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O rei Sedecias, filho de Josias, sucedeu a Jeconias, filho de Joaquin, tendo sido proclamado rei da terra de Judá por Nabucodonosor, rei da Babilônia. (Jeremias 37, 1)
O rei Sedecias enviou, entretanto, Jucal, filho de Semeías, e o sacerdote Sofonias, filho de Maasias, ao profeta Jeremias, a fim de lhe dizer: “Intercede por nós junto ao Senhor, nosso Deus”. (Jeremias 37, 3)
O rei Sedecias, porém, mandou-o buscar, a fim de interrogá-lo secretamente em seu palácio. “Tens, porventura” – perguntou-lhe – “algum oráculo do Senhor?” “Sim” – respondeu-lhe Jeremias –. “Serás entregue nas mãos do rei da Babilônia.” (Jeremias 37, 17)
E acrescentou ao rei Sedecias: “Em que te ofendi, a ti, aos teus servos e a teu povo, para que me lançasses na prisão? (Jeremias 37, 18)
Ordenou então o rei Sedecias que Jeremias fosse retido no pátio do cárcere e que lhe dessem todos os dias uma torta de pão, da rua dos Padeiros, enquanto na cidade houvesse pão. E assim permaneceu Jeremias no pátio do cárcere. (Jeremias 37, 21)
Respondeu-lhes o rei Sedecias: “Ele está em vossas mãos. O rei nada vos pode recusar”. (Jeremias 38, 5)
Mandou então o rei Sedecias que lhe trouxessem o profeta Jeremias e o conduzissem à terceira porta do templo, e lhe disse: “Tenho algo a perguntar-te; nada me ocultes”. (Jeremias 38, 14)
Então, o rei Sedecias fez em segredo a Jeremias este juramento: “Pela vida de Deus que nos deu a vida, não te mandarei matar nem te entregarei aos que odeiam a tua vida!”. (Jeremias 38, 16)
E Jeremias disse então a Sedecias: “Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Se te entregares aos oficiais do rei da Babilônia, terás a vida salva e a cidade não será queimada. E sobreviverás, assim como tua família. (Jeremias 38, 17)
“Temo os judeus” – replicou o rei Sedecias – “que já se aliaram aos caldeus, e que me maltratarão se a eles for entregue.” (Jeremias 38, 19)
Disse, então, Sedecias a Jeremias: “Que ninguém saiba do que falamos, senão poderás morrer. (Jeremias 38, 24)
No undécimo ano do reinado de Sedecias, no nono dia do quarto mês, foi aberta uma brecha na cidade. (Jeremias 39, 2)
