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Pai de uma bebê falecida pede em rede social uma foto da filha sem os tubos que a mantinham viva, artistas de todo o mundo enviam incríveis imagens em solidariedade

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WASHINGTON DC, 21 Jul. 14 / 12:06 pm (ACI/EWTN Noticias).- Sofia tinha apenas seis semanas de vida quando faleceu por causa de um tumor perto do fígado. Para a tristeza dos pais só tinham como lembrança a foto da bebê com os tubos que a ajudavam a sobreviver. Então veio o pedido do pai nas redes sociais: “Alguém pode tirar os tubos desta foto?”. Ele jamais teria imaginado a cadeia de solidariedade que despertaria e os incríveis trabalhos enviados.

Nathen Steffel, pai de Sofia, tinha sido membro da rede Reddit e tinha visto como profissionais do Photoshop obtinham resultados realmente impressionantes. Isto o animou a lançar uma mensagem. “Minha filha faleceu recentemente depois de uma longa batalha no hospital infantil. Ela esteve toda sua vida no hospital e nunca tivemos uma foto dela sem todos aqueles tubos. Alguém pode tirar os tubos desta foto?”.

A imagem à que se referia Nathen, que vive com sua família em Ohio (Estados Unidos), era uma foto onde Sofia –conectada aos tubos de respiração–, parece olhar para a câmara em um dos poucos momentos da sua curta vida em que ela esteve desperta.

Antes que Sofia nascesse no dia 30 de maio, uma ultrassonografia de rotina revelou que ela tinha um tumor no fígado conhecido como hemangioma hepático. A bebê faleceu no dia 10 de julho, os Steffel lamentavam não ter uma imagem que a mostrasse sem os equipamentos médicos.

A resposta

Entretanto, o casal não imaginava que o pedido lançado na Reddit geraria toda uma cadeia de solidariedade.

Pouco a pouco foram chegando imagens da Sofia sem os tubos. “Isto é realmente impressionante”, escreveu Nathen. “Tudo o que queria era uma bonita foto. O que recebi é bastante amor e apoio de pessoas desconhecidas”, disse o pai. “Recebemos várias fotos impressionantes, desenhos e pinturas. Graças a todos!”, exclamou.

Assim, em meio à gratidão, Nathen –a cuja casa seguem chegando fotografias e pinturas da bebê–, afirmou que o que os conforta é saber que Sofia não experimentará mais a dor. “Ela só conheceu o amor que minha esposa e eu lhe demos”, expressou.

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A Missa não é um evento social, diz o Papa Francisco

A Missa não é um evento social, diz o Papa Francisco

VATICANO, 04 Out. 13 / 12:50 am (ACI/EWTN Noticias).- Na homilia da Missaque presidiu ontem na Casa Santa Marta onde reside, o Papa Francisco afirmou que a Missa não é um evento social, mas uma festa em que se faz presente Deus e não pode ser “domesticada” pelo hábito.

O Papa afirmou que “toda semana vamos à igreja, ou quando alguém morre vamos ao funeral… e essa memória, muitas vezes, nos aborrece porque não é próxima. É triste, mas a Missa muitas vezes se transforma em um evento social e não estamos próximos da memória da Igreja, que é a presença do Senhor diante de nós”.

O Papa Francisco se inspirou na passagem do Livro do Neemias, na primeira leitura de ontem, para centrar sua homilia no tema da memória. O Povo de Deus, observou, “tinha a memória da Lei, mas era uma memória distante”, aquele dia, por outro lado, “a memória se fez próxima” e “isto toca o coração”. Choravam “de alegria, não de dor”, disse o Santo Padre, “porque tinham a experiência da proximidade da salvação”:

“E isso é importante não somente nos grandes momentos históricos, mas nos momentos da nossa vida: todos temos a memória da salvação, todos. Mas, pergunto-me: esta memória está perto de nós, ou é uma memória um pouco distante, um pouco difusa, um pouco arcaica, um pouco de museu? Pode ir longe… E quando a memória não está próxima, quando não temos esta experiência de proximidade da memória, esta entra em um processo de transformação, e a memória se transforma em uma simples recordação”.

