Categoria: Eucaristia

Vaticano: É proibido impedir comunhão na boca, mesmo que seja para se evitar epidemias

Com surgimento de novas epidemias tornou-se rotina muitas paróquias e até mesmo dioceses proibirem a distribuição da comunhão na boca, entretanto o Vaticano já emitiu um parecer que mesmo nestes casos o desejo do fiel de receber a comunhão na boca deve ser respeitado.

Congregação para o Culto Divino: Não é lícito negar a comunhão na língua devido ao H1N1.

A Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos respondeu a um católico leigo da Grã-Bretanha, na diocese em que a comunhão na língua havia sido restringida devido a preocupações relacionadas à epidemia do vírus Influenza A – subtipo H1N1 (“gripe suína”).

Não faz qualquer sentido científico uma vez que parece melhor ter apenas uma mão envolvida (aquela do Sacerdote). Parece mais seguro ter apenas um homem distribuindo a Sagrada Comunhão (o Sacerdote), nenhum “ministro extraordinário” de qualquer tipo, e que todos os fiéis recebessem a Comunhão da maneira tradicional.

Fonte: Rorate-Caeli

Tradução da carta

Prot. N. 655/09 L

Roma, 24 de julho de 2009

Prezado,

Esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos deseja dar-lhe ciência do recebimento de sua carta datada de 22 de julho, acerca do direito dos fiéis de receber a Sagrada Comunhão na língua.

Este Dicastério observa que sua Instrução Redemptionis Sacramentum (25 de março de 2004) claramente determina que “todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na língua” (n. 92), nem é lícito negar a Sagrada Comunhão a qualquer dos fiéis de Cristo que não estão impedidos pelo direito de receber a Sagrada Eucaristia (cf. n. 91)

A Congregação lhe agradece por trazer esta importante matéria à sua atenção. Esteja assegurado que os apropriados contatos serão feitos.

Possa o senhor perseverar na fé e no amor a Nosso Senhor e sua Santa Igreja, e em contínua devoção ao Santíssimo Sacramento.

Com todo bom desejo e benevolente estima, sou,

Sinceramente Vosso em Cristo,

Pe. Anthony Ward, S.M.
Sub-Secretário

Prevenção ao contágio da Epidemias

Com o surgimento da Gripe H1N1, Corona Vírus e outras epidemias, muitas autoridades da Igreja começaram a seguir orientações seculares para evitar o contágio. Em algumas dioceses as orientações vão desde evitar dar as mãos no pai nosso, ate o ponto de recomendar que o fiel falte à missa Dominical, caso contaminado.

Veja algumas das orientações mais comuns:

  • Não dar as mãos durante o Pai-Nosso;
  • Não realizar o abraço da Paz;
  • Manter as Igrejas arejadas, com portas e janelas abertas;
  • Não encher as pias de Água Benta, devendo o fiel solicitar ao sacerdote uma porção para uso particular em suas residências;
  • Caso o fiel esteja contaminado, não deve comparecer à Santa Missa, mesmo Dominical (devendo
  • Não distribuir a Comunhão na espécie do Sangue do Senhor, não permitindo que o fiel, uma vez recebida a Hóstia, a molhe no Cálice,
  • Uso de álcool em gel pelos sacerdotes e ministros da eucaristia (antes e após a distribuição);
  • PROIBIR A DISTRIBUIÇÃO DA SAGRADA COMUNHÃO DIRETAMENTE NA BOCA;

Assista ao vídeo antes de continuar a leitura:

Algumas das orientações, percebemos que são úteis e, inclusive, favorecem a liturgia, como a questão de rezar orações de mãos dadas, lembrando que não há no missal nenhum momento em que exija este tipo de gestos. Assim como o fato dos fiéis receberem a Comunhão em duas espécies e eles próprios molharem o Corpo no Cálice com o Sangue do Senhor. Liturgicamente isso é proibido. Para a distribuição da Comunhão em duas espécies, a única possibilidade é que a Comunhão seja distribuída pelo Sacerdote ou Ministro diretamente nos lábios do fiel, sendo proibida a chamada “comunhão self-service” na qual o fiel mesmo toma o Corpo do Senhor e molha no Cálice com o Sangue do Senhor. A auto-comunhão só é permitida aos sacerdotes, e nem mesmos os ministros têm permissão ara tal.

Entretanto, há entre as recomendações, a que proíbe a distribuição da Sagrada Comunhão diretamente na boca dos fiéis. Isso é um erro grave, pois infringe diretamente a Instrução Redemptionis Sacramentum quando determina que “todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na língua” (n. 92). Mesmo havendo risco de contágio, o fiel deve ter o direito de decidir se deseja receber a comunhão diretamente na boca.

