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O apelo de Nossa Senhora à reza diária do Terço

Nossa Senhora de Fatima

Qual terá sido o motivo por que Nossa Senhora nos mandou rezar o Terço todos os dias, e não mandou ir todos os dias assistir e tomar parte na Santa Missa?

Responde a Irmã Lúcia, Vidente de Fátima:

“Trata-se de uma pergunta que me tem sido feita muitas vezes, e à qual gostava de dar resposta agora. Certeza absoluta do porquê não a tenho, porque Nossa Senhora não o explicou e a mim também não me ocorreu de Lho perguntar. Digo, por isso, simplesmente o que me parece e me é dado compreender a este respeito. Na verdade, a interpretação do sentido da Mensagem deixo-a inteiramente livre à Santa Igreja, porque é a Ela que pertence e compete; por isso, humildemente e de boa vontade me submeto a tudo o que Ela disser e quiser corrigir, emendar ou declarar.

A respeito da pergunta acima feita, penso que Deus é Pai; e como Pai acomoda-se às necessidades e possibilidades dos Seus filhos. Ora, se Deus, por meio de Nossa Senhora, nos tivesse pedido para irmos todos os dias participar e comungar na Santa Missa, por certo haveria muitos a dizerem, com justo motivo, que não lhes era possível. Uns, por causa da distância que os separa da igreja mais próxima onde se celebra a Eucaristia; outros, porque não lho permitem as suas ocupações, os seus deveres de estado, o emprego, o seu estado de saúde, etc. Ao contrário, a oração do Terço é acessível a todos, pobres e ricos, sábios e ignorantes, grandes e pequenos.

Todas as pessoas de boa vontade podem e devem, diariamente, rezar o seu Terço. E para quê? Para nos pormos em contacto com Deus, agradecer os Seus benefícios e pedir-Lhe as graças de que temos necessidade. É a oração que nos leva ao encontro familiar com Deus, como o filho que vai ter com o seu pai para lhe agradecer os benefícios recebidos, tratar com ele os seus assuntos particulares, receber a sua orientação, a sua ajuda, o seu apoio e a sua bênção.

Dado que todos temos necessidade de orar, Deus pede-nos, digamos como medida diária, uma oração que está ao nosso alcance: a oração do Terço, que tanto se pode fazer em comum como em particular, tanto na igreja diante do Santíssimo como no lar em famíliaou a sós, tanto pelo caminho quando de viagem como num tranquilo passeio pelos campos. A mãe de família pode rezar enquanto embala o berço do filho pequenino ou trata do arranjo de casa. O nosso dia tem vinte e quatro horas… não será muito se reservarmosum quarto de hora para a vida espiritual, para a nossa relação íntima e familiar com Deus!

Por outro lado, eu creio que, depois da oração litúrgica do Santo Sacrifício da Missa, a oração do Santo Rosário ou o Terço, pela origem e sublimidade das orações que o compõem e pelos mistérios da Redenção que recordamos e meditamos em cada dezena, é a oração mais agradável que podemos oferecer a Deus e de maior proveito para as nossas almas. Se assim não fosse, Nossa Senhora não o teria recomendado com tanta insistência.

Ao dizer Rosário ou Terço, não quero significar que Deus necessite que contemos as vezes que Lhe dirigimos as nossas súplicas, os nossos louvores ou agradecimentos. Certamente Deus não precisa que os contemos: n’Ele tudo está presente! Mas nós precisamos de os contar, para termos a consciência viva e certa dos nossos actos e sabermos com clareza se temos ou não cumprido o que nos propusemos oferecer a Deus cada dia, para preservarmos e aumentar o nosso trato de directa convivência com Deus, e, por esse meio, conservarmos e aumentarmos em nós a fé, a esperança e a caridade.

Direi ainda que, mesmo aquelas pessoas que têm possibilidade de tomar parte diariamente na Santa Missa, não devem, por isso, descuidar-se de rezar diariamente o seu Terço. Bem entendido que o tempo apropriado para a oração do Terço não é aquele em que toma parte na Santa Missa. Para estas pessoas, a oração do Terço pode considerar-se uma preparação para melhor participarem da Eucaristia, ou então como uma acção de graças pelo dia afora.

Não sei bem, mas do pouco conhecimento que tenho do trato directo com as pessoas em geral, vejo que é muito limitado o número das almas verdadeiramente contemplativas que mantêm e conservam um trato de íntima familiaridade com Deus que as prepare dignamente para a recepção de Cristo, na Eucaristia. Assim, também para estas, se torna necessária a oração vocal, o mais possível meditada, ponderada e reflectida, como o deve ser o Terço.

