Categoria: Um minuto com Maria

O que representa o número 153 em relação ao Rosário

Em seu livro “Mistério da história”, Raoul Auclair nos indica o que ele chama de o mistério, o arcano do número 153, como meditava Santo Agostinho. Trata-se do número de peixes cuidadosamente contados por São João em seu relato sobre a segunda pesca milagrosa.

De fato, 153 é a extensão do número triangular 17, que ocupa o primeiro lugar na sequência de números absolutos que são os números primos. Então, este número aparece como um indicador sagrado, por excelência.

Assim, descobrimos que o número 153 se refere, exatamente, ao número de dias que decorreram entre a primeira aparição da Senhora do Rosário em Fátima e a última, ocorrida em 13 de outubro de 1917. E, mais: cada Ave Maria, na língua latina da Igreja, tem 153 letras, e o próprio Rosário tem 153 Ave-Marias.

Raoul Auclair releva, ainda, alguns outros fatos que destacam o número 153, como uma assinatura da Senhora do Rosário, sobre os acontecimentos de Fátima.

Abade Richard
No jornal L’Homme Nouveau (O Homem novo) – janeiro de 1963

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Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.

A guerra pode acabar amanhã…

Durante sua aparição a Melanie e a Maximin (videntes de La Salette, na França) a Virgem Santíssima tornou a lembrar a importância da oração: “Fazeis bem vossas orações, meus filhos?” ─ “Não muito, Senhora”, respondem as crianças. ─ “Ah! Meus filhos, é preciso fazê-las bem, à noite e de manhã, dizendo, ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria, quando não puderdes rezar mais. Quando puderdes rezar mais, dizei mais”.

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Tenente Darreberg compreendeu essa necessidade da oração e escreveu em seu diário: “14 de outubro de 1941: Eu conheci o capelão católico… Ele me disse que a vitória não estava perdida. E eu contestei, dizendo: ‘A Guerra pode terminar amanhã; basta, apenas, uma coisa a fazer’. ─ ‘O que é que devemos fazer? ’ ─ perguntou. ‘Submeter-se à ordem de Deus e rezar!’.

E acrescentou:

“Hoje, eu compreendo melhor a oração do terço para suavizar a alma. Antes, esta oração parecia-me coisa de devoto, um tanto ronronante, repetida, sem valor nenhum. Tolice! Esta é uma oração maravilhosa. Dizer cinquenta vezes seguidas a ‘Ave Maria…’ faz com que baixemos nossa cabeça, respeitosamente, de forma adequada… Quando dizemos cinquenta vezes ‘Rogai por nós, pobres pecadores’, acabamos acreditando, que não valemos quase nada…”

H. Perrin
Em Le Capitaine Darreberg (O Capitão Darreberg) (Piloto de caça convertido pela Virgem Maria)
38970 Corps. 6ª edição, 1973.

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Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.

A fim de obter a proteção da Virgem contra os inimigos da fé católica

O Ângelus é uma devoção em honra ao mistério da Encarnação, que tem raízes na Idade Média e encontra sua origem na tradição franciscana. A composição da oração do Ângelus é atribuída ao beato papa Urbano II (pontífice de 1088 a 1099). Já a tradição de rezá-la três vezes ao dia foi iniciada pelo rei Luis XI, da França, em 1472. Ao som do “sino do Ângelus” na pausa da manhã, os cristãos veneravam a Virgem Maria, recitando três Ave-Marias, intercaladas por três versículos da Bíblia. O primeiro: “O Anjo do Senhor anunciou a Maria. E Ela concebeu do Espírito Santo”. Depois da primeira Ave-Maria: “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa palavra”. “Ave Maria…” “E o Verbo se fez carne. Todos: E habitou entre nós”. “Ave Maria…”

Reza-se o Ângelus, tradicionalmente, às 6 horas, ao meio-dia e às 18 horas. No século XV, o Papa Calisto III percebeu que o chamado para a oração do Ângelus, ao som dos sinos, assemelhava-se ao costume dos muçulmanos que ouvem o mesmo chamado à oração, do alto dos minaretes. Naqueles tempos de guerra contra os turcos, ele estabeleceu, então, o elo entre as duas orações ─ a cristã e a muçulmana ─ e prescreveu o Ângelus, em Roma, a fim de obter a proteção da Virgem contra esses inimigos da fé católica.

Hoje, na hora do Ângelus, especialmente ao meio-dia, há sempre grandes multidões na Praça de São Pedro, em Roma.

Aleteia

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Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.

