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Eleições Estados Unidos: Lobby do aborto foi o grande derrotado

WASHINGTON DC, 07 Nov. 14 / 11:47 am (ACI/EWTN Noticias).- O presidente do Population Research Institute (PRI), Steve Mosher, destacou a vitória do Partido Republicano sobre o Partido Democrata nas eleições legislativas dos Estados Unidos desta terça-feira, 4 de novembro, e destacou que o grande derrotado foi o lobby do aborto.

Em um boletim publicado pelo PRI, intitulado “Ganham pró-vidas, perdem Obama e seus legisladores abortistas”, Mosher assinalou que a noite de 4 de novembro foi “memorável para aqueles que valorizam a vida e a liberdade”.

“Os resultados das eleições nos Estados Unidos foram perfeitos: Maioria pró-vida no Senado, grande maioria pró-vida na Câmara dos Representantes e meia dúzia de novos governadores pró-vida”.

Mosher destacou que o resultado eleitoral “confirma que os Estados Unidos continuam caminhando para o respeito à vida”.

“O Senado está agora firmemente nas mãos do partido republicano, que na sua plataforma partidária declara que se opõe ao aborto. Mas, além disso, todos e cada um dos novos senadores republicanos são pró-vida, mais pela própria opção pessoal que pela mera indicação partidária”.

Mosher assinalou que em janeiro de 2015 “os republicanos tomarão o controle do Senado, o que significa que, pela primeira vez em muitos anos, os pró-vida terão mais uma vez o controle de ambas as câmaras do Congresso”.

“Muitos projetos de lei pró-vida aprovados pela Câmara dos Representantes com voto bipartidário terão a oportunidade, nesta legislatura que se inicia, de serem votados e aprovados também no Senado”, disse.

Em declarações ao Grupo ACI, a diretora de Democratas pela Vida, Kristen Day, disse que o Partido Democrata foi derrotado no Senado por causa das suas posturas a favor do aborto.

Day disse ao Grupo ACI que “foi um ciclo eleitoral difícil para os democratas pró-vida, em grande parte devido às posturas em relação ao aborto do nosso próprio partido”.

“Em estados e distritos pró-vida, os Democratas, e particularmente as mulheres pró-vida, têm dificuldades para promover um candidato que esteja associado com um partido que não só apoia o aborto, mas também faz campanha ativamente contra qualquer restrição razoável a um ‘procedimento médico’ que acaba com uma vida”, explicou Day em um comunicado.

A líder dos Democratas pela Vida indicou que 21 milhões de membros do partido se identificam como os pró-vida, e que a postura inflexível deste partido a favor do aborto é muito extrema para a maioria dos seus membros.

Kristen Day lamentou que ser um Democrata pró-vida atualmente seja quase impossível, pois “os estrategistas do partido dizem que se a pessoa quer crescer dentro do partido precisa mudar a sua postura e ser pró-escolha. Há uma tremenda pressão para isso”.

Carol Tobias, presidente do National Right to Life, coincidiu com Day, e assinalou que “tiveram alguns Democratas que disseram ‘sou pró-vida’”, mas que depois “votaram contra medidas pró-vida. Estavam dizendo uma coisa e fazendo outra”.

Tobias assinalou que “há uma tremenda pressão sobre os Democratas. Querem que sigam a linha do seu partido e apoiem o aborto sem limites. E o financiamento do aborto com recursos do contribuinte”.

Steve Mosher destacou que depois da vitória do Partido Republicano “é razoável esperar” que “a Câmara dos Representantes aprove o projeto de lei que proíbe os abortos seletivos por sexo ou raça, conhecido como a Ata de Não Discriminação Pré-Natal, que passará para o Senado e será enviado ao Presidente”.

“A Câmara também poderá proibir quase todos os abortos depois da vigésima semana de gravidez com a Ata de Proteção à Capacidade de Dor do Nascituro que entrará no Senado e será enviada ao Presidente. Mitch McConnell prometeu que esta legislação seja colocada em votação no Senado”.