Há muitas e belas orações que bem podem servir de preparação para receber Cristo na Eucaristia e para manter o nosso trato familiar de íntima união com Deus. Mas não me parece que encontremos alguma mais que se possa indicar e que melhor sirva para todos em geral, como a oração do Terço ou Rosário. Por exemplo, a oração da Liturgia das Horas é maravilhosa, mas não creio que possa ser acessível a todos, nem que alguns dos Salmos recitados possam ser bem compreendidos por todos em geral. É que requer uma certa instrução e preparação que a muitos não se pode pedir.

Talvez por todos estes motivos e outros que nós não conhecemos, Deus, que é Pai e compreende melhor do que nós as necessidades dos Seus filhos, quis pedir a reza diária do Terço condescendendo até ao nível simples e comum de todos nós para nos facilitar o caminho do acesso a Ele.

Enfim, tendo presente o que nos tem dito, sobre a oração do Rosário ou Terço, o Magistério da Igreja ao longo dos anos – alguma coisa vos recordarei mais adiante -, e o que Deus, por meio da Sua Mensagem, tanto nos recomenda, podemos pensar que aquela é a fórmula de oração vocal que a todos, em geral, mais nos convém, e da qual devemos ter sumo apreço e na qual devemos pôr o melhor empenho para nunca a deixar. Porque melhor do que ninguém, sabem Deus e Nossa Senhora aquilo que mais nos convém e de que temos mais necessidade. E será um meio poderoso para nos ajudar a conservar a fé, a esperança e a caridade.

Mesmo para as pessoas que não sabem ou não são capazes de recolher o espírito a meditar, o simples acto de tomar as contas na mão para rezar é já um lembrar-se de Deus, e o mencionar em cada dezena um mistério da vida de Cristo é já recordá-los, e esta recordação deixará acesa nas almas a terna luz da fé que sustenta a mecha que ainda fumega, não permitindo assim que se extinga de todo.

Pelo contrário, os que abandonam a oração do Terço e não tomam diariamente parte no Santo Sacrifício da Missa, nada têm que os sustente, acabando por se perderem no materialismo da vida terrena.

Assim, o Rosário ou Terço é a oração que Deus, por meio da Sua Igreja e de Nossa Senhora, nos tem recomendado com maior insistência para todos em geral, como caminho e porta de salvação: «Rezem o Terço todos os dias» (Nossa Senhora, 13 de Maio de 1917).”

Fonte: Blogue A Grande Guerra

Hoje a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora Rainha

REDAÇÃO CENTRAL, 22 Ago. 13 / 01:44 pm (ACI).- A Igreja universal celebra hoje, 22 de agosto, o Reinado de Maria a semelhança e em perfeita coincidência com o reino de Jesus Cristo, que não é temporal nem terreno, mas é um reino eterno e universal.

Esta festa litúrgica foi instituída pelo Papa Pio XII em 1954 ao coroar a Virgem na Basílica de Santa Maria Maior, Roma (Itália), em 11 de Outubro de 1954, dia em que o Pontífice também promulgou o documento principal do Magistério da Igreja, a Encíclica Ad Caeli Reginam, que fala sobre a dignidade e realeza de Maria.

A Celebração que em seus inícios se estabeleceu em 31 de Maio, celebra-se agora na oitava da Assunção para manifestar a conexão entre a realeza de Maria e a sua assunção aos céus.

Na Encíclica Ad Caeli Reginam, lê-se que “os Teólogos da Igreja, extraindo sua doutrina” ao consultar as reflexões de vários Santos e testemunhos da antiga tradição, “chamaram à Santíssima Mãe Virgem Rainha de todas as coisas criadas, Rainha do mundo, Senhora do universo”.

O hoje Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, no marco da celebração desta festa em 2012, disse que esta realeza da Mãe de Deus se faz concreta no amor e no serviço a seus filhos, em seu constante velar pelas pessoas e suas necessidades.

O Servo de Deus Paulo VI, na Exortação Apostólica, Marialis Cultus, escreveu que na Virgem Maria tudo é referido a Cristo e tudo depende Dele: em vistas a Ele, Deus Pai a escolheu desde toda a eternidade como Mãe toda Santa e a adornou com dons do Espírito Santo que não foram concedidos a nenhum outro’”.

O numeral 59 da Constituição Dogmática sobre a Igreja, Lumen Gentium, assinala que “A Virgem Imaculada (…) foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte”.

Em Apocalipse, 12, 1 lemos que “Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas”.

Como recorda São Luis María Grignon de Monfort no Tratado da Verdadeira Devoção, numeral 38, “Maria é a rainha do Céu e da terra, por graça, como Cristo é Rei por natureza e por conquista”.