Batizado por um comissário pagão

Passei vários meses em uma prisão comunista sem ser acusado de nada. O chefe de polícia inspecionava a prisão; ele entrou na minha cela e me fez perguntas habituais sobre a minha instrução e evolução comunista. Em seguida, acrescentou:

─ Eu tenho algo a lhe dizer, ouça… Ontem, durante a inspeção que fazia nas famílias do meu bairro, deparei-me com uma mãe em lágrimas, diante de seu bebê de dois anos, que estava morrendo. Eu lhe disse, então: “Traga-me um pouco de água, eu quero curar o seu filho”. Desconfiada, ela, sempre a me fitar, saiu e retornou com um copo de água nas mãos. Derramei a água sobre a cabeça do bebê, dizendo: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

─ Por que você fez isso? ─ Perguntei-lhe, surpreso. ─ Eu aprendi a fazer isso no colégio e, mesmo sendo pagão, sempre fiquei impressionado, digo, com a facilidade que temos de poder enviar criancinhas ao céu, criancinhas para as quais a terra não quer sorrir.

─ Você fez isso muitas vezes? ─ Apenas duas vezes. ─ Como é que você continua a ser comunista? ─ Se queremos viver e fazer com que nossa família viva, somos forçados a estar com aqueles que são os mestres, mas eu detesto a maneira deles de pensar, de julgar, de ensinar e de agir. Não conte isso a ninguém. ─ Pode confiar em mim; ficarei calado. Eu garanto. Vou rezar por você e que Maria o proteja…

Frei Louis-Claudius, Marista
Missionário na China durante 46 anos
Diretor de colégio e animador da Legião de Maria

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Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.

Ele foi acusado de ser excessivamente devoto da Virgem Maria…

Thibaud, membro da ilustre família dos Montmorency, muito próximo à família real (França), mostrou, desde tenra idade, grande devoção pela Virgem Maria que costumava homenagear como “sua boa Mãe” e “sua querida Mestra”. Thibaud tinha como profissão as armas, e frequentava a corte.

Um dia, em que deveria lutar num torneio, passou diante de uma igreja, onde se celebrava a Eucaristia. Ele apeou-se da montaria e assistiu à Santa Missa com muito mais devoção, pois se tratava, exatamente, de uma celebração em honra da Santíssima Virgem; depois da Missa, o jovem correu para juntar-se aos companheiros, mas ficou surpreso ao vê-los chegando em sua direção, cumprimentando-o pela sua vitória no torneio; inicialmente, Thibaud manifestou surpresa, mas logo reconheceu, a partir do que eles disseram, que o seu bom Anjo havia disputado a peleja, em seu lugar. evitou dar muitas explicações e, a partir de então, prometeu deixar o mundo e renunciar a todas as suas grandezas.

Thibaud abraçou a regra cisterciense (de Cister), entrando no mosteiro, em 1226, caracterizando-se pela grande devoção à Virgem Maria, a quem atribuía a glória de tudo o que dizia e fazia.

Ele foi acusado de ser excessivamente devoto da Virgem Maria, mas objetava, da seguinte forma: “Eu gosto tanto da Virgem Santíssima, eu a amo tanto, porque ela é a Mãe do meu Senhor Jesus Cristo.”

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Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.

Sozinha, com o rosário na mão, ela resistiu até o retorno dos missionários

No interior do sepulcro “familiar” dos missionários católicos de Madagascar, encontrava-se uma placa mural indicando a presença da ossada da beata Vitória Rasoamanarivo. Só foi possível reconhecê-la, entre seus pais, protestantes, enterrados no mesmo jazigo, por meio do terço que estava entre as suas mãos, o que permitiu fosse trasladada para Ambohipo (bairro de Antananarivo).

A beata Vitória Rasoamanarivo nasceu em 1848, na capital de Madagáscar, Antananarivo, situada no centro da ilha. Entre 1828 e 1861, esta área de Madagáscar era governada por Ranavalona I, viúva de Radama I, astuta e poderosa rainha. O seu primeiro ministro era Rainiharo, avô da beata Vitória.

Com a idade de 15 anos, Vitória foi batizada na Igreja Católica e casou-se aos 17. Permaneceu católica mesmo quando, sob a influência dos protestantes, os missionários católicos franceses foram expulsos da ilha. Vitória reagiu às pressões para se tornar protestante. A partir da sua posição, como parente da família real, tornou-se protetora dos católicos. Conseguiu que as escolas e as igrejas católicas permanecessem abertas; deu coragem aos católicos do campo enviando-lhes mensageiros; intercedeu diretamente por eles junto à rainha e ao primeiro ministro.

Ela passava seis a sete horas por dia em oração e realizava obras de caridade pelos pobres e abandonados, pelos prisioneiros e pelos leprosos. Em 1894, morreu com a idade de 46 anos. O Papa São João Paulo II a beatificou, em 30 de abril de 1989.

Notre Dame des Temps Nouveaux, Janvier-février (Nossa Senhora dos Novos tempos, janeiro-fevereiro),1973

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