Quando a memória se torna distante, acrescentou o Papa, “transforma-se em lembrança; mas quando se faz próxima, transforma-se em alegria e esta é a alegria do povo”. Isto, disse também, constitui “um princípio da nossa vida cristã”. Quando a memória se faz próxima, reafirmou, “faz duas coisas: aquece o coração e dá alegria”.

“E esta alegria é nossa força. A alegria da memória próxima. Por outro lado, a memória domesticada, que se afasta e se converte em uma simples lembrança, não aquece o coração, não nos dá alegria e não nos dá força. Este encontro com a memória é um evento de salvação, é um encontro com o amor de Deus que fez historia conosco e nos salvou; é um encontro de salvação. E é tão bom ser salvos, que é preciso festejar”.

O Pontífice ressaltou que “quando Deus vem e se aproxima sempre há festa”. E “muitas vezes –constatou– nós os cristãos temos medo de festejar: esta festa simples e fraterna que é um dom da proximidade do Senhor”.

A vida, acrescentou, “nos leva a afastar esta proximidade, e a manter somente a lembrança da salvação, não a memória que está viva”. A Igreja, destacou, tem a “sua memória” que é a “memória da Paixão do Senhor”. “Também conosco, advertiu o Papa, acontece que afastamos esta memória e a transformamos em uma lembrança, em um evento habitual”.

Para concluir o Papa Francisco alentou a pedir ao Senhor “a graça de ter sempre a sua memória perto de nós, uma memória próxima e não domesticada pelo hábito, por tantas coisas, e distanciada numa simples lembrança”.

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O Vaticano no Twitter

Inaugurada nova página sobre atualidades

CIDADE DO VATICANO, domingo, 21 de março de 2010 (ZENIT.org). – Desde o sábado, o Vaticano ingressou na rede social de mensagens breves Twitter, inaugurando ainda uma nova página na web, www.resources.va, na qual disponibiliza informação multimídia abordando questões da atualidade.

A chegada do Vaticano à rede Twitter se dá através de seis canais – um para cada idioma. O endereço do canal de língua portuguesa é “news_va_pt”.

O Twitter é um serviço gratuito de microblogging que permite que seus usuários recebam em tempo real micro-mensagens de texto – as “tweets” – cuja extensão máxima é de 140 caracteres.

Além do português, estão disponíveis canais nos idiomas italiano, francês, alemão, inglês e espanhol.

Através destes canais no Twitter, a Rádio Vaticana e outros órgãos de comunicação do Vaticano divulgarão informações, notícias e conteúdos multimídia de particular relevância para a vida da Igreja.

Além disso, por ocasião da publicação da carta de Bento XVI aos católicos da Irlanda, o Vaticano lançou o website www.resources.va , no qual serão publicados artigos completos, além de materiais em vídeo e áudio relacionados com o magistério do Santo Padre sobre abusos sexuais cometidos por sacerdotes.

O Vaticano conta ainda, há mais de um ano, com um canal oficial no Youtube (www.youtube.com/vatican), em quatro idiomas.

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Mundo

Abortistas usam o nome da Virgem para financiar mortes no México

MEXICO D.F., 17 Dez. 09 / 10:15 am (ACI).- O Fundo de Aborto para a Justiça Social “Mulheres, Aborto, Reprodução e Acompanhamento”, anunciou o lançamento da “Rede Maria” que usa capital americano para financiar os abortos de mulheres mexicanas pobres nesta capital.

A finalidade da rede é burlar as proibições aprovadas em diversos estados mexicanos com respeito ao aborto e transladar às grávidas de escassos recursos até a capital para que sejam submetidas a abortos legais.

O polêmico Fundo forma parte da Rede Nacional de Recursos de Aborto dos Estados Unidos (NNAF, por suas siglas em inglês).

