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Iniciativa popular busca alterar a constituição do estado de São Paulo para defender a vida

SÃO PAULO, 02 Nov. 11 / 08:04 am (ACI)

Mais de 49 mil assinaturas em prol da emenda constitucional do Estado de São Paulo que, por iniciativa popular, visa explicitar o direito à vida desde a concepção até à morte natural, é o saldo momentâneo da Campanha São Paulo pela Vida (www.saopaulopelavida.com.br) e será o tema da última videoconferência da programação prévia ao II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida da Human Life International, e será apresentada neste 2 de novembro, às 21h, pelo coordenador da campanha, Prof. Hermes Rodrigues Nery.

O site especial do Congresso (www.livestream.com/congressoprovida), e o da ACI Digital (www.acidigital.com) serão os canais onde os internautas poderão assistir a videoconferência.

“Estamos motivados pela campanha popular da Lei da Ficha Limpa que contou com o apoio de toda Igreja Católica. Agora queremos reunir as mesmas vozes cidadãs para um projeto ainda mais ousado! Diferentemente de outros estados, São Paulo aceita emendas populares em sua Constituição e vamos aproveitar isso para fazer a vontade dos brasileiros, majoritariamente contrários à legalização do aborto!”, explica o conferencista.

Iniciada há aproximadamente um ano, em 27 de novembro de 2010, pela Comissão da Diocese de Taubaté (SP) em Defesa da Vida e pelo Movimento Legislação e Vida, a campanha São Paulo pela Vida precisa de 300 mil assinaturas para mudar a constituição do Estado. A iniciativa conta com a adesão de dioceses paulistas e, em outubro, conquistou o apoio da Arquidiocese de Aparecida, onde se localiza o maior santuário mariano do mundo, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida.

São Paulo pela Vida também conta com o apoio de diversos movimentos sociais, como o Movimento pela Cidadania em Defesa da Vida – Brasil sem Aborto, grupo de militantes pró-vida presente em pelo menos nove estados brasileiros e Distrito Federal.

O II Congresso pela Verdade e pela Vida começa amanhã, dia 03 de novembro, no Mosteiro de São Bento (SP), com programação especial para sacerdotes e religiosos estendida até o dia 04. Leigos e demais convidados contarão com programação própria nos dias 05 e 06 de novembro. Esta foi a primeira vez que o Congresso ofereceu programação prévia, por meio de videoconferências, com especialistas na área da Bioética, Comunicação e Direito.

Além do conferencista desta noite, Prof. Hermes Rodrigues Nery, participaram das videoconferências, a convite da Human Life International, o mestre em bioética e doutorando na mesma área, o padre diocesano, Hélio Luciano (Arquidiocese de Florianópolis); a procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Fátima Travassos; e a jornalista perita em Redes Sociais e Novas Mídias, Fabíola Goulart. Todas as videoconferências estão gravadas (www.livestream.com/congressoprovida) e podem ser assistidas a qualquer momento pela internet.

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Aborto é crime horrível, diz bispo brasileiro

Para Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, suposto plebiscito é «absurdo»

SOROCABA, quinta-feira, 26 de abril de 2007 (ZENIT.org).- Segundo o arcebispo de Sorocaba (São Paulo), o abortamento é um crime horrível e é «absurdo» submeter à consulta popular sua descriminalização.

Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues afirma, em mensagem aos fiéis difundida essa quarta-feira pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que «a legalização do abortamento é fruto da arbitrariedade e da prepotência».

«O embrião ou feto é vida humana em processo como a minha e a sua, caro leitor», escreve o arcebispo. «Por isso deve ser protegida pela sociedade», enfatiza.

«Na verdade só teremos acabado de nascer ao morrer. Temos um destino eterno. Nossa vida, desde a concepção é sagrada.»

De acordo com Dom Benes, «por isso é absurdo submeter à consulta popular – a plebiscito -, a descriminalização do abortamento».

«Supõe-se que os dirigentes de uma nação tenham suficiente discernimento para resguardarem os direitos fundamentais do ser humano e suficiente formação moral para discernirem entre o bem e o mal», afirma.

«E é obrigação deles esclarecer a sociedade sobre as exigências concretas de respeito à dignidade humana e da procura do bem comum.»

O arcebispo enfatiza que «há valores que não dependem da votação da maioria».

Sobre a idéia de realizar no Brasil um referendo sobre a legalização do aborto, Dom Benes escreve que essa iniciativa «é absolutamente destituída de sentido ético».

«Só o fato de abrir tal consulta está a ensinar que se pode eliminar uma vida inocente e indefesa», afirma.

«Não faz muito tempo assisti em DVD a um abortamento. Vi uma criança de 12 semanas ser arrancada aos pedaços de sob o coração da mãe. Foi uma cena horrível», testemunha.

«O Dr. Bernard Nathanson, cognominado o “Rei do Aborto”, diretor de uma clínica especializada em abortamento nos EUA, depois de assistir o DVD de um aborto que ele mesmo fizera, – ele fizera tantos outros -, horrorizado, converteu-se no apóstolo do “direito de nascer” e é ele mesmo quem, em magistral aula, descreve, no DVD que assisti, o violento procedimento do abortamento.»

«O aborto é um crime – para quem crê em Deus, um pecado – praticado por muitas mãos, também pelas mãos daqueles que fazem leis que o tornam “legal”», escreve o arcebispo.