Por outro lado, existe uma exceção, que diz “se existir perigo de profanação, o sacerdote não deve distribuir aos fiéis a Comunhão nas mãos.” Portanto, a comunhão na boca é sempre garantida a quem desejar dessa forma, já a comunhão na mão pode ser proibida caso o Sacerdote analise o risco.

Leia também: A santa missa e os abusos litúrgicos

INSTRUÇÃO REDEMPTIONIS SACRAMENTUM

Veja o que ensina a Instrução Redemptionis Sacramentum, documento que determina aspectos que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia.

[90.] «Os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, de acordo com o que estabelece a Conferência de Bispos», com a confirmação da Sé apostólica. «Quando comungarem de pé, recomenda-se fazer, antes de receber o Sacramento, a devida reverência, que devem estabelecer as mesmas normas».[176]

[91.] Na distribuição da sagrada Comunhão se deve recordar que «os ministros sagrados não podem negar os sacramentos a quem os pedem de modo oportuno, e estejam bem dispostos e que não lhes seja proibido o direito de receber».[177] Por conseguinte, qualquer batizado católico, a quem o direito não o proíba, deve ser admitido à sagrada Comunhão. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé.

[92.] Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca[178] ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento. Nos lugares aonde Conferência de Bispos o haja permitido, com a confirmação da Sé apostólica, deve-se lhe administrar a sagrada hóstia. Sem dúvida, ponha-se especial cuidado em que o comungante consuma imediatamente a hóstia, na frente do ministro, e ninguém se desloque (retorne) tendo na mão as espécies eucarísticas. Se existe perigo de profanação, não se distribua aos fiéis a Comunhão na mão.[179]

[93.] A bandeja para a Comunhão dos fiéis se deve manter, para evitar o perigo de que caia a hóstia sagrada ou algum fragmento.[180] NM

[94.] Não está permitido que os fiéis tomem a hóstia consagrada nem o cálice sagrado «por si mesmos, nem muito menos que se passem entre si de mão em mão».[181] Nesta matéria, Além disso, deve-se suprimir o abuso de que os esposos, na Missa nupcial, administrem-se de modo recíproco a sagrada Comunhão.

Jesus está no chão

Se por um lado a comunhão na boca e, sempre que possível de joelhos, é sempre recomendada, ao passo que a comunhão nas Mãos pode ser proibida em situações em que haja o risco de profanações, nos deparamos com uma realidade muito assustadora.

Assista também este vídeo:

As pessoas que recebem a comunhão na mão, em geral não fazem a purificação das mãos no momento que antecede a missa ou até mesmo após lidarem com dinheiro durante o rito das oferendas. Portanto, com suas mãos impuras, tocam no Sacratíssimo Corpo e Sangue de Jesus.

Além de estarem com as mãos impuras, existe o terrível costume das pessoas que recebem a Sagrada Comunhão nas mãos e não verificam as mãos, após comungarem, para verificar se restaram partículas nas mãos, e com frequência essas pequenas partículas são lançadas ao chão e são vítimas de profanação grave. A própria liturgia obriga o uso da patena no momento da distribuição da comunhão, já com o cuidado para que nenhuma partícula se perca.

Entenda melhor:

#PelaComunhaoNaBoca

Aconselhamos todos a acolherem a orientação da Igreja que diz: “Onde houver perigo de profanação NÃO se dê a Comunhão na mão“.

A exemplo do que ensinou o anjo de Portugal, por ocasião das aparições de Nossa Senhora em Fátima, quando se prostrou por terra diante do Santíssimo Corpo e Sangue de Deus ensinando as crianças a fazer o mesmo, procuremos tratar Jesus com todo, respeito reverência e adoração.

Procuremos seguir o que diz a Palavra de Deus: “Diante do nome de Jesus, todo joelho se dobre…”

Se o fiel está em estado de graça, sem pecados mortais, ele pode comungar, e na boca se quiser.

“A comunhão na boca é direito verdadeiro e próprio do fiel, ao passo em que a comunhão na mão é mero indulto. É o que nos diz, ainda, o n. 92 da Redemptionis Sacramentum, cuja tradução para o português ficou truncada e incompreensível. Diz o texto na nossa língua: Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca ou se, o que vai comungar, quer receber na mão o Sacramento.”