Eugenia López Uribe, coordenadora do Fundo, declarou à imprensa que a “Rede Maria” opera há seis meses e conta com doadores e voluntários.

As mulheres que são submetidas a aborto chegam principalmente desde Aguascalientes, Baja California, Colima, Coahuila, Edomex, Jalisco, Oaxaca, Puebla, Querétaro e Guanajuato..

A organização também contribui com assistência técnica a organizações anti-vida como Population Council, Gire, Ipas e as auto-proclamadas Católicas pelo Direito a Decidir.

Para saber mais sobre as “católicas” pelo direito a decidir e sua agenda anti-vida, assista nosso vídeo em: http://www.youtube.com/user/acidigital#p/u/27/aDqpuDQ6yKc

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Santa Sé

Só Cristo é autêntica esperança que dá sentido à vida, diz o Papa Bento XVI

VATICANO, 29 Nov. 09 / 11:55 am (ACI).- Ao presidir as primeiras vésperas do tempo de Advento, o Papa Bento XVI explicou seu significado de autêntica espera, ao mesmo tempo ativa, em que se busca cristo, porque com Ele toda vida humana cobra verdadeiro sentido “mesmo quando outros já não podem nos assegurar nenhum apoio, ainda quando o presente se torna fatigante”.

Ao iniciar sua homilia de ontem pela tarde na Basílica de São Pedro, o Santo Padre explicou que Advento provém da palavra latina adventus, que “pode traduzir-se como ‘presença’, ‘chegada’, ‘vinda’”. “Com a palavra adventus queria dizer substancialmente: Deus está aqui, que não se retirou do mundo, não nos deixou sós. Embora não o possamos ver nem tocar, como acontece com as realidades sensíveis, Ele está aqui e vem nos visitar de múltiplas formas”, disse o Pontífice.

Então, prosseguiu o Papa, “o significado da expressão ‘advento’ compreende, portanto, também o de ‘visitatio’, que quer dizer simples e propriamente ‘visita’. Neste caso, trata-se de uma visita de Deus: Ele entra em minha vida e quer dirigir-se a mim. Todos experimentamos, na existência cotidiana, ter pouco tempo para o Senhor e pouco tempo também para nós. Acaba-se sendo absorvidos pelo ‘afazer”.

Seguidamente o Papa alertou sobre como “às vezes as coisas nos ‘atropelam’. O Advento, este tempo litúrgico forte que estamos começando, nos convida a determo-nos em silencio para perceber uma presença. É um convite a compreender que cada uma das vivencias do dia são sinais que Deus nos dirige, sinais da atenção que tem para com cada um de nós. Quão freqüentemente Deus nos faz perceber algo de seu amor!”

Bento XVI ressaltou logo que outro elemento fundamental do Advento é a espera que é ao mesmo tempo esperança.

“O homem, em sua vida, está em espera constante: quando é menino quer crescer; sendo adulto tende à realização e ao êxito e, avançando na idade, deseja o merecido descanso. Mas chega o tempo em que descobre que esperou muito pouco se, além de sua profissão ou de sua posição social, não fica nada mais por esperar. A esperança marca o caminho da humanidade, mas para os cristãos está animada por uma certeza: o Senhor está presente no transcurso de nossa vida, nos acompanha e um dia enxugará também nossas lágrimas. Um dia, não longínquo, tudo encontrará seu cumprimento no Reino de Deus, Reino de justiça e de paz”.

“Mas há formas muito distintas de esperar. Se o tempo não for repleto com um presente que tenha sentido, a espera corre o risco de tornar-se insuportável; sim esperamos algo, mas neste momento não há nada –quer dizer se o presente ficar vazio– cada instante que passa parece exageradamente longo, e a espera se transforma em um peso muito grave, porque o futuro fica totalmente na incerteza. Entretanto, quando o tempo está dotado de sentido, e em cada instante percebemos algo específico e válido, então a alegria da espera faz que o presente seja mais precioso”.