Além disso, espera-se que a Câmara dos Representantes “proíba o financiamento para os grupos que realizam abortos”.

“A Ata de Não Financiamento de Abortos com o Dinheiro dos Impostos passará ao Senado e será enviada ao Presidente. A Câmara dos Representantes bloqueará o financiamento do Obamacare, passará ao Senado e será enviada ao Presidente junto com um projeto de lei para derrogar o Obamacare”.

Mosher reconheceu que “é obvio, cada uma destas iniciativas legislativas pró-vida serão muito provavelmente vetadas pelo Presidente Obama”. Entretanto, “trabalhando juntos, tanto na Câmara dos Representantes como no Senado, podemos incorporar a linguagem pró-vida em outros projetos que Obama vai querer aprovar”.

“Desta maneira, Obama estará obrigado a assiná-las ou arriscar-se a perder recursos para os programas que valoriza”, concluiu.

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Os socialistas e a idolatria política

A nova e desrespeitosa versão do Pai Nosso, criada pelos socialistas da Venezuela, põe às claras o ateísmo e a idolatria dos regimes revolucionários.

Durante o III Congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela – o partido de Hugo Chávez e do atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro -, a militante María Estrella Uribe, uma delegada do grupo político, decidiu homenagear o falecido ditador do país, parodiando a oração cristã do Pai Nosso, a qual foi transformada em um idolátrico e desrespeitoso Chávez nuestro.

O texto, de autoria da própria delegada, justificado como um “compromisso espiritual”, pede que Chávez os livre da “tentação do capitalismo”, da “maldade da oligarquia” e do “crime do contrabando”. Após um “amém”, a petição termina com aplausos e brados de “Viva Chávez”, de toda a assembleia do partido.

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A Arquidiocese de Caracas, por meio do Cardeal Jorge Urosa Savino, manifestou repúdio à declaração e pediu que os membros do partido evitassem a divulgação do texto como sinal de respeito à oração dos cristãos. “O Pai Nosso, a oração por excelência dos cristãos do mundo inteiro, vem dos próprios lábios de Nosso Senhor (…), e por isso é intocável. Assim como a ninguém é permitido mudar a letra do Hino Nacional para honrar uma pessoa, tampouco a ninguém é lícito mudar o Pai Nosso ou qualquer outra oração cristã”, escreveu o prelado. Ele também ressaltou que “ quem dissesse essa nova e indevida versão do Pai Nosso (…) estaria cometendo o pecado de idolatria, por atribuir a uma pessoa humana qualidades ou ações próprias de Deus”.

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, defendeu o texto da delegada do partido, alegando perseguição por parte da Igreja. “Por que você persegue e submete ao escárnio público a companheira María Uribe? Por que é chavista, pobre, mulher, revolucionária? Por que ama a Chávez?”, questionou. O presidente do país, Nicolás Maduro, também criticou a declaração do Arcebispo de Caracas, repetindo tenazmente a “oração” a Chávez e evocando a Inquisição para intimidar a Igreja: “Exijo respeito à liberdade de criação na Venezuela. Senhores da Inquisição, exijo respeito ao espírito criador e basta de tanta perseguição a Chávez”.

De fato, em um país marcado pelas restrições às liberdades mais elementares e pela adoção de uma estratégia política unipartidária e antidemocrática, a única liberdade que Maduro e o PSUV parecem reinvidicar é a de calar a Igreja, tomar as suas rédeas e fundar uma nova religião. Tudo isso maquiado com um discurso vitimista, típico da mentalidade revolucionária: “Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é.”

Não é a primeira vez que os membros do partido compõem uma oração ao falecido presidente Chávez, atribuindo a ele, como bem lembrou o Cardeal Urosa, “qualidades ou ações próprias de Deus”, e ressuscitando o culto pagão e idolátrico aos mortos. É sabido que vários seguidores de Chávez não se têm contentado em escrever orações, como chegaram a criar templos em algumas cidades venezuelanas, a fim de “celebrar sua memória”.

