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A Virgem Maria é onipresente? E os anjos? E os demônios? E os santos?

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Os anjos, os santos e a Virgem Maria possuem modos distintos de ação. Os anjos, uma vez que são puro espírito, não estão ligados a nenhum lugar específico e agem concentrando sua atenção espiritual em determinado lugar ou pessoa. Esse jeito vale tanto para os anjos quanto para os demônios.

Os santos, por sua vez, estão no céu, em Deus. Fazem parte da chamada Igreja triunfante e seu ofício é interceder a Deus pelos homens. Alguns se perguntam sobre a necessidade dessa intercessão, pois Deus sabe todas as coisas, conhece todos os corações e, portanto, sabe o que é melhor para cada um. Em resposta, Santo Agostinho dizia que as orações dos santos são necessárias para alargar o desejo para a graça de Deus que virá.

A Virgem Santíssima ocupa um lugar muitíssimo especial: está entre a Santíssima Trindade e os anjos e santos. Por um desígnio especial, foi escolhida por Deus para trazer ao mundo o Seu Filho. E Deus não muda. É por ela, portanto, que Jesus continua a ser gerado ao longo da história. Ela ouve os pedidos dos homens, mas, estando em Deus, participa por graça daquilo que Deus quer que ela saiba. Contudo, ela não é onipotente nem mesmo onipresente, mas, estando em Deus ressuscitada (corpo e alma) pode estar presente onde quer que o Corpo de Cristo esteja no mundo. A Virgem Maria faz parte da misteriosa economia salvífica de Deus.

Assim, cada um possui seu modo próprio de operar, segundo a graça concedida por Deus, para que os homens sejam salvos.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

Por que só os católicos fazem o sinal da cruz?

Os primeiros cristãos poderiam receber um prêmio como publicitários, por terem criado a cruz como “logotipo de identidade corporativa” da Igreja.

Lembro-me de uma das primeiras perguntas de um antigo catecismo para crianças: “Qual é o sinal do cristão? O sinal do cristão é a cruz“.

Todas as instituições, hoje especialmente, têm um logotipo que representa sua imagem corporativa. Eu acho que os primeiros cristãos deveriam receber um prêmio como publicitários, por terem criado a cruz como logotipo de identidade corporativa da Igreja: é difícil encontrar uma imagem mais simples e mais “compreensiva”, em intensidade e extensão, da visão, missão e valores da Igreja, do que a cruz.

Na simples cruz, estão condensados o passado, o presente e o futuro da instituição divina da Igreja, em favor dos homens. Ao mesmo tempo, a cruz representa a caminhada diária do cristão:

“Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz de cada dia e me siga” (cf. Lc 23).

Quando o cristão faz o sinal da cruz, ele não está praticando a magia, nem um exorcismo, como pensam alguns protestantes, mas está expressando, com um gesto simples, todo o ideal da sua vida, indicando que quer carregar a cruz de Cristo nesse dia, em sua cabeça, em seus lábios e em seu coração, com toda a sua alma e sua mente e, além disso, realizando um ato de fé na Trindade, pronunciando “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Por tudo isso, muitas igrejas e lugares cristãos são presididos e coroados com a imagem da cruz ou de Cristo crucificado, querendo representar o momento culminante da história no qual a humanidade foi resgatada por Jesus para Deus Pai.

Por tudo isso, ainda não entendo por que muitos protestantes consideram que fazer o sinal da cruz é uma blasfêmia…

Fonte: Aleteia

Na Trindade reconhecemos o modelo da Igreja, chamados a amar como Jesus nos amou, diz o Papa

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Vaticano, 15 Jun. 14 / 01:51 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco presidiu hoje, a Missa pela Solenidade da Santíssima Trindade, e a oração do ângelus na Praça de São Pedro, e assegurou que na Trindade, os cristãos reconhecem o modelo da Igreja, no qual estamos chamados a amar-nos uns aos outros como Jesus nos amou.