“Portanto, ninguém pode negar a Sagrada Comunhão a um fiel que A peça diretamente na boca — a não ser que ele esteja «impedido pelo direito», caso em que ele não pode comungar nem na mão e nem de jeito nenhum. Se um fiel católico pode comungar, então ele pode comungar na boca: é a lei da Igreja.”

Arcebispo de Uganda proíbe comunhão na mão

Prelado também reafirma que casais em união estável não podem receber a Eucaristia

KAMPALA, Uganda ( ChurchMilitant.com ) – Um arcebispo em Uganda está protegendo a Presença Real de Cristo de ser desonrada ao proibir a recepção da Sagrada Comunhão na mão.

Em um decreto emitido no sábado, o arcebispo Cyprian Kizito Lwanga, de Kampala, disse a padres e leigos que agora está tornando a prática ilegal:

A partir de agora, é proibido distribuir ou receber a Sagrada Comunhão nas mãos. A Santa Madre Igreja nos ordena a realizar a Santíssima Eucaristia com a mais alta honra ( Can. 898 ). Devido a muitos casos relatados de desonra à Eucaristia que foram associados à recepção da Eucaristia nas mãos, é apropriado retornar ao método mais reverente de receber a Eucaristia na língua.

O arcebispo também estabeleceu normas adicionais sobre quem pode distribuir e receber o Santíssimo Sacramento e ordenou que suas diretrizes fossem imediatamente aplicadas.

Lwanga se torna um dos poucos bispos em todo o mundo que usaram sua autoridade para banir a prática que é altamente criticada. O bispo na Bolívia, Krzysztof Białasik, barrou esse costume litúrgico de sua diocese de Oruro em 2015. Nomeado pelo Papa Bento XVI em 2005, disse que distribuir o Santíssimo Sacramento na língua reduz a chance de alguém receber a Eucaristia e depois ir embora sem consumir a Hóstia consagrada.

O falecido bispo Juan Rodolfo Laise, da diocese de San Luis, Argentina,  escreveu o livro Comunhão na Mão: Documentos e História, em 1997, quando proibiu a prática em sua diocese. Seus sucessores também apoiaram sua proibição.

O bispo Athanasius Schneider, de Astana, no Cazaquistão, também tem sido um crítico aberto da Comunhão na mão. Falando em 2015, Schneider disse que a prática causa perda de fé na Presença Real de Cristo.

“O gesto minimalista exterior tem uma conexão causal com o enfraquecimento ou até perda da fé na Presença Real”, explica o bispo.

Schneider também escreveu um livro altamente crítico da prática chamado  Dominus Est – É o Senhor . O cardeal Albert Malcolm Ranjith, agora arcebispo de Colombo, Sri Lanka, escreveu o prefácio do livro enquanto era ex-secretário da Congregação do Culto Divino. Em sua reflexão, Ranjith pediu uma revisão cuidadosa e possível abandono da prática.

Penso que agora é hora de avaliar cuidadosamente a prática da Comunhão na mão e, se necessário, abandonar o que realmente nunca era exigido no documento do Vaticano II, Sacrosanctum Concilium, nem pelos padres conciliares, mas foi, de fato, “aceito” depois que foi introduzido como abuso em alguns países.

Em seu decreto no sábado, Lwanga observou que a lei universal da Igreja Católica exige que ele esteja vigilante “para evitar abusos na vida litúrgica da Igreja”. Ele também reforçou que o  cânon 915 do Código de Direito Canônico impede que os casais que vivem em pecado recebam a Comunhão.

“Seguindo as normas claras do cân. 915”, escreveu Lwanga, “deve-se reafirmar que aqueles que vivem em união conjugal ilícita e aqueles que persistem em pecado grave e manifesto não podem ser admitidos na Santa Comunhão”.

Entre as várias normas estabelecidas no decreto do bispo, os leigos – que não receberam um mandato oficial do bispo para serem ministros extraordinários da Eucaristia – também foram proibidos de distribuir a Sagrada Comunhão.

Citando o cânone 929 , o bispo ordenou ainda que sacerdotes e diáconos “celebrando e administrando a Eucaristia” devem “usar vestimentas sagradas”, conforme prescrito pelas rubricas litúrgicas.

Lwanga terminou dizendo que seus decretos foram feitos para lutar contra os crescentes abusos litúrgicos.

“As normas acima visam agilizar a celebração da Santa Eucaristia e conter os abusos que começaram a surgir na celebração da missa”, escreveu o bispo. “Essas normas devem ser seguidas com efeito imediato”.