Olhando para o triste estado de quem abandona “o nome três vezes santo de Deus” ( Mit Brennender Sorge, 13), “cultuando e servindo a criatura em lugar do Criador” (Rm 1, 25), é impossível não lembrar a dramática experiência do nazifascismo, que assombrou a Europa em meados do século XX. Em 1937, ainda antes de estourar a Segunda Guerra Mundial, o Papa Pio XI, “mit brennender Sorge”, isto é, “com ardente preocupação”, lançava, do alto da cátedra de São Pedro, palavras que, infelizmente, ainda se podem aplicar à realidades de nossos dias:

“Se a raça ou o povo, se o Estado ou uma forma determinada do mesmo, se os representantes do poder estatal ou outros elementos fundamentais da sociedade humana têm na ordem natural um lugar essencial e digno de respeito, contudo, quem os arranca desta escala de valores terrenais, elevando-os à suprema norma de tudo, até dos valores religiosos, e, divinizando-os com culto idolátrico, perverte e falsifica a ordem criada e imposta por Deus, está longe da verdadeira fé e de uma concepção de vida conforme a esta.” ( Mit Brennender Sorge, 12)

A autora da versão idolátrica do Pai Nosso, María Uríbe, conta em seu favor “um passado de revolução”, no qual deixou a seus filhos pequenos para ir à política e tornar-se “guerrilheira urbana”. Ela também reivindica, para sua paródia, uma posição que chama de “humanista”. “Todos esses valores de Gandhi, da madre Teresa, estão traduzidos no humanismo que Chávez também nos transmitiu”, declarou.

É uma pena que, ao contrário da caridade verdadeiramente sobrenatural que moveu a beata Madre Teresa de Calcutá, o “humanismo” de María Uríbe, dos revolucionários venezuelanos e de todos os marxistas ateus, não dê em nada senão na destruição do próprio homem. É o que dizem as almas saturadas da idolatria política, mas sedentas do único e verdadeiro Deus. É o que declaram as numerosas pilhas de corpos vítimas dos regimes comunistas. Realmente, se Ele não existe, tudo é permitido.

Que Nossa Senhora de Coromoto interceda pela Venezuela e livre também o nosso país do flagelo do socialismo.

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

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Protestantismo

Presidente da Sociedade Teológica Evangélica retorna à Igreja Católica

Fonte: Portal Comshalom

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Francis Beckwith renunciou esta semana a seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou à Igreja Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo.

Conforme sustenta em um blog, “não acredito que seja possível que a ETS conduza seu negócio e seus assuntos de forma que impulsione o Evangelho de Cristo, enquanto eu seja seu presidente. Por isso, desde em 5 de maio renuncio ao cargo de presidente da ETS e membro de seu comitê executivo”.

Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler a alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. “Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler aos Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos. Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável”.

O perito estava disposto a retornar à Igreja Católica quando terminasse seu serviço como presidente em novembro do próximo ano. Entretanto, seu sobrinho de 16 anos pediu para ser seu padrinho de confirmação no próximo dia 13 de maio e por isso reconsiderou sua decisão.

Segundo Beckwith, “não podia dizer ‘não’ a meu sobrinho querido, que credita na renovação de sua fé em Cristo a nossas conversas e correspondência. Mas para fazê-lo, devo estar em total comunhão com a Igreja. Por isso, em 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão”.

Beckwith espera que sua partida permita à Sociedade Teológica Evangélica estudar a tradição da Igreja em uma forma que não seria possível com ele de presidente.

“Há uma conversa que deve realizar-se na ETS, uma conversa sobre a relação entre Evangelismo e o que se chama ‘Grande Tradição’, uma tradição da qual todos os cristãos podem traçar sua paternidade espiritual e eclesiástica. É uma conversação que eu recebo com agrado, e na espero ser participante. Mas minha presença na ETS como presidente, concluí, diminui as possibilidades de que ocorra esta conversa. Só exacerbaria a desunião entre cristãos que precisa ser remediada”.