O Santo Padre recordou que “hoje celebramos a solenidade da Santíssima Trindade, que apresenta a nossa contemplação e adoração a vida divina do Padre, do Filho e do Espírito Santo: uma vida de comunhão e de amor perfeito, origem e meta de todo o universo e de toda criatura Deus!”.

“Hoje celebramos a solenidade da Santíssima Trindade, que apresenta à nossa contemplação e adoração a vida divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo: uma vida de comunhão e de amor perfeito, origem e meta de todo o universo e de cada criatura, Deus. Na Trindade, reconhecemos também o modelo da Igreja, na qual somos chamados a nos amar como Jesus nos amou. É o amor o sinal concreto que manifesta a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. É o amor o emblema do cristão, como nos disse Jesus: “Nisto todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros””.

Francisco advertiu que “É uma contradição pensar em cristãos que se odeiam. É uma contradição! E o diabo procura sempre isto: fazer-nos odiar, porque ele sempre semeia o ódio; ele não conhece o amor, o amor é de Deus!”.

O Papa sublinhou que “Todos somos chamados a testemunhar e anunciar a mensagem de que “Deus é amor”, que Deus não está distante ou insensível aos acontecimentos humanos. Ele está próximo, está sempre ao nosso lado, caminha conosco para partilhar as nossas alegrias e as nossas dores, as nossas esperanças e os nossos cansaços”.

Deus, reiterou o Santo Padre, “Ama-nos tanto a ponto que se fez homem, veio ao mundo não para julgá-lo, mas para que o mundo seja salvo por meio de Jesus. E este é o amor de Deus em Jesus, este amor que é tão difícil de entender, mas que nós sentimos quando nos aproximamos de Jesus”.

“E Ele nos perdoa sempre, Ele nos espera sempre, Ele nos ama tanto. E o amor de Jesus que nós sentimos é o amor de Deus”, exclamou o Papa.

Francisco assinalou que “O Espírito Santo, dom de Jesus Ressuscitado, nos comunica a vida divina e assim nos faz entrar no dinamismo da Trindade, que é um dinamismo de amor, de comunhão, de serviço recíproco, de partilha. Uma pessoa que ama os outros pela própria alegria de amar é reflexo da Trindade. Uma família em que se ama e se ajuda os outros é um reflexo da Trindade. Uma paróquia em que se quer o bem e se partilham os bens espirituais e materiais é um reflexo da Trindade”.

“O amor verdadeiro é sem limites, mas sabe se limitar para ir ao encontro do outro, para respeitar a liberdade do outro. Todos os domingos vamos à Missa, celebramos a Eucaristia juntos e a Eucaristia é como a “sarça ardente” na qual humildemente mora e se comunica a Trindade; por isto a Igreja colocou a festa do Corpus Domini depois daquela da Trindade. Na próxima quinta-feira, segundo a tradição romana, celebraremos a Santa Missa em São João de Latrão e depois faremos a procissão com o Santíssimo Sacramento”.

“Convido os romanos e os peregrinos a participar para exprimir o nosso desejo de ser um povo “reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (São Cipriano). Espero por todos vocês na próxima quinta-feira, às 19h, para a Missa e a procissão de Corpus Christi.

Virgem Maria, criatura perfeita da Trindade, nos ajude a fazer de toda a nossa vida, nos pequenos gestos e nas escolhas mais importantes, um hino de louvor a Deus, que é Amor”, concluiu.

A Trindade e os falsos deuses

Deus não é uma “brisa suave que navega no íntimo da natureza”, mas a Trindade que ama o homem e o leva à plenitude de seu ser

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Os gurus da espiritualidade moderna têm constantemente relegado Deus à esfera dos sentimentos e da subjetividade. Para a “nova era” pagã, a divindade não passa de “um fluido”, “um sopro”, “uma brisa suave navegando no íntimo da natureza”. Não é raro ouvir teólogos e pessoas aparentemente cultas apresentando uma visão maleável de Deus, visão que elas mesmas criaram e indicam aos outros como um remédio grosseiro para suas angústias.