Via Church Militant

Jogaram 32 hóstias consagradas ao chão: uma menina viu e nos deu uma grande lição

por Editor ChurchPOP

O Servo de Deus Arcebispo Fulton Sheen, a quem é atribuído um possível milagre, contou meses antes da sua morte em 1979 que sua maior inspiração foi uma menina chinesa de onze anos que morreu pela Eucaristia.

O Arcebispo Sheen relatou durante uma entrevista que quando os comunistas se apoderaram da China por volta do século XX, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria próximo à Igreja. O sacerdote observou assustado, de sua janela, como os comunistas invadiram o templo.

Eles pegaram do tabernáculo as âmbulas com as espécies sagradas, atirando-a ao chão, espalharam-se as 32 hóstias consagradas. Na parte de trás da igreja havia uma menininha que rezava e viu tudo o que tinha acontecido.

À noite, a pequena regressou e, escapando da guarda posta na reitoria, entrou no templo. Ali, fez uma hora santa de oração, um ato de amor para reparar o ato sacrílego. Depois, ajoelhou-se e, inclinando-se para frente, com sua língua comungou uma das Sagradas Hóstias. Cabe recordar que, naquele tempo, os leigos não podiam tocar a Eucaristia com suas mãos.

A menina regressou a cada noite e, depois de sua hora santa, recebia Jesus Eucarístico na língua. Na trigésima segunda noite, depois de consumir a última hóstia, acidentalmente fez um barulho que despertou o guarda. Este correu atrás dela, agarrou-a e golpeou-a até matá-la com a parte posterior de sua arma.

O sacerdote preso presenciou profundamente abatido este ato de martírio heroico. Posteriormente, quando o Arcebispo Sheen escutou o relato, prometeu a Deus que faria uma hora santa diária diante de Jesus Sacramentado, pelo resto de sua vida.

A pequena ensinou ao Bispo a coragem e o amor que devemos ter pelo Santíssimo Sacramento e como a fé pode vencer o medo porque o verdadeiro amor à Eucaristia deve transcender à própria vida.

ABSURDO: Mulher dá a eucaristia para cachorro

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No dia 10/08/2014 a comunidade de Santo Expedito e São Francisco de Assis, em Praia Grande, recebeu a “visita” de uma mulher que entrou na fila de comunhão só para realizar uma profanação.

Após ter recebido a Sagrada Comunhão na boca, ela tirou-la e a deu para o seu cachorro comer. Diante de tão horrenda cena, o pe Joseph Thomas Puzhakara anunciou no microfone o ocorrido, gerando assim grande choque entre os fiéis presentes na Missa. Muitos alem de assustados, caíram em lágrimas ao ver tamanha aberração e falta de respeito com o preciosíssimo corpo do Senhor.

Infelizmente os que distribuíam a comunhão não tiveram tempo para nenhuma ação, pois a mulher foi obstinada a fazer tal ato e agiu de maneira rápida.

Em meio a tal caos na paróquia, a mulher não se intimidou e não foi embora. Por sua vez, o pároco anunciou que ela estava excomungada, como se pode ler no Código de Direito Canônico (§1367):

“Quem expele por terra as espécies consagradas ––diz o Código que regula a vida da Igreja católica––, ou as leva ou retem com uma finalidade sacrílega, incorre em excomunhão latae sententiae*  reservada a Sé Apostólica”.

*automática

Não dando-se por satisfeita, a mulher continuou na paróquia até o final da Santa Missa provocando ao sacerdote e os fiéis. Após o termino da missa, ela ainda pousou para fotos.

Apesar de tão evidente profanação, houve quem a defendesse no Facebook. Uma senhora postou:

NOSSA ……TUDO ISSO POR CAUSA DE UM CACHORRO……ELES SÃO OS MELHORES ANJOS DE DEUS DIGNOS DE COMPARTILHAR DE UMA HÓSTIA…….TENHO CERTEZA QUE TINHA MTA GENTE NA IGREJA QUE SE ACHAM ANJOS E QUE SÃO OS PRÓPRIOS DEMÔNIOS. FICO IMAGINANDO O QUE SÃO FRANCISCO DE ASSIS ESTARIA ACHANDO DE TUDO ISSO….TENHO CERTEZA QUE TEM MTA GENTE QUE NÃO MERECIA NEM LAMBER A HÓSTIA ….TAMANHA A FALTA DE AMOR AO PRÓXIMO…….DESNECESSÁRIO TUDO ISSO…….INDIGNADA”

Segundo relatos no Facebook, a mulher não aparenta ter problemas mentais.

Fonte: Fidespress

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