Depois de reiterar que o Advento se converte então em “ocasião para voltar a despertar em nós o sentido verdadeiro da espera, voltando para o coração de nossa fé, que é o mistério de Cristo”, o Papa sublinhou que “também nós podemos dirigir-lhe a palavra, apresentar-lhe os sofrimentos que nos afligem, nossa impaciência, as perguntas que brotam de nosso coração”.

“Estejamos seguros de que nos escuta sempre! E se Jesus estiver presente, já não existe nenhum tempo sem sentido e vazio. Se Ele estiver presente, podemos seguir esperando, ainda quando outros já não podem nos assegurar nenhum apoio, ainda quando o presente se volta fatigante”.

“Queridos amigos, o Advento é o tempo da presença e da espera do eterno. Precisamente por esta razão é, em especial, o tempo da alegria, de uma alegria interiorizada, que nenhum sofrimento pode cancelar. A alegria pelo fato de que Deus se fez menino”.

“Esta alegria, invisivelmente presente em nós, nos alenta a caminhar confiantes”, concluiu o Papa pedindo à Virgem Maria que “nos obtenha a graça de viver este tempo litúrgico vigilantes e ativos na espera. Amém!”

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Perdão: etapa obrigatória no caminho da reconciliação

Reflexão do arcebispo Tomasi no Ano Internacional da Reconciliação

ROMA, terça-feira, 28 de julho de 2009 (ZENIT.org).- Qualquer processo de reconciliação que envolva povos em conflito ou se destine ao alcance da estabilidade social não pode deixar de alimentar-se do perdão e, para isso, uma religião, como a católica, pode desempenhar um papel determinante.

É o que escreve em síntese o arcebispo Silvano M. Tomasi, observador permanente da Santa Sé na ONU, no artigo titulado “Reconciliação: a experiência da Igreja Católica”, publicado no boletim do Observatório Internacional Cardenal Van Thuan.

Em sua reflexão, o prelado parte do texto da Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas (61/17) que proclamou 2009 como Ano Internacional da Reconciliação e que se remete aos princípios de justiça e pacífica convivência, ainda que sem defini-la.

“A reconciliação – afirma Dom Tomasi – não pode dar-se no vazio.” De fato, explica, “toda a comunidade internacional deve desempenhar um papel ativo nos processos de salvaguarda da paz, construção da paz, desarmamento, desenvolvimento sustentável, promoção e defesa dos direitos humanos dentro da inalienável dignidade da pessoa humana, democracia, estado de direito, todas estas exigências que abrem caminho para a reconciliação”.

Em particular, acrescenta, para enfrentar a reconciliação entre adversários, a verdade e a justiça devem ser vistas como “indispensáveis elementos se a reconciliação deve levar a uma paz duradoura”.

“Nos últimos anos – escreve – tornou-se mais clara a consciência de que a reconciliação é um compromisso para a sociedade civil, para as igrejas e para os grupos de voluntários, para os estudiosos e universidades”, porque “uma paz duradoura não pode ser imposta”.

“Uma palavra que não está na Resolução das Nações Unidas e que, no entanto, é fundamental para toda concreta iniciativa de reconciliação é perdão, a vontade de voltar a começar, de restabelecer relações ininterruptas e de olhar para o futuro mais do que para o passado.”

“Aqui, as raízes religiosas da reconciliação assumem todo o seu significado”, afirma, porque “a própria palavra reconciliação provém da longa tradição da religião, que afirma que o perdão pode e deve reintegrar uma pessoa na comunidade e uma comunidade no mais amplo organismo de todos os crentes, e torna possível o passo da comunidade à comunhão”.

“A transformação está implícita na reconciliação e o perdão é uma transformação profunda e interior da pessoa que a torna consciente de que também as outras pessoas podem mudar”, explica.