Esses charlatões foram a causa de o Papa Paulo VI ter afirmado, com tristeza, que “a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus”: “Não se tem mais confiança na Igreja; põe-se confiança no primeiro profeta profano que nos vem falar em algum jornal ou em algum movimento social, para recorrer a ele pedindo-lhe se ele tem a fórmula da verdadeira vida” [1].

Isto que o Papa identificou há mais de 40 anos continua acontecendo hoje. De fato, “não se tem mais confiança na Igreja”: as pessoas têm preferido aderir às posições e ideias do mundo a ouvir o Papa e os bispos em comunhão com ele; têm preferido as próprias opiniões às palavras do Sagrado Magistério; têm se tornado, em suma, autênticos protestantes, já que, longe de acatar a autoridade da Igreja, fazem os seus próprios dogmas e leis morais. O objeto da adoração que fazem, no fim das contas, não é Deus Criador, mas eles mesmos.

Negar a Igreja, no entanto, pavimenta o caminho para uma grande Babel. O que são tantas teorias confusas a respeito de Deus senão uma negação do sobrenatural? A teologia do conhecido pastor luterano Dietrich Bonhoeffer, ao propor um modo de ser cristão “sem Deus”, é uma dessas teorias. Segundo ele, seria importante tomar a coragem e a doação do “Jesus histórico” como exemplos, mas Deus mesmo não existiria, seria apenas uma explicação mágica para a resolução de um problema intelectual.

É claro, falar de Deus como de uma noção abstrata é muito conveniente. Afinal, se Ele é apenas uma centelha presente na natureza; se não se trata de um ser pessoal, que criou o mundo e amou o homem a ponto de não se apegar “ciosamente a ser igual em natureza a Deus Pai”, mas assumir “a condição de um escravo, fazendo-se aos homens semelhante”, então, está a se falar de algo distante, que absolutamente não diz respeito ao homem. Ao contrário, se é verdade que Ele se encarnou e, humilhando-se ainda mais, obedeceu “até à morte, até à morte humilhante numa cruz” [2], assumir isso compromete toda a existência humana. Com efeito, toda ela passa a ser encarada tão somente como resposta a esse amor de Cristo, tão “forte como a morte” [3].

Se, por um lado, é conveniente não se comprometer, as satisfações que essa opção traz são sempre inconvenientes. Só o Deus trino da religião cristã pode verdadeiramente saciar os seres humanos e, enquanto estes teimam com teorias relativistas, caminham pelo escuro, às apalpadelas. Se, além disso, eles apregoam como verdadeiras essas opções que não passam de válvulas de escape, a situação torna-se ainda mais terrível. “São cegos guiando cegos” [4], diria Jesus, olhando para o seu comportamento.

Para solucionar toda essa confusão, a única saída chama-se fé. Deus não é o “espírito de luz” que a modernidade moldou, mas a Trindade santa que Cristo revelou e deixou estampada na Cruz. Ainda que permaneça um mistério e que não caiba na cabeça humana, assim é o Deus que falou a Israel e se mostrou em Jesus Cristo. Construir outras ideias de divindade, ainda que aparentemente lógicas, equivale a confeccionar para si imagens de barro, que “têm boca e não podem falar, têm olhos e não podem ver; tendo ouvidos, não podem ouvir, nem existe respiro em sua boca”. “Como eles” – adverte o salmista – “serão seus autores, que os fabricam e neles confiam!” [5].

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências bibliográficas

  1. Omelia di nella Solennità dei Santi Apostoli Pietro e Paolo, 29 giugno 1972
  2. Fl 2, 6-8
  3. Ct 8, 6
  4. Mt 15, 14
  5. Sl 135, 16-18

Trindade é amor!

Gênesis, 18 Padre Raniero Cantalamessa explica o mistério da Trindade como fundamento do Cristianismo

Por Antonio Gaspari

ROMA, sexta-feira, 16 de março de 2012 (ZENIT.org) – Trindade é amor e sem Trindade o cristianismo não teria fundamento.