Bebê volta a viver após ser declarado morto pela equipe médica

A criança foi encontrada viva pela avó e enfermeira na Capela interna do hospital

No instante em que a Presidente Dilma Rousseff tem o poder de sancionar ou vetar o PLC 03/2013, que abre brechas para a legalização do aborto no Brasil, a notícia de que um bebê declarado morto voltou a viver de forma “milagrosa” reforça mais uma vez a luta contra a cultura da morte. A história ocorreu em Joaquim Távora, norte do Paraná, e ganhou as páginas de vários jornais da região e do resto do país. Conforme informações, a menina, nascida na segunda-feira, 08/07, encontra-se, agora, internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil Sagrada Família, em Londrina (PR).

A equipe médica do Hospital Lincoln Graça de Joaquim Távora certificou a morte dela, depois de várias tentativas frustradas de reanimá-la. De acordo com a enfermeira Ana Cláudia Oliveira, o bebê nasceu vivo, mas não respirava. Além disso, afirma Ana Cláudia, “as pupilas não respondiam mais à luz. Todos os sinais comprovavam que não havia mais vida”, o que não deixava dúvidas de que ela estava morta. Por se tratar de uma criança, a enfermeira explica que preferiu encaminhá-la à capela interna do hospital, em vez do necrotério. A recém-nascida foi limpa e vestida por uma auxiliar de enfermagem com as roupas com as quais seria enterrada. “Eu vi. Ela estava roxinha, completamente morta”, insiste a enfermeira.

Todavia, para surpresa da avó da criança, Eliza Cabral Silva, da dona da funerária contratada pela família, Rosiles Ferro, e da própria Ana Cláudia, a menina voltou a se mexer três horas após à sua declaração de óbito. Elas viram os movimentos das pernas dela enquanto estava coberta por uma manta sobre o altar do oratório do hospital. A avó Eliza Cabral conta que quando a viu, não sabia se ficava feliz ou triste. “Fiquei sem reação. Não acreditava no que estava vendo. Foi Deus”, diz a senhora. Para a enfermeira, também houve uma intervenção divina: “Não há explicação médica. Eu, pessoalmente, só posso acreditar que foi um milagre”.

Rosiles Ferro, dona da funerária que atendeu à família, confirma a história: “A avó me ligou para buscar o corpo e eu fui. Chegando lá, encontrei o corpo da menina em cima do altar da capela. De repente, vimos que ela ergueu a perninha. Nós nem acreditamos. Ela estava respirando. Nos abraçamos e começamos gritar: ‘Ela está viva, ela está viva!’”.

Segundo informações do Hospital Infantil Sagrada Família, a criança respira com dificuldades e deve passar por uma bateria de exames nos próximos dias. Apesar do susto – e do caso ainda ser delicado – o testemunho dessa criança inspira a luta pró-vida, sobretudo agora em que ela se encontra tão ameaçada. Cabe aos seus defensores se empenharem na oração, no jejum e na ação concreta a favor do bem comum e da dignidade da pessoa humana.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere | Informação: G1

O neopaganismo e os animais de estimação

Criança é proibida de brincar em parque por “perturbar” o cachorro de uma senhora

O neopaganismo e os animais de estimação

O escritor inglês G.K. Chesterton costumava dizer que “quando os homens deixam de acreditar em Deus, não significa que eles passam a acreditar em nada; eles passam a acreditar em qualquer coisa”. Uma notícia absurda sobre a cidade italiana de Veneza confirma o pensamento do escritor. Segundo os jornais locais, crianças de 2 à 8 anos teriam sido proibidas de brincar num parque da região de Villa Groggia, após uma madame ter reclamado às autoridades que o seu cão estava sendo perturbado.

O caso, apesar da singularidade, demonstra a situação grave na qual se encontra não somente a Europa, mas praticamente todo o Ocidente. Enquanto o número de animais domésticos cresce, a curva da taxa de natalidade cai vertiginosamente. Neste quadro de ofuscamento da razão e do bom senso se insere o episódio de Veneza que, mesmo sendo excepcional, pode vir a se tornar rotina futuramente: se animais têm os mesmos direitos que o ser humano é lógico supor que em breve poderá se verificar situações em que as exigências de um entrarão em conflito com as necessidades do outro.

