algumas palavras aos presentes e enviará a benção apostólica.

Dom Comastri, de 62 anos, antigo arcebispo do Santuário Nacional de Loreto, na Itália, é desde fevereiro de 2005 vigário geral para o Estado da Cidade do Vaticano e presidente da Fábrica de São Pedro.

O arcebispo, em cuja vida teve uma influência decisiva Madre Teresa de Calcutá, pregou em março de 2003 os exercícios espirituais da Quaresma a João Paulo II e à Cúria Romana.

As meditações da Via Crucis do ano passado foram compostas pelo cardeal Joseph Ratzinger, a pedido do próprio João Paulo II.

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