Entre os primeiros passos que a Igreja Católica dá em iniciativas de reconciliação, o prelado indicou o de “fundar a reconciliação no centro da mensagem evangélica (Deus reconcilia o mundo em Cristo) e compartilhar esta boa notícia com o mundo mediante o ensinamento e a liturgia”.

Daqui deriva “o empenho cotidiano das comunidades em acolher e servir todo aquele que estiver em situação de necessidade e estruturar este empenho, em momentos específicos de crise, através de formas de reconciliação mais formalizadas” e “a ação ocasional diplomática de mediação e reconciliação entre Estados”.

“O laço que une estas várias formas de empenho – acrescenta o prelado – é o fundamento comum sobre o qual estas repousam: a fé em que a família humana é uma só e tem um destino comum, segundo o projeto de Deus.”

Um exemplo em tal sentido foi o envolvimento direto da Santa Sé em 1978 – graças sobretudo a João Paulo II – nas diferenças fronteiriças entre a Argentina e o Chile relativas à possessão das ilhas de Picton, Lennox e Nova no Estreito de Beagle, que conduziu a uma solução diplomática e desbaratou em um conflito.

Às vezes é, no entanto, a Igreja local quem intervém, como no caso da Conferência Episcopal da Colômbia, que guiou a Comissão Nacional de Conciliação, criada no dia 4 de agosto de 1995, com o fim de alcançar a pacificação no país. “Elemento chave desta política – escreve Dom Tomasi – é a defesa e a promoção dos direitos humanos e a aplicação dos princípios do direito internacional humanitário para os conflitos internacionais.”

O caminho rumo à reconciliação se refere também aos países ricos tecnologicamente avançados, “onde milhões de imigrantes impulsionam a Igreja a trabalhar pela integração, pela acolhida recíproca”, e onde se compreende que “a tolerância não é suficiente” e que o caminho a percorrer é o do respeito e do amor.

“Hoje, a necessidade de reconciliação como base para a paz é uma prioridade urgente”, sublinha o prelado, e “sem uma verdadeira reconciliação, a guerra voltará a se apresentar com regularidade”.

Por isso, recorda por último, “existe a necessidade de refletir ulteriormente sobre tudo isso e elaborar uma doutrina do jus post bellum (Direito após a guerra)”, porque “cerca da metade de todos os países que sai de uma guerra recai na violência antes de 5 anos”.

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Consultor da Santa Sé analisa «Ditadura do relativismo»

Stefano Fontana, no encerramento do Curso de Doutrina Social da Igreja
MADRI, quinta-feira, 13 de setembro de 2007 (ZENIT.orgVeritas).- Um consultor do Conselho Pontifício Justiça e Paz e diretor do Observatório Internacional Cardeal Van Thuan, Stefano Fontana, encerrou nesta quinta-feira o XVI Curso de Doutrina Social da Igreja, com uma palestra titulada «O relativismo ocidental como questão ética e política. Resposta da fé cristã».

O palestrante fez um percurso pelo pensamento moderno até a ditadura do relativismo e expressou que «a única verdade do moderno racionalismo consiste em que não existe nenhuma verdade», sublinhando que «ao cristianismo corresponde propriamente salvar a humanidade do homem; à fé, salvar a razão; e à caridade, salvar a justiça».

O consultor do Conselho vaticano abordou a situação atual da ditadura do relativismo e expressou que «a absolutização da razão, privada da purificação da fé, converte-se inevitavelmente em niilismo e em cultura da morte».

Segundo Fontana, «o racionalismo é uma fé, porque crê que a razão não está corrompida; a laicidade da modernidade é uma fé, porque crê firmemente que pode construir-se por si mesma; o gnosticismo é uma fé, porque crê sem duvidar que o conhecimento pode salvar e salvar por si só».

Fontana comparou a cultura dos direitos com uma «cultura dos deveres» que permita a abertura ao transcendente: «a estação dos direitos terminou e agora é necessária uma nova cultura e uma política dos deveres que reabra espaço à indispensabilidade, não só à utilidade».