Já o então Cardeal Jorge Bergoglio denunciava essa forma de pensamento. Para o futuro Papa Francisco, estava claro que se tratava de um neopaganismo. Em uma entrevista ao canal americano EWTN, o Santo Padre citava uma pesquisa a respeito de gastos supérfluos da sociedade e, em primeiro lugar, estava nada menos que o gasto com “mascotes”. Segundo Francisco, esse tipo de comportamento, que se baseia na compra de afeto, é uma idolatria e caricatura do amor.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que os animais e os recursos da criação estão naturalmente ordenados para o bem comum da humanidade. Apesar de lembrar ser “contrário à dignidade humana fazer os animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas”, o Catecismo também alerta para o perigo de se “gastar com eles o que deveria prioritariamente aliviar a miséria dos homens”. Segundo a doutrina católica, “pode-se amar os animais, porém não se deve orientar para eles o afeto devido exclusivamente às pessoas”, (Cf. CIC. 2418).

Quando a capa de uma revista de grande circulação nacional diz que as mulheres alegremente não almejam mais a maternidade é sinal de que algo muito ruim se passa na cultura do país. Ao mesmo tempo em que se tramitam leis ambientalistas no Congresso, como por exemplo, as que punem por crime inafiançável a quem quebrar um ovo de tartaruga, professores, jornalistas e artistas advogam o aborto por considerar o nascituro apenas um “amontoado de células”. Esta é a consequência de se construir um mundo sem Deus: ele sempre acaba se voltando contra o homem.

Informações: Corrispondenza Romana / Adaptação: Equipe Christo Nihil Praeponere

Cardeal Patriarca de Lisboa consagra o Pontificado do Papa Francisco à Virgem de Fátima

O Cardeal Policarpo consagra o pontificado do Papa Francisco à Virgem da Fátima em Portugal

LISBOA, 13 Mai. 13 / 02:42 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ante milhares de fiéis presentes no santuário Mariano português, o Patriarca de Lisboa (Portugal), Cardeal José Policarpo, consagrou hoje à Virgem de Fátima o pontificado do Papa Francisco, quem em duas ocasiões lhe pediu pessoalmente que faça isto.

Dirigindo-se à Virgem de Fátima durante a cerimônia de consagração do pontificado, o Cardeal disse: “dê (ao Papa Francisco) o dom do discernimento para saber identificar os caminhos de renovação da Igreja, dê a coragem para não duvidar em seguir os caminhos sugeridos pelo Espírito Santo, protege-o nas horas duras de sofrimento, para que vença na caridade, as provas que a renovação da Igreja trará”.

Em declarações ao Grupo ACI nesta segunda-feira, o Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, assinalou que “como sabemos, em 13 de maio em Fátima (Portugal) faz-se uma celebração importante e é normal que nesta se confie o pontificado à Virgem de Fátima”.

O Cardeal Policarpo, também Presidente da Conferência Episcopal de Portugal, disse ademais, dirigindo-se à Virgem, que “somente tu, senhora, somente em teu amor maternal a toda a Igreja, podes pôr no coração do Papa Francisco o desejo de ser peregrino desde este santuário”.

Depois de recordar que os Papas João Paulo II e Bento XVI foram a Fátima, e expressando seu desejo de que o Papa Francisco também o faça, o Cardeal disse que “desde aqui, neste altar do mundo, ele poderá abençoar a humanidade, fazer sentir ao mundo de hoje que Deus ama a todos os homens e mulheres de nosso tempo, que a Igreja os ama e que você, Mãe do Redentor, os conduz com ternura pelos caminhos da salvação”.

Conforme assinala a agência Ecclesia do Episcopado português, o Patriarca destacou que os caminhos de renovação da Igreja levam a “redescobrir a atualidade” da mensagem de Fátima e “a exigência da conversação com Deus”.

“A humanidade contemporânea precisa sentir-se amada, por Deus e pela Igreja. Quando se sentir amada vencerá a tentação da violência, do materialismo, do afastamento de Deus, da perda do rumo e poderá avançar para um mundo novo onde o amor reinará”, disse logo.

Logo depois de recordar ao Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, “que desafiou à Igreja pelos caminhos da oração” – o que foi respondido por uma grande ovação – o Bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, leu uma mensagem do Papa enviada à Nunciatura Apostólica em Portugal.

“O Santo Padre manifestou seu agrado pela iniciativa e um profundo reconhecimento pela satisfação de seu desejo em união de oração com todos os peregrinos de Fátima, aos quais, de coração, concede a bênção apostólica propiciadora de todos os bens”.

No último dia 7 de abril durante a inauguração da assembleia plenária do Episcopado português, o Cardeal Policarpo assinalou que “o Papa Francisco me pediu duas vezes que consagrasse seu novo ministério a Nossa Senhora de Fátima”.

“É um mandato que posso cumprir no silêncio da oração, mas seria muito bonito que toda a Conferência Episcopal se associasse à realização desta petição. Maria nos guiará em todos nossos trabalhos e também na forma de dar cumprimento a este desejo do Papa Francisco”.