O ex-presidente também enfatizou seu agradecimento a ETS. “Sua tenaz defesa e prática da ortodoxia cristã é que sustentou e nutriu a quem tenho encontrado nosso caminho de volta à Igreja de nossa juventude”.

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Mundo

Presidente do Timor Leste peregrina ao Santuário de Fátima para dar graças a Nossa Senhora

FATIMA, 23 Set. 13 / 07:52 pm (ACI).- Em visita oficial a Portugal, a convite do Presidente da República portuguesa, Aníbal Cavaco Silva,Taur Matan Ruak, Presidente da República de Timor-Leste, realizou na manhã de hoje, entre as 9:00 e as 12:00, uma visita ao Santuário de Fátima a companhado da esposa e de uma comitiva que integrou para “agradecer a Nossa Senhora” por ter abençoado o seu povo e o seu país e para pedir  à Virgem pelo desenvolvimento do Timor-Leste.

Taur Matan Ruak chegou a Fátima para participar na Eucaristia das 9:00, celebrada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário. À chegada, foi recebido pelo Reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, que lhe manifestou a alegria e a honra de receber em Fátima o Chefe de Estado.

De seguida, na sacristia da Basílica, o Chefe de Estado assinou o Livro de Honra do Santuário, onde escreveu: “É uma honra visitar o Santuário de Fátima. Timor-Leste usufruiu do benefício do Senhor Misericordioso. Obrigado Senhor Misericordioso. Muito obrigado.”.

Em declarações aos jornalistas, Taur Matan Ruak sublinhou que “a maioria do povo de Timor é católico, tanto mais que todos rezam para pedir a Deus que continue a ajudar o país”.
O mandatário revelou ainda que esta foi a sua segunda visita ao Santuário de Fátima: “A primeira foi em 1999, meses depois de ter terminado a guerra”.

No momento da visita-guiada, que se seguiu à Eucaristia, Taur Matan Ruak e a comitiva interessaram-se de modo particular pela zona onde estão os túmulos dos três videntes de Maria em Fátima, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário; dirigiram-se depois à Capelinha das Aparições e à Basílica daSantíssima Trindade, onde mostraram especial interesse na descrição do painel colocado na parede de fundo do presbitério, da autoria de Marko Ivan Rupnik, da Esclovénia.

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Santa Sé

“The Pope”: Aplicativo sobre o Papa será lançado em breve, afirma autoridade vaticana

VATICANO, 05 Dez. 12 / 11:33 am (ACI).- O Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, o Arcebispo Claudio Maria Celli, anunciou que se está preparando um “app” para smartphones dedicado ao Papa Bento XVI.

O aplicativo “The Pope” para iPhone e iPad será enviado à Apple na semana que vem para sua aprovação, explicou Gustavo Entrala, da sociedade de comunicação espanhola 101, e deveria estar disponível, grátis, na Apple Store antes do fim do ano.

Também está sendo preparada uma versão para o sistema Android.

O App permitirá seguir ao vivo os discursos e as homilias do Papa, além de ver o que está acontecendo no Vaticano e em Castelgandolfo, o lugar de descanso do Papa nos subúrbios de Roma, graças a uma série de webcams interconectadas.

Também será possível receber notificações sobre as atividades do Papa e estará conectado com os diferentes órgãos de comunicação vaticano, como a Rádio Vaticano (que já dispõe de “apps” para iPhone e Android) e o portal www.news.va.

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Mundo

Bono agradece à Igreja Católica pela ajuda aos países pobres

ROMA, 20 Nov. 12 / 02:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- O famoso e polêmico líder da banda rock U2, Bono, viajou ao Vaticano para agradecer à Igreja Católica pelo seu trabalho para livrar os países mais pobres da dívida externa, e assim poder dar educação a 52 milhões de crianças.

Na sexta-feira 16 de novembro, Bono conversou durante aproximadamente uma hora com o Cardeal africano Peter K. Turkson, Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz.