Isto é o que explicou hoje, 16 de março, o Pe. Raniero Cantalamessa na sua segunda pregação da Quaresma.

O Pregador da Casa Pontifícia fez referência à São Gregório Nazianzeno (329 – 390 aprox.), bispo de Constantinopla, Doutor e Padre da Igreja, mais conhecido como “o cantor da Trindade”.

Como escreveu João no Evangelho “Deus é amor” (1 Jo 4,10) “e Santo Agostinho acrescentou: “Por isso, ele é Trindade!” porque “o amor supõe alguém que ama, alguém que é amado e o próprio amor”.

Padre Cantalamessa disse que “O Pai é, na Trindade, aquele que ama, a fonte e o princípio de tudo; o Filho é aquele que é amado; o Espírito Santo é o amor com o qual se amam.”

Os pensadores gregos e, no geral, as filosofias religiosas de todos os tempos, concebem a Deus principalmente como “pensamento”, ou seja, Deus que pensava a si mesmo “pensamento puro”, “pensamento do pensamento”.

“Mas isto – acrescentou o Pregador – não é mais possível, desde o momento no qual dizemos que Deus é antes de tudo amor, porque o “puro amor de si mesmo “seria puro egoísmo, que não é a exaltação máxima do amor, mas a sua total negação”.

Assim como – disse o padre Cantalamessa – “um Deus que fosse puro Conhecimento ou pura Lei, ou puro Poder não teria nenhuma necessidade de ser Trino; mas um Deus que é acima de tudo Amor sim, porque “em menos do que dois não pode ter amor”.

“É preciso – escreveu o cardeal francês Henri Marie de Lubac – que o mundo saiba: a revelação do Deus amor transforma toda aquela concepção que ele tinha da divindade”.

De acordo com o pregador da Casa Pontifícia”, a Trindade  está tão mergulhada na teologia, na liturgia, na espiritualidade e em toda a vida cristã que renunciar a ela significaria começar outra religião, completamente diferente.”

Por esta razão seria necessário “tirar este mistério dos livros de teologia e colocar na vida, de modo que a Trindade não seja só um mistério estudado e devidamente formulado, mas vivido, adorado e gozado”.

A vida cristã de fato se desenvolve, do começo ao fim, no sinal e na presença da Trindade.

Na aurora da vida, fomos batizados “em nome do Pai e do Filho, do Espírito Santo”, e no final de nossas vidas como cristãos, são recitadas as palavras: “Parte, alma cristã, deste mundo: em nome do Pai que te criou, do Filho que te redimiu e do Espírito Santo que te santificou”.

“Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, os esposos se unem no Matrimônio e colocam um no outro a aliança e os sacerdotes e os bispos são consagrados”, no nome da Trindade começavam certa vez os contratos, os julgamentos e todo ato importante da vida civil e religiosa.

Padre Cantalamessa concluiu a segunda pregação da Quaresma lembrando que a doxologia que conclui o cânon da Missa constitui a mais breve e a mais densa oração trinitária da Igreja: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. Amém”.

[Tradução Thácio Siqueira]

A divindade de Cristo é a Pedra Angular que sustenta a fé e a Igreja Cristã

Na sua primeira pregação de Quaresma Padre Cantalamessa convida a ler os Padres da Igreja para redescobrir a riqueza, a beleza e a felicidade do crer

ROMA, sexta-feira, 9 de março de 2012 (ZENIT.org) – “A divindade de Cristo é, hoje, a verdade com a qual a Igreja está de pé ou cai” e “nunca houve na história uma renovação da Igreja que não tenha sido também um retorno aos Padres”.

Foi o que disse padre Raniero Cantalamessa ofmcap, na sua Primeira Pregação de Quaresma pronunciada hoje 9 de março na Capela “Redemptoris Mater” no Vaticano, na presença do Papa Bento XVI.

O Pregador da Casa Pontifícia explicou que, em preparação para o ano da fé, as quatro pregações da Quaresma têm a intenção de retomar o impulso e o frescor da nossa fé, através de um contato renovado com os “gigantes da fé” do passado.