Religiosas abandonam anglicanismo para entrar na Igreja Católica

As Irmãs da Santíssima Virgem Maria

LONDRES, 03 Jan. 13 / 03:55 pm (ACI/EWTN Noticias).- Onze religiosas da Comunidade da Santíssima Virgem, uma das primeiras ordens anglicanas criadas depois da separação da Igreja Católica no século XVI, uniram-se ao Ordinariato criado pelo Papa Bento XVI para receber a ex-anglicanos.

As tensões ao interior dos anglicanos estão ficando mais fortes a raiz de terem tentado aprovar a ordenação de mulheres bispos, disposição que foi aprovada pelos bispos mas rejeitada pelos leigos em novembro de 2012.

A Santa Sé anunciou, em janeiro de 2011, a criação oficial do Ordinariato Pessoal Nossa Senhora de Walsingham para a Inglaterra e Gales, como “uma estrutura canônica que permite uma reunião corporativa de tal modo que os ex-anglicanos possam ingressar na plena comunhão com a Igreja Católica preservando elementos de seu patrimônio anglicano”.

As ex-religiosas anglicanas, cujas idades variam entre os 45 e os 83 anos, foram recebidas na Igreja Católica em 1º de janeiro, e serão conhecidas daqui para frente como as Irmãs da Santíssima Virgem Maria.

Em sua homilia, o Pe. Daniel Seward, Pároco do Oratório de Oxford (Inglaterra), deu as boas-vindas às religiosas à Igreja Católica, e lhes assegurou que “ao que vocês se estão unindo não é nada estranho ou estrangeiro, mas é o seu próprio patrimônio”.

“O gênio espiritual de São Bento, cuja regra vocês vivem, o estudo e a prática da sagrada liturgia, e a veneração e amor à Mãe de Deus, Nossa Senhora de Walsingham, todas estas coisas são parte da antiga glória deste país, que foi uma vez uma ilha de Santos e de Maria”.

As religiosas permanecerão em sua atual residência de forma temporária, até que encontrem um lar permanente.

Escravos por amor a Jesus Cristo

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“Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Mt 23, 12).

A Virgem Maria nos ensina como servir o Senhor.Estas palavras de Jesus nos colocam diante de uma realidade fundamental acerca de nossa vocação. Como cristãos, somos chamados a acolher a cruz de Cristo em nossas vidas. Ele se humilhou assumindo a condição de um escravo, cuja vida não pertence a si mesmo, mas ao seu senhor. Como Ele, somos chamados a assumir o ser servo. Para refletir sobre este tema, é muito importante olharmos para a Mãe do Servo Sofredor, para a Virgem Maria.

Na Anunciação de que Nossa Senhora seria a Mãe de Jesus (cf. Lc 1, 31), ela responde ao Anjo: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1, 38). Maria não somente se disse serva, mas colocou-se a serviço de sua prima Isabel. Depois da resposta de Maria ao anúncio do Anjo, ela visitou sua prima, que estava grávida de João Batista. Ao ouvir a saudação de Maria, Isabel ficou cheia do Espírito Santo e disse: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc, 1, 42b).

Maria tinha acabado de chegar, nem mesmo havia se colocado a serviço, e foi exaltada pela saudação de Isabel. Ela declara Maria como bem-aventurada, como realizada, somente pelo fato dela ter acreditado no anúncio do Anjo: “Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1, 45). Mais ainda, Isabel profetiza o cumprimento da Anunciação feita pelo Anjo.

Depois das palavras inspiradas de Isabel, em Nossa Senhora, no cântico do “Magnificat”, se realiza a profecia de Isabel. Maria experimenta, naquele momento, a exaltação de Deus: “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva” (Lc 1, 47-48a). Maria foi exaltada logo depois no anúncio do Anjo porque se fez humilde, se fez serva do Senhor. Cheia do Espírito, Maria profetiza a exaltação que lhe será dada até o fim dos tempos: “Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz” (Lc 1, 48b).

Como a Virgem Maria, que se fez serva, se fez escrava do Senhor, somos chamados também a nos fazer servos, escravos por amor do Senhor. Acolhendo com humildade o desígnio de Deus para nós, o Senhor nos promete que seremos exaltados: “quem se humilhar será exaltado” (Mt 23, 12). Certamente, esta exaltação acontece aqui, ainda que não conforme a nossa vontade, e acontecerá plenamente na glória da Jerusalém celeste, onde estaremos na comunhão definitiva com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os anjos e os santos.

Fonte: Todo de Maria

 

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