No ano 2000, a Igreja respaldou a iniciativa “Dropt the debt” (Deixe a dívida) da qual Bono foi uma das figuras mais importantes. A campanha procurava que as nações mais ricas perdoassem a dívida externa dos países mais pobres. O êxito da mesma obteve que “52 milhões de crianças pudessem ir à escola”, referiu o cantor à emissora de Rádio do Vaticano.

Bono disse ainda à Rádio Vaticano: “Igreja esteve na linha da frente deste movimento e isso deve ser largamente reconhecido, esteve na vanguarda de um movimento que é também interreligioso e interdisciplinar”.

Segundo Bono, a Igreja merece “um incrível reconhecimento” pelo seu papel nesta iniciativa e que os católicos devem ser conscientes de que sua fé é importante nos seus esforços.

Papa João Paulo II recebeu Steve Bono pouco antes do início do grande Jubileu do ano 2000 para conversar sobre esta campanha. Logo depois da morte do agora Beato, Bono assinalou que “nunca teríamos erradicado completamente a dívida de 23 países sem ele”.

Como mostra do seu apreço pelo Pontífice, no ano 2005 o cantor fez aparições usando um Terço ao redor do pescoço, em uma silenciosa homenagem a João Paulo II.

No mesmo ano, Bono –criado por uma mãe protestante e um pai católico– disse em uma entrevista que está a favor de Cristo, da graça e da natureza da salvação.

Apesar de apoiar algumas causa controvertidas, o cantor assinalou que “no centro de toda religião está a ideia do carma. O que você dá volta para você: olho por olho, dente por dente; ou que cada ação física é respondida por uma similar correspondente. E ainda assim, temos a ideia de que a graça vai além de tudo isso. O amor interrompe, se quiser, as consequências de suas ações; o que no meu caso é uma grande noticia; já que cometi muitos erros estúpidos”.

Embora não tenha explicado quais foram esses erros, Bono admitiu que “estaria em um grave problema se o carma fosse seu juiz”
“Isso não me exime dos meus erros. Sustento-me da graça. Sustento-me do fato que Jesus tomou meus pecados na Cruz. Eu sei quem sou e espero não ter que depender da minha própria religiosidade”, afirmou.

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Cardeal Ravasi: Jesus expressou a fé usando praticamente a metade de um “tweet”

Cardeal Gianfranco Ravasi ROMA, 13 Nov. 12 / 05:22 pm (ACI).- Na sexta-feira, 9 de novembro, o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, exortou a difundir a mensagem da fé como Jesus, de maneira concisa e eloqüente pois Cristo “usava para expressar a fé, somente 78 caracteres gregos, quase a metade do que ocupa hoje em dia uma mensagem no Twitter”.

“É necessário propagar o anúncio com a mesma essencialidade que Cristo, quem em sua primeira intervenção pública, recorreu a uma espécie de ‘tweet’ essencial: ‘Cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo. Converte-vos e crede no Evangelho’. Uma frase que em grego tem um total de oito palavras, e que sem artigos e conjugações levaria a um total de 15 termos com 78 caracteres”, expressou.

O Cardeal referiu estas palavras ao receber o Doutorado “Honoris Causa” em Teologia por seu compromisso pastoral orientado à comunicação da fé, das mãos do Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Dom Enrico Dal Covolo.

O Cardeal Ravasi ofereceu uma exposição chamada “Educação e comunicação. Como crescer na fé na Universidade”.

Na conferência analisou a educação a partir do ponto de vista da comunicação e do conteúdo. O prelado considerou ainda que a comunicação deve ser um ambiente, e recordou que graças a ela, a mensagem de Jesus Cristo chegou até os nossos dias depois de dois mil anos.

O Cardeal Ravasi, que costuma escrever pequenas frases da Bíblia em seu perfil da rede de microblogging Twitter, afirmou que a propagação da fé deve ser eloqüente, clara e concisa, sem “abandonar nunca o aprofundamento”.

Além disso, o Cardeal fez um elogio especial ao conceito de “silêncio”, e recordou que a Bíblia nos chama ao silêncio e à meditação para perceber a chamada da fé, mediante as palavras “Shemá Israel”, “Escuta Israel”.