E, em particular, com quatro grandes Doutores da Igreja Oriental: Atanásio, Basílio, Gregório Nazianzeno e Gregório de Nissa em relação aos temas da divindade de Cristo, do Espírito Santo, da Trindade e do conhecimento de Deus.

“O que gostaríamos de aprender com os Padres – explicou Padre Cantalamessa – não é tanto como anunciar a fé ao mundo, e nem sequer como defender a fé contra os erros, é, ao invés, como diz São Paulo, passar de uma fé acreditada para uma fé vivida”.

Nesta primeira pregação de Quaresma, Padre Cantalamessa iniciou com Santo Atanásio, bispo de Alexandria, nascido em 295 e morto em 373. Um personagem do qual se escreveu: “Poucos padres deixaram uma marca tão profunda na história da Igreja como ele.”

O dogma pelo qual Santo Atanásio padeceu sete vezes o exílio foi o da divindade de Cristo. Segundo o Pregador da Casa Pontifícia: “A divindade de Cristo é hoje o verdadeiro ‘articulis stantis et cadentis ecclesiae’, a verdade com a qual a Igreja está de pé ou cai”.

Sem a fé na divindade de Cristo: Deus está longe, Cristo permanece no seu tempo, o Evangelho é um dos muitos livros religiosos da humanidade, a Igreja, uma simples instituição, a evangelização, uma propaganda, a liturgia, uma evocação de um passado que se foi, a moral cristã, um peso muito pesado e um jugo tudo, menos suave.

Mas com a fé na divindade de Cristo: Deus é o Emanuel, o Deus conosco, Cristo é o Ressuscitado que vive no Espírito, o Evangelho, palavra definitiva de Deus para toda a humanidade, a Igreja, sacramento universal de salvação , a evangelização, compartilhamento de um dom, a liturgia, encontro alegre com o Ressuscitado, a vida presente, o começo da eternidade.

“A fé na divindade de Cristo – sublinhou padre Cantalamessa – nos é indispesável nesses momentos para manter viva a esperança sobre o futuro da Igreja e do mundo”.

Contra os gnósticos que negavam a verdadeira humanidade de Cristo, Tertuliano levantou, na sua época, o grito: “Não tirem do mundo a sua única esperança!” por este motivo, destacou o pregador, “nós temos que repetir isso hoje para aqueles que se recusam a acreditar na divindade de Cristo”.

Padre Cantalamessa concluiu lembrando que “Aos apóstolos, depois de ter acalmado a tempestade, Jesus disse uma palavra que repete hoje aos seus sucessores:” Coragem! Sou eu, não tenhais medo “.

[Tradução Thácio Siqueira]

34.000 católicos a mais por dia

Revela o relatório anual da “Situação da Missão Global”, realizado em 2011

ROMA, terça-feira, 22 de novembro de 2011(ZENIT.org) – Segundo o relatório anual da “Situação da missão global”, feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de fiéis em todo o mundo e todos os dias mais 34 000 pessoas se tornam parte.

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Segundo o relatório anual da “Situação da Missão Global”, feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de adeptos em todo o mundo e todos os dias aderem mais 34 000 pessoas. Os dados do estudo, divulgado pela agência Analisis Digirtal, afirma que no mundo hoje, existem dois bilhões de pessoas, de um total de sete bilhões, que nunca foram alcançados pela mensagem do Evangelho. Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes, ou conhece vagamente, mas não são cristãos.

“Apesar do fato de que Jesus Cristo fundou uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que -todos fossem um- hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1600 no início do séc.XX, e são 42 000 em 2011”, afirma o estudo. Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes “clássicos” são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia.

As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia. Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia. Aqueles que o estudo define “cristãos marginais” (Testemunhas de Jeová, mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.

“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”. Em 2011, os cristãos de todas as denominações farão circular mais de 71 milhões a mais de Bíblias no mundo (já há 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina). A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas.

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